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Eletrocardiograma – ECG A despolarização é propagada como uma

onda, transmitida por todo o coração


Princípios Básicos –
representando assim um fluxo, uma
Representa valioso registro do corrente elétrica que pode ser detectada
funcionamento cardíaco sendo designado por eletrodos colocados na superfície do
por 3 letras o ECG, dando informações corpo.
valiosas a respeito da função do coração
Após a despolarização estar completa, as
células cardíacas restauram a sua
polaridade de repouso através da
É escrito em papel milimetrado para dar Repolarização, realizado pelas bombas
um registro permanente da atividade transmembrana que invertem o fluxo de
cardíaca. íons.
Dentre esses registros há de se se buscar a
diferença dos potenciais elétricos entre
eletrodos metálicos colados na superfície
corporal que são amplificados.

Eletricidade e o Coração

É o que faz o coração funcionar. O ECG faz


um registro da atividade elétrica do
coração sendo possível diagnosticar
problemas cardíacos.

Eletrofisiologia Celular

As células cardíacas em repouso são


eletricamente polarizadas, ou seja,
negativas em seu meio interno e positivo
externamente.

A polaridade é mantida pelas bombas de


membrana que garantem íons sódio,
As células do coração –
potássio, cloro e cálcio.
 Células de Marca-Passo – Fonte de
Ao perder a negatividade interna, as
eletricidade em condições normais
células passam pelo processo de
 Células de Condução elétrica – O
despolarização. Sendo este o evento
circuito elétrico do coração
elétrico fundamental do coração.
 Células Miocárdicas – Máquina
Em algumas células, as marca-passos, a contrátil do coração
despolarização é espontânea, em outras é
iniciada pela chegada de um impulso Marca-Passo – Capazes de se despolarizar
elétrico que leva íons carregados espontaneamente de forma repetida. A
positivamente a atravessar a membrana frequência de despolarização é
celular. determinada pelas características elétricas
inatas da célula por estímulo neuro-
hormonal externo.
Se o ciclo elétrico de despolarização e corrente de forma rápida e eficiente para
repolarização de uma única célula for regiões distantes no coração.
registrado, como resultado, será obtido um
As fibras de condução ventricular são:
traçado elétrico chamado de potencial de
ação. Fibras de Purkinje
Com cada despolarização espontânea, é Já as de condução nos átrios são chamadas
gerado um novo potencial de ação, que por de feixe de Bachman, que permite a rápida
sua vez estimula as células vizinhas a se ativação do átrio esquerdo a partir do
despolarizarem e a gerarem seus próprios direito.
potenciais de ação, e assim por diante até
que todo coração tenha se despolarizado
Tempo e Voltagem

As ondas do ECG representam a atividade


elétrica das células miocárdicas, que
compõem a vasta maioria do coração.

A atividade de marca-passo e a
transmissão pelo sistema condutor
geralmente não são vistas no ECG; esses
O potencial de ação da célula de marca- eventos simplesmente não geram
passo cardíaco é um pouco diferente. Não voltagem para serem registrados pelos
possui potencial de repouso verdadeiro. eletrodos.

As ondas produzidas pela despolarização e


repolarização miocárdica são registradas
no papel de ECG e possui 3 características
principais:

1. Duração – fração de segundos


2. Amplitude – Medida em milivolts
3. Configuração - Critério subjetivo
referente a forma e ao aspecto da
As células de marca-passo estão localizadas onda.
em posição elevada no átrio direito. Esse
grupo de células é chamado de Nó O eixo horizontal mede: Tempo.
Sinoatrial (SA). O eixo vertical mede: Amplitude.
No indivíduo em repouso, o Nó AS dispara A distância de um pequeno quadrado
de 60 a 100 vezes por minuto. horizontalmente representa 0,04
segundo. A distância através de um
grande quadrado é 5 vezes maior, ou
Células de Condução Elétrica 0,2 segundos.
As células de condução elétrica são células
finas, longas. Assim como os fios de um
circuito elétrico, essas células transportam
A distância ao longo de um quadrado Uma pausa separa a condução dos átrios
pequeno representa 0,1mV e ao longo dos ventrículos
de um quadrado grande 0,5 mV.
Em corações saudáveis a onda de
despolarização tendo completado a
sua jornada pelos átrios é impedida
de se comunicar com os ventrículos
pelas válvas cardíacas. A condução
deve ser canalizada pelo septo
interventricular.

Neste ponto o Nó Atrioventricular


(AV) diminui a velocidade de
condução para um rastejo.

