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Campinas
2013
i
ii
Universidade Estadual de Campinas
Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação
____________________________________
iii
Ficha catalográfica
Universidade Estadual de Campinas
Biblioteca da Área de Engenharia e Arquitetura
Rose Meire da Silva - CRB 8/5974
iv
v
vi
Dedico este trabalho à minha esposa, Joelma,
pelos incentivos, paciência e companhia nos
principais momentos de minha vida.
vii
viii
Agradecimentos
ix
Agradeço, especialmente, à minha esposa, Joelma, por ter estimulado galgar
este degrau e suportar as dificuldades vivenciadas. Por escutar, pacientemente, minhas
elucubrações sobre os estudos elaborados e pelos sábios conselhos ministrados. Por estar
sempre presente e compreender minha ausência.
x
“Não é a cerração que desorienta o viajor,
ante as veredas que se bifurcam. É a falta da
bússola.”
Albino Teixeira
xi
xii
Resumo
xiii
xiv
Abstract
xv
xvi
Lista de figuras
xvii
Figura 4.9 – Substituição da média discreta pela constante KMD. ........................................ 56
Figura 4.10 – Diagrama em blocos do filtro passa-baixa tipo janela móvel. ....................... 57
Figura 4.11 – Versão simplificada da malha de controle da tensão no barramento CC....... 59
Figura 5.1 – Organização funcional dos módulos do circuito experimental. ....................... 61
Figura 5.2 – Estação experimental TMS320C2000 e microcontrolador. ............................. 63
Figura 5.3 – Visão geral do protótipo montado. ................................................................... 63
Figura 5.4 – Registros de transições/comutações e distorções do sinal na saída. ................ 65
Figura 5.5 – Formas de onda no tempo e espectro para RCm = 0 s (alto), 10 µs, 80 µs
e 640 µs. .......................................................................................................... 67
Figura 5.6 – Limites de correntes harmônicas da Norma IEEE-519/92 atendidos pelo
sistema. ........................................................................................................... 69
Figura 5.7 – Histogramas da duração dos pulsos de chaveamento. ..................................... 70
Figura 5.8 – Diagramas da frequência acumulada da duração dos pulsos de
chaveamento. .................................................................................................. 71
Figura 5.9 – Registros de transições/comutações, DHT e frequência média de
chaveamento em função do salto máximo dos elementos na fila cruzada
de comutação. ................................................................................................. 73
Figura 5.10 – Formas de onda no tempo para RCm = 10 µs e SFm = 3. ............................. 74
Figura 5.11 – Espectro de VC1 para RCm = 10 µs e SFm = 3. ............................................. 75
Figura 5.12 – Formas de onda no tempo e espectros de VC1 para SFm = 0 e SFm = 3. ...... 75
Figura 5.13 – Relação entre a frequência média e da tensão CA de VC1 com o valor
do salto máximo dos elementos na fila de comutação. ................................... 76
Figura 5.14 – Respostas ao degrau de carga sem alterações nos parâmetros do
sistema. ........................................................................................................... 77
Figura 5.15 – Respostas ao degrau de carga com alteração no ganho do controlador. ........ 78
Figura 5.16 – Respostas ao degrau de carga com alteração no ganho do controlador. ........ 79
Figura 5.17 – Formas de onda no tempo e espectro para RCm = 0 s (alto), 10 µs e
80 µs................................................................................................................ 81
Figura 5.18 – Limites de correntes harmônicas da Norma IEEE-519/92 atendidos pelo
sistema com retificador e filtro indutivo na carga. ......................................... 83
Figura 5.19 – Formas de onda no tempo e espectro com carga retificada em meia
onda. ................................................................................................................ 84
Figura 5.20 – Formas de onda no tempo e espectro com carga retificada em meia
onda e alteração no ganho do controlador. ..................................................... 85
Figura 5.21 – Inserção de curto-circuito para operação em contingência. ........................... 87
Figura 5.22 – Registros de transições/comutações e frequência média sob operação
normal e em contingência. .............................................................................. 88
Figura 5.23 – Formas de onda no tempo e espectro durante a operação em
contingência. ................................................................................................... 90
Figura 5.24 – Limites de correntes harmônicas da Norma IEEE-519/92 atendidos pelo
sistema em contingência comparados com a operação normal. ..................... 91
Figura 6.1 – Circuito de referência para a aplicação simulada. ............................................ 93
Figura 6.2 – Circuito elaborado para simulação computacional. ......................................... 95
Figura 6.3 – Circuito de estudo (Equivalente monofásico), sem o filtro ativo de
potência. .......................................................................................................... 96
xviii
Figura 6.4 – Possibilidades avaliadas para determinação do ponto ótimo. .......................... 99
Figura 6.5 – Resposta do circuito de estudo do controlador da corrente do filtro.............. 100
Figura 6.6 – Influência do modo de operação na qualidade da corrente da rede. .............. 102
Figura 6.7 – Registros de transições/comutações e distorções do sinal na saída. .............. 104
Figura 6.8 – Formas de onda no tempo para RCm = 0 (alto), 40 µs e 320 µs. .................. 105
Figura 6.9 – Espectros e distorções da corrente da rede em função de RCm. .................... 106
Figura 6.10 – Registros de transições/comutações, DHT e frequência média de
chaveamento em função do salto máximo dos elementos na fila cruzada
de comutação. ............................................................................................... 109
Figura 6.11 – Relação entre a frequência média e da tensão CA de VC1 com o valor
do salto máximo dos elementos na fila de comutação. ................................. 110
Figura 6.12 – Registros de transições/comutações e distorções do sinal na saída, em
função de fa. .................................................................................................. 112
Figura 6.13 – Operação do sistema com bloqueio do chaveamento condicional. .............. 114
Figura A2.1 – Diagrama operacional simplificado dos módulos. ...................................... 132
Figura A2.2 – Circuito de monitoração da tensão VC+ e proteção contra sobretensão. .... 134
Figura A2.3 – Circuito de proteção contra sobretensão e sobrecorrente. ........................... 135
Figura A2.4 – Circuito de condicionamento da corrente do filtro...................................... 136
Figura A2.5 – Circuito de condicionamento da tensão da rede, da corrente do filtro e
acionamento dos relés. .................................................................................. 137
Figura A2.6 – Fluxograma da operação da proteção e partida. .......................................... 138
Figura A7.1 – Circuito equivalente monofásico. ................................................................ 187
Figura A7.2 – Circuito simplificado de alimentação do PAC(a) e diagrama
vetorial(b)...................................................................................................... 189
xix
xx
Lista de tabelas
xxi
xxii
Lista de abreviaturas, siglas, símbolos e acrônimos
(Em ordem alfabética. Inclui a página onde o intitulativo é citado pela primeira vez)
xxiii
ma(t) – Sinal modulante amostrado (p. 46)
mf – Índice de modulação em frequência (p. 44)
n – Número de células (p. 15)
N_am – Número de amostras (p. 64)
N_ce – Número de comutações executadas (p. 64)
N_cn – Número de ciclos neutros (p. 64)
N_tp – Número de transições postergadas (p. 64)
N_tr – Número de transições redundantes (p. 64)
N_ts – Número de transições suprimidas (p. 64)
nMD – Número de níveis lógicos da média discreta (p. 55)
Nptr – Número de instantes com possibilidade de ocorrer transição redundante
(p. 27)
Ɵ – Defasagem angular (p. 17)
P1 – Portadora de número um (p. 25)
PAC – Ponto de Acoplamento Comum (p. 21)
PICF – Controlador da corrente do filtro ativo (p. 41)
PIVC – Controlador da tensão nos capacitores das células (p. 41)
PS-PWM – Phase shifted Pulse Width Modulation (PWM de fase deslocada) (p. 16)
Q – Fator de qualidade do indutor de acoplamento (p. 45)
r – Número de células em redundância (p. 35)
RCm – Retardo Máximo da Comutação (p. 31)
RefI – Chave seletora da referência da forma de onda da corrente da rede (p. 42)
Rf – Resistência do fio do indutor de acoplamento (p. 45)
Rfoc – Referência para a forma de onda da corrente da rede (p. 42)
S – Potência aparente do sistema (p. 44)
SBU – Sistema de Bibliotecas da Unicamp (p. 6)
SFm – Máximo de saltos na fila cruzada de comutação (p. 40)
STATCOM – Static Synchronous Compensator (Compensador síncrono estático) (p. 33)
T – Período (p. 16)
t0 – Instante inicial de uma transição (p. 29)
Ta – Período de amostragem (p. 46)
TDD – Total Demand Distortion (distorção demandada total) (p. 5)
VC MD – Média linearizada dos valores das tensões nos capacitores (p. 56)
VC – Tensão instantânea no capacitor da célula (p. 28)
VC’ – Valor lógico da tensão no capacitor (p. 54)
VC’MD – Média discreta dos valores lógicos das tensões nos capacitores (p. 55)
VC1 – Flutuação da tensão no capacitor da célula 1 (p. 74)
vcarga – Tensão na carga do sistema (p. 19)
Vcélula – Tensão na saída da célula (p. 13)
vFAP – Tensão do filtro ativo de potência (p. 21)
vFAS – Tensão do filtro ativo série (p. 19)
vffw – Tensão de excitação da rede feedforward (p. 47)
vfiltro – Tensão no indutor de acoplamento e filtragem (p. 21)
vrede – Tensão na rede de alimentação (p. 19)
vref – Tensão de referência (p. 25)
xxiv
vseno – Tensão senoidal de referência (p. 48)
δ – Razão cíclica (p. 16)
δe – Ciclo estreito de comutação (p. 35)
ΔIcarga – Variação da corrente da carga (p. 44)
ΔIFAP – Variação da corrente do filtro ativo de potência (p. 44)
ΣCF – Sinal do controlador da corrente do filtro (p. 48)
ϕMCF – Margem de fase do controlador da corrente da rede (p. 50)
ϕMVC – Margem de fase do controlador da tensão nos capacitores (p. 60)
ωcCF – Frequência de corte do controlador da corrente da rede (p. 49)
ωcVC – Frequência de corte do controlador da tensão nos capacitores (p. 59)
ωf – Frequência de operação do filtro de janela móvel (p. 58)
xxv
xxvi
Sumário
Agradecimentos ..................................................................................................................... ix
Resumo ................................................................................................................................ xiii
Abstract................................................................................................................................. xv
Lista de figuras ................................................................................................................... xvii
Lista de tabelas .................................................................................................................... xxi
Lista de abreviaturas, siglas, símbolos e acrônimos .......................................................... xxiii
Sumário............................................................................................................................. xxvii
Capítulo 1 ............................................................................................................................... 1
Apresentação ......................................................................................................................... 1
1.1 Contexto ....................................................................................................................... 1
1.2 Organização do Texto................................................................................................... 2
1.2.1. Definição dos termos ........................................................................................ 2
1.2.2. Figuras de mérito .............................................................................................. 3
1.2.3. Organização do conteúdo ................................................................................. 6
1.3 Publicações Associadas ................................................................................................ 7
Capítulo 2 ............................................................................................................................... 9
Inversores Multiníveis e Filtros Ativos de Potência.............................................................. 9
2.1 Inversores multiníveis ................................................................................................ 10
2.1.1. Conversor multinível em cascata.................................................................... 12
2.1.2. Modulação por deslocamento da fase da portadora........................................ 16
2.2 Filtros ativos de potência ............................................................................................ 18
2.2.1. Filtro ativo série .............................................................................................. 19
2.2.2. Filtro ativo em derivação (shunt).................................................................... 20
Capítulo 3 ............................................................................................................................. 23
Sistema Proposto ................................................................................................................. 23
3.1 Algoritmo de chaveamento......................................................................................... 24
3.1.1. Transições redundantes................................................................................... 25
3.1.2. Regras para o chaveamento condicional ........................................................ 27
3.2 Adição de células sobressalentes ativas em redundância ........................................... 32
3.2.1. Equalização da largura dos pulsos .................................................................. 34
xxvii
3.2.2. Organização da ordem de chaveamento ......................................................... 37
Capítulo 4 ............................................................................................................................. 41
Técnicas de Controle ........................................................................................................... 41
4.1 Controle da corrente do filtro ativo ............................................................................ 43
4.1.1. Cálculo do filtro indutivo de acoplamento. .................................................... 43
4.1.2. Modelo do modulador PWM. ......................................................................... 45
4.1.3. Considerações sobre a ação feedforward........................................................ 47
4.1.4. Especificações do controlador da corrente do filtro ativo. ............................. 48
4.2 Controle da tensão nos capacitores das células .......................................................... 50
4.2.1. Cálculo dos capacitores dos barramentos CC. ............................................... 51
4.2.2. Considerações sobre o controlador de corrente C(s). ..................................... 53
4.2.3. Cálculo da média discreta. .............................................................................. 53
4.2.4. Equacionamento do filtro passa-baixa............................................................ 56
4.2.5. Especificações do controlador das tensões nos barramentos CC. .................. 58
Capítulo 5 ............................................................................................................................. 61
Montagem e Resultados Experimentais .............................................................................. 61
5.1 Circuito montado em laboratório ................................................................................ 61
5.1.1. Organização dos módulos............................................................................... 61
5.2 Resultados experimentais ........................................................................................... 64
5.2.1. Influência do retardo máximo da comutação ................................................. 64
5.2.2. Influência do salto máximo dos elementos na fila cruzada de comutação ..... 72
5.2.3. Análise da resposta ao degrau de carga .......................................................... 77
5.2.4. Avaliação de outros tipos de carga e influência do controlador da tensão na
qualidade do sinal ........................................................................................... 80
5.2.5. Operação em contingência.............................................................................. 86
Capítulo 6 ............................................................................................................................. 93
Simulações da Aplicação em Média Tensão Industrial ....................................................... 93
6.1 Plataforma de simulação............................................................................................. 94
6.2 Avaliação do alimentador e carga .............................................................................. 96
6.3 Análise da ação feedforward e do sinal de referência para a forma de onda da
corrente da rede ................................................................................................................ 97
6.3.1. Avaliação do controlador de corrente do filtro ............................................... 98
6.3.2. Avaliação da influência do modo de operação na qualidade da corrente da
rede ............................................................................................................... 101
xxviii
6.4 Respostas computacionais ........................................................................................ 103
6.4.1. Influência do retardo máximo da comutação ............................................... 103
6.4.2. Influência do salto máximo dos elementos na fila cruzada de comutação ... 107
6.4.3. Análise da resposta do sistema em função da frequência de amostragem ... 110
6.4.4. Resposta do sistema com o bloqueio do chaveamento condicional ............. 113
Capítulo 7 ........................................................................................................................... 115
Conclusões ......................................................................................................................... 115
7.1 Conclusões Finais ..................................................................................................... 115
7.2 Principais contribuições do trabalho......................................................................... 116
7.3 Sugestões para trabalhos futuros .............................................................................. 117
Referências ......................................................................................................................... 121
Apêndices ........................................................................................................................... 125
A1 Listagem do programa YokoGraf ............................................................................. 125
A2 Descrição do circuito montado no laboratório.......................................................... 132
A3 Código fonte do programa SRCC ............................................................................. 140
A4 Especificações dos componentes do esquema de simulação .................................... 162
A5 Script de cálculo da DHT, espectrograma e frequência média de chaveamento ...... 165
A6 Código fonte da DLL do esquema de simulação ...................................................... 170
A7 Avaliação dos parâmetros do usuário #3 .................................................................. 187
xxix
xxx
Capítulo 1
Capítulo 1
Apresentação
1.1 Contexto
A presença intensiva de cargas elétricas não-lineares tem levado as distorções
harmônicas a níveis não aceitáveis para uma operação de qualidade do sistema elétrico [1]
devido, principalmente, à consequente distorção da tensão [2].
