Vous êtes sur la page 1sur 43

Faculdade metropolitana de Manaus

Arquiteta e urbanismo

Vila universitária

Adriano Alves Gomes

Manaus
2016
Adriano Alves Gomes

Vila universitária

Monografia apresentada como exigência


para obtenção do grau de Bacharelado
em Arquiteta e urbanismo da Faculdade
metropolitana de Manaus.

Orientador: Prof. Dr. Antônio Carlos e


Rodrigo Mesquita

Manaus
2016
RESUMO

O presente trabalho tem por objetivo a elaboração do projeto arquitetônico de uma


Vila Universitária, seguindo referencias principalmente internacionais para se traçar
sua dinâmica de moradia e funcionamento.
O projeto possui arquitetura simplista, que se adequa a realidade do universitário que
opta por ter um espaço seu, com seguimentos que remetem ao seu lar familiar e que
fomenta a interação social.
O conforto, a praticidade e a funcionalidade foram cuidadosamente abordados na
elaboração deste projeto, levando em consideração o público alvo, composto por
alunos universitários.
Para elaboração do projeto, além dos levantamentos acerca da educação na região,
foram feitos dois estudos de caso, sendo estes: Nacional e Internacional; e por ser um
projeto pioneiro na capital amazonense, não foi encontrado referência necessária para
elaboração de estudo de caso regional.

Palavras-chave: Vila; Vila universitária; Universitário; Moradia; Projeto.


LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Moradia Universitária Cyro Versiani dos Anjos (Montes Claros) - Vista ... 15
Figura 2 - Moradia Universitária Montes Claros – Cronograma de projetos de
convivência ............................................................................................................... 16
Figura 3 - Moradia Universitária Cyro Versiani dos Anjos (Montes Claros) –
Coroamento ............................................................................................................... 17
Figura 4 - Moradia Universitária Cyro Versiani dos Anjos (Montes Claros) –
Coroamento ............................................................................................................... 17
Figura 5 - vila Universitária autónoma de Barcelona (Universidat autònoma) - vista
aérea ....................................................................................................................... 199
Figura 6 - vila Universitária autónoma de Barcelona (Universidat autònoma) -
perspectiva ................................................................................................................ 20

Figura 7 - vila Universitária autónoma de Barcelona (Universidat autònoma) - vista


aérea ......................................................................................................................... 21
Figura 8 - Vila Universitária autónoma de Barcelona (Universidat autònoma) - vista
aérea ......................................................................................................................... 22
Figura 9 - vila Universitária autónoma de Barcelona (Universidat autònoma) - vista
aérea ......................................................................................................................... 22
Figura 10 - vila Universitária autónoma de Barcelona (Universidat autònoma) - vista
lateral......................................................................................................................... 23
Figura 11 - Terreno Escolhido r ................................................................................. 26
Figura 12 - Entorno imediato ao terreno escolhido.................................................... 27
Figura 13 - Entorno imediato ao terreno escolhido.................................................... 27
Figura 14 - Entorno imediato ao terreno escolhido.................................................... 28
Figura 15 - Mapa de uso do solo ............................................................................... 29
Figura 16 - Mapa de tipologias .................................................................................. 31
Figura 17 - Mapa de gabarito .................................................................................... 33
Figura 18 - Mapa de viário......................................................................................... 35
Figura 19 - Mapa topográfico .................................................................................... 36
Figura 20 - Topografia em corte ................................................................................ 36
Figura 21 - Mapa de estudo climático ....................................................................... 37
Figura 22 - Mapa de estudo climático ....................................................................... 38
Figura 23 - Mapa de vegetação existente ................................................................. 38
Figura 24 - Vegetação existente................................................................................ 39
LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Uso e ocupação do solo ........................................................................... 29


Tabela 2 - Tipologias ................................................................................................. 31
Tabela 3 - Gabarito ................................................................................................... 33
LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 01 - Uso do solo ............................................................................................ 30


Gráfico 02 - Tipologia ................................................................................................ 32
Gráfico 03 - Gabarito ................................................................................................. 34
SUMÁRIO

1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA PESQUISA ................................................................... 8