Essa pausa dura apenas uma fração


de 1 segundo.

O retardo é essencial para que os átrios


Ondas P, Complexos QRS, Ondas T. terminem sua contração antes que os
ventrículos comecem a contrair.
Despolarização Atrial
O nó AV também sofre a influência do
O Nó SA dispara espontaneamente (um
sistema nervoso autônomo. A estimulação
evento invisível no ECG) e uma onda de
vagal reduz a velocidade da corrente ainda
despolarização começa a se espalhar para
mais, e a estimulação simpática acelera a
fora pelo miocárdio atrial. A despolarização
corrente.
das células miocárdicas atriais resulta em
contração atrial. Após cerca de 1 décimo de segundo a onda
de despolarização do nó AV é disseminada
Durante a despolarização e contração
rapidamente para os ventrículos por meio
atrial, os eletrodos colocados sobre a
de células especializadas do tecido de
superfície corporal registram um pequeno
condução elétrica.
surto de atividade elétrica. A chamada
onda P que é o registro da disseminação da Conduzido por 3 partes essenciais:
despolarização pelo miocárdio atrial do
Feixe de His,
início ao fim.
Ramos do Feixe
Como o nó sinoatrial está localizado no
átrio direito, esse começa a se despolarizar Fibras terminais de Purkinje.
antes do átrio esquerdo e também termina
mais cedo.
A despolarização do miocárdio ventricular
produz a contração ventricular. Sendo
marcada por uma grande deflexão no ECG,
chamada de complexo QRS.

A amplitude do QRS é muito maior do que


a da onda P porque os ventrículos tem
muito mais massa muscular que os átrios.
O complexo QRS também é muito mais as 3 derivações-padrão e as 3
complicado e variável na forma. derivações aumentadas.
O complexo QRS consiste em várias ondas 6 eletrodos também são colocados no
cada uma delas com seu nome. tórax formando as 6 derivações
A primeira porção do complexo QRS precordiais
representa a Despolarização do septo
As 6 derivações dos membros
interventricular pelo fascículo septal do
ramo esquerdo. As derivações dos membros veem o
coração em um plano vertical chamado de
Os ventrículos direito e esquerdo então se
plano frontal.
despolarizam aproximadamente ao mesmo
tempo, mas a maior parte do que vemos O plano frontal pode ser visto como um
no ECG representa a ativação ventricular grande círculo sobreposto ao corpo do
esquerda, porque a massa do ventrículo paciente. Esse círculo então é marcado em
esquerdo é 3x vezes maior do que a do graus. A derivação dos membros vê as
direito. forças elétricas (ondas de despolarização e
repolarização) se movendo para cima e
para baixo para esquerda e para direita por
Repolarização esse círculo.

Após as células miocárdicas se Cada derivação tem sua visão específica do


despolarizarem, passam por um curto coração, ou ângulo de orientação. O ângulo
período refratário durante o qual são de cada derivação pode ser determinado
resistentes a outra estimulação, então se desenhando-se uma linha do eletrodo
Repolarizam, ou seja restauram a negativo ao eletrodo positivo. O ângulo
eletronegatividade do seu interior. resultante dessa forma é expresso em
graus pela sua sobreposição no círculo de
A repolarização ventricular insecreve uma 360° do plano frontal. As 3 derivações
terceira onda no ECG a onda T regulares do membros são definidas da
seguinte forma:

A repolarização ventricular é um processo


mais lento que a despolarização. Portanto
a onda T é mais larga que o complexo QRS.

A sua configuração também é mais simples


e mais arredondada-

Derivações
Para preparar o paciente para um ECG
de 12 derivações, dois eletrodos são
colocados nos braços e dois nas pernas
Estes, fornecem bases para as 6
derivações dos membros que incluem
Derivações do plano horizontal Hipotireoidismo

V1 – Quarto espaço intercostal linha para Nesses casos – QRS está abaixo de 5mm
esternal direita nas derivações periféricas ou menor de
10mm nas precordiais
V2 – Quarto espaço intercostal linha para
esternal esquerda

V3 – Entre V2 e V4 O registro eletrocardiográfico

V4 – Quinto espaço intercostal na linha Feito em papel quadriculado com


hemiclavicular velocidade de 2,5 cm/s

V5 – Quinto espaço intercostal linha axilar Horizontal = Tempo


anterior
 Cada milímetro no papel = 0,04s
V6 - Quinto espaço intercostal, linha axilar  Cada 0,5 cm no papel = 0,2s
média
Vertical = Voltagem

