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DIRETORIA DE

PROGRAMA PEDRA DE FERRO


IMPLANTAÇÃO

TÍTULO Nº BAMIN PÁGINA

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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA REV.
CENTRO DE CONTROLE DE MOTORES DE BAIXA TENSÃO ET-E-410
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REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

A B E COMENTÁRIOS ENGENHARIA BAMIN AS RP EMV EMV 05/01/09

0 C APROVADO PELA BAMIN AS RP EMV EMV 14/01/09


CONTÉM COMENTÁRIOS DA GRD
1 C DF BO AS EMV 29/04/09
MINPROC
ALTERAÇÃO NO CABEÇALHO –
2 C NT LBN RSF EMV 25/11/10
APROVADO PELA BAMIN

Este documento somente poderá ser alterado /revisado pela Diretoria de Implantação da BAMIN.

PE-G-606 - Rev. 0
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ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

1.0 OBJETIVO 3

2.0 CÓDIGOS E NORMAS 3

3.0 ESCOPO 3

4.0 CARACTERÍSTICAS GERAIS 4

5.0 GARANTIA DE PERFORMANCE 14

6.0 INSPEÇÃO E TESTES 14

7.0 EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO 15


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1.0 OBJETIVO

Esta Especificação Técnica estabelece os requisitos mínimos para o fornecimento de Centro


de Controle de Motores de Baixa Tensão (CCM’s) a serem utilizados nas instalações da
BAMIN.

2.0 CÓDIGOS E NORMAS

A BAMIN exige o atendimento integral às Normas Regulamentadoras do Ministério do


Trabalho e Emprego, conforme Portaria 3.214 de 08/06/1978.

O fornecimento completo, incluindo materiais, projeto, componentes, fabricação, montagem,


ensaios, condições de serviço, desempenho e segurança pessoal e operacional, deve estar
de acordo com os Órgãos Normativos e/ou Normas e Regulamentações indicadas a seguir:

 ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas


NBR IEC 60439 - 1 Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão

NBR IEC 60947 Dispositivos de manobra e comando de baixa tensão

NBR 5410 Instalações elétricas de baixa tensão

NBR 5361 Disjuntores de baixa tensão

NBR IEC 60529 Invólucro de equipamentos elétricos - proteção especificação

 MTE – Ministério do Trabalho e do Emprego


NR 10 Segurança em instalações e serviços em eletricidade

Onde omissas, poderão ser adotadas as normas aplicáveis da NEMA e ANSI/IEEE.

3.0 ESCOPO

Os itens incluídos no escopo da ET são:

 CCM’s de BT, com as características especificadas nas FD’s individuais


de cada equipamento.
 Inspeções, testes.
 Embalagem.
 Documentação técnica completa, como detalhado na requisição técnica.
 Ferramentas especiais para operação e manutenção, quando aplicáveis.
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 Peças de reposição para “start-up” e para dois anos de operação.


 Montagem de cubículos e componentes que tenham sido transportados
desmontados.

4.0 CARACTERÍSTICAS GERAIS

4.1 GERAL

Os CCM’S deverão ser do tipo TTA, conjuntos com ensaios de tipo totalmente testados,
como especificado na norma NBR IEC 60439 - 1.

Deverão ser constituídos por seções verticais modulares e justapostas, de maneira a formar
um conjunto rígido e auto-suportável, suficientemente forte para suportar inclusive as
manobras de transporte, com todos os componentes fixos montados.

Os CCM’S deverão ser montados com equipamentos compatíveis com a tecnologia atual,
com a instalação de equipamentos inteligentes.

4.2 INVÓLUCRO

A estrutura do CCM será formada por unidades acopláveis entre si, que possibilitem
remanejo e ampliações futuras.

Os CCM’s terão o grau de proteção IP - 5X, quando instalados dentro de salas elétricas e IP-
55 quando instalados fora de salas elétricas.

Exceto quando indicado de outra forma na FD (folha de dados), o CCM deve ter o tipo de
compartimentação dos invólucros na Forma 4b, como definido na norma NBR IEC 60439 - 1.

As unidades que formam o CCM serão fornecidas montadas sobre rodapé de viga de
formato tipo “U”, bitola mínima 3” x 1½” x 3/16”, provido de furações para sua fixação sobre o
piso, através de chumbadores.

A construção do CCM deverá permitir manobras, ligações e manutenção pela frente do


painel e também acesso à parte traseira, através de porta com fechadura tipo “Yale”.

