Vous êtes sur la page 1sur 3

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA


Av. Fernando Ferrari, 514 Vitória – CEP: 29.075-910
Campus de Goiabeiras Tel/Fax: +55 (27) 4009-2324
http://www.geografia.ufes.br

PLANO DE ENSINO DE DISCIPLINA


Disciplina: POSICIONALIDADE, FRONTEIRA E CONHECIMENTO GEOGRÁFICO
Professor(es): IGOR MARTINS MEDEIROS ROBAINA
Código: Créditos: 4
Carga Horária: 60 Ano/Semestre: 2019/2

EMENTA GERAL:
A disciplina aborda por meio de diferentes referências teóricas, reflexões sobre dinâmicas e
processos que envolvem a construção das fronteiras e o papel da posicionalidade na construção
do mundo social. Assim, com base na heterogeneidade de pensamentos, lugares de origem e
posicionalidade na construção do conhecimento sobre o mundo e das relações estabelecidas
social e espacialmente, problematiza-se criticamente os modos de configurações de poder,
sobretudo relacionado com bases da modernidade-colonialidade e as novas possibilidades de
pensamentos e ações no mundo contemporâneo. Diante disso, a disciplina percorrerá o seguinte
itinerário: 1.Conhecimento, colonialidade, poder e violência; 2. Posicionalidade, reflexividade e
conhecimento geográfico; 3. Território, territorialidade, mobilidade e fronteira; 4. Raça, gênero,
sexualidade e origem geográfica.

OBJETIVO
-Compreender a partir diferentes processos e dinâmicas as relações sócio-espaciais que
envolvem posicionalidade e fronteira no mundo social.

CONTEÚDO
1ª Aula – 13/08/2019
Apresentação do Curso: cronograma de atividades, dinâmica de trabalho e avaliações.

2ª Aula – 20/08/2019
MIGNOLO, Walter. Habitar la frontera: sentir y pensar la descolonialidad (antología, 1999-
2014). Barcelona: Edicions Bellaterra, 2015. (Leitura da Parte I - Modernidad/Colonialidad,
p.23-111).

3ª Aula – 27/08/2019
ROSE, Gillian. Situating knowledges: positionality, reflexivities and other tactics. Progress
in Human Geography, vol 3, nº21, p.305-320, 1997.
KATZ, Cindi. Playing the field: questions of fieldwork in geography. Professional
Geographer, vol 1, nº46, p.67-72.1994.

4ª Aula – 03/09/2019
HARAWAY, Donna. Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o
privilégio da perspectiva parcial. Cadernos pagu, nº5, p.7-41, 1995.
5ª Aula – 10/09/2019
MARTIN, André. Fronteiras e nações. São Paulo: Editora Contexto, 1992.
HANNERZ, Ulf. Fronteras. Educación Superior y Sociedad, vol 2, nº15, 2010, p.215-235.
2

6ª Aula – 17/09/2019
SAID, Edward. Orientalismo: o oriente como invenção do ocidente. São Paulo: Companhia
das Letras, 1990.

7ª Aula – 24/09/2019
SAID, Edward. Orientalismo: o oriente como invenção do ocidente. São Paulo: Companhia
das Letras, 1990.
8ª Aula – 01/10/2019
SPIVAK, Gayatry. Pode o subalterno falar? São Paulo: Companhia das Letras, 1990.

9ª Aula – 08/10/2019
SPIVAK, Gayatry. Pode o subalterno falar? São Paulo: Companhia das Letras, 1990.
10ª Aula – 15/10/2019
ANZALDÚA, Gloria. Bordlands/ La Frontera. Coleccíon Ensayo. Madrid: Capitán Swing
Libros, 2016.
11ª Aula – 22/10/2019
ANZALDÚA, Gloria. Bordlands/ La Frontera. Coleccíon Ensayo. Madrid: Capitán Swing
Libros, 2016.
12ª Aula – 29/10/2019
Reunião de diálogo sobre os trabalhos finais.
13ª Aula – 05/11/2019
FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Salvador: EDUFBA, 2008.
14ª Aula – 12/11/2019
FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Salvador: EDUFBA, 2008.
15ª Aula – 19/11/2019
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
FREIRE, Paulo. Cartas à Guiné Bissau: registro de uma experiência em processo. Rio de
Janeiro: Paz e terra, 1978.

MÉTODOS UTILIZADOS - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM


Os encontros serão compostos por aulas expositivas e seminários.

Acerca da avaliação, a disciplina será composta pelas seguintes avaliaçoes:

A1 – Ensaio geográfico, com base em uma das referências trabalhadas na disciplina (Peso 2).

A2 – Trabalho na forma de um capítulo relacionando as referências trabalhadas na disciplina


com a pesquisa em desenvolvimento do discente (Peso 3)

A3 – Relatório final de autoavaliação pessoal com base nos seguintes critérios: frequência,
participação e reflexão crítica sobre o papel da disciplina na construção da pesquisa do discente
(Peso 1)

A1 (Peso 2) + A2 (Peso 3) + A3 (Peso 1)


_________________________________ : Média Final
6
3

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CASTRO-GÓMEZ, Santiago. Michel foucault y la colonialidad del poder. In: Tabula Rasa
n.6 Bogotá jan./jun. 2007.
CRUZ, Valter; OLIVEIRA, Denilson. (Org.) Geografia e giro descolonial: experiências,
ideias e horizontes de renovação do pensamento crítico. Rio de Janeiro: Letra Capital, 2017.
GROSFOGUEL Rámon. Para descolonizar os estudos de economia política e os estudos pós-
coloniais: Transmodernidade, pensamento de fronteira e colonialidade global. In:
SANTOS, B. S; MENESES, M. P. (Orgs.). Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez, 2010.
LANDER, Edgardo. A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais latino-
americanas. Buenos Aires: CLACSO, 2005.
QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder e classificação social. In: SANTOS, B. S;
MENESES, M. P. (Orgs.). Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez, 2010.

Vous aimerez peut-être aussi