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O termo “Espectro” indica que o Autismo se apresenta de modo variável, de casos leves a
casos severos, podendo ou não estar associado ao retardo mental.
As pessoas com Autismo costumam ser erroneamente interpretadas como não afetuosas, sem
empatia, mal educadas e que preferem o isolamento. Na verdade, elas enfrentam dificuldades
em funcionar adequadamente no mundo em sociedade devido a alterações sensoriais, a
deficiências na comunicação verbal e não verbal e a dificuldades de compartilhar interesses,
expressar e interpretar o afeto, “ler” expressões faciais, entender gestos e captar necessidades
ou emoções de outras pessoas.
O DIAGNÓSTICO
O diagnóstico de Autismo não deve ser visto como um rótulo e sim como fundamental para os
encaminhamentos às terapias necessárias e adequadas a cada caso, para orientar a inclusão
escolar, para garantir os direitos da pessoa com autismo, favorecer a comunicação entre os
profissionais, buscar apoio à família e por muitos outros motivos.
Mesmo difícil, o momento do diagnóstico não deve ser adiado, pois o diagnóstico e as
intervenções precoces estão associados a melhores resultados no desenvolvimento da pessoa
com Autismo.
O diagnóstico é apenas clínico, não há exames capazes de detectar o Autismo, mas exames
complementares à consulta médica podem ser solicitados para uma avaliação mais ampla.
Não fique com dúvidas. Se existe suspeita procure ajuda de associações e profissionais da
saúde com experiência em autismo, pediatra especialista em desenvolvimento ou neurologista
infantil (neuropediatra).
O autismo é um transtorno mental que pode ser tratado para poder se adequar ao convívio
social, à vida escolar e ao mundo do trabalho. Mas devido ao seu grande potencial de gerar
doença, o Autismo deve ser encarado como um problema de saúde pública.
O AUTISMO E A LEI