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ANALISE DOCUMENTAL DE TEXTO

RESUMO
A análise documental pode constituir numa técnica valiosa de abordagem de dados qualitativos, seja
complementando as informações obtidas por outras técnicas, ou desvelando novos aspectos sobre um tema.
São considerados documentos “quaisquer materiais escritos que possam ser usados como fonte de
informação sobre o comportamento humano” (Phillips, 1974), e podem incluir desde leis, regulamentos,
normas, pareceres, cartas, memorandos, diários pessoais, jornais, revistas, livros, arquivos escolares, etc.
Segundo Caulley (1981), a análise documental busca identificar informações factuais nos documentos
a partir de questões ou hipóteses de interesse.
Possui a vantagem de ser uma fonte de pesquisa estável e rica. Os documentos de texto, na medida em
que persistem ao longo do tempo, podem ser consultados diversas vezes e servir de base para diversos estudos,
dando estabilidade aos resultados.
Outra vantagem dos documentos de texto é seu custo, em geral baixo. Seu uso requer apenas
investimento de tempo e atenção por parte do pesquisador para selecionar e analisar os mais relevantes.
É também uma fonte não-reativa, que permite a obtenção de informações mesmo quando o acesso ao
sujeito é impraticável (como por exemplo em caso de morte) ou quando a interação com os sujeitos pode alterar
seus comportamentos ou pontos de vistas.
A análise de documentos de texto pode ser uma importante técnica para confirmar informações obtidas
por outros meios, como depoimentos, entrevistas, etc.
Para a realização da análise de documentos, destacamos o conceito de análise de conteúdo, de Bardin
(2011), que consiste em:
“Um conjunto de técnicas de análise das comunicações visando a obter, por procedimentos sistemáticos e
objetivos de descrição do conteúdo das mensagens, indicadores que permitam a inferência de
conhecimentos relativos às condições de produção/recepção destas mensagens.” (Bardin, 2011)

Godoy (1995), afirma que a análise de conteúdo, segundo a perspectiva de Bardin, consiste em uma
técnica metodológica que se pode aplicar em discursos diversos e a todas as formas de comunicação, seja qual
for a natureza do seu suporte.
Há uma importância a ser dada a analise dos documentos textuais, pois dará um resultado com mais
riqueza teórica sobre a pesquisa, para isso Mirian Goldenberg cita:
[...]Lembro que a discussão teórica não é uma mera soma de citações dos autores mas um verdadeiro
diálogo com suas ideias principais. Para tornar esse diálogo produtivo é necessário um domínio completo
de cada autor e não uma mera utilização de suas melhores frases. (Goldenberg, 2004)

Destacam-se três fases da análise de conteúdo: a pré-análise, a exploração do material, e o tratamento


dos resultados. Na pré-análise é feita a categorização do tipo de documento que será usado: do tipo oficial
(decretos, leis, pareceres, etc); do tipo técnico (relatórios, livros-textos, etc); do tipo pessoal (cartas, diários,
autobiografias, etc).
Na fase de exploração do material é feita propriamente a análise de seu conteúdo, que consiste em uma
investigação do conteúdo simbólico das mensagens. Aqui é possível proceder de diversas formas. Por exemplo,
analisando a estrutura lógica das expressões, realizando uma análise temática, ou simplesmente realizando uma
contagem de palavras ou expressões.
A análise de dados qualitativos é um processo criativo que exige grande rigor intelectual e muita
dedicação. Não existe uma forma correta pré-estabelecida. O que se exige são a sistematização e coerência do
esquema escolhido com o que pretende o estudo.
A fase final é a de tratamento de resultados, na qual é feita a explanação as informações e conclusões
obtidas. A coerência e consistência das informações são de fundamental importância para conferir validade e
confiabilidade à pesquisa. Daí a importância do cuidado com uma boa e clara redação das informações, em
todas as fases da pesquisa.
Limitações e críticas:
Uma das críticas mais frequentes que se fazem à análise de documentos de texto é que estes seriam
amostras não-representativas dos fenômenos estudados. Por exemplo, eles normalmente dizem pouco acerca do
que ocorre no dia-a-dia das situações cotidianas.
Outra crítica que se faz comumente que ela seria como uma técnica de interpretação de textos,
carecendo assim de objetividade na pesquisa.
A utilização de documentos é também criticada por representar escolhas arbitrárias, por parte de seus
autores, de aspectos a serem enfatizados e temáticos a serem focalizadas.
Concluímos que a análise de documentos de texto é ferramenta de grande importância para a pesquisa
qualitativa, podendo fornecer informações relevantes e estáveis, contribuindo para o enriquecimento da pesquisa
e sua confiabilidade.

REFERENCIAS TEORICAS
Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70.