1.1 TEMA: VILA UNIVERSITÁRIA ........................................................................... 8
1.1.1 Delimitação do tema .................................................................................... 8
1.2 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA ....................................................................... 8
1.3 OBJETIVOS ....................................................................................................... 9
1.3.1 Objetivo Geral .............................................................................................. 9
1.3.2 Objetivo Específico ...................................................................................... 9
1.4 JUSTIFICATIVA DO PROJETO ......................................................................... 9
1.5 METODOLOGIA DE PESQUISA ..................................................................... 10
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .............................................................................. 11
2.1 O UNIVERSITÁRIO E A UNIVERSIDADE ....................................................... 11
2.1.1 O UNIVERSITÁRIO MORADOR E A MORADIA ....................................... 12
2.2 ESTUDOS DE CASOS .................................................................................... 14
2.2.1 Caso nacional - Moradia Universitária Cyro Versiani dos Anjos (Montes
Claros) ................................................................................................................ 14
2.2.1.1 Aspectos Funcionais............................................................................ 15
2.2.1.2 Aspectos Formais ................................................................................ 16
2.2.1.3 Aspectos Construtivos ......................................................................... 17
2.2.2 Caso internacional - Vila Universitária autónoma de Barcelona/ Universidat
autònoma - (Espanha) ........................................................................................ 18
2.2.2.1 Aspectos Funcionais............................................................................ 19
2.2.2.2 Aspectos Formais ................................................................................ 20
2.2.2.3 Aspectos Construtivos ......................................................................... 21
2.2.3 Síntese dos estudos .................................................................................. 23
3 PROPOSTA ........................................................................................................... 24
3.1 HISTÓRICO DO BAIRRO ALEIXO .................................................................. 24
4 ESCOLHA E JUSTIFICATIVA DO TERRENO ....................................................... 25
4.1 ANÁLISE DO ENTORNO ................................................................................. 26
4.1.1 Principais edificações do entorno .............................................................. 27
4.2 USO E OCUPAÇÃO DO SOLO ....................................................................... 28
4.3 TIPOLOGIA ...................................................................................................... 30
4.4 GABARITO DE ALTURA.................................................................................. 32
4.5 SISTÉMA VIÁRIO ............................................................................................ 34
4.6 TOPOGRAFIA DO TERRENO ......................................................................... 35
4.7 ESTUDOS GEOCLIMÁTICOS ......................................................................... 37
4.8 VEGETAÇÃO EXISTENTE NO TERRENO ..................................................... 38
4.9 CONDICIONANTES LEGAIS ........................................................................... 40

CONCLUSÃO ............................................................................................................ 41
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 412
8

1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA PESQUISA

1.1 TEMA: VILA UNIVERSITÁRIA

1.1.1 Delimitação do tema

O presente trabalho terá como objetivo apresentar uma proposta de moradia


e estadia que visa atender parte da demanda de acadêmicos e professores com
ou sem residência fixa na capital.

1.2 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA

Não só as estradas que interligam os municípios entre si são precárias; a


quantidade de universidades nesses locais é insuficiente ou até mesmo
inexistente; as que existem nem sempre demandam dos cursos desejados;
fazendo com que os índices de educação superior caiam e uma parcela de
universitários procurem a capital amazonense para iniciar suas graduações e
estudos afins.
O trajeto diário até a capital é longo e as estradas são ainda pouco seguras,
dependendo da localização destes moradores. Isso faz com que muitos optem
por morar na cidade, buscando facilidades logísticas e um menor desgaste em
sua rotina.
Um dos maiores empecilhos na hora de se optar por outra cidade para
estudar é a estadia e os custos decorrentes dela, o que torna viável a
implementação de moradias voltadas a este público específico, com políticas
próprias para sua adesão.
9

1.3 OBJETIVOS

1.3.1 Objetivo Geral

Desenvolver um projeto arquitetônico de uma vila universitária, situada em


ponto estratégico da cidade de Manaus.

1.3.2 Objetivo Específico

Desenvolver um projeto de moradia que comporte alunos universitários,


promovendo acessibilidade necessária a cadeirantes, proporcionando o
conforto e utilidades necessárias aos seus usuários.

1.4 JUSTIFICATIVA DO PROJETO

De acordo com o censo da educação superior de 2015 feito pelo INEP (Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), o mais recente,
o estado do Amazonas possui no total 19 instituições diferentes de ensino, sendo
2 instituições federais, 1 estadual e 16 instituições privadas. Neste primeiro
cenário, não há presença registrada de instituições de ensino superior nos
municípios o segundo cenário, para traçar uma área de influência da Vila
Universitária, foi feito um estudo que contempla o entorno imediato a capital
amazonense, Manaus. Tornando a pesquisa mais profunda, notamos que dentre
os municípios que formam o entorno (Novo Airão, Presidente Figueiredo, Rio
preto da Eva, Itacoatiara, Careiro da Várzea, Iranduba, Manacapuru,
Caapiranga, Manaquiri, Careiro, Autazes, Silves, Itapiranga e Tabatinga), com
exceção de Itacoatiara, Presidente Figueiredo e Manacapuru, onde existem
núcleos de Ensino Superior que atendem não só os municípios em que estão
instalados como também os mais próximos, não há presença de universidades
privadas. Ao todo, são 19 instituições diferentes, das quais 2 são federais, 1
10

estadual e 16 instituições privadas.


Analisando a quantidade de cursos oferecidos por estas instituições no Estado
do Amazonas, temos os seguintes indicativos:
123 cursos ofertados nas instituições federais, sejam elas IF ou UF; 350 nas
instituições estaduais e 282 nas instituições privadas.
No total, temos uma oferta de 755 ofertas de curso, dos quais 315 destes sendo
ofertados para o interior do Amazonas por núcleos estaduais e federais, pois não
há presença de universidades privadas, de acordo com Censo 2015. Cerca de
59% dos cursos estão na instituições da Capital.
O número de matriculas, tanto para rede pública de ensino, quanto para rede
privada, somaram em 2015 159.119 mil matrículas em todo Estado, sendo
138.739 mil deste quantitativo matrículas na Capital, Manaus. A relação é de
87% de matrículas em Manaus contra 13% de matriculados em todo interior.
Manaus está em um patamar favorável em termos de qualidade educacional,
estrutura e logística em relação aos demais municípios, os indicativos
demonstram isso. Tendo como pressuposto a logística territorial e os indicativos
educacionais, por onde vemos os déficits na educação no interior do estado, o
que leva o acesso a novos conhecimentos mais escasso, mostra-se viável um
projeto de moradia para os que procuram uma educação melhor na cidade de
Manaus. Com instalações adequadas proporcionando o conforto similar aos de
suas casas, que vem não só para beneficiar a maior parcela dos possíveis
usuários, composta por estudantes de graduação, mas também para benefício
de professores, mestrandos e doutorandos dos municípios vizinhos e de outros
estados do Brasil, fomentando a educação e incentivando iniciações científicas,
estudos de mestrado e doutorado na cidade.