Soluções para os sistemas de energia elétrica são, atualmente, desenvolvidas
por meio da eletrônica de potência, acompanhando o amadurecimento da tecnologia dos
semicondutores de potência e os arranjos que os permitem trabalharem com maiores
valores de corrente e tensão. Nestas soluções, estão os filtros ativos de potência para a
compensação de reativos e harmônicos e os dispositivos de condicionamento aplicados em
redes de energia, que permitem, dentre várias funções, controlar a tensão, aumentar a
capacidade de transmissão, melhorar a estabilidade transitória através da injeção ou
absorção de energia reativa do sistema de alimentação etc. [3].
Em processos industriais, com vistas a atingir níveis mais altos de produção,
com maior eficiência e redução dos custos, é uma questão-chave que os sistemas sejam
tolerantes a falhas e tenham a confiabilidade garantida. Em tais situações, quando se fazem
necessários conversores eletrônicos de potência, especialmente em aplicações em média
tensão industrial, os inversores multiníveis são particularmente adequados por causa da sua
capacidade de distribuir a tensão a ser bloqueada entre vários dispositivos conectados em
série, o que permite operar com tensões mais altas. Além disso, é possível produzir uma
forma de onda alternada de alta qualidade, mesmo utilizando baixa frequência de
comutação [4] [5] [6].
Nas aplicações que não envolvem o fornecimento de potência ativa, como
compensadores de reativos e filtros ativos, os circuitos dos conversores multiníveis
1
Apresentação
permitem substituir as fontes CC por capacitores. Porém, atenção especial deve ser
dedicada ao balanceamento das tensões nestes elementos.
Neste trabalho, são apresentadas soluções integradas que permitem minimizar e
equalizar as comutações dos dispositivos semicondutores de potência e, ao mesmo tempo,
regular a tensão nos barramentos CC, sem perder a qualidade da forma de onda reproduzida
pelo conversor.
2
Capítulo 1
3
Apresentação
= − 1 . 100% (1.1)
Onde:
I: é a corrente eficaz no circuito, em ampères; e
I1: é a corrente eficaz da componente fundamental, em ampères.
DHT: Distorção Harmônica Total. Calculada através das amplitudes das
harmônicas obtidas pela transformada de Fourier. A DHT é amplamente adotada para a
avaliação da qualidade dos sinais, inclusive pela Norma IEEE 519-1992 [2] na qual serão
pautadas as avaliações das respostas deste trabalho e é expressa como mostra a Equação
(1.2):
∑
= . 100% (1.2)
Onde:
h: é a ordem da harmônica;
Ih: é a corrente da harmônica de ordem h, em ampères; e
I1: é a corrente da componente fundamental, em ampères.
DHTp: Distorção Harmônica Total ponderada. Considera a posição dos
harmônicos, calculados através da transformada de Fourier, no espectro de frequências.
Sabendo-se que a qualidade de um sinal restaurado por um filtro ativo de potência depende
fundamentalmente das frequências de menor ordem, já que aquelas de frequências mais
altas podem ser tratadas, por elementos passivos com menor custo, ponderar a distorção
harmônica total permite avaliar a qualidade da resposta obtida com foco na aplicação do
sistema. A DHTp é expressa como visto na Equação (1.3):
∑ (1.3)
= . 100%
fs: frequência média de chaveamento. Calculada para cada chave, por meio
da relação do número de comutações, da chave em questão, pelo dobro do tempo da janela
de amostragem. São computadas como comutações positivas as variações do sinal em nível
lógico zero, que excedem 15% e atingem 85 % do valor nominal equivalente ao nível
4
Capítulo 1
lógico um. As comutações negativas são computadas quando o sinal decai de 85 % para
15 % do valor nominal equivalente ao nível lógico um. O intervalo de tempo entre duas
comutações consecutivas é denominado pulso, independentemente do nível do sinal.
Para executar a transformada rápida de Fourier, é efetuado o ajuste do número
de amostras em uma quantidade de pontos igual a 2n, onde n é o maior inteiro que torna o
número de pontos a serem processados igual ou menor que o número de amostras tomadas
para o processamento. Em seguida, o algoritmo calcula o valor do sinal para cada ponto,
através da interpolação dos valores das amostras adjacentes. Uma vez que as amostras são
tomadas com intervalo múltiplo inteiro dos ciclos da frequência fundamental, não há
necessidade do uso de funções de ponderações das janelas de amostragem.
Diversas respostas são apresentadas também na forma de espectrogramas e
diagramas de frequências acumuladas, obtidos por meio da rotina computacional
“YokoGraf”, desenvolvida para processar no programa Matlab os dados registrados em
arquivos. O script desta rotina executa os equacionamentos das figuras de mérito
apresentadas e está listado no Apêndice A1.
Os resultados são comparados com os limites de distorção da corrente para
sistemas de distribuição conforme especifica a seção 10.4 da Norma IEEE-519/92. Estes
limites são baseados no valor da carga e na capacidade do sistema onde esta carga está
conectada, através da relação entre a corrente de curto-circuito, ISC e a corrente na carga, IL,
no ponto de acoplamento comum do sistema. A Tabela 1.1 reproduz os limites máximos de
distorção da corrente para harmônicas de ordem ímpar. As harmônicas de ordem par são
limitadas em 25 % do limite da harmônica de ordem ímpar superior. A grandeza TDD,
Total Demand Distortion, reporta a distorção harmônica de corrente em porcentagem da
máxima demanda da corrente da carga. Este índice será adotado como referência para a
DHT apurada nos resultados apresentados pelo sistema. Os intervalos da relação ISC/IL em
que os limites são aplicados serão identificados por uma coluna adicional “Faixa”,
adicionada para referências rápidas que serão efetuadas.
5
Apresentação
6
Capítulo 1
Normas Técnicas [8]. Exceção feita às referências e citações que seguem o padrão IEEE
[9].
7
Apresentação
8
Capítulo 2
Capítulo 2
9
Inversores Multiníveis e Filtros Ativos de Potência
série das chaves para superar os limites individuais de bloqueio das tensões e associações
em paralelo para aumentar a capacidade de condução da corrente.
10
Capítulo 2
11
Inversores Multiníveis e Filtros Ativos de Potência
VCC Vcélula
ChA ChB
12
Capítulo 2
representadas pelos comandos aplicados às chaves ChA e ChB, nas quais o valor 1 indica
que a chave está em condução e 0, desligada.
13
Inversores Multiníveis e Filtros Ativos de Potência
{ , , } = ,3 , 3( )
(2.1)
14
Capítulo 2
chaveamento maior. Para compensar esse desarranjo, a construção de cada célula atende às
necessidades específicas de trabalho e impede a modularização.
Os inversores multiníveis em cascata simétrica utilizam fontes CC de mesma
tensão. Fazendo uso de estratégia de modulação adequada, são uniformizadas as condições
de trabalho em todas as células, de tal forma que as exigências construtivas obedeçam a
parâmetros únicos. O inversor goza nesta condição dos benefícios da estrutura modular:
todas as células são iguais e intercambiáveis entre si, favorecendo a manutenção do
equipamento e reduzindo os custos de aquisição de módulos sobressalentes para reposição.
O número de níveis, k, sintetizados por um inversor multinível em cascata
simétrica com n células é expresso pela equação:
= 2 + 1 (2.2)
Verifica-se que, para um inversor com três células, por exemplo, obtêm-se sete
níveis distintos da tensão de saída.
Operando-se adequadamente as chaves, é possível fazer que as células de um
inversor multinível em cascata forneçam energia ao sistema a ele acoplado, ou absorvam a
energia deste sistema e a armazenem nas fontes CC. Deste modo, o inversor passa a ser
denominado conversor.
Quando utilizados como compensadores de reativos ou filtros ativos de
distorções harmônicas, os conversores multiníveis não necessitam de fontes de potência
ativa e as fontes de tensão CC são normalmente substituídas por capacitores. Nestes casos,
deve ser previsto um processo que garanta a estabilidade das tensões nos barramentos CC,
visto que esta estabilidade é uma característica das fontes de tensão, necessária para o
perfeito funcionamento do circuito, que são substituídas por capacitores.
O processo simplificado para o balanceamento das tensões do barramento CC
[23] atua no ciclo de trabalho do chaveamento das células em função da leitura da tensão
CC neste barramento. Tal processo estende aos transdutores e dispositivos auxiliares a
exigência de isolação requerida pelas fontes, agora substituídas por capacitores.
15
Inversores Multiníveis e Filtros Ativos de Potência
16
Capítulo 2
O comando das chaves das células dos conversores multiníveis é executado por
sinais independentes, oriundos de diferentes comparações entre a referência e as portadoras,
como mostra a Figura 2.7.
180°
Ɵ = (2.3)
17
Inversores Multiníveis e Filtros Ativos de Potência
18
Capítulo 2
= − (2.4)
19
Inversores Multiníveis e Filtros Ativos de Potência
= − (2.5)
20
Capítulo 2
Por se encontrar em paralelo com o sistema, o valor da corrente ativa que flui
entre a fonte e a carga, a princípio, não interfere na corrente do filtro, que absorve do
sistema apenas a energia ativa correspondente às perdas existentes. No entanto, o filtro
deve suportar uma diferença de potencial compatível com a tensão da rede. Esta condição
beneficia o uso dos conversores multiníveis em cascata, que fracionam a tensão do sistema
em proporções relativas ao número de células nas aplicações em tensão elevada.
Destaca-se que o sistema estudado adota um conversor tipo fonte de tensão,
conecta-se ao ponto de acoplamento comum – PAC por um indutor que age como filtro e
monitora a corrente de saída para efeitos de controle, como apresenta a Figura 2.11.
Figura 2.11 – Filtro ativo em derivação com conversor tipo fonte de tensão.
Esta configuração permite impor ao sistema a corrente desejada, tal como faria
um conversor tipo fonte de corrente, ajustando a tensão sobre o filtro indutivo, vfiltro, através
da tensão gerada pelo filtro ativo, vFAP:
= − (2.6)
21
Inversores Multiníveis e Filtros Ativos de Potência
22
Capítulo 3
Capítulo 3
Sistema Proposto
23
Sistema Proposto
24
Capítulo 3
25
Sistema Proposto
comutação simultânea de ambas as chaves de uma mesma célula, neste caso, não causa
mudança no nível da saída. Isto é justificado pela existência de dois estados de nível zero,
conforme mostra a Tabela 2.2, e as transições entre estes estados são inócuas. Estas são as
transições redundantes.
O algoritmo de chaveamento identifica as transições redundantes pela
solicitação da transição simultânea de duas chaves, conforme destacado na Figura 3.4(a),
sem que haja alteração no nível da saída, como mostrado na Figura 3.4(b) [10].
26
Capítulo 3
Figura 3.5 – Intersecção da primeira portadora no sistema com 2 células (a) e 3 células (b).
Nota-se que, num período de chaveamento, são possíveis combinações de
diferentes portadoras em intersecção. Tais combinações correspondem ao número de
instantes em que há a possibilidade de ocorrer uma transição redundante, Nptr. Esta quantia
é expressa pelo número de permutações de pares de portadoras:
!
= ( , 2) = (3.1)
( − 2)!
Tabela 3.1 – Evolução da possibilidade de ocorrer uma transição redundante no sistema PS-PWM.
n k Nptr Ilustração
2 5 12 Figura 3.5 (a)
3 7 30 Figura 3.5 (b)
4 9 56 -
5 11 90 -
6 13 132 -
As transições redundantes não produzem nenhum efeito no sinal de saída do
sistema PS-PWM. No entanto, como as chaves semicondutoras de potência sofrem perdas
por qualquer tipo de comutação, é imprescindível a remoção das redundantes para aumentar
a eficiência do sistema.
