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CENTRO UNIVERSITÁRIO BARRIGA VERDE – UNIBAVE

CURSO DE AGRONOMIA
UNIDADE DE APRENDIZAGEM: FITOPATOLOGIA
RELATÓRIO DA SEMANA ACADÊMICA

MILENA DORIGON ORBEN

No dia 09 de outubro de 2018, às 19horas, tendo como local o Centro


de Vivências da Unibave, pude presentear uma ilustre palestra, na qual abordada
o seguinte tema: “A Fruticultura em SC e as Mudanças Climáticas”, ministrada
pelo palestrante Marcio Sonego, Engenheiro Agrônomo e Pesquisador da
EPAGRI de Urussanga.
Assim, dando início na sua apresentação, nos contou um pouco sobre
sua vida, sua caminhada e conquistas até então. Logo depois deu continuidade
no conteúdo proposto. Hoje em dia é de extrema relevância conhecer o clima
aqui existente, pois trata-se de uma ponto que engloba vários fatores que afetam
diretamente o nosso dia-a-dia.
No contou um pouco mais sobre os ciclones, que do ponto de vista, é
um ruim, pois a baixa pressão afeta no temperamento do clica, causando
trovoadas e trovões. E ao contrário disso temos os o anticiclone, que é
considerado o “bonzinho” da história, a alta pressão proporciona bom tempo e
dias frios. Assim podemos perceber que a pressão atmosférica se comporta de
acordo com o clima presente.
Em Santa Catarina, se encontra o clima subtropical, que nada mais é
do que a mistura de ar quente e frio. Tendo também, um relevo diversificado de
altitude. A alta umidade presente, origina-se da Amazonas e Paraguai através
dos ventos do litoral Sul.
No decorrer da palestra, o ministraste no contou um pouco mais sobre
um dos seus projetos, assim relatou que devido ao clima que se encontrava em
SC, pode trabalhar com a cultura da Banana, por se desempenhar melhor em
climas quentes.
Temos alguns fatores geográficos que atuam na questão “Clima”,
como exemplo a latitude subtropical, altitude, relevo, planícies, planaltos, serras,
oceano Atlântico entre outros.Outro ponto que se deve levar em consideração,
ao tipo de cultivares, as culturas que aturam pouco frio, devem-se ser plantadas
nas áreas altas, já as culturas que exigem o frio para se desenvolver devem-se
ser plantadas em áreas baixas, com nebulosidade.
Temos também alguns fatores dinâmicos que afetam as
produtividade, como frente fria, instabilidade de oeste para leste, ciclones
extratropicais, circulações marítimas e bloqueios atmosféricos. Segundo ao
palestrante, Urussanga é considerada, em relações as medições do clima, a
cidade mais antiga, com um banco de dados mais antigo.
Na Fruticultura de Santa Catarina, temos a cultura da Banana com
mais extensão, com aproximadamente 30 hectares, depois vem a Laranja, Maça,
Uva, entre outras. Já no Brasil as culturas mais importantes então, a Maça, Pera,
Banana, Pêssego, Uva, Caqui, Maracujá, Tangerina, Laranja, entre outras.
Outro assuntos comentado no decorrer da palestra foi sobre a
variabilidade climática em Santa Catarina. Dando ênfase no El niño que
proporciona chuva e calor, aumenta a produção de Banana. El niña, proporciona
seca e frio. Assim nos mostrou as projeções para a cultura na Maça, no decorrer
dos anos, devido as condições climáticas, a área de cultivo de Maça vai ser
restrita, irá ocorrer uma diminuição no plantio. Com os impactos das mudanças
climáticas, um fato é certo, haverá redução nas áreas aptas para o plantio,
independente da cultura.
Já em questão as projeções da cultura da Banana, haverá um
aumento nas áreas aptas par ao plantio. Conforme o aumento de temperatura,
maior será o espaço para a produção de Banana, maior expansão. Mais também
essas variações do clima, proporcionam um aumento de doenças, que neste
caso, um aumento da severidade da doença “Sigatoka” e aumento de pragas na
produção. As precipitações variam bastantes no litoral e nos costões, a
temperatura de Orleans e Urussanga teve um aumento de 2ºC nos últimos anos.
A umidade relativa do ar interfere muito na formação das doenças. Assim
concluindo, as alterações climáticas proporcionam com o aumento das
temperaturas, um aumento de doenças e um aumento de patógenos.
Dando finalidade nessa palestra, foi dado continuidade no evento, às
20h45 foi iniciado assim a segunda palestra da noite, com o assunto sobre “As
Tendências para a Viticultura Catarinense”, ministrada pelo Alberto Brighenti,
Engenheiro Agrônomo e Pesquisador da EPAGRI de São Joaquim.
Começou com a seguinte questão, a área de produção de uvas está
diminuindo. A Espanha é o maior produtor de uva, o Brasil fica em 13º país
produtor do mundo. Já na questão da produção de espumante, França fica em
primeiro, seguido pela Itália, Espanha, Alemanha, Rússia na quinta colocação.
Em 10 anos o consumo de espumante aumentou 30%, a comercialização está
em aumentando no Brasil. Um aumento mais significativo na produção de
espumante. O Brasil consome 2 litros por pessoa de vinho (consumo per capta).
Foi destacado os principais entraves na produção, insumos
importados possuem alta carga tributária, sendo que 57% do valor da garrafa é
imposto. Os acordos bilatérias, a falta de informação confiável de consumo e
comercialização. A categoria dos vinhos é considerada como bebida alcoólica,
há a tentativa de passar a ser considerado como alimento.
E como tendências de mercado de consumo temos alguns pontos
destacados como, busca de informação pelo consumidor, confrarias e cursos,
busca pela saúde, “troca” de cerveja pelo vinho, campanhas de promoções vinho
nacional, aumento no consumo do espumante, vinhos leves e sucos, redução do
consumo de vinhos tintos incorporados.
Como principais vinhos cultivados e processados temos as cultivares
Isabel e Bordo. Como variedades para sucos temos a cultivar BRS magno, mais
aromático, doce, grau de resistência a doenças. Cultivar Concord é mais
suscetível a doenças. Para produção de Vinho, temos Goethe que é considerado
um patrimônio cultural. Para uvas de mesa temos a uva Niágra, Rosada e
Branca, temos as uvas sem sementes, BRS Vitória e Isís, variedades muitos
produtivas e a uva Vitória resistente ao Míldio e a Isís, altamente resistente ao
Míldio.
No decorrer da palestra nos mostrou também sobre o termo “Terroir”
que vem do francês, significa combinação do clima-solo-tradições-condições.
Interferindo na qualidade de produção.
Como Vinho Tinto temos Merlot, principal. Pinot Noir que é de difícil
produção, clima frio e suscetível a podridões. E o Malbec, mais expressa melhor
seu potencial na Argentina. Com Vinho Branco temos Chardonnay, Sauvignon
Bianc e Moscato Giallo.
Na produção de vinhos encontra-se mais de 35 empresas
especializadas em vinhos, mais de 60 hectares plantadas. Uma alta gama de
variedades com boa adaptação, locais mais altos, recomenda-se vinhos
brancos, uma elevada taxa de precipitação acarreta em uma elevada taxa de
doenças como podridões e míldio, considerado o principal fator limitante para a
produção.

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