Ao abrir a porta traseira, os barramentos não poderão ter acesso imediato, devendo existir
uma barreira metálica removível (chapa perfurada ou grade). O obstáculo metálico deverá
ser apoiado sob pinos guia que facilitem sua abertura quando o CCM estiver energizado e
sua remoção quando desenergizado.

Preferencialmente, esta barreira metálica, ainda que removível, deverá possuir aberturas
coincidentes com as garras de conexões, emendas e derivações de barramentos para
permitir termovisão em todos os pontos necessários sem a abertura quando o CCM estiver
energizado.
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Não serão aceitas configurações “back-to-back”.

4.3 BARRAMENTOS

A escolha das seções dos barramentos é de responsabilidade do fornecedor. Os


barramentos principais (em geral horizontais), derivados (em geral verticais para
alimentação dos demarradores) e de controle, com exceção dos pontos de conexão das
garras, deverão ser revestidos por material isolante, que só pode ser removido através da
destruição do referido material.

Recomenda-se que o isolante seja formado pela deposição eletrostática de epóxi, com fusão
posterior em forno. Alternativamente será avaliado o revestimento em material termo-
contrátil.

O revestimento deverá ocorrer também nos pontos de derivação, emendas aparafusadas e


outros semelhantes. Neste caso, deverá ser do tipo “termo-contrátil”, moldado, passível de
ser retirado e reposto, para acesso aos parafusos, quando necessário.

A extremidade (pontas) dos barramentos quer vertical quer horizontal deverão possuir
distância a terra (invólucro) no mínimo igual à distância entre fases, para que seja evitada a
formação de arco nestes locais, que são sujeitos à reflexão de onda durante surtos de
tensão (manobras e outras causas).

Os pontos de conexão dos barramentos com as gavetas devem ser no mínimo estanhados,
e as conexões dos barramentos de controle, prateados.

4.4 SEÇÃO DE ENTRADA

A composição da seção de entrada do CCM será indicada na FD.

4.4.1 Disjuntor de entrada

O disjuntor de entrada, deverá ser tripolar de caixa moldada ou de força extraível, com
corrente nominal no mínimo igual à do barramento principal do CCM.

Deverá ser motorizado e possuir obrigatoriamente as funções LSIG (tempo longo, tempo
curto, instantâneo e ground), todas ajustáveis e com a função instantânea passível de ser
bloqueada, caso o estudo de seletividade assim o defina.

Os barramentos de entrada e saída do disjuntor deverão ser isolados até os parafusos de


conexão com os terminais do mesmo. Deverão ser instaladas barreiras isolantes entre os
terminais, a fim de reduzir a probabilidade de formação de arco nestes pontos críticos.
4.4.2 Instrumentos de Medição

Devem possuir as seguintes características principais:


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 Ser dispositivos eletrônicos inteligentes, para permitir monitoração e


análise de sistemas elétricos trifásicos.
 Executar o cálculo de grandezas como corrente, tensão, consumo,
potência ativa e reativa, fator de potência e demanda, a partir da medição de
corrente e tensão.
 Permitir a programação dos parâmetros através de teclado no painel
frontal e através de terminais remotos.
 Estar aptos à comunicação em rede do tipo inteligente, com protocolo de
comunicação conforme indicado nas FD’s.

4.5 COLUNAS

Os CCM’S deverão ser constituídos de um ou mais cubículos modulados, padronizados,


denominados colunas.

Cada coluna deverá possuir um compartimento de cabos estendendo-se da parte superior


até a parte inferior, com acesso frontal por meio de portas, com largura mínima de 200 mm,
de forma a possibilitar o acesso às borneiras e identificação de componentes. Este
compartimento deverá possuir perfis para fixação dos cabos de força e comando.

4.6 GAVETAS

4.6.1 Características gerais

A menos que indicado em contrário nas FD’s, os demarradores dos motores e demais
cargas a serem alimentadas pelo CCM serão constituídos por gavetas extraíveis ou fixas,
segundo o seguinte critério:

 Até 100 CV as gavetas serão extraíveis, acima deste valor serão fixas.
 Inversores de freqüência deverão ser montados em painéis exclusivos,
sendo que os CCM´s possuirão apenas o disjuntor de alimentação dos
painéis de inversores (conjunto ou individual).

As gavetas devem possuir acesso aos componentes internos, com o objetivo de permitir a
medição de temperatura através de aparelho de termovisão.