27
Sistema Proposto
CC. Portanto, estas duas ações serão explicadas simultaneamente através do estudo das
regras para postergação ou supressão das transições, denominado chaveamento condicional.
Para efetuar a análise do processamento ao qual a comutação é submetida,
adota-se uma situação padrão na qual a corrente do filtro atravessa uma das células do
sistema multinível, conforme exposto na Figura 3.6.
IC ifiltro
+
VC C
-
28
Capítulo 3
29
Sistema Proposto
30
Capítulo 3
31
Sistema Proposto
Além das regras ilustradas, são determinados dois outros critérios para o
chaveamento condicional: o primeiro faz que, se suprimido um pulso1, a próxima transição
da mesma polaridade do pulso suprimido poderá ser postergada, se identificada a relação
favorável para tal, mas não anulada. Este procedimento objetiva equalizar a supressão de
pulsos, evitando o desequilíbrio do sinal obtido na saída do conversor multinível.
O segundo critério adicional para o chaveamento condicional estabelece que,
durante a postergação de uma primeira transição, havendo uma segunda que conduza a
saída a dois ou mais níveis de tensão relativos ao nível inicial, as comutações devem ser
executadas imediatamente. Esta ação garante uma resposta mais rápida para as variações
bruscas dos estados de entrada, que necessitam de um potencial maior para atender o
controle do processo.
Destaca-se que todo o processamento das comutações solicitadas pelo
modulador PS-PWM é executado com base em informações binárias. O sistema não requer,
em nenhum momento, a leitura dos valores absolutos das tensões e correntes envolvidas no
processo. Esta característica dispensa o uso de transdutores e conversores que, para a
aplicação recomendada, necessitam de tecnologia adequada para operação em tensões
elevadas e também requerem uma atenção especial quanto ao isolamento, pois os
barramentos em CC estão em potenciais distintos. O sistema proposto não dispensa o
isolamento entre a aquisição dos dados e o processamento, mas garante a simplificação do
processo de aquisição e transmissão dos dados, sem comprometer a eficácia da resposta
desejada.
1
Entende-se por pulso a sequência de duas transições de níveis opostos. Um pulso positivo é constituído por
uma transição positiva, seguida por uma negativa. O pulso negativo inicia por uma transição negativa.
32
Capítulo 3
33
Sistema Proposto
34
Capítulo 3
1−
= (3.2)
2
Verifica-se que o ciclo estreito está compreendido entre 50 % do período da
portadora, quando não há sinal (m = 0), a, teoricamente, um pulso de duração igual a zero
segundo, se vref = P1 = 1. Na hipótese do sinal de referência assumir valor negativo, nas
condições ilustradas pela Figura 3.11, o tempo t excede 50 % do período T e não mais
representa um pulso estreito.
Com a adição das células redundantes, a chave 1A sofre a comutação no ato da
primeira interseção de P1 com vref. A célula 1 neste momento decai do nível 1 para 0. No
segundo cruzamento de P1 com vref, a comutação é executada por outra célula que há mais
tempo se encontra no nível 0. Portanto, a chave 1A fica isenta deste comando e permanece
mais tempo aguardando nova oportunidade para comutação.
A expressão do ciclo estreito de comutação, δe, na existência de r células
redundantes, passa a ser expressa como:
1− +
= (3.3)
2
Nota-se que a adição das células redundantes traz a equalização das larguras
dos pulsos, conforme mostra a Figura 3.12. O sistema com células redundantes é expresso
na forma n + r, onde n é o número de células regulares e r, redundantes.
35
Sistema Proposto
100%
3+3 90%
3+2
80%
3+1
3+0 70%
60%
50% δe
40%
30%
20%
10%
0%
1 0,8 0,6 0,4 0,2 0
m
Figura 3.12 – Largura do ciclo estreito de comutação, δ, para um sistema com n + r células.
Destaca-se que em um sistema com 6 células, sendo 3 regulares e 3
redundantes, δe será sempre superior a 50 % do período da portadora. Justifica-se a duração
do ciclo estreito de comutação superior a 50 % pela redução da frequência de chaveamento
e consequentemente, a expansão dos períodos. Registra-se que, a relação 3 + 3 é
relativamente alta por se tratar de elementos sobressalentes, equivalente a manter uma
célula redundante para cada regular. Recomenda-se que possibilidade de trabalhar com
maior número de níveis, 4 + 2, por exemplo, seja ponderada.
Para gerar o sinal PWM com 5 níveis, conforme mostra a Figura 3.13(a), o
modulador com 2 células, sem redundância, Figura 3.13(b), registra na célula 1 a presença
de pulsos estreitos e opera em uma frequência de chaveamento superior à observada no
modulador com 2 células regulares e uma redundante, Figura 3.13(c), na qual os pulsos
estão melhor distribuídos no tempo.
36
Capítulo 3
Figura 3.13 – Composição do sinal PWM multinível (a) através de moduladores sem (b) e com célula
redundante (c).
Computando o número de comutações, verifica-se que a célula 1 do sistema
com 5 níveis, dotado de uma célula redundante, Figura 3.13(c), chaveia a 75 % da
frequência de funcionamento em sistema desprovido de redundância, Figura 3.13(b).
Sabendo-se que o número de comutações mensuradas no sinal PWM multinível, Figura
3.13(a), é o mesmo para qualquer quantia de células existentes, compreende-se que a
equalização dos pulsos se dá pela distribuição deles a uma quantidade maior de células.
Esta tarefa exige uma estrutura que faça a organização da ordem de operação das chaves,
com o objetivo de estender ao máximo o tempo entre as comutações de cada chave.
37
Sistema Proposto
38
Capítulo 3
posição vaga na fila inferior. A disposição da fila cruzada de comutação assume a forma
exibida na Figura 3.15.
Figura 3.15 – Disposição da fila cruzada de comutação, após a primeira comutação negativa.
O raciocínio que se aplica à sequência que exemplifica a primeira transição
negativa é válido tanto para transição positiva, no caso operando a fila oposta, como para
todas as demais comutações subsequentes.
Enquanto perdurar o chaveamento das células, aplicando a lógica de operação
até então apresentada, verifica-se que a sequência básica de comutação é inalterada. Porém,
como a organização da fila cruzada de chaveamento é tratada como uma sub-rotina do
algoritmo de chaveamento há, na ocasião final da execução do comando, a opção de
condicioná-la ao relacionamento favorável ao equilíbrio da tensão do barramento CC, como
está resumido na Tabela 3.2.
A fila cruzada de comutação não goza de prerrogativa para postergar uma
transição, como fazem as regras para o chaveamento condicional. Portanto, se observado na
primeira posição da fila que a célula a ser comutada apresentará, após a comutação, valores
de VC e IC desfavoráveis ao equilíbrio da tensão no barramento CC, será verificada na
posição seguinte se a próxima célula estará em condição favorável. Em caso afirmativo, a
célula da primeira posição permanecerá nesta e a comutação será executada pela célula da
segunda posição, registra-se então o salto da célula na fila cruzada de comutação, como
mostra a Figura 3.16.
39
Sistema Proposto
40
Capítulo 4
Capítulo 4
Técnicas de Controle
41
Técnicas de Controle
42
Capítulo 4
O valor da corrente do filtro que segue pelo ramo na parte inferior do diagrama
exerce ação sobre os capacitores das células que são monitoradas e processadas,
determinando a amplitude da referência de Rfoc, através do controlador PIVC.
43
Técnicas de Controle
entanto, esta abordagem trata de um assunto que nem sempre é detalhado nos trabalhos
similares e conduz a resultados satisfatórios.
Considerando que a variação da tensão e a variação da corrente sobre a
indutância do filtro de acoplamento, Lf, se relacionam conforme a expressão:
∆ =− (4.1)
∆
= (4.2)
∆
Considera-se que as variações da corrente do filtro sejam da mesma ordem de
grandeza que as variações da corrente da carga. Então:
∆ =∆ (4.3)
( ) = √2 (4.4)
Impondo que o filtro ativo deva ser capaz de suprir a corrente de pico da carga:
∆ = ( ) = √2 (4.5)
1 1
∆ = = (4.6)
.
∗
∆ = √2 − ( − ) (4.7)
44
Capítulo 4
conversor PWM. A Equação (4.7) mostra que a tensão a ser aplicada sobre o indutor é dada
pela diferença entre a tensão de pico da rede e a tensão obtida ao acionar todas as células,
exceto as em redundância.
Rearranjando a Equação (4.1):
∆
= −∆ (4.8)
∆
2 .
= (4.10)
1 1 1
( )= =
. + . (4.11)
1+
45
Técnicas de Controle
Figura 4.3 – Diagrama simplificado do modulador PWM com portadora triangular simétrica.
Adaptado de [37].
A cada período de amostragem, Ta, o valor do sinal modulante, m(t), é
amostrado e retido. Desta forma, a comparação da portadora triangular, p(t), é feita com a
amostra presente em ma(t), e não com o sinal m(t), como até então abordado, a exemplo da
Figura 3.11. Esta abordagem revela que as transições do sinal PWM sofrem um
deslocamento no tempo. As análises conduzem ao modelo do modulador PWM com ganho
unitário, no domínio de s, expresso pela equação:
1 ( ) ( )
( )= + = cos (4.12)
2 2
Na Figura 4.2, observa-se que o modulador PWM é suprido pelo sinal de
referência, vref, em frequência ω muito inferior à frequência de amostragem fa. Associando
ao fato de que a razão cíclica, δ, é sempre inferior à unidade, o argumento da função
cosseno na Equação (4.12) torna-se pequeno o bastante para simplificar a expressão como:
( ) = (4.13)
1−
( ) = ≅ 4
(4.14)
1+ 4
46
Capítulo 4
1−
( ) = ( − ) ∗
4
(4.15)
1+ 4
Verifica-se que, quanto maior a frequência de amostragem, menor será o efeito
do deslocamento da fase pelo modulador PWM. Destaca-se que no sistema proposto a
frequência de amostragem é superior à da portadora do modulador PWM, caracterizando
um sistema multi-amostrado [38]. Ainda assim, a Equação (4.15) será a adotada nos
cálculos seguintes, por expressar, de forma simplificada, a defasagem do modulador PWM
no seu pior caso.
47
Técnicas de Controle
Vide na Figura 4.4 que o somador após o PWM subtrai a tensão do filtro ativo,
vFAP, da tensão da rede, vrede, para atender a Equação (2.6). Entende-se que quando o sinal
do controlador PICF, ΣCF, for zero, a tensão vfiltro deverá ser nula, de forma que ifiltro também
seja. Isto implica que a parcela da tensão da rede injetada no modulador PWM, via vffw,
deverá se anular com a tensão da rede que determina a diferença de potencial vfiltro,
determinada pelo somador que antecede o filtro indutivo. Logo:
=
(4.16)
A parcela da tensão da rede inserida em vFAP, nesta condição será dada por:
∗
= . . ( − ) (4.17)
1
= ∗ (4.18)
( − )
Para que a posição da chave seletora RefI não afete a amplitude da referência da
forma de onda da corrente da rede é necessário que a tensão vseno, sintetizada pelo sistema,
tenha a amplitude igual ao produto da tensão da rede pelo ganho do transdutor da tensão da
rede, GVrede, pois estima-se que o filtro passa-baixa apresente na faixa de frequência de
trabalho ganho unitário. Logo:
= . (4.19)
48
Capítulo 4
( ) = (4.20)
( ) = ( ). ( ). (−1). ( ) (4.21)
= . (4.22)
= (4.23)
. . .
( − ) ∗
. + . 1− . 1
= 4 (4.24)
. . .
1+ . 4 1+
= =
− . . (4.25)
tan 2 + + 2 tan + tan
4
.
1+
= ∗ (4.26)
( − ) .
1+
= . (4.27)
49
Técnicas de Controle
= 50 2 = 18,85 (4.28)
50
Capítulo 4
51
Técnicas de Controle
pode ser expressa pelo produto da corrente, considerada constante, pelo intervalo de tempo
em questão, tem-se:
∆ .∆
= = (4.30)
∆ ∆
Para estimar a capacitância necessária de cada célula, considera-se o caso
extremo como a falta da corrente na carga durante um semi-ciclo da rede. Neste caso, para
manter a corrente da rede regular, a corrente do filtro deverá ser igual à corrente nominal da
carga. Portanto, considera-se a corrente I da Equação (4.30) como:
= ≅ = (4.31)
1
∆ = (4.33)
( + )
1 1
= ∗ (4.34)
( + ) 0,05
52
Capítulo 4
( )= (4.35)
( )= ≅ = (4.36)
53
Técnicas de Controle
comparações destas tensões com uma referência fixa, conforme ilustra a Figura 4.7. Este
processo garante que o controle da tensão nos barramentos CC seja compatível com os
benefícios proporcionados pela técnica apresentada.
A saída da média discreta é composta pela média aritmética dos estados dos
comparadores, na forma:
2
As grandezas digitais são identificadas com um apóstrofo.
54
Capítulo 4
′ = ′ − (4.38)
2
= +1 (4.39)
55
Técnicas de Controle
′ ≅ . (4.40)
56
Capítulo 4
. .
= ( ) (4.41)
1
, = 0, 1, 2, … , −1
( )= (4.42)
0,
Uma vez que o filtro de janela móvel é do tipo FIR – finite impulse response
(resposta ao impulso finita), a resposta em frequência é reduzida ao somatório finito:
1 . .