1.5 METODOLOGIA DE PESQUISA

Para o desenvolvimento deste trabalho opta-se pela pesquisa bibliográfica,


uso de artigos científicos, livros, assim como levantamentos cartográficos,
consultas a censos educacionais (INEP), censos populacionais e de
hospedagem(IBGE).
11

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 O UNIVERSITÁRIO E A UNIVERSIDADE

A respeito dos estudantes universitários, Maria Cristina Rodrigues Azevedo


Joly,Fermino Fernandes Sisto, Acácia Aparecida Angeli dos Santos (2010, p.
10), Dizem:

[...]realce deve ser dado à interação com os


alunos que tem o propósito de favorecer a
aquisição de habilidades e competências ligadas a
áreas especificas para possibilitar não apenas sua
inclusão no mercado de trabalho, como também
facilitar o seu desenvolvimento como ser humano.
(SISTO, 2005, p.)

O universitário tem seu papel fundamental na sociedade, sendo um dos


pilares da educação, pois fomenta com sua prática a discussão sobre melhorias
na forma da educação e estruturação dos meios para se chegar a ela.
A universidade é o instrumento que possibilita o suporte e orienta o
universitário. Tem o papel não só acadêmico, mas social, como diz Armando
Câmara (1999, pg 85)

[...] Uma universidade, dissemos alhures, não


consiste tão só numa fonte de sabedoria e de
ciência, numa energia espiritual luminosa e
irradiante; é, ainda, uma organização de convívio;
situa-se num espaço social; é uma administração,
uma realidade que se insere no mundo das cisas,
dos objetos materiais, dos valores úteis e
econômicos[...] (CÂMARA, 1999, p.)

A universidade não usa apenas de uma linha de educação objetiva, voltada para
12

conhecimentos específicos e científicos, mas também forma um ciclo sociocultural com


a participação direta dos universitários e professores, diretores, colegas de classe e da
sociedade.

2.1.1 O UNIVERSITÁRIO MORADOR E A MORADIA

O estudante universitário como morador, não apenas como estudante e parte


integrada ao sistema de ensino superior, passa a absorver novas
responsabilidades que refletem diretamente em sua formação social.
Nessa fase o indivíduo se depara com diversas linhas de pensamentos que
vão além do que se espera neste estágio de vida.
É necessário deliberar sobre como se agir a partir do momento em que se sai
de casa e se opta por uma moradia estudantil.
Os hábitos alimentares, o contato com drogas, a socialização, preconceitos e
tabus são temas recorrentes da fase em que se ingressão na universidade, pois
há uma notável mudança nos hábitos.
Com relação a forma de se alimentar, há uma tendência naturalmente
individualista na escolha de alimentos por conta do impacto que é estar numa
moradia sem a socialização direta da família.
De acordo com estudo presente no artigo de Hayda Josiane Alves; Maria
Cristina Faber Boog, Comportamento alimentar em moradia estudantil: um
espaço para promoção da saúde (2007):

69% dos entrevistados apresentavam


comportamento individual em relação às compras,
24% misto e 7% coletivo. Os alimentos comprados
com maior frequência pelos entrevistados foram:
pão, leite, bolacha e macarrão, enquanto que os
adquiridos com menor frequência foram: ovos,
carnes e frutas. (BOOG, 2007, p.)

A ideia de morar sozinho traz expectativas que muitas vezes não condizem
com a realidade. Ter que comprar o próprio alimento, economizar para que não
13

falte certos elementos do dia-a-dia ou ter de fazer as próprias escolhas de forma


responsável acabam por trazer certa frustração e alterações no convívio de
moradores universitários.
A tendência individualista e a falta de coletivismo acabam por ser
determinantes na socialização do aluno, que acaba por ter mais momentos de
solidão.
É de suma importância que as moradias universitária busquem o
compromisso de proporcionar um ambiente adequado para que o aluno
desenvolva suas atividades e interaja socialmente bem, não só com as pessoas
ao redor, como também, com o espaço em que vive.
Sobre a busca por melhorias na qualidade de socialização nas moradias
universitárias, Laranjo THM & Soares CB em Socialização e drogas em moradias
universitárias (2005) dizem:

As alternativas para enfrentar o problema da solidão e


do isolamento variam entre a transformação do
apartamento em um espaço de convivência e a
organização de atividades de lazer diversificadas que
possam se constituir numa oportunidade de socialização.
(SOARES, 2006, p.)

A moradia em si, vem para estabelecer a estrutura necessária, juntamente


com a universidade, para que o aluno desenvolva suas atividades comuns. Para
tal, é necessário que haja a fomentação deste instrumento e a sua importância
na vida acadêmica.
Sobre a importância no tocante a moradias estudantis, Edleusa Nery Garrido
Elizabeth Nogueira Gomes da Silva Mercuri (2013, pg. 91) ressalta:

A raridade de publicações sobre a origem das


diversas moradias estudantis existentes no País
põe em evidência, principalmente, a necessidade
de uma maior atenção para os registros
institucionais sobre objetivos e concepções com
14

que essas moradias são criadas e quais


circunstâncias e atores estão envolvidos no
processo. (MERCURI, 2013, p.)