 1cm = 1mV
Arranjo do Traçado Eletrocardiográfico

Parede Ântero-Septal
Quando se é medido do seguimento R a
Avaliação Predominantemente Horizontal outro seguimento R se tem 1 batimento
cardíaco
Com derivações V1 e V2

Parede Anterior
A determinação da frequência cardíaca é
Avaliação Predominantemente Horizontal
feita pelo número de quadrados grandes
Com derivações V3 e V4 encontrados no Eletro entre uma onda R e
a outra

Sendo assim:
Parede Lateral Alta e Ântero Lateral
 1 Quadrado Grande = 300bpm
Avaliação através das derivações
 2 Quadrados Grandes = 150bpm
Lateral Alta: Derivações aVL e I  3 Quadrados Grandes = 100bpm
 4 Quadrados Grandes = 75bpm
Ântero lateral: Derivações V5 e V6
 5 Quadrados Granes = 60bpm
 6 Quadrados Grandes = 50bpm
Parede Inferior Quando o registro tem pelo menos 10
segundos por página, pode-se contar o
Derivações II, aVF e III
número de batimentos nesse tempo e
multiplicar por 6 e assim se terá o número
de bpm.
Registro Eletrocardiográfico – Causas de
baixa voltagem no registro

Enfisema, Anasarca, Pneumotórax, O registro Eletrocardiográfico


Derrame – Pleural ou Pericárdico
A Onda ‘’P’’
Obesidade
 Representa a despolarização dos  Ação digitálica.
átrios
Onda T
Seu tamanho normal:
 É a única onda assimétrica
Altura: 2,5mm  Rumo ascendente mais lento que o
descendente
Comprimento: 0.08 – 0.10seg ou 3
 Ápice arredondado
Quadradinhos.
 A isquemia miocárdica modifica a
Quando em D I a onda P sempre deve onda T
ser Positiva.  Onda T positiva apiculada:
Isquemia-Subendocárdica
 Onda T negativa apiculada:
O intervalo PR Isquemia sub-epicárdica
 A amplitude e a duração não são
 Medir do início da onda P ao início
medidas
do QRS
 Mede-se o QT
 Varia de acordo com a idade e a
 Vai do início do QRS ao fim da onda
frequência
T
 Em adultos O intervalo PR é normal
 Pode estar alterado em distúrbios
até 5 quadradinhos
eletrolíticos por medicamentos
 O bloqueio é quando se passa de
0.2 demonstrando um Bloqueio
A/V
O complexo QRS na derivação V1
O Complexo QRS normalmente é negativo

 A Morfologia é variável Já na derivação V6 o Complexo QRS é


 A ativação ventricular é positivo
representada por 3 vetores
 A amplitude é variável com
rudação de até 0,11, quando
alterado, maior que 0,12 seg
Normalmente representando um
bloqueio de Ramo (E ou D)

O registro eletrocardiográfico do Segmento


ST

Vai do fim do QRS até o início da onda T,


deve estar no mesmo nível do PR

Alterações do ST

 Supradesnivelamento
 Lesão miocárdica (Fase inicial do
IAM) Isso significa que a onda positiva de
 Pericardite Aguda despolarização ventricular (representada
pelo complexo QRS) está deslocando em
 Infradesnivelamento
direção ao eletrodo torácico positivo de
 Lesão miocárdica (Fase inicial do
V6.
IAM)
As derivações V1 e V2 estão sobre o lado
direito do coração, ao passo que as V5 e V6
estão sobre o lado esquerdo do coração.

As derivações V1 e V2 chamam-se de
derivações precordiais direitas e as V5 e
V6 Precordiais esquerdas.

Uma onda de despolarização que se move


na direção do eletrodo torácico (positivo)
em V6 acarreta uma deflexão positiva no
traçado.

As derivações V3 e V4 localizam-se
geralmente sobre o septo interventricular

O Septo interventricular é uma parede


comum ao ventrículo direito e esquerdo.
Nesta área o feixe AV se divide em ramos
direito e esquerdo.

Considerando a derivação V3, diz-se que o


eletrodo torácico é positivo

Quando fizer a leitura do ECG, procurar


examinar 5 áreas gerais:

As áreas mais importantes a serem


consideradas na interpretação do ECG são:

Frequência, Ritmo, Eixo, Hipertrofia e


Infarto.

Todas essas áreas são igualmente


importantes.

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