Deverá ser fornecido meio de destravamento para permitir a abertura da porta sem desligar
a gaveta no caso especial e único de realização de termovisão. Deverá ser fornecida
ferramenta especial, padronizada, para esta atividade.
Como medida de segurança, deverão ser previstos meios para colocação de cadeados no
dispositivo de seccionamento do circuito de força, quando na posição aberta.
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Cada gaveta deverá possuir barra específica de aterramento, individual, garantindo que
eventual curto para a massa, no interior da gaveta, não seja conduzido apenas pelo apoio
mecânico da chapa da gaveta com a chapa estrutural do CCM.

4.6.2 Gavetas Extraíveis

As gavetas extraíveis deverão apresentar as posições claramente definidas de “inserida”,


“teste” e “extraída”. As posições deverão ser passíveis de monitoração à distância.

Na posição “teste”, o dispositivo automático de força (contator ou disjuntor motorizado)


poderá receber comando de abertura e fechamento remoto, por ocasião da realização de
testes, estando o circuito de força desenergizado.

O mecanismo de extração deverá garantir que após extração dos contatos de força, os
contatos de comando e da rede de comunicação permaneçam ativos na posição “teste”.

Continuando-se a extração, os contatos de comando e de rede deverão ser totalmente


desabilitados.

Serão aceitos circuitos de controle e da rede de comunicação conectados à gaveta por


tomada multipolar tipo “plug-in”.

Não serão aceitas gavetas com portas solidárias isto é, que são extraídas juntamente com a
gaveta.

Deverão existir intertravamentos elétricos e mecânicos que impeçam que a gaveta seja
extraída na condição energizada e inserida, com os dispositivos de corte de energia
(disjuntor e contator) fechados.

As gavetas extraíveis deverão apresentar sistema que impeça o seu desvio durante a
inserção. Não se admitem gavetas com apenas uma guia.

Preferencialmente, deverá ser associado um sistema automático de guilhotina, comandado


pelo mecanismo de extração, com a garantia de que, após a extração, a guilhotina promova
a vedação das janelas de entrada das garras que acoplam nos barramentos de força.

Gavetas de tamanhos diferentes não poderão ser intercambiáveis. O fornecedor deverá


introduzir meios adequados como segredos mecânicos (guias) para impedir tal operação.

As garras extraíveis de força da gaveta deverão apresentar teste de certificado de elevação


de temperatura, conduzindo a corrente nominal durante no mínimo 24h.

As superfícies de contato das garras deverão ser, no mínimo, estanhadas.


4.6.3 Disjuntores
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O dispositivo de proteção contra curtos-circuitos e de desenergização final da gaveta, fixa ou


extraível, na posição inserida, será sempre o disjuntor de caixa moldada, com sensor para
proteção magnética (instantânea) ajustável de 5 a 12 vezes sua corrente nominal.

4.6.4 Contadores

Os contatores utilizados deverão ser tripolares, secos e adequados à partida de motores de


indução trifásicos; As bobinas dos contatores deverão suportar uma queda de tensão
nominal de 30% sem que haja desligamento de seus contatos.

Os contatores deverão apresentar indicação de nível de desgaste.

4.6.5 Relés de proteção

Os relés serão microprocessados, exceto em condições especiais, quando indicado na FD.

Os relés microprocessados deverão possuir no mínimo as seguintes funções de proteção:

 Proteção contra sobrecarga térmica.


 Proteção de fuga a terra.
 Proteção contra desequilíbrio e ausência de fases.
 Proteção contra motor em vazio.
 Limitação de conjugado e rotor bloqueado.
 Partida longa.
Os relés deverão assegurar:

 Comando dos motores.


 Alarme térmico.
 Sinalização dos defeitos.
Além das funções de proteção e sinalização, as unidades deverão possuir as seguintes
medições e informações, via rede de dados:

 Corrente por fase.


 Histórico dos cinco últimos desligamentos (causas e medições).
 Estado de funcionamento e dos alarmes.

Para as proteções e medições descritas, deve existir a possibilidade da ativação ou


desativação das mesmas via porta de comunicação serial e/ou local, a qualquer instante, de
forma prática e segura.
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Os relés deverão possuir também entradas digitais para reconhecer os estados dos demais
componentes da gaveta. No mínimo, os seguintes estados deverão ser reconhecidos:

 “Reset” através de botão.


 Disjuntor ligado.
 Gaveta na posição de teste.
 Contator energizado.
 Parada de emergência.