O universitário como morador passa a integrar o grupo que transcende a


universidade. Já não se é apenas estudante universitário, com obrigações
meramente acadêmicas.
O ato de morar configura não só a ideia de estar em abrigo fechado ou de
simplesmente morar. É estar inserido num meio de escolhas e opções próprias
que refletem no seu dia-a-dia.
Sobre habitação estudantil, Renata Santiago Ramos (2010, pg. 06) relata:

A atividade habitar, por sua relevância no


cotidiano das pessoas, atrai movimentação e
interação, principalmente em um contexto de
experimentação e descobertas como no caso dos
campi universitários. Essa movimentação natural,
quando estimulada, pode transcender a mera
necessidade de abrigo - ao aspecto funcional - e
configurar um real lugar da urbanidade. (RAMOS,
2010, p.)

2.2 ESTUDOS DE CASOS

2.2.1 Caso nacional - Moradia Universitária Cyro Versiani dos Anjos


(Montes Claros)

A Moradia Universitária Cyro Versiani dos Anjos (Montes Claros), figura 01, é
uma pequena vila com dois blocos, situada na Rua da Agronomia, 270, bairro
Universitário, em Minas Gerais. Juntamente com a Moradia Universitária Ouro
Preto I e a Moradia Universitária Ouro Preto II formam o Programa Permanente
15

de Moradia Universitária, que foi instituído em 6 de novembro de 1997 pelo


Conselho Universitário da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Figura 1 - Moradia Universitária Cyro Versiani dos Anjos (Montes Claros) - Vista frontal
Fonte - Google maps

2.2.1.1 Aspectos Funcionais

Os apartamentos situados na Moradia Universitária Cyro Versiani dos Anjos


(Montes Claros) visam atender ao Programa Permanente de Moradia
Universitária, facilitando o intercâmbio de professores, funcionários e visitantes
da UFMG com outras instituições e outros povos, contribuindo para o
cumprimento dos objetivos institucionais do ensino, da pesquisa e da extensão.
O estudantes dispõem de serviços como:

- Cinema Integrado: possibilita aos moradores o acesso a filmes variados, além


16

de promover discussões sobre os temas abordados na película.

- Formação do grupo de violonistas: trabalha o ensino de violão, sendo uma


oportunidade de aprender a tocar um instrumento e também de conhecer o
repertório de músicas regionais.
A figura 02 demonstra um quadro de algumas atividades realizadas na Moradia
Universitária de Montes de Montes Claros.

Figura 2 - Moradia Universitária Montes Claros – Cronograma de projetos de convivência


Fonte - http://www.fump.ufmg.br/

2.2.1.2 Aspectos Formais

Os prédios da moradia universitária são torres gêmeas e estão dispostas uma


ao lado da outra, com a fachada principal voltada para oeste. Sua forma é
retangular com adições frontais e laterais e seu coroamento é composto por duas
águas latentes, que em alguns pontos, sobrepõem as estruturas de cobertura
referentes as adições frontais e laterais, figura 02. Os prédios são simétricos.
17

Figura 3 - Moradia Universitária Cyro Versiani dos Anjos (Montes Claros) – Coroamento
Fonte – Google maps

2.2.1.3 Aspectos Construtivos

Sua estrutura é composto por:

- 2 blocos de 4 andares com 2 apartamentos por andar, figura 3.


- 12 apartamentos com 7 quartos e 4 apartamentos com 6 quartos.
- Apartamentos com armários embutidos, escrivaninha, cama de solteiro,
fogão, geladeira, armário de cozinha, mesa, cadeiras, sofá, ventilador de teto e
área de serviço.
- Quartos adaptados a portadores de necessidades especiais, acesso por
meio de rampas em todos os blocos e estacionamento exclusivo.
- Sistema de aquecimento de água através de energia solar.
18

Figura 4 - Moradia Universitária Cyro Versiani dos Anjos (Montes Claros)


Fonte - http://www.fump.ufmg.br/

2.2.2 Caso internacional - Vila Universitária autónoma de Barcelona/


Universidat autònoma - (Espanha)

A vila Universitária autónoma de Barcelona é o complexo residencial da


Universidat autònoma de Barcelona (UAB), localizado em seu campus, que tem
812 apartamentos com uma capacidade total de alojamento para 2193 pessoa,
figura 03.
19

Figura 5 - vila Universitária autónoma de Barcelona (Universidat autònoma) - vista aérea


Fonte - GEINSTAL

2.2.2.1 Aspectos Funcionais

Os apartamentos do Vila Universitária de Barcelona desfrutam de um


ambiente privilegiado, figura 6, tem belas vistas, boas ligações ferroviárias e de
ônibus e localizam-se apenas a 25 minutos do centro de Barcelona.
A Vila oferece todos os serviços necessários, como: Centro de Apoio ao
Estudante, banca de jornal, livros e artigos de papelaria, escola de condução,
supermercados, Caixa eletrônico, lavanderias, e dois bares-cafeterias.
A Vila também oferece os seguintes serviços complementares: manutenção
das instalações, coleta seletiva de resíduos, serviços de jardinagem, correio pick-
up e entrega, piscina com serviço de salva-vidas, serviço de segurança
permanente, unidade de saúde, campo de futebol de grama, campo de voleibol
de praia, etc.
20

