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HEMOTERAPIA

Introdução

Professor: Feliciano Hequele


Curso: ACSP, 3º ano
Turno: Noite
Matéria: Hemoterapia
ESTRUCTURA DA DISCIPLINA
• Tema I. Introdução Hemoterapia.
• Tema II. Grupos sanguíneos. Sistema ABO
• Tema II. Grupos sanguíneos. Sistema Rh
• Tema II. Outros Sistemas sanguíneos de importância clínica.
• Tema III. Testes Pretransfusionais
• Tema IV. Captação e triagem clínica de doadores de sangue.
• Tema V. Processamento, armazenamento e distribução do sangue
colhido.
• Tema VI. Componentes e derivados do sangue
• Tema VII. Hemovigilância
• Tema VIII. Aférese. Princípios e Técnicas.

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HISTORIA DA HEMOTERAPIA
Período Pré-histórico da transfusão

Rituais religiosos

– Já Nei Ching (cerca do ano 1000 AC) refere que O sangue contém a
alma.

– Os índios pré-colombianos norte americanos ferem o seu corpo para


“extrair o “seu poder”;

– Os egípcios banham-se em sangue para recuperar forças.

– Os romanos bebem sangue dos gladiadores mortos para curar a epilepsia


ou banham-se nele para a sua “restauração espiritual”.
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HISTORIA DA HEMOTERAPIA
Período Pré-científico da transfusão

– 1628 William Harvey medico inglês descreveu pela primeira vez a


circulação sanguínea no seu trabalho “Os Movimentos do Coração e do
Sangue”.

– 1667, Richard Lower na Inglaterra foi o primeiro a definir a transfusão


sanguínea como importante para curar hemorragias graves.

– 1667 Jean-Baptiste Dennis –terá sido o primeiro a fazer experiências em


humanos com aparente sucesso.

– 1818, o obstetra britânico James Blundell conseguiu o primeiro sucesso


comprovado de transfusão sanguínea entre humanos, transfundindo numa
mulher com hemorragia pós parto, sangue de seu marido.
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HISTORIA DA HEMOTERAPIA
Período Pré-científico da transfusão

Nos finais do séc. XIX, a transfusão era:


– a) Perigosa.
– b) Não se sabia como manter o sangue sem que coagulasse.
– c) Não se sabia como conservar o sangue, nem se sabia
praticamente nada sobre a sua composição.

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HISTORIA DA HEMOTERAPIA
Os primeiros esforços na anticoagulação
– Uma das dificuldades mencionadas por Blundell é a da coagulação
do sangue, encorajando a transfusão directa ligando a artéria do
dador à veia do doente.

A transfusão directa como foi sugerida


por Aveling (1872).

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HISTORIA DA HEMOTERAPIA
Método directo entre uma veia do dador a uma veia do receptor,
Anastomose.

Técnica de transfusão directa utilizada por George Crile

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HISTORIA DA HEMOTERAPIA
Período Científico da transfusão

– 1900 Karl Landsteiner medico austriaco.

– Nobel de Medicina e Fisiología em 1930. Sistema ABO.

– 1904 De Castelo e Sturli descobre o quarto grupo sanguíneo, AB.


Estava assim descoberto o SISTEMA ABO.

– 1907 PRIMEIRA PROVA DE COMPATIBILIDADE. Ruben


Ottemberg, interno do Hospital Alemão de Nova Iorque primeiro a
fazer a pesquisa de compatibilidade, pondo em contacto numa
placa o sangue do dador e do receptor.
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Período Científico da transfusão

– 1907 Alexis Carrel (cirurgião) inventou um modo de superar a


coagulação.

– 1912 Roger Lee, juntamente com Paul Dudley White, descrevem


o Tempo de Coagulação (Lee-White).

– Lee também demonstrou a compatibilidade entre os diversos


grupos e introduz os conceitos de “receptor universal” e “dador
universal”.

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Período Científico da transfusão
– O deflagrar da I Guerra Mundial (1914 – 1918), veio acelerar o
desenvolvimento de processos práticos de transfusão em auxílio
às vítimas da guerra.

– Oswad Robertson, médico americano ligado ao exército inglês


realiza as primeiras transfusões com sangue armazenado, em na
Batalha de Cambrai. Oswald Robertson.

– Implementador do primeiro depósito de sangue.

– 1930 Está referenciado como o primeiro banco de sangue, o que


foi criado em Londres seguindo-se rapidamente outros pela
Europa e Estados Unidos.
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Período Científico da transfusão

– 1937 Selecção de dadores e as dádivas deveriam estar restritas a


indivíduos do mesmo grupo.

– 1939/1940 Alex Wiener, Philipe Levine e R.R Stetson descobrem


o Sistema Rh.

– 1940 Edwin Cohn desenvolveu um processo de fraccionar o


plasma em componentes através da congelação pelo etanol. Foi
assim isolada a Albumina.

– 1941 Levine e colaboradores demomonstram que a isoinmunizão


com o antigénio Rh era a causa principal da Doença hemolítica do
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Recém nascido.
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Período Científico da transfusão

– 1945 Robin Coombs desenvolveu o teste anti-globulina e em 1946


descreveu um caso de doença hemolítica do recém nascido.

– A Associação Americana de Banco de Sangue (AABB) foi criada


em 1947 com o objectivo de desenvolver as práticas e as normas
da medicina transfusional e das terapias correlacionadas.

– 1951 é criada a primeira Rede transfusional nos Estados Unidos.

– 1980 AIDS – Proibição definitiva da doação remunerada.

– 1988 Constituição – Proibição de comercialização de sangue e


seus derivados.
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Período Científico da transfusão
SÉCULO XXI – Avanços incomparáveis. Riscos persistentes

– Controlo de qualidade.

1. Desleucocitação dos Concentrados eritrocitários (CE)


(também designado de leucorredução e leucodepleção).

2. Irradiação de componentes sanguíneos .

3. Uso selectivo dos componentes do sangue, controlo de


qualidade nas diversas etapas, desde a colheita até o
fraccionamento, tem tornado a hemoterapia mais segura.

4. O fraccionamento é sem dúvida uma forma de racionalizar a


hemoterapia, diminuindo custos e multiplicando benefícios.

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Redes transfusionais. Novas estratégias.

1. Recrutamento do dador.
2. Exame do dador.
3. Colheita e processamento do componente.
4. Despiste de doenças transmissíveis.
5. Testes pré-transfusionais (atenção à colheita das amostras).
6. Decisão médica de transfundir.
7. Diagnóstico.
8. Administração da Transfusão (cabeceira).
9. Monitorização e avaliação.

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“O SANGUE CERTO, PARA O DOENTE CERTO, NO LOCAL


CERTO E NO MOMENTO CERTO” Mc Clelland
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ALTERNATIVAS À TRANSFUSÃO
– Auto-transfusão

– Produtos de Recombinação genética


• Eritropoietina humana recombinante (para estimular a
eritropoiese)
• Trombopoietina humana recombinante (limitada a situações
de trombocitopenia).
• Factores de coagulação, proteína C, antitrombina e
antitripsina
• Colas de fibrina recombinante,

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ALTERNATIVAS À TRANSFUSÃO
– Substitutos sintéticos e semisintéticos das plaquetas, ou
peptídeos derivados do fibrinogénio estão a ser estudados.
A VIDA É UM BEM SUPREMO,
DESDE
– Utilização QUE EMdoQUALQUER
de transportadores IDADE,
oxigénio do grupo dos
perfluorcarbonos é um campo promissor de investigação
HAJA ESPAÇO
para usar em situações de anemia aguda
PARA AFETOS E PROJETOS.

Lya Luft

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