O relé deverá possuir porta serial e comunicar através de rede a ser definida na FD, para
permitir, através desta porta, a configuração de todos seus parâmetros e também
intercâmbio das seguintes informações:

 Liga/ desliga.
 Estados de suas proteções e dos demais componentes da gaveta.
 Medições instantâneas de corrente e demais estados de defeitos.
 O reset dos disparos poderá ser realizado na forma local e remota.

4.6.6 Lâmpadas Sinalizadoras

As lâmpadas de sinalização deverão ser do tipo 7 led’s, 115V10%, potência máxima de 3


W, diâmetro da furação de 30,5 mm, instaladas de maneira que possam ser substituídas
pela frente do CCM, sem necessidade de extrair a gaveta. A seguinte sinalização deverá ser
prevista:

 Verde (motor desligado).


 Vermelha (motor ligado).
 Amarela (proteção atuada), com botão Reset.

4.7 TRANSFORMADORES AUXILIARES

Devem ser secos, com isolamento em resina epóxi, adequados para instalação interna, com
as seguintes características principais e demais dados indicados nas FD’s.

Não devem possuir terminal de ligação passível de toque, devendo ser revestidos ou
protegidos adequadamente.

4.7.1 Transformadores de controle


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Devem ser protegidos com fusíveis no primário e fusível ou disjuntor termomagnético no


secundário e demais características indicadas nas FD’s. Devem ser dimensionados pelo
fornecedor do CCM e instalados em gaveta fixa.

4.7.2 Transformadores para instrumentos

Devem ser projetados e construídos conforme requisitos das Normas NBR 6855 e NBR
6856.

Os terminais devem ser adequadamente identificados, para facilitar sua ligação correta,
usando as marcas de polaridade e, além destas, uma letra e algarismos em cada um dos
terminais.

Devem ser instalados dispositivos que permitam curto-circuitar o secundário dos TC’s e
seccionar o secundário dos TP’s, no caso de necessidade de intervenção nestes
equipamentos (Chaves de Aferição).

4.8 COORDENAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO CONTRA CURTOS-


CIRCUITOS

Para proporcionar uma máxima continuidade de alimentação, a seleção dos dispositivos


contra curtos-circuitos dentro do CCM deve ser graduada de forma que a ocorrência de
curto-circuito, em qualquer circuito de derivação de saída seja eliminada pelo dispositivo de
manobra instalado no circuito de derivação defeituoso, sem afetar os outros circuitos de
derivação de saída, assegurando assim, a seletividade do sistema de proteção.

4.9 IDENTIFICAÇÃO

4.9.1 Placas de Identificação

Cada CCM deve ser provido de uma ou mais placas, marcadas de maneira durável e
localizadas em um lugar em que sejam visíveis e legíveis quando o CCM é instalado.

As informações serão aquelas indicadas no item 5.1 da NBR IEC 60439 - 1.

4.9.2 Identificação dos condutores de circuitos principais e auxiliares

A identificação dos barramentos deverá ser nas seguintes cores:

Corrente alternada
Fase A - azul (2,5 PB 4/10)
Fase – branco
Fase C- vermelho (5R 3,5/16)

Corrente contínua
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Positivo - vermelho
Negativo - preto

Todo condutor deverá ser claramente identificado por etiquetas ou anilhas em cada
extremidade.

4.10 FIAÇÃO

Os condutores deverão ser de cobre, extraflexíveis, antichama, com isolamento para 750 V;
as seguintes bitolas mínimas devem ser observadas:

 2,5 mm² para secundários de TC e circuitos de força;


 1,5 mm² para circuitos de controle em geral.
4.11 ATERRAMENTO

Deverão ser providos meios de conexão do neutro, de entrada e de saída, de condutores de


proteção e condutores PEN, quando indicado na FD. Eles devem ser dispostos próximos
aos terminais de conexão dos condutores fase

4.12 PROTEÇÃO DE SUPERFÍCIE E PINTURA

A proteção da superfície e pintura dos equipamentos deverá obedecer às especificações do


fornecedor; a cor do acabamento externo será Cinza Munsell N 6,5.

4.13 OUTROS COMPONENTES NECESSÁRIOS

Relés auxiliares, proteções dos circuitos e demais componentes e acessórios, necessários


ao perfeito funcionamento do CCM, deverão ser fornecidos, mesmo que não mencionados
nesta especificação ou na FD.

