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O QUE É O AUTISMO

O Autismo, ou Transtorno do Espectro Autista (TEA), é uma síndrome clínica decorrente de


alterações no desenvolvimento neurológico, uma condição extremamente complexa e muito
particular de se situar no mundo, que se manifesta na primeira infância, antes dos 3 anos de
idade. Não tem causa definida e nem característica única, por isso cada pessoa com autismo é
diferente.

O termo “Espectro” indica que o Autismo se apresenta de modo variável, de casos leves a
casos severos, podendo ou não estar associado ao retardo mental.

As pessoas com Autismo costumam ser erroneamente interpretadas como não afetuosas, sem
empatia, mal educadas e que preferem o isolamento. Na verdade, elas enfrentam dificuldades
em funcionar adequadamente no mundo em sociedade devido a alterações sensoriais, a
deficiências na comunicação verbal e não verbal e a dificuldades de compartilhar interesses,
expressar e interpretar o afeto, “ler” expressões faciais, entender gestos e captar necessidades
ou emoções de outras pessoas.

O DIAGNÓSTICO

O diagnóstico de Autismo não deve ser visto como um rótulo e sim como fundamental para os
encaminhamentos às terapias necessárias e adequadas a cada caso, para orientar a inclusão
escolar, para garantir os direitos da pessoa com autismo, favorecer a comunicação entre os
profissionais, buscar apoio à família e por muitos outros motivos.

Mesmo difícil, o momento do diagnóstico não deve ser adiado, pois o diagnóstico e as
intervenções precoces estão associados a melhores resultados no desenvolvimento da pessoa
com Autismo.

O diagnóstico é apenas clínico, não há exames capazes de detectar o Autismo, mas exames
complementares à consulta médica podem ser solicitados para uma avaliação mais ampla.

Não fique com dúvidas. Se existe suspeita procure ajuda de associações e profissionais da
saúde com experiência em autismo, pediatra especialista em desenvolvimento ou neurologista
infantil (neuropediatra).

dificuldades em processar informações sensoriais como contato físico, ambientes estranhos,


sons, imagens, luzes, odores e sabores, o que pode resultar em alterações emocionais e
comportamentais.
deficiências na comunicação verbal e não verbal usada para interação e reciprocidade social
dificuldades em desenvolver e manter relações apropriadas ao seu nível de desenvolvimento
padrões restritivos, rígidos e repetitivos de comportamentos, interesses e atividades
comportamentos motores estereotipados (balanceio do tronco, agitação das mãos)
comportamentos autolesivos (morder-se, bater com as mãos na cabeça)
excessiva aderência a rotinas e padrões de comportamento ritualizados
prejuízos no desenvolvimento motor (nos reflexos, nas posturas, no caminhar, na corrida, na
coordenação, no equilíbrio, na utilização das mãos) e na tonicidade muscular.

Por isso, é importante que a estimulação comece logo após o diagnóstico.

Essas alterações podem afetar o processamento e a integração sensorial, a interação social


recíproca, a comunicação verbal e não verbal e o comportamento. Pessoas com Autismo
podem apresentar interesses restritos, manifestações comportamentais repetitivas,
estereotipadas e autolesivas, déficits cognitivos, isolamento, depressão e baixa autoestima
devidos a dificuldades na inclusão familiar, escolar e social e a limitações na autonomia e na
capacitação profissional, além de prejuízos na consciência corporal (propriocepção), no
desenvolvimento motor (nos reflexos, nas posturas, no caminhar, na corrida, na coordenação,
no equilíbrio, na utilização das mãos) e na tonicidade muscular, entre outros.

O autismo é um transtorno mental que pode ser tratado para poder se adequar ao convívio
social, à vida escolar e ao mundo do trabalho. Mas devido ao seu grande potencial de gerar
doença, o Autismo deve ser encarado como um problema de saúde pública.

AS PESSOAS COM AUTISMO

O AUTISMO E A LEI

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