= (4.43)
Aplicando a identidade:
−
= (4.44)
1−
57
Técnicas de Controle
Observa-se que a ação do filtro é vinculada à largura da janela móvel que, para
este estudo, adotou-se 20 ciclos da frequência de ondulação da tensão nos barramentos CC,
120 Hz, para cada período da frequência de amostragem, fa. Logo:
= (4.46)
120 20
= (4.47)
2
= cos( ) + . ( ) (4.49)
= (4.50)
2
.
= = . (4.51)
2
1 1 − cos( ) + . ( )
( ) = (4.52)
1 − cos( ) + . ( )
58
Capítulo 4
= . (4.53)
= (4.54)
+ .
. = (4.55)
.
. = (4.56)
. .
1 1 − cos( ) + . ( ) + .
. = (4.57)
1 − cos( ) + . ( ) . . .
= =
sen( ) sen( ) (4.58)
tan − + − tan + tan
1 − cos( ) 1 − cos( )
59
Técnicas de Controle
. . . 1 − cos( )
= (4.59)
. . + (1 − cos( ))
= . (4.60)
Onde:
= (4.61)
2
.
= = . (4.62)
2
=2 = 31,4 (4.63)
12
= 60° = 1,047 (4.64)
180°
A razão cíclica, δ, é definida como 50 %, visto que este valor reproduz uma
tendência da estratégia de modulação proposta. A frequência de corte do controlador da
tensão nos barramentos CC é arbitrada em 5 Hz, o que equivale a 12 ciclos da componente
fundamental da frequência da rede. Este valor garante que a malha de controle da corrente
seja 600 vezes mais rápida que o controle da tensão, efetuado pela malha mais externa. É
adotada a mesma margem de fase do controle da corrente, pelos motivos tratados no item
4.1.4. Demais valores são definidos respeitando as equações apresentadas, em
conformidade com as especificidades dos circuitos a serem apresentados.
60
Capítulo 5
Capítulo 5
61
Montagem e Resultados Experimentais
62
Capítulo 5
63
Montagem e Resultados Experimentais
64
Capítulo 5
corrente da rede, calculadas através das expressões apresentadas no item 1.2.2, medidas em
uma janela de tempo com 50 ms de duração e da frequência média de chaveamento, fs ,
medida em uma janela de um segundo.
60%
50%
40%
N_tr
N_ts
N_cn
30% N_ce
N_tp
DT
DHT
DHTp
20%
10%
0%
0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40 44 48 52 56 60 64
Retardo máximo da comutação (x 10µs)
65
Montagem e Resultados Experimentais
66
Capítulo 5
Figura 5.5 – Formas de onda no tempo e espectro para RCm = 0 s (alto), 10 µs, 80 µs e 640 µs.
(CH2 e CH4: 2,0 A/div. CH3: 2,0 V/div. Horizontal: 5 ms/div)
67
Montagem e Resultados Experimentais
68
Capítulo 5
Figura 5.6 – Limites de correntes harmônicas da Norma IEEE-519/92 atendidos pelo sistema.
Observa-se que as transgressões aos limites máximos de correntes harmônicas,
conforme a Norma IEEE-519/92, são iniciadas nas componentes harmônicas de ordem
relativamente elevada. Este comportamento, espelhado pelos valores da DHTp, não
compromete a aplicação do sistema, visto que os sinais de frequências elevadas podem ser
eliminados utilizando-se elementos passivos.
69
Montagem e Resultados Experimentais
30%
25%
Frequência normalizada (%)
20%
15% RCm=0
RCm=4
RCm=16
10%
RCm=64
5%
0%
70
Capítulo 5
71
Montagem e Resultados Experimentais
72
Capítulo 5
35% 3.000
2.980
30%
2.960 N_tr
25% 2.940
Frequência média (Hz)
N_ts
Porcentagem
2.920
20% N_cn
2.900
N_ce
15%
2.880
N_tp
10% 2.860
DHT
2.840
5%
2.820 Freqüência
média
0% 2.800
0 1 2 3
Salto máximo do elemento na fila de comutação
73
Montagem e Resultados Experimentais
74
Capítulo 5
chaveamento do filtro ativo, que nestas condições está em torno de 50 kHz, como pode ser
verificado na Figura 5.11.
Figura 5.12 – Formas de onda no tempo e espectros de VC1 para SFm = 0 e SFm = 3.
(CH1: 1,0 V/div. Horizontal: 2 s/div)
3
A integridade dos dados é preservada.
75
Montagem e Resultados Experimentais
3,0 0,6
Freqüência
média
VC1 (CA) 0,5
3,0
Frequência média (kHz)
0,4
Tensão CA (V)
2,9 0,3
0,2
2,9
0,1
2,8 0
0 1 2 3
Salto máximo do elemento na fila de comutação
Figura 5.13 – Relação entre a frequência média e da tensão CA de VC1 com o valor do salto máximo dos
elementos na fila de comutação.
76
Capítulo 5
Figura 5.14 – Respostas ao degrau de carga sem alterações nos parâmetros do sistema.
(CH1 e CH3: 5,0 V/div. CH2 e CH4: 5,0 A/div. Horizontal: 500 ms/div)
77
Montagem e Resultados Experimentais
As tensões nos capacitores VC1 (CH1, laranja) e VC2 (CH3, vermelho) sofrem
variações tanto em tensão, com reduções de 8 a 22 V, quanto no tempo, com durações de
0,6 a 1,7 s. Durante o afundamento das tensões nos capacitores, nota-se que a corrente na
rede (CH4, azul) sofre um aumento, consequente da necessidade de compensar a energia
suprida pelos capacitores e da nova demanda de corrente da carga (CH2, verde).
Através da variação dos parâmetros do controlador PIVC, nota-se a influência
desta malha na tensão dos capacitores. A Figura 5.15 mostra a resposta do circuito ao
mesmo degrau de carga, quando aplicado o dobro do valor para as constantes KiVC e KpVC.
78
Capítulo 5
79
Montagem e Resultados Experimentais
80
Capítulo 5
Figura 5.17 – Formas de onda no tempo e espectro para RCm = 0 s (alto), 10 µs e 80 µs.
(CH1: 100 V/div. CH2: 1,0 A/div. CH3: 5,0 V/div. CH4: 2,0 A/div. Horizontal: 5 ms/div)
A retificação com filtragem indutiva no lado CC dá à forma de onda da corrente
na entrada do retificador o aspecto quadrado com variações planas durante os semiciclos e
uma brusca variação da corrente nas trocas de polaridade. Este perfil de carga nos permite
duas análises das respostas apresentadas pelo circuito.
A primeira foca o alto valor da taxa di/dt, que tem como consequência
pequenos surtos de corrente da rede. Este efeito permite verificar quão rápido atua a malha
do controlador da corrente. Sendo um fenômeno intrínseco deste tipo de circuito, a sua
81
Montagem e Resultados Experimentais
análise será limitada apenas à inspeção visual da forma de onda no tempo, apresentada na
Figura 5.17, que revela uma amplitude inferior ao valor de pico da corrente e uma
acomodação em um curto espaço de tempo.
A segunda análise trata da qualidade do sinal, que pela ausência de variações
bruscas na corrente durante cada semiciclo, era de se esperar uma resposta com menor
distorção. O quadro mostrado na Figura 5.18 apresenta os primeiros 25 dos 50 limites de
correntes harmônicas impostos pela Norma IEEE-519/92 que são atendidos nesta etapa dos
testes, para valores do retardo máximo da comutação relativamente baixos.
82
Capítulo 5
Figura 5.18 – Limites de correntes harmônicas da Norma IEEE-519/92 atendidos pelo sistema com
retificador e filtro indutivo na carga.
Comparando os resultados apresentados no quadro da Figura 5.18 com os
resultados obtidos inicialmente e registrados no quadro da Figura 5.6, observa-se que uma
grande parcela (25,7 %) das condições impostas pela Norma IEEE-519/92 não são mais
atendidas. Esta constatação já era possível de se prever observando a presença acentuada de
83
Montagem e Resultados Experimentais
componentes harmônicas, mostrada pelos espectros da Figura 5.17, que dão à corrente da
rede um formato triangular. Para o estudo de tal distorção no sinal, que se manifesta
durante um período de relativa estabilidade da corrente da carga, optou-se pelo segundo
tipo de carga, com retificação de meia onda, pois além dela manter a corrente em total
estabilidade, zero ampère, durante metade do período, permite aferir a variação da tensão
nos capacitores das células em condições extremas de armazenamento e fornecimento de
energia.
Para garantir que as distorções presentes nos sinais observados sejam oriundas
fundamentalmente dos efeitos que serão estudados adiante, será bloqueado o retardo da
comutação, mantendo o valor de RCm igual a zero. Conservam-se todos os demais
parâmetros em seus valores nominais.
A Figura 5.19 mostra à esquerda a tensão no capacitor da célula 1 (CH1,
laranja), com offset de 71 V e sob a ação de um filtro passa-baixa com 10 kHz de banda, a
corrente da carga (CH2, verde), o sinal de chaveamento do driver da chave de potência 1A
(CH3, vermelho) e a corrente da rede (CH4, azul). À direita, o espectro da corrente da rede.
Figura 5.19 – Formas de onda no tempo e espectro com carga retificada em meia onda.
(CH1: 2,0 V/div. CH2 e CH4: 1,0 A/div. CH3: 5,0 V/div. Horizontal: 5 ms/div)
Observa-se que alterando o tipo de carga do circuito, de retificada em onda
completa associada à filtragem indutiva para retificada em meia onda, sem filtragem, as
componentes harmônicas de ordem par sobem de um nível inexpressível, no primeiro caso,
para valores que atingem 16 % e 7 % na segunda e quarta ordem, respectivamente, no
segundo tipo de carga.
84
Capítulo 5
Figura 5.20 – Formas de onda no tempo e espectro com carga retificada em meia onda e alteração no
ganho do controlador.
(CH1: 2,0 V/div. CH2 e CH4: 1,0 A/div. CH3: 5,0 V/div. Horizontal: 5 ms/div)
4
O valor máximo da média discreta é observado durante períodos de carga dos capacitores das células.
Durante os períodos de descarga, a média discreta atingirá o valor mínimo.
85
Montagem e Resultados Experimentais
86
Capítulo 5
87
Montagem e Resultados Experimentais
60% 6,0
N_tr
N_tp
10% 1,0
0% -
0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40 44 48 52 56 60 64
Retardo máximo da comutação (x 10µs)
88
Capítulo 5
89
Montagem e Resultados Experimentais
90
Capítulo 5
Figura 5.24 – Limites de correntes harmônicas da Norma IEEE-519/92 atendidos pelo sistema em
contingência comparados com a operação normal.
Observa-se que a operação em contingência tem um efeito relativamente neutro
na qualidade do sinal obtido. Registra-se que 8,5 % dos limites da Norma IEEE-519/92 que
eram atendidas em operação normal passam a não ser atendidos em contingência (indicados
no quadro com seta vermelha para baixo), mas, em contrapartida, 8,2 % dos limites que não
91
Montagem e Resultados Experimentais
eram atendidos passam a ser com o sistema em contingência (seta verde para cima). Dá-se a
estas alterações menor importância, ao verificar que a maioria delas se concentra nas
harmônicas de ordens relativamente elevadas, cuja correção foge do escopo deste trabalho.
Mesmo com a ausência de células redundantes no sistema e consequentemente
menor número de níveis na média discreta, a tensão nos capacitores das células que
permanecem no sistema se mantém estável, devido à maior velocidade de permutação na
fila cruzada de comutação, em função do aumento da frequência média de chaveamento.
Durante os testes, a componente alternada da tensão no capacitor da célula 1 não
ultrapassou 0,8 % do valor médio, mantendo o comportamento mostrado na Figura 5.23
(CH1, laranja) onde a componente alternada é de 0,5 V.
Ainda que a qualidade do sinal e a tensão sobre os capacitores das células ativas
não sejam consideravelmente afetadas, a operação em contingência provoca um aumento na
frequência média de chaveamento dos dispositivos semicondutores de potência, que deve
ser considerada na escolha destes componentes. Contudo, frisa-se que a operação em
contingência é uma situação anômala de operação do sistema, que lhe provê condições de
funcionamento durante o processo de manutenção, sem interrupção de suas
funcionalidades, dispensando o rigor exigido das respostas em operação normal.
92
Capítulo 6
Capítulo 6
93
Simulações da Aplicação em Média Tensão Industrial
94
Capítulo 6
ativo foi reduzida para 2,4 kHz. Deste modo, a frequência média das chaves de potência
fica em torno de 1 kHz.
95
Simulações da Aplicação em Média Tensão Industrial
completa com filtragem indutiva, que apresenta formas harmônicas diferentes do circuito
original.
A avaliação dos parâmetros do usuário #3 é apresentada no Apêndice A7. A
Tabela 6.1 reporta os resultados que foram calculados e que doravante serão adotados como
valores regulares do sistema equivalente monofásico.
Figura 6.3 – Circuito de estudo (Equivalente monofásico), sem o filtro ativo de potência.
Os valores de cada componente foram determinados de forma que o circuito de
estudo reflita as condições do usuário #3, respeitando as modificações anunciadas. Estes
valores estão relacionados na Tabela 6.2.
96
Capítulo 6
Observa-se que a tensão da fonte foi reduzida para o valor da tensão de fase.
“L_rede” inclui as impedâncias da rede e do transformador que alimenta o usuário #3.