4.14 CARACTERÍSTICAS DAS REDES DE COMUNICAÇÃO DE DADOS

Por se tratar de CCM’S “inteligentes”, as informações de operação e proteção transitarão por


rede a ser definida na FD, localmente no CCM e também com o Sistema Supervisório
Central a que o CCM está conectado, associado ao CLP ou SDCD.

Os relés inteligentes, inversores, soft-starters e outros dispositivos cujos dados devam ser
acessados, deverão ser fornecidos, portanto, com portas de comunicação que possam ser
conectadas à redes de comunicação.
É obrigatório ao fornecedor prever teste simulativo integrando o CCM com rede de
comunicação através de IHM’s e botoeiras locais. O teste será assistido e deve ser parte
integrante de sua proposta.

Caso a rede de comunicação necessite de alimentação, deverá ser instalada uma fonte de
alimentação em cada CCM, com valores de tensão de entrada e saída indicadas na FD. A
fonte deverá atender um conjunto de 30 a 40 acionamentos, mantendo sempre um número
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completo de colunas, ou seja, a rede de uma coluna não poderá ser alimentada por mais de
uma fonte.

A interligação dos cabos de rede dos dispositivos deverá ser feita utilizando uma caixa de
derivação para cada coluna. Os dispositivos deverão ser ligados diretamente às derivações
da caixa, não sendo permitida a utilização de bornes comuns para a realização dos jumpers.

Os cabos de rede devem ser acondicionados de forma a não permitir interferência


eletromagnética e possibilidade de danos aos mesmos.

A terminação da rede de comunicação deverá ser realizada dentro da última caixa de


derivação a ser instalada.

4.15 ITENS DE SEGURANÇA

O fornecedor deverá contemplas em sua proposta os itens abaixo relacionados.

4.16.1 Diagnóstico Térmico

O diagnóstico térmico sugerido é composto de sensores óticos (ou outra tecnologia


confiável) associados a uma unidade central de processamento.

A instalação dos sensores não deverá degradar o desempenho dielétrico do CCM.

Preferencialmente, o diagnóstico térmico deverá ser composto por duas funções:

 Alarme, para detecção precoce de aquecimentos gerados por falhas de


condução das conexões;
 Desligamento, no caso de ocorrer fugas térmicas significativas. O
desligamento poderá ser através do disjuntor de entrada ou disjuntor de saída,
conforme local do aquecimento.

Os pontos que deverão ser supervisionados, em princípio, são as derivações dos


barramentos, os locais de acoplamento de contatos extraíveis (contatos plugados) e
conexões de cabos. O fornecedor conforme sua experiência poderá indicar outros pontos.

4.16.2 Detecção de arco elétrico no interior dos CCM’S

O sistema de detecção aqui sugerido é composto por conjunto de sensores óticos (ou outra
tecnologia confiável), associados a uma unidade de detecção de corrente, de forma que a
presença do arco elétrico seja identificada pela combinação simultânea de luz e corrente.

A instalação dos sensores não deverá degradar o desempenho dielétrico do CCM.


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Em princípio, os pontos onde deverão ser posicionados os sensores óticos são os mesmos
de supervisão de temperatura, indicados no item anterior.

Uma vez detectado o arco elétrico, o sistema de detecção deverá promover o desligamento
instantâneo do disjuntor geral ou de disjuntor de saída, associado ao detector.

4.16 ENSAIOS E TESTES

4.17.1 Ensaios de Rotina

Os ensaios de rotina são destinados a detectar falhas em materiais e na fabricação. Eles


devem ser executados de acordo com a NBR IEC 60439-1, em todas as unidades:

 Inspeção do CCM, inclusive inspeção da instalação elétrica e, se


necessário, ensaio de funcionamento elétrico.
 Ensaio dielétrico;
 Verificação das medidas de proteção e da continuidade elétrica do
circuito de proteção;
 Verificação da resistência de isolamento.

Além dos citados na NBR IEC 60439 - 1, serão também considerados ensaios de rotina:

 Ensaios de aderência da pintura conforme NBR 11003;


 Espessura da pintura em pelo menos oito pontos diferentes da superfície
pintada externa do CCM

4.17.2 Ensaios de Tipo

Os ensaios de tipo são destinados a verificar a conformidade com os requisitos na Norma


NBR IEC 60439 – 1 e devem ser realizados sob a iniciativa do fabricante.

Ensaios de tipo serão realizados em uma amostra constituída de colunas típicas fabricadas
com base no próprio projeto ou projeto semelhante, e visa atestar as características TTA ou
PTTA.
São os seguintes os ensaios de tipo:

 Verificação dos limites de elevação de temperatura.