Figura 6 - vila Universitária autónoma de Barcelona (Universidat autònoma) - perspectiva


Fonte - GEINSTAL

2.2.2.2 Aspectos Formais

O Vila universitária autónoma de Barcelona, onde localizam-se os


alojamentos estudantis, possui forma simples e linhas retilíneas, sem elementos
predominantemente adicionados em suas fachadas. O prédio referente aos
alojamentos une-se aos demais, formando apenas um, dando um formato
retangular com um elemento vazado, sendo este, o acesso a área verde
localizada no centro dos prédios.
A presença das linhas retas em seus traços externos entram em harmônio
com a quebra da perpendicularidade suavemente abordada na ligação entre os
prédios de apoio (Hotel Campus UAB Barcelona e Lectorado língua galega
SXPL), que apesar de não estarem interligados, conversam entre si, figura 04.
21

Figura 7 - vila Universitária autónoma de Barcelona (Universidat autònoma) - vista aérea


Fonte – Google maps

2.2.2.3 Aspectos Construtivos

A Vila universitária autónoma de Barcelona possui 3 glebas principais,


divididas por ruas de servidão que isolam no centro da vila uma praça, figura 05
e figura 06. Os serviços de energia, gás, telefonia e internet são subterrâneos,
havendo apenas a presença de postes de iluminação e placas de sinalização.
o Prédio onde localizam-se os alojamentos estudantis, assim como a maioria
dos demais prédios presentes na vila, possui predominância de materiais como
vidro e concreto, compondo as fachadas e suas fundações são do tipo pilotis,
figura 07.
Os apartamentos obedecem a categorias que diferenciam suas
acomodações, tais quais:
- Tipo A - para 2 pessoas
- Tipo B - para 4 pessoas
- Tipo T - para 3 pessoas
22

- Tipo C - para 5 pessoas


- Tipo D e Q - para 1 ou 2 pessoas
- Casas Sert - São separadas e reservadas aos professores e serviços,
pessoas do setor administrativo da UAB e professoras visitantes.

Figura 8 - Vila Universitária autónoma de Barcelona (Universidat autònoma) - vista aérea


Fonte – Google maps

Figura 9 - vila Universitária autónoma de Barcelona (Universidat autònoma) - vista aérea


Fonte – Google maps
23

Figura 10 - vila Universitária autónoma de Barcelona (Universidat autònoma) - vista lateral


Fonte – Google maps

2.2.3 Síntese dos estudos

Os estudos de caso foram importantes para o desenvolvimento deste projeto,


no tocante as instalações necessárias e adequadas para este público.
O estudo de caso nacional traz a simplicidade agregada ao funcionalismo,
como demonstrado nos aspectos funcionais. Este mesmo estudo de caso aborda
as formas de inclusão social por parte da universidade, que fomentou meios para
o vínculo de uma boa moradia à educação universitária por meio do Programa
Permanente de Moradia Universitária.
O estudo de caso internacional é o melhor exemplo no quesito estrutura. Nele
vemos não só uma volumetria e configuração excelentes, como padrões de
acessibilidade, áreas verdes e respeito a sinalizações seguidos com rigor.
24

3 PROPOSTA

Levando em consideração a falta de moradias adequadas voltadas para


estudantes, professores e profissionais da área acadêmica, o que foi constatado
neste levantamento, e o que leva a diminuição do rendimento por falta de
estruturas necessárias para os estudos, a Vila universitária oferece o suporte
necessário para tal.
A localização, por si só, já beneficia os moradores por estar em área residencial
privilegiada, dispondo dos serviços básicos de transporte para as universidade
públicas e particulares.
Os alojamentos serão projetados para que haja conforto e desenvolvimento das
atividades acadêmicas, sendo também, um local para estudos.
A proposta visa objetivamente facilitar o acesso a moradia, buscando o acesso
à universidade; praticidade na logística de mobilidade entre moradia e
universidade; economia dos usuários com transporte, para os que não possuem
residência fixa na capital, estudantes de outras cidades e afins.
Este projeto pretende servir de modelo para que outros empreendimentos
possam ser executados com a finalidade de desenvolver e fomentar a educação
de nível superior na cidade.

3.1 HISTÓRICO DO CENTRO DE MANAUS

A história do centro de Manaus começou em 1791 às margens do rio Negro, a


partir do momento em que houve a mudança da sede da Capitania de São José
da Barra do Rio Negro, da cidade de Barcelos, antiga Mariuá, para a ilha de São
Vicente, onde hoje está localizado o 9º Comando Naval.
De acordo com o historiador Gaitano Antonaccio, essa urbanização iniciou às
margens do Rio Negro, em razão do clima quente. Depois se expandiu em
direção à praia do mercado, onde os sírios-libaneses tornaram-se responsáveis
pela implantação de casas comerciais e residências que vêm desde o final do
século 19.
25