“L_retf” e “R_retf” foram calculados de forma que a potência aparente do sistema se
aproximasse da proporção observada nas condições originais da Norma IEEE Std 519-
1992, para o sistema sem filtros e com DHTi na ordem de 12,8 %, conforme exposto na
Tabela 13.7 da referida norma. Porém, as relações da potência aparente e da DHTi entre o
circuito de estudo e o circuito original não mais se mantém nas mesmas proporções devido
à modificação do tipo de carga do circuito.
Antes das simulações da operação do filtro ativo, verificou-se a influência da
impedância da linha de transmissão e do transformador na qualidade da energia fornecida
ao usuário #3. Este estudo foi efetuado excluindo, ou não, “L_rede” do circuito para análise
das consequências observadas, que estão registradas resumidamente na Tabela 6.3.
97
Simulações da Aplicação em Média Tensão Industrial
Observou-se que a interferência das distorções da tensão na corrente do filtro se dá por dois
caminhos: o primeiro, pela forma regular, através da composição do erro de corrente
“iERRO” que é processada pelo controlador PI da corrente do filtro. O segundo caminho é
pela realimentação Feedforward que não sofre processamento do controlador PI e atua
diretamente no modulador PWM.
O circuito simulado permite duas opções para a referência da forma de onda da
corrente da rede. A primeira, igual à tensão do PAC e a segunda um sinal senoidal
independente, com tensão e frequência iguais aos valores da componente fundamental da
tensão nominal da rede.
Considerando as diferentes opções para a referência da forma de onda da
corrente da rede e os diferentes caminhos que a distorção da tensão da rede pode tomar para
alterar a forma da corrente do filtro ativo, verificam-se quatro diferentes possibilidades de
operação do filtro ativo. Os efeitos da escolha do modo de operação do filtro ativo são
examinados, individualmente, em duas etapas, sendo que a primeira trata apenas dos efeitos
do controlador de corrente do filtro ativo e a segunda aborda as influências destas escolhas
na qualidade do sinal obtido quando o filtro encontra-se em plena operação.
As simulações que seguem foram executadas com o retardo máximo da
comutação igual a 2 ciclos de amostragem, que equivale a 20µs e o salto máximo na fila
cruzada de comutação de 2 elementos.
98
Capítulo 6
99
Simulações da Aplicação em Média Tensão Industrial
100
Capítulo 6
101
Simulações da Aplicação em Média Tensão Industrial
9%
8%
7%
6%
Porcentagem
5%
DT
4% DHT
DHTp
3%
2%
1%
0%
Rfoc = PAC Rfoc = PAC Rfoc = Seno Rfoc = Seno
Kffw = 0 Kffw nominal Kffw = 0 Kffw nominal
102
Capítulo 6
103
Simulações da Aplicação em Média Tensão Industrial
80%
N_tr
N_ts
70%
N_cn
N_ce
60%
N_tp
DT
50% DHT
DHTp
40%
30%
20%
10%
0%
0 4 8 12 16 20 24 28 32
Retardo máximo da comutação (x 10µs)
104
Capítulo 6
Figura 6.8 – Formas de onda no tempo para RCm = 0 (alto), 40 µs e 320 µs.
105
Simulações da Aplicação em Média Tensão Industrial
106
Capítulo 6
107
Simulações da Aplicação em Média Tensão Industrial
108
Capítulo 6
N_ts
60% 1,34
N_cn
50% 1,33
N_ce
40% 1,32
DHT
30% 1,31
Frequência
média
20% 1,30
10% 1,29
0% 1,28
0 1 2 3 4 5 6 7
Salto máximo do elemento na fila de comutação
109
Simulações da Aplicação em Média Tensão Industrial
1,34 4,2
Frequência
média
1,33 4,0
VC1 (CA)
1,32 3,8
Frequência média (kHz)
Tensão CA (V)
1,31 3,6
1,30 3,4
1,29 3,2
1,28 3,0
0 1 2 3 4 5 6 7
Salto máximo do elemento na fila de comutação
Figura 6.11 – Relação entre a frequência média e da tensão CA de VC1 com o valor do salto máximo dos
elementos na fila de comutação.
Se considerada a relação entre o valor da variação da componente alternada,
que encontra-se na ordem de volt, e da componente contínua da tensão sobre o capacitor da
célula 1, nominalmente igual a 1,55 kV, conclui-se que os valores apresentados na Figura
6.11 são inadequados para sustentar qualquer tipo de análise que compare a variação da
componente alternada com o valor do salto máximo dos elementos na fila cruzada de
comutação. A estabilidade da variação da tensão sobre o capacitor da célula 1 é garantida
também pelas postergações das comutações, que nas condições simuladas, encontra-se em
uma proporção suficiente para manter o equilíbrio das tensões dos capacitores das células,
tornando desprezível a influência do salto dos elementos na fila cruzada de comutação.
110
Capítulo 6
111
Simulações da Aplicação em Média Tensão Industrial
70% 700
60% 600
N_tr
50% 500
N_ts
N_cn
Porcentagem
0% 0
20 40 60 80 100 120 160 200 300
Frequência de amostragem (kHz)
112
Capítulo 6
113
Simulações da Aplicação em Média Tensão Industrial
114
Capítulo 7
Capítulo 7
Conclusões
115
Conclusões
116
Capítulo 7
117
Conclusões
118
Capítulo 7
119
Conclusões
120
Referências
Referências
121
Referências
122
Referências
123
Referências
124
Apêndice A1
Apêndices
%% Seleção de colunas:
disp('1 - tempo');
disp('2 - FFT');
disp('3 - Histograma');
disp('4 - Frequência normalizada acumulada');
gr = input('Selecione o gráfico ');
col = 1;
while col ~= 0
TraceName = textscan(char(DT.textdata(5,1)), '%q', 'delimiter', ',');
disp(TraceName{1})
TraceUnit = textscan(char(DT.textdata(7,1)), '%q', 'delimiter', ',');
disp(TraceUnit{1})
125
Listagem do programa YokoGraf
end
if gr == 2; % Impressões de FFT
N = 2^nextpow2(size((DT.data),1))/2; % Número de amostras
TraceName = textscan(char(DT.textdata(5,1)), '%q', 'delimiter', ',');
disp(TraceName{1})
HResolution = textscan(char(DT.textdata(9,1)), '%q', 'delimiter', ',');
disp(HResolution{1})
T = input('Resolução horizontal? ');
pDC = input('Subtrai DC offset? s/n/a ', 's');
if pDC == 'a' || pDC == 'A' % Subtrai o DC offset Automático
vDC = sum(DT.data(:,col))/L;
else
if pDC == 's' || pDC == 'S'
vDC = input('DC offset? '); % Valor de DC offset informado
else
vDC = 0;
end
end
126
Apêndice A1
plot(t,Pyy(1:N/2)/Nr)
% clear t
set(gcf,'Color','w') % Ajusta a cor da figura para branco
xlabel('Frequência (Hz)','FontSize',12)
%ylabel(DT.textdata(1,col),'FontSize',12)
% Calcula o vetor com as amplitudes e fases
H = 1+50; % Número de harmônicas no vetor + DC
C = round(T*L*60); % Número de ciclos
v(1,1)=Pyy(1,1)/2; % Amplitude (valor de pico)
Soma= v(1,1)^2; % Somatório dos valores eficazes
Somap = v(1,1)^2;
for k=1:H-1;
v(k+1,1)=Pyy(k*C+1); % Módulo
Soma= Soma + v(k+1,1)^2; % Somatório dos valores de todas componentes ao quadrado
Somap = Somap + (v(k+1,1)^2)/k; % Somatório dos valores, ponderado
v(k+1,2)=Teta(k*C+1); % Ângulo
end
clear Teta k Pyy
Soma = sqrt(Soma); % Raiz da soma
Somap = sqrt(Somap);
127
Listagem do programa YokoGraf
% clear C L Rf Soma T N
end
if gr == 3; % Histograma
Vsup = input('Tensão superior? (em volt). Recomenda-se 3.3 V: ');
Vinf = input('Tensão inferior? (em volt). Recomenda-se 0 V: ');
Thr = input('Valor de threshold? (absoluto, 0 a 0.5). Recomenda-se 0.15: ');
TraceName = textscan(char(DT.textdata(5,1)), '%q', 'delimiter', ',');
disp(TraceName{1})
HResolution = textscan(char(DT.textdata(9,1)), '%q', 'delimiter', ',');
disp(HResolution{1})
T = input('Resolução horizontal? ');
for k = 1:L
if (DT.data(k,col) > (Vsup-Vinf)*Thr+Vinf) && (DT.data(k,col) < Vsup-(Vsup-Vinf)*Thr)
continue
elseif (DT.data(k,col) < (Vsup-Vinf)*Thr+Vinf);
n = 0;
break
elseif (DT.data(k,col) > Vsup-(Vsup-Vinf)*Thr)
n = 1;
break
end
end
nt=0; % Número da transição
tp=0; % Tempo do pulso
for j = k:L
tp=tp+1;
if n==1 && (DT.data(j,col) < (Vsup-Vinf)*Thr+Vinf)
n=0;
nt=nt+1;
DP(nt)=tp;
tp=0;
continue
end
if n==0 && (DT.data(j,col) > Vsup-(Vsup-Vinf)*Thr)
n=1;
nt=nt+1;
DP(nt)=tp;
tp=0;
continue
end
end
disp(['Contagem de transições: ', num2str(nt)]);
disp(['Período de amostragem: ', num2str(L*T)]);
disp(['Freqüência máxima: ', num2str(0.5/T)]);
disp(['Freqüência média: ', num2str(nt/L/T/2)]);
% x = 2.5e-5: 5e-5: 2.5e-3;
x = 10e-6: 20e-6: 1.0e-3; % Centros
128
Apêndice A1
DP = DP * T;
hist(DP(1,1:nt),x) % Plota o histograma
xlim([0 1e-3]) % Ajusta os limites do eixo x
% Suaviza o histograma
he = hist(DP(1,1:nt),x);
n = length(x);
w = x(2)-x(1);
t = linspace(x(1)-w/2,x(end)+w/2,n+1);
dt = diff(t);
Fvals = cumsum([0,he.*dt]);
F = spline(t, [0, Fvals, 0]);
DF = fnder(F);
hold on
fnplt(DF, 'r', 2)
end
if gr == 4; % Frequência normalizada acumulada
Vsup = input('Tensão superior? (em volt). Recomenda-se 3.3 V: ');
Vinf = input('Tensão inferior? (em volt). Recomenda-se 0 V: ');
Thr = input('Valor de threshold? (absoluto, 0 a 0.5). Recomenda-se 0.15: ');
TraceName = textscan(char(DT.textdata(5,1)), '%q', 'delimiter', ',');
disp(TraceName{1})
HResolution = textscan(char(DT.textdata(9,1)), '%q', 'delimiter', ',');
disp(HResolution{1})
T = input('Resolução horizontal? ');
for k = 1:L
if (DT.data(k,col) > (Vsup-Vinf)*Thr+Vinf) && (DT.data(k,col) < Vsup-(Vsup-Vinf)*Thr)
continue
elseif (DT.data(k,col) < (Vsup-Vinf)*Thr+Vinf);
n = 0;
break
elseif (DT.data(k,col) > Vsup-(Vsup-Vinf)*Thr)
n = 1;
break
end
end
nt=0; % Número da transição
tp=0; % Tempo do pulso
for j = k:L
tp=tp+1;
if n==1 && (DT.data(j,col) < (Vsup-Vinf)*Thr+Vinf)
n=0;
nt=nt+1;
DP(nt)=tp;
tp=0;
continue
end
if n==0 && (DT.data(j,col) > Vsup-(Vsup-Vinf)*Thr)
n=1;
nt=nt+1;
DP(nt)=tp;
tp=0;
continue
129
Listagem do programa YokoGraf
end
end
disp(['Contagem de transições: ', num2str(nt)]);
disp(['Período de amostragem: ', num2str(L*T)]);
disp(['Freqüência máxima: ', num2str(0.5/T)]);
disp(['Freqüência média: ', num2str(nt/L/T/2)]);
% x = 2.5e-5: 5e-5: 2.5e-3;
x = logspace(-5,-2,50); % Centros
%x = 7.5e-6: 15e-6: 1.0e-3; % Centros
DP = DP * T;
ne = hist(DP(1,1:nt),x); % Calculate number of elements in each bin
soma = cumsum(ne); % Calculate the cumulative sum of these elements
bar(x,soma/nt);
xlim([1.0e-5 1.0e-2]) % Ajusta os limites do eixo x
set(gca,'XScale','log'); % Ajusta a escala para log
line(x,soma/nt); % Traça linha entre as somas
% F = spline(x, [0, soma/nt, 0]);
% hold on
% fnplt(F, 'r', 2)
Acc = [x', ne', ne'/nt, soma', soma'/nt]; % Salva os centros, f, fn, fa e fan (f:frequência; n:normalizada;
a:acumulada.
Result(1,1) = L ; % Número de amostras
Result(2,1) = T * L; % Período de amostragem em segundos
Result(3,1) = 0.5/T; % Frequência máxima observável
Result(4,1) = nt; % Número de comutações
Result(5,1) = nt/L/T/2; % Frequência média em Hertz
end
end
end
%% Alterações:
% v08:
% Incluído o cálculo da distorção total para FFT;
% Incluído os valores de fn e fan em Acc para FAN.