 Verificação das propriedades dielétricas.
 Verificação da corrente suportável de curto-circuito.
 Verificação da eficácia do circuito de proteção.
 Verificação das distancias de escoamento e de isolação.
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 Verificação do funcionamento mecânico.


 Verificação do grau de proteção.

4.17 ENSAIO ESPECÍFICO PARA O SISTEMA DE COMUNICAÇÃO DE DADOS

Teste simulativo integrando o CCM proposto com rede de comunicações através de IHM’s e
botoeiras locais. O teste será assistido pela BAMIN.

4.18 RELATÓRIO DOS ENSAIOS

Os relatórios de ensaio deverão conter:

 Identificação do CCM.
 Número da ordem de compra.
 Número de identificação das unidades ensaiadas.
 Descrição dos ensaios efetuados com indicação das normas adotadas,
aparelhos e circuitos de medição utilizados.
 Registro de todos os resultados e observações feitas, incluindo memórias de
cálculo, oscilogramas, gráficos, etc.

Nota: Os oscilogramas somente serão aceitos em originais ou cópias fotográficas.

Os testes deverão ser conduzidos conforme a norma NBR IEC 60439 - 1.

5.0 GARANTIA DE PERFORMANCE

O Fornecedor é responsável pelo projeto de fabricação e de montagem, pela qualidade de


fabricação e desempenho do CCM como um todo, bem como de cada material ou
componente individualmente considerado, mesmo aqueles que não sejam de sua
fabricação, garantindo o desempenho dentro da capacidade e características indicadas nos
documentos integrantes desta especificação.

6.0 INSPEÇÃO E TESTES

O controle de qualidade incluirá a execução de inspeções e ensaios durante a fabricação e


por ocasião do recebimento, que devem ser efetuados de acordo com as normas da ABNT
ou com normas internacionais para as matérias-primas básicas e componentes, podendo a
BAMIN exigir certificados de procedência das matérias-primas e componentes, além de
fichas e relatórios internos de controle.

Ficará ainda assegurado à BAMIN o direito de presenciar os ensaios, conferir resultados e,


em caso de dúvida, efetuar novas inspeções e exigir a repetição de qualquer ensaio.
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Todas as normas, especificações e/ou desenhos citados como referência deverão estar à
disposição da BAMIN no local da inspeção.

O fornecedor deverá apresentar ao inspetor o certificado de aferição de todos os


instrumentos de seu laboratório ou contratado, emitido por laboratório independente e
cadastrado pelo INMETRO. A periodicidade mínima dessa aferição deverá ser de um ano.

O fornecedor deverá proporcionar livre acesso à BAMIN aos laboratórios e às instalações


onde o equipamento estiver sendo fabricado, fornecendo as informações desejadas.

7.0 EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

O método de embalagem deve ser adequado a proteger o conteúdo contra quebras e danos
durante o embarque e transporte do local de fabricação à obra.

Para os painéis providos de resistência de aquecimento, deverá ser instalada na parte


externa da embalagem, uma tomada para ligação destas resistências, em 220V, monofásico.

Os CCM’S, após pré-montados para inspeção e testes, podem, se necessário, ser


separados em seções de dimensões apropriadas para o meio de transporte a ser utilizado.

Todos os instrumentos que puderem vir a ser danificados se transportados montados nos
cubículos deverão ser embalados separadamente e cuidadosamente identificados.

A remontagem das seções do CCM separadas para transporte no local de instalação


definitiva será feita pelo fornecedor, que deverá utilizar ferramentas adequadas, aplicando o
torque necessário a proporcionar um aperto eficiente às conexões, e providenciando a
aplicação de material isolante a estes pontos de conexão. Também será de responsabilidade
do fornecedor a instalação dos componentes retirados para transporte.

O armazenamento deverá ser em local abrigado; a embalagem deverá ser desfeita para
verificação de possíveis danos de transporte e em seguida refeita até que seja transportado
para o local definitivo de instalação.
As resistências de aquecimento deverão ficar permanentemente ligadas.

CONTRIBUIÇÕES E SUGESTÕES
Sugestões de melhoria referentes ao conteúdo deste documento são importantes para manutenção
do conhecimento aqui registrado, atualizando e agregando valor a todo o ciclo de vida dos
empreendimentos da BAMIN. O envio de contribuições é possível através do endereço
engenharia@bamin.com.br, sendo necessário informar o código identificador do padrão.

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