BAIRRO ATUALMENTE
Localizado na Zona Sul de Manaus, o Centro faz limites com os bairros
Cachoeirinha, Praça 14 de Janeiro, Nossa Senhora das Graças, São Geraldo,
Presidente Vargas e Aparecida, tornando-se separado dos bairros de São
Raimundo e Glória pelo igarapé do São Raimundo e do Educandos, pelo igarapé
homônimo. Estão erguidos no centro de Manaus o Teatro Amazonas, o Tribunal
de Justiça; o Mercado Adolpho Lisboa; o Palácio Rio Negro; hoje transformados
em centros culturais, o Porto de Manaus; o prédio da Alfândega com a
Guardamoria; o Relógio Municipal da avenida Eduardo Ribeiro; a catedral de
Nossa Senhora da Conceição; as igrejas de Nossa Senhora dos Remédios; de
São Sebastião; de Nossa Senhora Auxiliadora; o Colégio Estadual do
Amazonas; o prédio da antiga Faculdade de Direito do Amazonas; o Palacete
Provincial, por muito tempo serviu como quartel da Polícia Militar; o prédio do
Centro de Artes Chaminé; onde funcionou a concessionária de águas Manáos
Improvmentes Ltd., o Colégio Dom Bosco com sua Igreja, o Paço da Liberdade
prédio que serviu de sede durante muitos anos à Prefeitura de Manaus, o Palácio
Rio Branco, prédio onde funcionou a Assembléia Legislativa do Amazonas, a
Santa Casa de Manaus de Misericórdia; o prédio da Sociedade Portuguesa
Beneficente do Amazonas; as sedes sociais do aristocrático Ideal Clube, do
Atlético Rio Negro Clube, do Luso Sporting Club; atualmente cedido às
Faculdades Uninorte; além de outras construções famosas destruídas pelo
progresso insensível e como os cinemas Guarany, Polytheama, Eden, Avenida,
Odeon e outros logradouros de grata lembrança.

4 ESCOLHA E JUSTIFICATIVA DO TERRENO

O terreno proposto para a construção da Vila Universitária está localizado no


centro de Manaus, zona Sul da capital amazonense, figura 11.
A localização do terreno está em um ponto estratégico, com vias que levam
aos principais pontos da cidade, como a avenida Leonardo Malcher e Rua
Tapajós; duas vias com fluxo considerável de ônibus que compõem transporte
público da área em questão, dispondo de logística necessária para locomoção
até as principais universidades da cidade, como a UFAM (Universidade Federal
26

do Amazonas). A ocupação do solo no entorno do terreno escolhido possui


presença de muitos comércios e instituições como: clínicas oftalmológicas,
clínicas odontológicas, hospitais e afins.

Figura 11 - Terreno Escolhido


Fonte – Adriano Gomes

4.1 ANÁLISE DO ENTORNO

O entorno da área de intervenção apresenta predominância de residências.


Existe uma concentração de comércios na área, perdendo em quantitativo para
o uso misto (Residência + Comercio), que vem em terceiro em percentual, atrás
de uso residencial, em primeiro, e uso misto, em segundo.
Para que se pudesse realizar esta análise, foi adotado uma área de 250000 m²,
equivalente a um diâmetro 500 metros, a partir do centro do terreno escolhido,
para assim, coletar informações de uso e ocupação do solo, gabarito, tipologia e
sistema viário.
27

4.1.1 Principais edificações do entorno

Das edificações que estão presentes no entorno imediato ao terreno escolhido


podemos ressaltar a presença de edifícios residenciais com gabaritos altos,
centros universitários e instituições figura 12 e figura 13.

Figura 12 - Entorno imediato ao terreno escolhido


Fonte – Google maps

Figura 13 - Entorno imediato ao terreno escolhido


Fonte – Google maps
28

Na figura 14, vemos o O Instituto de Educação do Amazonas, uma das escolas


públicas mais famosas de Manaus. Localizada na Av. Ramos Ferreira.

Figura 14 - Entorno imediato ao terreno escolhido


Fonte – Google maps

4.2 USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

A figura 12, correspondente ao levantamento do uso e ocupação do solo do


entorno do terreno escolhido, localizado no Centro de Manaus, mostra a
funcionalidade das edificações presentes no bairro. No mapa, vemos a
predominância da cor amarela, referente ao uso residencial do solo.
29

Figura 15 - Mapa de uso do solo


Fonte – Adriano Gomes

A tabela 01, foi gerada a partir dos dados coletados no levantamento de uso
e ocupação do solo do entorno do terreno escolhido. Através desta tabela,
podemos notar, em números, o quantitativo de usos residencial, comercial,
misto, institucional e religioso.

Tabela 1: Uso e Ocupação do solo de acordo com suas respectivas áreas.


Tabela 1 - Uso e ocupação do solo

USO E OCUPAÇÃO DO SOLO


TIPOS UNIDADES
RESIDENCIAL 271
COMERCIAL 75
MISTO (COMERCIAL+RESIDENCIAL) 37
30

INSTITUCIONAL 89
RELIGOSO 1
Tabela 1
Fonte – Adriano Gomes

O gráfico abaixo demonstra de forma mais clara os dados apresentados na


Tabela 1.
É possível visualizar os seguintes indicativos: 57% das edificações próximas
ao terreno proposto são residenciais, 16% de comércios, 8% de Misto (residência
+ comercio), cerca de 19% institucional e menos de 1% é de uso religioso.