130
Apêndice A1
,-1.7500E+00, 3.3333E+00,-3.3333E+00,
,-1.7500E+00, 3.2500E+00,-3.2500E+00,
,-1.8333E+00, 3.3333E+00,-3.2500E+00,
,-1.7500E+00, 3.2500E+00,-3.2500E+00,
,-1.8333E+00, 3.3333E+00,-3.2500E+00,
,-1.8333E+00, 3.3333E+00,-3.2500E+00,
,-1.7500E+00, 3.3333E+00,-3.4167E+00,
131
Descrição do circuito montado no laboratório
132
Apêndice A2
A tensão da rede, Vrede, é suprida por uma fonte de tensão regulável, modelo
4500iL, fabricada pela California Instruments, com capacidade máxima de 4500 VA.
Durante os ensaios experimentais, a tensão desta fonte é mantida em 120 V, 60 Hz. A
indutância equivalente da rede está totalmente concentrada no indutor Lrede e não são
consideradas nos cálculos outras indutâncias além desta.
A carga utilizada nos testes iniciais do circuito é composta por um retificador
tipo onda completa, monofásico, modelo SKB 15/04, fabricado pela Semikron, com
capacidade nominal de 400 V e 11 A. Este retificador alimenta uma carga composta por um
arranjo de seis resistores que resultam em um valor equivalente de 75 Ω com capacidade de
dissipação máxima de 600 W. O conjunto sofre uma filtragem efetuada por um indutor de
20 mH conectado em série com o retificador e um capacitor eletrolítico de 147 µF em
paralelo com os resistores. Durante a operação regular (sem ação do filtro ativo) os valores
apresentados na Tabela A2.2 caracterizam a carga, foram obtidos através de medidas
efetuadas diretamente no circuito e são adotados como base para as análises efetuadas.
133
Descrição do circuito montado no laboratório
134
Apêndice A2
descarga sofra uma histerese que se encerra quando a tensão do capacitor estiver inferior a
78,75 V.
A operação do terceiro comparador é similar à do primeiro, disparando-o com
200 V em VC+. Porém, o sinal “Out_VCprot” é encaminhado ao módulo PS1, fazendo a
proteção do circuito contra sobretensão atuar sem a intervenção do processamento.
Os circuitos responsáveis pela proteção do sistema são apresentados na Figura
A2.3.
135
Descrição do circuito montado no laboratório
136
Apêndice A2
Figura A2.5 – Circuito de condicionamento da tensão da rede, da corrente do filtro e acionamento dos
relés.
A tensão de rede que alimenta o circuito é provida no conector “Vrede”. O
transdutor de corrente T1 mede a corrente de rede que equivale à soma da corrente da carga
e do filtro. A tensão de saída sofre ajustes tanto no ganho, pela relação entre R13 e R14,
quanto no offset, ajustada em R17, de modo a tornar o sinal da corrente medida, “Out_ADC
B0”, adequado aos valores da entrada do conversor analógico/digital do microcontrolador
do módulo DK35.
De forma similar, o amplificador operacional U7A efetua o condicionamento da
tensão da rede, tomada a partir do divisor formado por R3A e R3B, ajustando o ganho
através da relação entre R4 e R15 e o offset em R16. Este sinal é encaminhado ao módulo
DK35, via a linha “Out_ADC A0”, onde o segundo conversor analógico/digital fará a
leitura da tensão da rede, simultaneamente à corrente.
137
Descrição do circuito montado no laboratório
138
Apêndice A2
venha a ser corrigida, até que se conclua uma partida do sistema. O sinal “Falha”, gerado
no módulo PS1, estará no nível lógico 0 até que seja pressionado o botão “Reset”, fazendo
com que a avaliação da variável “Falha_a” seja processada. No primeiro processamento de
“Falha_a” o sinal “Habilita” é desativado e bloqueia o chaveamento nos módulos JP43. No
mesmo instante, as variáveis “Relé1”, “Parte” e “Falha_a” são postas em nível lógico 0.
“Relé1” desligará a alimentação do filtro e da carga e “Falha_a” impedirá que este bloco
seja processado mais de uma vez, fazendo que nas demais interrupções o programa seja
desviado para a rotina de sinalização visual que faz piscar, simultaneamente, os LEDs da
estação experimental do microcontrolador acoplada ao módulo DK35.
Pressionando o botão “Reset”, a variável “Falha” vai a nível lógico 1 e inicia-se
a partida. Na primeira avaliação da variável “Relé1”, ela e a variável “Falha_a” serão
postas em nível lógico 1. “Falha_a” ficará à espera de nova falha e “Relé1” providenciará a
alimentação do filtro ativo, da carga e impedirá o processamento deste bloco nas próximas
interrupções.
Com o sistema energizado e com a resistência de pré-carga em série com as
células de chaveamento, ainda inoperante, inicia-se a contagem de tempo para a carga dos
capacitores. O processamento é desviado para a rotina de sinalização visual que faz piscar,
alternadamente, os LEDs no módulo DK35. Atingido o tempo programado a variável
“Parte” assume nível lógico 1 e fecha um curto-circuito no resistor de pré-carga. Na última
execução da rotina de proteção e partida ativa-se a via “Habilita”, permitindo que os
módulos JP43 acatem os comandos de chaveamento que sucederão. A variável “Prot” vai
para o nível lógico 1 fazendo com que o fluxo do programa seja conduzido para a operação
regular de chaveamento.
139
Código fonte do programa SRCC
#include "PWM_v19.h"
#include "rtwtypes.h"
#include "PWM_v19_private.h"
#include "c2000_main.h"
#include "DSP2833x_Device.h"
#include "DSP2833x_Examples.h"
#include <stdlib.h>
#include <stdio.h>
void init_board(void);
void enable_interrupts(void);
void config_schedulerTimer(void);
void disable_interrupts(void);
volatile int IsrOverrun = 0;
static boolean_T OverrunFlag = 0;
void rt_OneStep(void)
140
Apêndice A3
{
// Check for overrun. Protect OverrunFlag against
// pre-emption
if (OverrunFlag++) {
IsrOverrun = 1;
OverrunFlag--;
return; // finaliza o loop se OverrunFlag >=1.
}
// Faz OverrunFlag = 1 e segue a execução
asm(" SETC INTM");
PieCtrlRegs.PIEIER1.all |= (1 << 6); // Habilita INTx7
asm(" CLRC INTM");
// PWM_v19_step();
//
// Entry point into the code
//
void main(void)
{
volatile boolean_T noErr;
init_board();
rtmSetErrorStatus(PWM_v19_M, 0);
PWM_v19_initialize(1);
config_schedulerTimer();
noErr =
rtmGetErrorStatus(PWM_v19_M) == (NULL);
enable_interrupts();
while (noErr ) {
noErr =
rtmGetErrorStatus(PWM_v19_M) == (NULL);
}
/* Terminate model */
PWM_v19_terminate();
disable_interrupts();
}
/*
* File trailer for Real-Time Workshop generated code.
*
* [EOF]
*/
141
Código fonte do programa SRCC
#include "PWM_v19.h"
#include "PWM_v19_private.h"
#include "PWM_v19_byMBA.h"
#include <stdio.h>
/* Real-time model */
RT_MODEL_PWM_v19 PWM_v19_M_;
RT_MODEL_PWM_v19 *PWM_v19_M = &PWM_v19_M_;
// Variáveis globais
// Caminhos:
// 01: Redundante;
// 02: Trans. suprimida;
// 04: Ciclo neutro;
// 08: Trans. Postergada;
// 16: Com. executada.
int16_T
ADC_buf[2][1667], // Buffer para o registrador ADC_b0
RegFPB_a0[200],
RegADC_a0[200];
uint8_T
RegCaminho[200],
RegPwm[200],
RegContAmo = 0;
int8_T
SFm = 2U, // Salto de fila máximo
RCm = 3U, // Retardo da comutação máximo
DNtemp,
RegDNmax = 0,
RegDN[10];
142
Apêndice A3
uint16_T
RegVfap[200];
uint32_T
RegDt[10],
RegMomAmo[200],
RegTG[10];
cmn
RegCMN[10];
boolean_T
Para1 = false,
Para2 = true,
RegBloco = false,
RegLivre = false;
real32_T
Reg_buf[1667],
Kffw = -0.114115, // Constante da rede Feedforward. (Ganho ADC_a0 = 10,68. Valor medido)
static boolean_T
Falha_a = true, // Atendimento à falha
FimRampa = true; // Fim da rampa de partida
static long int
Cnt = 0U; // Contador de uso geral
static int16_T
FPB_v0[16] = { // Vetor das leituras da tensão em ADC_a0. Comprimento LJ_FPB_a0
0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0 },
FPB_a0 = 0;
static int8_T
MDv[128] = { // Vetor de médias discretas de comprimento LJmd: MDV[LJ_MD]
0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0,
0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0,
0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0,
0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, },
MDi = 0, // Índice do contador do filtro de média móvel da MD
Vi = 0, // Índice do contador do FPB de ADC_a0
Cnt_aux = 0U; // Contador auxiliar de uso geral
static real32_T
Integrador_VC = 0.0, // Integrador do controlador da tensão do capacitor
Integrador_CF = 0.0, // Integrador do controlador da corrente do filtro
iERROa = 0.0; // Erro de corrente ciclo anterior
143
Código fonte do programa SRCC
int16_T
ADC_a0, // Valor CA da tensão da rede
ADC_b0; // Valor CA da corrente da rede
real32_T
iERRO, // Erro de corrente
Up_CF, // Parcela proporcional do controlador da corrente do filtro
Ld_CF, // Limite dinâmico da saturação do controlador CF
Up_VC,
Ld_VC,
Soma_VC, // Soma dos valores do controlador PI_VC
Soma_CF; // Soma dos valores do controlador PI_CF
// Atualiza controlador VC
Up_VC = Kp_VC * MDf; // Parcela proporcional do controlador de tensão
Ld_VC = 2.5 * Rampa; // Aplica a rampa no limite dinâmico (Valor experimental)
Integrador_VC += (Ki_VC * MDf);
Integrador_VC = satura(Integrador_VC, Ld_VC);
Soma_VC = Up_VC + Integrador_VC;
iERRO = (Soma_VC * FPB_a0 * 0.0625) - ADC_b0; // Calcula o erro de corrente. 0,0625 = 1/LJ_FPB_a0
144
Apêndice A3
}
else { // Proteção ativa
if (GpioDataRegs.GPBDAT.bit.GPIO48) { // Verifica "Falha"
// Falha removida
if (GpioDataRegs.GPBDAT.bit.GPIO62 == 0) { // Verifica "Rele1" (Alimentação)
GpioDataRegs.GPBSET.bit.GPIO62 = 1U; // Ativa "Rele1"
Falha_a = true; // Ativa necessidade de atender à falha
Cnt = 0U;
Cnt_aux = 0U;
GpioDataRegs.GPACLEAR.bit.GPIO31 = 1U;
GpioDataRegs.GPBSET.bit.GPIO34 = 1U;
} // Fim da Habilitação
145
Código fonte do programa SRCC
// Pisca LED
Cnt++;
if (Cnt == 50000U) { // Pisca LED
Cnt = 0U;
GpioDataRegs.GPATOGGLE.bit.GPIO31 = 1U;
GpioDataRegs.GPBTOGGLE.bit.GPIO34 = 1U;
} // Fim do pisca led em falha
} // Fim da Falha no hardware
} // Fim da proteção ativa
// GpioDataRegs.GPACLEAR.bit.GPIO17 = 1U; // Apaga GPIO17
146
Apêndice A3
// Variáveis locais
static uint32_T
R_s = 0U, // Registrador de amostragem
R_tr = 0, // Registrador de transições redundantes
R_ts = 0, // Registrador de transições suprimidas
R_cn = 0, // Registrador de ciclos neutros
R_ce = 0, // Registrador das comutações executadas
R_tp = 0; // Regitrador das transições postergadas
static cmn phA = { // Conversor multinível da fase A
{{ 0U, 2U, 4U, 6U }, // { 1A, 2A, 3A, 4A}
{ 1U, 3U, 5U, 7U }}, // { 1B, 2B, 3B, 4B}
{ 4U, 4U }}; // Final da fila
static int8_T
DN = 0U; // Variação do nível
static uint8_T
Dt = 0U, // Dados da saída PWM do conversor de entrada
Dta = 0U, // Dados da saída PWM no ciclo anterior
RC = 0U, // Retardo da comutação
BP = 0U; // Bloqueio de Postergação após transições
// SFm = 2U, // Salto de fila máximo
// RCm = 3U; // Retardo da comutação máximo
uint32_T
TG = 0U; // Registrador de comutação. Mapa para GPATOGGLE.
uint16_T
rtb_Sum; // Comparador da tensão do ePWM
int8_T
DNm, // Módulo da variação do nível
DNA; // Variação do nível na transição anterior
uint8_T
SG, // Sinal da transição: 0=Positiva, 1=Negativa
SF, // Tamanho do salto da fila.