Caulley, D. N. (1981). Document Analysis in Program Evaluation (Nº 60 na série Paper and Report
Series of the Research on Evaluation Program). Portland, Or. Northwest Regional Education
Laboratory.

Godoy, A. S. (1995). Pesquisa qualitativa: tipos fundamentais. Revista de Administração de


Empresas, 35(4), 65-71.

Goldenberg, M. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa. 8*ed. qualitativa em Ciências Sociais / 8'
ed. - Rio de Janeiro: Record, 2004.
Phillips, B. S. (1982). Pesquisa Social. Rio de Janeiro: Agir.
NOTA DE AULA

Análise de documentos de texto

Análise documental (Conceitos) – pode se constituir numa técnica valiosa de abordagem de dados
qualitativos, seja complementando as informações obtidas por outras técnicas ou eles desvelando novos
aspectos sobre um tema.
Para Bardin (2011) a Analise documental pode ser considerada um conjunto de técnicas de análise das
comunicações visando a obter, por procedimentos sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo das
mensagens, indicadores que permitam a inferência de conhecimentos relativos às condições de
produção/recepção destas mensagens.
São considerados documentos “quaisquer materiais escritos que possam ser usados como fonte de informação
sobre o comportamento humano” (Phillips, 1974), e podem incluir desde leis, regulamentos, normas, pareceres,
cartas, memorandos, diários pessoais, jornais, revistas, livros, arquivos escolares, etc.
Segundo Caulley (1981), a análise documental busca identificar informações factuais nos documentos a partir
de questões ou hipóteses de interesse.
Godoy (1995), afirma que a análise de conteúdo, segundo a perspectiva de Bardin, consiste em uma técnica
metodológica que se pode aplicar em discursos diversos e a todas as formas de comunicação, seja qual for a
natureza do seu suporte.
A autorias Mirian Goldenberg(2004) sinaliza sobre a importância para a analise quanto ao sei conteúdo, pois
para ela a discussão teórica não é uma mera soma de citações dos autores mas um verdadeiro diálogo com suas
ideias principais. Para tornar esse diálogo produtivo é necessário um domínio completo de cada autor e não uma
mera utilização de suas melhores frases.
Os documentos de texto podem ser consultados diversas vezes e servir de base para diversos estudos, dando
estabilidade aos resultados. Outra vantagem é seu custo, em geral baixo. Seu uso requer apenas investimento de
tempo e atenção por parte do pesquisador para selecionar e analisar os mais relevantes.
É uma fonte não-reativa, que permite a obtenção de informações mesmo quando o acesso ao sujeito é
impraticável ou quando a interação com sujeitos podem alterar seus comportamentos ou pontos de vistas.
(Caulley, 1981)

2. Destacam-se três fases da análise de conteúdo:


a. Pré-análise - onde é feita a categorização do tipo de documento que será usado:
do tipo oficial ( decretos, leis, pareceres, etc.);
do tipo técnico (relatórios, livros, textos, etc.);
do tipo pessoal (cartas, diários, autobiografias, etc.)
b. Fase de exploração do material - onde é feita propriamente a análise do conteúdo simbólico das
mensagens. Por exemplo, analisar a estrutura lógica das expressões, realizando uma contagem de palavras ou
expressões.
A análise de dados qualitativos é um processo criativo que exige grande rigor intelectual e muita dedicação. Não
existe uma forma pré-estabelecida.
c. Tratamento de resultados - onde é feita a exploração, as informações e conclusões obtidas. A coerência e
consistência das informações são de fundamental importância para conferir validade e confiabilidade à pesquisa.
Constatamos então que, a análise de documentos de texto é uma das ferramentas de grande valia, onde fornece
informações relevantes e estáveis, e que contribui para o desenvolvimento da pesquisa qualitativa.
Limitações e criticas:

1. Amostras não-representativas dos fenômenos estudados ou seja dizem pouco acerca do que ocorre no
dia-a-dia das situações cotidianas.
2. Ela seria como uma técnica de interpretação de textos, carecendo assim de objetividade na pesquisa.
3. A utilização de documentos é também criticada por representar escolhas arbitrárias, por parte de seus
autores, de aspectos a serem enfatizados e temáticos a serem focalizadas.

4. REFERENCIAS TEORICAS

Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70.


Caulley, D. N. (1981). Document Analysis in Program Evaluation (Nº 60 na série Paper and
Report Series of the Research on Evaluation Program). Portland, Or. Northwest Regional
Education Laboratory.
Godoy, A. S. (1995). Pesquisa qualitativa: tipos fundamentais. Revista de Administração de
Empresas, 35(4), 65-71.
Goldenberg, M. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa. 8*ed. qualitativa em Ciências
Sociais / 8' ed. - Rio de Janeiro: Record, 2004.
Phillips, B. S. (1982). Pesquisa Social. Rio de Janeiro: Agir.

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