USO E OCUPAÇÃO DO SOLO


0%
19%
RESIDENCIAL

COMERCIAL

8%
MISTO
(COMERCIAL+RESIDENCIAL)
57% INSTITUCIONAL

16% RELIGOSO

Gráfico 01 - Uso do solo


Fonte – Adriano Gomes

4.3 TIPOLOGIA

A figura 13, correspondente ao levantamento de Tipologias do entorno do terreno


escolhido, localizado no Centro de Manaus, os tipos de materiais construtivos
usados nas edificações presentes no bairro. No mapa, vemos a predominância
da cor amarela, referente ao uso da alvenaria.
31

Figura 26 - Mapa de tipologias


Fonte – Adriano Gomes

A tabela 02, foi gerada a partir dos dados coletados no levantamento de


Tipologias do entorno do terreno escolhido. Através desta tabela, podemos
notar, em números, o quantitativo de residências do tipo alvenaria, madeira,
Misto (alvenaria + madeira) e terrenos vazios.

Tabela 2: Tipologia de acordo com suas respectivas áreas

Tabela 2 - TIPOLOGIAS

TIPOLOGIA
TIPOS UNIDADES
ALVENARIA 468
MADEIRA 2
MISTO (ALVENARIA+MADEIRA) 3
Tabela 2
Fonte – Adriano Gomes
32

O gráfico abaixo demonstra de forma mais clara os dados apresentados na


Tabela 2.
É possível visualizar os seguintes indicativos: 99% das edificações são
residenciais de alvenaria, menos de 1% de madeira e 1% são Mistas (alvenaria
+ madeira).

TIPOLOGIA
1%

0%

ALVENARIA
MADEIRA
MISTO (ALVENARIA+MADEIRA)

99%

Gráfico 02 - Tipologia
Fonte – Adriano Gomes

4.4 GABARITO DE ALTURA

A figura 14, correspondente ao levantamento de gabaritos do entorno do terreno


escolhido, localizado no Centro de Manaus, mostra o número de pavimentos das
edificações presentes no bairro. No mapa, vemos a predominância da cor
amarela, referente as residências com 01 pavimento.
33

Figura 17 - Mapa de gabarito


Fonte – Adriano Gomes

A tabela 03, foi gerada a partir dos dados coletados no levantamento de


Gabaritos do entorno do terreno escolhido. Através desta tabela, podemos notar,
em números, o quantitativo de residências conforme seu número de gabaritos,
sejam estes: 01 pavimento, 02 pavimento, 03 pavimento, 04 pavimento ou mais.

Tabela 3: Gabaritos de acordo com suas respectivas áreas

Tabela 3 - GABARITO

GABARITO
ÁREAS UNIDADES
01 PAVIMENTO 332
02 PAVIMENTOS 56
34

03 PAVIMENTOS 18
04 OU MAIS PAVIMENTOS 67
Tabela 3
Fonte – Adriano Gomes

O gráfico abaixo demonstra de forma mais clara os dados apresentados na


tabela 3.
É possível visualizar os seguintes indicativos: 65% das edificações são
residenciais possuem 01 pavimento, 21% 02 pavimentos, 1% 03 pavimentos e
13% possuem 04 pavimentos ou mais.

GABARITO

14%

4%
01 PAVIMENTO

12% 02 PAVIMENTOS
03 PAVIMENTOS
04 OU MAIS PAVIMENTOS

70%

Gráfico 03 - Gabarito
Fonte – Adriano Gomes

4.5 SISTÉMA VIÁRIO

Podemos considerar a avenida Leonardo Malcher, figura 15, uma via arterial,
com relação a rua Tapajós, que tem um fluxo menor de carros, levando em
consideração o fluxo de veículos. São a principais vias do local. Ambas com fluxo
35

e mão única.
Se partirmos da análise conforme o que as diretrizes do plano diretor
contemplam, notaremos que a avenida Leonardo Malcher, com cerca de 12
metros de largura, pode ser considerada uma via arterial A1 de mão única,
apenas como caráter de levantamento e para tornar mais didática a interpretação
deste entorno viário, pois sua largura total permite 3 vias de 3.60m. A rua tapajós
pode ser considerada, nesses termos, uma via coletora C1 de mão única, pois
sua largura total permite 2 vias de 3.60m.

Figura 18 - Mapa de viário


Fonte – Adriano Gomes

4.6 TOPOGRAFIA DO TERRENO

O terreno escolhido possui declives aparentes, conforme figura 16.


Na rua tapajós, do ponto mais alto ao mais baixo, que começa a partir da esquina
com a Av. Tarumã até a esquina com a Av. Leonardo Malcher, temos (43,0) no
36

trecho que faz esquina com a Av. Tarumã e (39,0) no trecho que faz esquina
com a Av. Leonardo Malcher.
Na Av. Leonardo Malcher, do ponto mais alto considerado no estudo, que
começa na esquina com a Rua Ferreira Pena, temos (51,2) e na parte mais
baixa, esquina com Rua tapajós, temos (40,0).
O terreno está em um nível abaixo do nível da rua, com níveis de (36,0), (37,0)
e (38,0), conforme a figura 16.

Figura 19 - Mapa topográfico


Fonte – Adriano Gomes

Figura 3 - Topografia em corte


Fonte – Adriano Gomes
37

4.7 ESTUDOS GEOCLIMÁTICOS

O terreno possui duas testadas, umas voltada para a Rua Tapajós e outra
voltada para Av. Leonardo Malcher, figura 18.
O sol nasce no leste e se põe no oeste, figura 19, e faz uma trajetória diferente
a cada mês do ano. Na figura 18, vemos um exemplo da incidência solar no mês
de junho (linha azul), às 16H (linha verde). A seta indica a incidência direta de
insolação no terreno.