i; // Índice de contador para uso geral
boolean_T
SI, // Sentido da Corrente (GPIO30) +I=1, -I=0
Q; // Nível de carga do capacitor (In_VCnom). 0:VC<VCn, 1:VC>VCn
147
Código fonte do programa SRCC
148
Apêndice A3
case 2:
GpioDataRegs.GPACLEAR.bit.GPIO31 = 1;
GpioDataRegs.GPBSET.bit.GPIO34 = 1;
break;
}
// Verifica ciclo de medição dos registradores
if (R_s >= 1000000){
N_s = R_s; R_s = 0U;
N_t = Conta; Conta = 0U;
N_tr = R_tr; R_tr = 0U;
N_ts = R_ts; R_ts = 0U;
N_cn = R_cn; R_cn = 0U;
N_ce = R_ce; R_ce = 0U;
N_tp = R_tp; R_tp = 0U;
// RegBloco = true; // Habilita registro de bloco
}
149
Código fonte do programa SRCC
DNm--;
} // Fim do loop de comutação
while (DNm!=0);
// Comuta as saídas
GpioDataRegs.GPATOGGLE.all = TG;
DN = 0; //
// ***** Fim de Comuta *****
} // Fim comuta chaves
else { // Transição postergada
// Registro da transição postergada
R_tp++;
RegCaminho[RegContAmo] += 8;
RC--;
} // Fim da transição postergada
// Atualiza Dat
Dta = Dt;
// DN *= (SG==0U)? 1:-1; // Recupera o sinal de DN
150
Apêndice A3
/* Registration code */
// /* block I/O */
// (void) memset(((void *) &PWM_v19_B),0,
// sizeof(BlockIO_PWM_v19));
151
Código fonte do programa SRCC
152
Apêndice A3
153
Código fonte do programa SRCC
EPwm2Params.AQCSFRC_CSFB = 0;
EPwm2Params.AQCSFRC_RLDCSF = 0;
{
real_T TBPHSf = 21845.0;
TBPHSf -= EPwm2Params.TBPHS;
TBPHSHR = ((uint16_T)(TBPHSf * MEP_ScaleFactor[2]) << 8)+0x180;
}
154
Apêndice A3
155
Código fonte do programa SRCC
{
real_T TBPHSf = 21845.0;
TBPHSf -= EPwm3Params.TBPHS;
TBPHSHR = ((uint16_T)(TBPHSf * MEP_ScaleFactor[3]) << 8)+0x180;
}
156
Apêndice A3
/* Configuração das saídas (GPA, MUX2): 16, 17, 18, 19. GPIO Uso geral */
EALLOW;
GpioCtrlRegs.GPAPUD.all &= 4293984255U;
GpioCtrlRegs.GPAMUX2.all &= 4294967040U;
GpioCtrlRegs.GPADIR.all |= 983040U;
EDIS;
157
Código fonte do programa SRCC
EPwm5Params.DBCTL_IN_MODE = 0;
EPwm5Params.DBCTL_POLSEL = 0;
EPwm5Params.DBRED = 0.0;
EPwm5Params.DBFED = 0.0;
/*
* File trailer for Real-Time Workshop generated code.
*
* [EOF]
*/
158
Apêndice A3
#ifndef RTW_HEADER_PWM_v19_h_
#define RTW_HEADER_PWM_v19_h_
#ifndef PWM_v19_COMMON_INCLUDES_
# define PWM_v19_COMMON_INCLUDES_
#include <stddef.h>
#include <string.h>
#include "rtwtypes.h"
#include "DSP2833x_Device.h"
#include "DSP2833x_Gpio.h"
#include "DSP2833x_Examples.h"
#include "IQmathLib.h"
#endif /* PWM_v19_COMMON_INCLUDES_ */
#include "PWM_v19_types.h"
// #include "PWM_v19_byMBA.h"
#ifndef rtmSetErrorStatus
# define rtmSetErrorStatus(rtm, val) ((rtm)->errorStatus = (val))
#endif
#ifndef rtmGetStopRequested
# define rtmGetStopRequested(rtm) ((void*) 0)
#endif
159
Código fonte do programa SRCC
160
Apêndice A3
/*-
* The generated code includes comments that allow you to trace directly
* back to the appropriate location in the model. The basic format
* is <system>/block_name, where system is the system number (uniquely
* assigned by Simulink) and block_name is the name of the block.
*
* Use the MATLAB hilite_system command to trace the generated code back
* to the model. For example,
*
* hilite_system('<S3>') - opens system 3
* hilite_system('<S3>/Kp') - opens and selects block Kp which resides in S3
*
* Here is the system hierarchy for this model
*
* '<Root>' : PWM_v19
* '<S1>' : PWM_v19/Custom Board
* '<S2>' : PWM_v19/Function-Call Subsystem
*/
#endif /* RTW_HEADER_PWM_v19_h_ */
/*
* File trailer for Real-Time Workshop generated code.
*
* [EOF]
*/
//Fim
161
Especificações dos componentes do esquema de simulação
162
Apêndice A4
NOTGATE NOT10
NOTGATE NOT9
NOTGATE NOT8
NOTGATE NOT7
NOTGATE NOT6
NOTGATE NOT5
ONCTRL ON20
ONCTRL Ch4B
ONCTRL ON18
ONCTRL Ch4A
ONCTRL ON16
ONCTRL Ch3B
ONCTRL ON14
ONCTRL Ch3A
ONCTRL ON12
ONCTRL Ch2B
ONCTRL ON10
ONCTRL Ch2A
ONCTRL ON6
ONCTRL Ch1B
ONCTRL ON3
ONCTRL Ch1A
R RC4 10u 1/4W
R RC3 10u 1/4W
R RC2 10u 1/4W
R RC1 10u 1/4W
R R_retf 1.5 1/4W
RL RL_FAP 2.837165e-3 , 1.881453e-4 , 0
RL RL_carga 10u , 10u , 0
SUM3 SUM3_EB 1,1,1
SUM3 SUM3B -1 , -1 , 2
SUM3 SUM3A 1 , 1 , -2
SUM3 SUM2B -1 , -1 , 2
SUM3 SUM2A 1 , 1 , -2
SUM3 SUM1B -1 , -1 , 2
SUM3 SUM1A 1 , 1 , -2
VDC VC_ref 1.55k
VGNL Contingência 0 , 4 , 0. 0. nv_Cntg nv_Cntg , 0. Tini_Cntg Tini_Cntg Tfim_Cntg
VP Soma_VC
VP V_ch1A
VP I_FAP
VP V_rede
VP I_carga
VP I_rede
VP2 VC4
VP2 VC3
VP2 VC2
VP2 VC1
VSEN VSEN2 1
VSEN VSEN4 1
VSEN VSEN3 1
VSEN VSEN1 1
VSEN VSEN0 1
VSIN RefI 3375 , 60 , -6.43 , 0 , 0
163
Especificações dos componentes do esquema de simulação
164
Apêndice A5
%% Seleção de colunas:
disp('1 - tempo');
disp('2 - FFT');
disp('3 - Histograma');
disp('4 - Espectro DHT 3D');
gr = input('Selecione o gráfico ');
if gr==4
% Rotina do espectro THD 3D
[m,n] = size(DT.data);
C = zeros(m,n,3);
% Define os limites da faixa 1 da IEEE Std519
F1 = [ 1 1 0.01 0.04 0.01 0.04 0.01 0.04 0.01 0.04 0.005 0.02 0.005 0.02 0.005 0.02 0.00375 0.015 0.00375
0.015 0.00375 0.015 0.0015 0.006 0.0015 0.006 0.0015 0.006 0.0015 0.006 0.0015 0.006 0.0015 0.006 0.00075 0.003
0.00075 0.003 0.00075 0.003 0.00075 0.003 0.00075 0.003 0.00075 0.003 0.00075 0.003 0.00075 0.003 0.00075];
C(:,:,3) = zeros(m,n); % Faz cor azul = 0
for X = 1:n;
for Y = 1: m;
% Compara a DHT com o limite
if DT.data(Y,X)>= F1(1,Y)
C(Y,X,1) = 1; % Liga Vermelho
C(Y,X,2) = 0; % Apaga Verde
else
C(Y,X,1) = 0; % Apaga Vermelho
C(Y,X,2) = 1; % Liga Verde
end
end
165
Script de cálculo da DHT, espectrograma e frequência média de chaveamento
end
% Elimina DC e f1
DC = input('Remove DC e fundamental ? s/n ', 's');
if DC == 's' || DC == 'S'
% Reduz as matrizes
DT.data(1,:) = [];
DT.data(1,:) = [];
C(1,:,:) = [];
C(1,:,:) = [];
Y = 2:m-1;
else
Y = 0:m-1;
end
% Faz X = RCm
X = [0 1 2 3 4 5 6 8 10 13 16 20 25 32 40 51 64];
%Y = 1:m;
surf(X,Y,DT.data,C,'FaceColor','interp')
alpha(.9)
col = 0;
else
col = 1;
end
while col ~= 0
col = input('Selecione o canal "0=Fim" ');
if col~=0
col = col+1;
disp('Gráfico')
disp(DT.textdata(1,col));
sp = input('Sobrepor? s/n: ', 's');
if sp == 's' || sp=='S'
hold on
else
hold off
end
d = now;
datestr(now)
L = size((DT.data),1); % Número de medidas
if gr == 1; % Impressões no domínio do tempo
166
Apêndice A5
if gr == 2; % Impressões de FFT
N = 2^nextpow2(size((DT.data),1))/2; % Número de amostras
T = DT.data(L)- DT.data(1,1); % Período de amostragem em segundos
pDC = input('Subtrai DC offset? s/n/a ', 's');
if pDC == 'a' || pDC == 'A' % Subtrai o DC offset Automático
vDC = sum(DT.data(:,col))/L;
else
if pDC == 's' || pDC == 'S'
vDC = input('DC offset? '); % Valor de DC offset informado
else
vDC = 0;
end
end
ACdata = DT.data(:,col)-vDC*ones(L,1); % Subtração do DC off set
Rf = round(1/T); % Resolução da frequência em Hertz
y = zeros(1, N); % Pré-alocação do vetor y
for k = 1: N;
y(k) = interp1(ACdata,L*k/N); % Coluna dos valores amostrados
end
t = zeros(1,N/2); % Pré-alocação do vetor t
for k = 1: N/2;
t(k) = (k-1)*Rf; % Vetor da resolução da frequência
end
Y = fft(y,N);
clear y
Pyy = 2*sqrt(Y.*conj(Y))/N;
Teta = angle(Y); % Ângulo em radianos
clear Y
Nr = input('Normaliza? (Fundamental em 60Hz) s/n: ', 's'); % Normaliza o espectro com base na
fundamental
if Nr == 's' || Nr=='S'
Nr = max(Pyy);
% Nr = Pyy(60/Rf+1);
else
Nr = 1;
end
plot(t,Pyy(1:N/2)/Nr)
% clear t
167
Script de cálculo da DHT, espectrograma e frequência média de chaveamento
clear C L Rf Soma T N
end
if gr == 3; % Histograma
T = DT.data(L)- DT.data(1,1);
nl = 1; % Nível lógico correto
for k = 1:L
if ((DT.data(k,col) == 0) || (DT.data(k,col)==1));
continue
end
nl = 0;
end
if (nl == 1)
% Busca pela primeira transição
168
Apêndice A5
for k = 1:L-1
if (DT.data(k,col) == DT.data(k+1,col));
continue
end
break
end
nt=0; % Número da transição
tp=0; % Tempo do pulso
for j = k+1:L-1
if (DT.data(j,col) == DT.data(j+1,col));
tp=tp+1;
continue
else
nt=nt+1;
DP(nt)=tp;
tp=0;
u = j; %Última transição
end
end
else
% Aponta erro
disp('Dados inconsistentes (não binários)');
end
% Suaviza o histograma
he = hist(DP(1,1:nt),x);
n = length(x);
w = x(2)-x(1);
t = linspace(x(1)-w/2,x(end)+w/2,n+1);
dt = diff(t);
Fvals = cumsum([0,he.*dt]);
F = spline(t, [0, Fvals, 0]);
DF = fnder(F);
hold on
fnplt(DF, 'r', 2)
end
end
169
Código fonte da DLL do esquema de simulação
/* Entradas:
in[0] = Comparador do conversor AD
in[1] = Comparador do conversor AD
in[2] = Comparador do conversor AD
in[3] = Comparador do conversor AD
in[4] = Comparador do conversor AD
in[5] = Comparador do conversor AD
in[6] = Corrente da Rede
in[7] = Amostrador da Tensão da Rede
in[8] = Comparador da tensão do capacitor C1
in[9] = Comparador da tensão do capacitor C2
in[10] = Comparador da tensão do capacitor C3
in[11] = Comparador da tensão do capacitor C4
in[12] = Solitação de contingência
in[13] = Corrente do FAP. Aplica-se no cálculo de SI: Sentido da corrente no FAP
in[14] = Referência senoidal para forma de onda da corrente
in[15] =
in[16] =
in[17] =
in[18] = fa: frequência de amostragem
in[19] = EB: Entrada Binária
170
Apêndice A6
Saídas:
out[0] = Chave 1A
out[1] = Chave 1B
out[2] = Chave 2A
out[3] = Chave 2B
out[4] = Chave 3A
out[5] = Chave 3B
out[6] = Chave 4A
out[7] = Chave 4B
#include "SRCC.h"
static double
// Constantes dos controladores: (Inicializadas por "SRCC_DLL_param.txt")
Kp_VC, // Kp_VC = Kp_VC/LJ_MD (Ganho proporcional corrigido por LJ_MD)
171
Código fonte da DLL do esquema de simulação
static bool
RefI, // Referência para forma de onda da corrente (0==PAC, 1==Seno)
Pp = false, // Indicador de Partida pronta
Rp = true, // Indicador Revezamento de células durante a partida
Gp = false; // Indicador Gangorra das células durante a partida
double
// Variáveis dos controladores
iERRO, // Erro de corrente
Up_CF, // Parcela proporcional do controlador da corrente do filtro
Ld_CF, // Limite dinâmico da saturação do controlador CF
Up_VC, // Parcela proporcional do controlador da tensão do capacitor
Soma_VC, // Soma dos valores do controlador PI_VC
Soma_CF, // Soma dos valores do controlador PI_CF
unsigned int
EB; // Entrada binária
char
j, k, // Índices de contadores
Cntg=0, // Nível da contingência
sCntg, // sinal da contingência
buf[buflen], // Buffer para escrita de arquivo
Ler[20]; // Buffer para leitura das constantes dos controladores
bool
achou=false, // Indicador de busca
NO; // Indicador de chaves em nível oposto à contingência
172
Apêndice A6
// Verificação de contingência
if (in[12] != out[11]) { // Alteração da contingência
if (out[11]==0) { // Solicitação de contingência