Figura 21 - Mapa de estudo climático


Fonte – Adriano Gomes
38

Figura 22 - Mapa de estudo climático


Fonte – Adriano Gomes

4.8 VEGETAÇÃO EXISTENTE NO TERRENO

A área escolhida para o projeto é desprovida de grande densidade de


vegetação. Em grande parte, é composto por vegetação rasteira, figura 20.
As arvores existentes possuem porte médio/alto e estão dispostas de forma
aleatória no terreno.

Figura 23 - Mapa de vegetação existente


Fonte – Google Earth
39

Figura 24 - Vegetação existente


Fonte – Google maps
40

4.9 CONDICIONANTES LEGAIS

De acordo com o plano diretor urbano e ambiental do município de Manaus,


(2014), podemos citar os seguintes parâmetros urbanísticos do bairro Aleixo e
entorno do terreno escolhido para desenvolvimento do projeto da Vila
universitária:
• Macro área: Urbana
• Zona de Transição: Não
• Área Urbana: Sim
• Zona Urbana: SUL
• Setor Urbano: 01
• Bairro: CENTRO
• Subsetor Urbano: Não
• Corredor Urbano: Não
• Segmento: Não
• Taxa de ocupação: Sem restrições, ressalvados os espaços necessários
à implantação dos afastamentos e taxa de permeabilidade.
• Taxa de permeabilidade: 15%
• Ocupação / Verticalização: Vertical média
• Testada mínima para verticalização: 15m
• CAMT: 4,0
• Uso: Residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; serviço; industrial
de baixo impacto

USOS E ATIVIDADES POR SETORES URBANOS

USO E ATIVIDADES: Predominância dos usos comerciais e de serviços e


incentivo ao uso residencial
• GABARITO MÁXIMO: 16 pavimentos
• TESTADA MÍNIMA DO LOTE: 8,0
• ÁREA VERDE: 5%

EQUIP. COMUNITÁRIO: 15%


• LIMITE DAS ÁREAS DE USO PÚBLICO: 25% à 50%
41

CONCLUSÃO

O projeto arquitetônico da Vila universitária foi elaborado através de pesquisas


e análises de pormenores acerca da vida universitária, do universitário e das
relações interpessoais do indivíduo estudante e como esse convívio influência
nos estudos e na vida acadêmica, onde foi possível agregar uma grande carga
de conhecimento a respeito das questões primordiais que contemplam a moradia
estudantil, assim como foi possível abordar a relevância do tema.
A bibliografia utilizada foi de grande importância para que se obtivesse um
parâmetro inicial de viabilidade e entendimento no tocante a moradia de
estudantes e suas necessidades básicas.
O projeto Vila universitária vem com a proposta de comportar estudantes de
Manaus e das localidades próximas a Manaus, que compõem o entorno da
cidade e da própria capital. Fomenta-se assim, uma vivencia acadêmica com um
enfoque significativo na capital, onde temos os maiores índices de matrículas no
ensino superior em relação aos demais municípios do entorno imediato a capital
amazonense e do Estado em si.
O projeto pode ser tomado como modelo a ser implantado em áreas diversas e
estratégicas nas cidades vizinhas e nos demais ponto de Manaus, levando em
consideração os estudos necessários para cada situação, terreno ou afins.
Podemos apontar não só a falta de espaços como esse, que são apropriados e
com estrutura básica necessária, como também, o fato de que a estruturação da
educação, abordando-se uma temática importante como: moradia universitária
ou estudantil, é um tema pra sociedade em geral.
A educação, sendo um dos pilares de um país, precisa ser discutida e melhorias
feitas. A Vila vem como uma proposta visando amenizar um déficit relacionando
a universitários sem moradia ou sem condições para tal.
42

REFERÊNCIAS
BOOG, H. J. A. M. C. F. Comportamento alimentar em moradia estudantil:
um espaço para promoção da saúde. Revista de saúde pública, São Paulo,
v.41, n.2, p.7, 2007.

CÂMARA, A. Armando Câmara: Obras escolhidas. 1. ed. Porto Alegre:


EDIPUCRS, 1999. 93p.

MERCURI, E. N. G. E. N. G. S. A moradia estudantil universitária como


tema na produção científica nacional. psicologia escolar e educacional,
Maringá, v.17, n.1, p.91, 2013.

BRASIL. PODER EXECUTIVO. Diário oficial do município de Manaus, de 17


de julho de 2012. plano diretor urbano e ambiental do município de Manaus.
Poder Executivo – Edição Especial , Manaus, n. 3332, p. 01-109, Janeiro de
2014.

RAMOS, R. S. Alojamento universitário como lugar no campus, caso


CRUSP.. 2010. 21f. Monografia (Bacharelado em Arquitetura e urbanismo) -
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Rio de janeiro , 2010.

SISTO, M. C. R. A. J. A. A. A. S. F. F. Questões do cotidiano universitário.


1. ed. São Paulo: Casa do psicólogo, 2005. 364p.

SOARES, T. H. M. L. C. B. Moradia universitária: processos de


socialização e consumo de drogas. Saúde Pública, São Paulo, v.40, n.6,
p.1030, 2006.

Google street view. Disponível em: <www.google.maps.com> Acesso em: 23


abr. 2016

Vous aimerez peut-être aussi