Cntg = char(fabs(in[12])); // Valor da célula em contingência
sCntg = (in[12]>0)? 0:1; // Nível da contingência
173
Código fonte da DLL do esquema de simulação
}
else { // Finalização de contingência
// Inclui na fila as chaves que saem da contingência
phA.Fila[0][phA.F_Fila[0]] = 2*phA.chCntg-1-!(phA.sgCntg);
phA.Fila[1][phA.F_Fila[1]] = 2*phA.chCntg-1-phA.sgCntg;
// Ajusta o fim da fila
phA.F_Fila[0]++;
phA.F_Fila[1]++;
// Sinaliza fim da contingência
phA.chCntg = 0;
phA.opCntg = 0;
out[11]=0;
}
}
else { // Não há contingência ou contingência atendida
}
// Atualiza controlador VC
Up_VC = Kp_VC * MDf;
Integrador_VC += (Ki_VC * MDf);
Soma_VC = Up_VC + Integrador_VC;
174
Apêndice A6
// Atualiza controlador CF
Up_CF = Kp_CF * iERRO; // Calcula a parcela proporcional
Satura(Up_CF, 0.95); // Aplica limite de saturação
Ld_CF = abs(1 - abs(Up_CF)); // Calcula limite dinâmico da saturação
Integrador_CF += (Ki_CF * (iERRO + iERROa) * 0.5);
Integrador_CF = Satura(Integrador_CF, Ld_CF);
iERROa = iERRO;
Soma_CF = Up_CF + Integrador_CF;
// Aciona o PWM
out[10] = Satura(Vref,1.0);
// ================== B L O C O 1 ==================
// Registra dados do contador de amostras
if ((EB & 9) == 9) { // 1+8 = Registra dados do contador de amostras
adA.R_am(&EB);
} // Fim do registro dos dados do contador de amostras
// Verificação de transição
p = 1;
adA.Te = 0;
for (i=0; i < NE; i++){ // Loop de varredura da entrada
if (in[i]!=an[i]) { // Transição na entrada i identificada
adA.Te = adA.Te + p;
if ((EB & 9) == 9) { // 1+8 = Registra dados da transição da entrada
adA.R_te(t, in, &i, &EB);
} // Fim do registro dos dados da transição da entrada
} // Fim da do tratamento da transição na entrada i identificada
p = p*2;
} // Fim loop de varredura da entrada
// ================== B L O C O 2 ==================
175
Código fonte da DLL do esquema de simulação
// ================== B L O C O 3 ==================
ifstream LeParam;
LeParam.open("SRCC_DLL_param.txt", ios::in);
if(LeParam.is_open()) { // Leitura do arquivo de parâmetro com sucesso
LeParam.getline( Ler, ' ');
Kp_VC = atof(Ler);
LeParam.getline( Ler, ' ');
Ki_VC = atof(Ler);
LeParam.getline( Ler, ' ');
Kp_CF = atof(Ler);
LeParam.getline( Ler, ' ');
Ki_CF = atof(Ler);
176
Apêndice A6
void Comuta(class ponteH *phA, short int *DN, double *in, double *out, const double *t, char *Reg, const
unsigned short int TamReg, const unsigned short int SFm, const unsigned short int RCm, const unsigned int EB,
unsigned short int *RC) { // Comuta as chaves
short int
177
Código fonte da DLL do esquema de simulação
i, // Índice de contadores
SG, // Sinal da transição
SI, // Sinal da corrente
Q, // Nível de carga do capacitor
SF; // Tamanho do Salto da Fila
char
TT; // Tipo de transição: (Forçada ou Natural)
if ((EB & 514) == 514) { // 2+512 = Grava dados dos saltos da fila de comutação
(*phA).G_sf(&SF, &i, RC, &SG, &SI, &Q);
} // Fim da gravação dos dados dos saltos de comutação
i++;
}
while (!(((SG^SI^Q&1)==1) || (i==SF+1)));
i--;
if ((SG^SI^Q&1)==1) { // Comutação natural
SF=i;
TT = 'N';
*RC = RCm;
}
else { // Comutação forçada
SF=0;
TT='F';
*RC=0;
}
}
// Comuta a saída
out[((*phA).Fila[SG][SF])] = (out[((*phA).Fila[SG][SF])]==0)? 1: 0;
178
Apêndice A6
(*phA).Fila[1][((*phA).F_Fila[1]-1)] = (*phA).Fila[0][SF];
}
else { // Transição negativa
(*phA).F_Fila[0]++;
(*phA).F_Fila[1]--;
(*phA).Fila[0][((*phA).F_Fila[0]-1)] = (*phA).Fila[1][SF];
}
(*DN)--;
}
while (*DN!=0);
EXPORTS
simuser
#include <math.h>
#include <fstream> // ofstream
#include <iostream> // Teste ifstream...
#include <strstream> // ostrstream
#include <iomanip> // setw() e setprecision()
using namespace std;
179
Código fonte da DLL do esquema de simulação
char
Gbuf[buflen]; // Buffer para gravação de arquivo
180
Apêndice A6
outs.write(Gbuf,strlen(Gbuf));
}
// Protótipos das funções inline:
inline void R_am(const unsigned int *EB);
inline void G_am();
inline void G_te(const double t, const double *in, const unsigned short int *i);
inline void R_te(const double t, const double *in, const unsigned short int *i, const unsigned int
*EB);
inline void G_tr();
inline void R_tr(const unsigned int *EB);
inline void G_ts(const short int *DN);
inline void R_ts(const unsigned int *EB, const short int *DN);
inline void G_cn();
inline void R_cn(const unsigned int *EB);
inline void G_tp(unsigned short int *RCm, unsigned short int *RC, const short int *DN);
inline void R_tp(const unsigned int *EB, unsigned short int *RCm, unsigned short int *RC, const
short int *DN);
};
# include "F_conversorAD.h"
ponteH () { // Contrutor
for (char i=0; i<NC; i++) { // Laço de inicialização
Fila[0][i] = 2*i;
Fila[1][i] = 2*i+1;
Tmin[i] = 0;
M_Tmin[i] = 0;
MUT[i] = 0;
}
F_Fila[0] = NC/2;
F_Fila[1] = NC/2;
sgCntg = 0;
chCntg = 0;
opCntg = 0;
N_ce = 0;
}
181
Código fonte da DLL do esquema de simulação
~ponteH() { // Destrutor
ostrstream cs(Gbuf, buflen);
cs << " ponte H:\nN_ce: (comutações executadas)\n"
<< "\n Conversor AD:\nN_te: (transições na entrada)\nN_Tr: (transições redundantes)\nN_ts:
(transições suprimidas)\n"
<< "N_tp: (transições postergadas)\nN_cn: (ciclos neutros)\nN_am: (amostras)\n\n"
<< N_ce
<< endl << ends;
ofstream outs("SRCC_DLLlog.txt", ios::out | ios::trunc);
outs.write(Gbuf,strlen(Gbuf));
}
};
#include "F_ponteH.h"
182
Apêndice A6
inline void conversorAD::G_te(const double t, const double *in, const unsigned short int *i) { // Grava dados
da transição de entrada
signed short int
n=0;
inline void conversorAD::R_te(const double t, const double *in, const unsigned short int *i, const unsigned int
*EB) { // Registra dados da transição da entrada
if (MUT[*i] == 0) { // Primeira comutação da entrada
MUT[*i] = t;
}
else {
if ((t-MUT[*i] < Tmin[*i]) || (Tmin[*i] == 0)) {
M_Tmin[*i] = t;
Tmin[*i] = t-MUT[*i];
}
else {
MUT[*i] = t;
}
}
N_te++; // Incrementa o contador de transições da entrada
if ((*EB & 19) == 19) { // 1+2+16 = Grava dados da transição de entrada
G_te(t, in, i);
} // Fim da gravação dos dados da transição de entrada
}
183
Código fonte da DLL do esquema de simulação
inline void conversorAD::G_ts(const short int *DN) { // Grava dados das transições suprimidas
ostrstream cs(Gbuf, buflen);
cs << " Transição suprimida. Te=" << Te
<< " DN=" << *DN
<< " N_ts=" << N_ts
<< endl << ends;
Grava(&Gbuf[0]);
}
inline void conversorAD::R_ts(const unsigned int *EB, const short int *DN) { // Registra as transições
suprimidas
N_ts++; // Incrementa o contador de transições suprimidas
if ((*EB & 387) == 387) { // 1+2+128+256 = Grava dados das transições suprimidas
G_ts(DN);
} // Fim da gravação dos dados das transições suprimidas
}
inline void conversorAD::G_tp(unsigned short int *RCm, unsigned short int *RC, const short int *DN) { // Grava
dados das postergações das transições
ostrstream cs(Gbuf, buflen);
cs << " Transição postergada: " << *RC << "/" << *RCm
<< " DN=" << *DN << " N_tp= " << N_tp
<< endl << ends;
Grava(&Gbuf[0]);
}
inline void conversorAD::R_tp(const unsigned int *EB, unsigned short int *RCm, unsigned short int *RC, const
short int *DN) { // Registra dados das postergações das transições
//inline void conversorAD::R_tp(const unsigned int *EB, const double *in, unsigned short int *RC, const short
int *DN) { // Registra dados das postergações das transições
N_tp++; // Incrementa o contador de transições postergadas
if ((*EB & 16386) == 16386) { // 2+16384 = Grava dados das postergações das transições
G_tp(RCm, RC, DN);
} // Fim da gravação dos dados das postergações das transições
}
184
Apêndice A6
inline void ponteH::G_sf(const short int *SF, const short int *i, const unsigned short int *RC, const short int
*SG,
const short int *SI, const short int *Q) { // Grava dados dos saltos da fila de
comutação
ostrstream cs(Gbuf, buflen);
cs << " Salto:" << *i << "/" << *SF
<< " RC=" << *RC << " Chave=" << Fila[*SG][*i]
// teste
<< " F_Fila: P=" << F_Fila[0] << " N=" << F_Fila[1]
// fim teste
<< " Cap=" << ((Fila[*SG][*i])/2+1);
if ((*SI)==0) cs << "( -I,"; else cs << "( +I,";
if ((*SG)==0) cs << " +V,"; else cs << " -V,";
if ((*Q)==0) cs << " -Q ) "; else cs << " +Q ) ";
if (((*SG)^(*SI)^(*Q)&1)==1) cs << "Favorável."; else cs << "Desfavorável.";
cs << endl << ends;
Grava(&Gbuf[0]);
}
inline void ponteH::G_ce(const char *TT, const short int *SG, const short int *SF,
const double *t) { // Grava os dados da comutação executada
ostrstream cs(Gbuf, buflen);
cs << " Comutação executada. N_ce= " << N_ce
<< " Tipo=" << *TT
//<< " Chave=" << (Fila[*SG][*SF])
//<< " Cap=" << ((Fila[*SG][*SF])/2)
<< " t=" << setw(10) << setprecision(8) << *t
<< " M Tmin=" << M_Tmin[(Fila[*SG][*SF])]
<< " Tmin=" << setw(10) << setprecision(8) << Tmin[(Fila[*SG][*SF])]
<< endl << ends;
Grava(&Gbuf[0]);
}
inline void ponteH::R_ce(const char *TT, const short int *SG, const short int *SF,
const double *t, const unsigned int *EB, short int *DN) { // Registra a comutação
executada
N_ce ++; // Incrementa o contador de comutações
if (MUT[(Fila[*SG][*SF])] == 0) { // Primeira comutação
MUT[(Fila[*SG][*SF])] = *t;
}
else {
if ((*t-MUT[(Fila[*SG][*SF])] < Tmin[(Fila[*SG][*SF])])
|| (Tmin[(Fila[*SG][*SF])] == 0)) {
M_Tmin[(Fila[*SG][*SF])] = *t;
185
Código fonte da DLL do esquema de simulação
Tmin[(Fila[*SG][*SF])] = *t-MUT[(Fila[*SG][*SF])];
}
else {
MUT[(Fila[*SG][*SF])] = *t;
}
}
186
Apêndice A7
10 106
= = 3,33 (A7.2)
3
4,16 103
= = 2,40 (A7.3)
√3
2 2
4,16 103 3
= = . = 1,731 Ω (A7.4)
√3 10 106
Com estes valores confere-se a potência nominal de curto circuito e a corrente
de curto circuito no lado da alta tensão:
2
(2,40 103 )2 175
= = = 58,35 106 = (A7.5)
. 0,05713 1,173 3
187
Avaliação dos parâmetros do usuário #3
3,33 106
= = = 1,388 (A7.7)
2,40 103
A impedância total do sistema, XT, e a indutância do sistema equivalente
monofásico, L_rede, incluem as impedâncias das linhas de transmissão e do transformador
e são computadas da seguinte forma:
194 10
_ = = = 514,727 (A7.9)
2 1 2 60
Verifica-se a distorção harmônica total do sistema, DHTi, através da raiz
quadrada da relação entre o somatório das 11 componentes de corrente harmônicas,
relacionadas para o “Caso A” apontado na Tabela 13.7 da Norma IEEE-519-1992 e a
componente fundamental da corrente da carga, referenciada ao lado de baixa tensão,
conforme a expressão:
2
∑ ℎ (2,879 10 )2
= = = 12,83 % (A7.10)
2 (418,4)2
1
188
Apêndice A7
189