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10/08/2019 A revolução das ciências sociais por Aníbal Quijano.

Quijano. Entrevista com César Baldi, Fernanda Bragato e Nelson Maldonado-Torres - Instituto Huma…

A revolução
revolução das ciências
ciências sociais
sociais por
por Aníbal
Aníbal
Quijano.
Quijano. Entrevista com
com César
César Baldi,
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Por: Wagner Fernandes de Azevedo | 07 Junho 2018 

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O sociólogo peruano Aníbal Quijano, membro-fundador do grupo
Modernidade/Colonialidade — M/C, foi um dos principais pesquisadores
do pensamento decolonial. Ao longo de seus 90 anos de idade tornou-se
referência da ciências sociais latino-americanas pela conceituação de
colonialidade do poder. Faleceu na madrugada de 31 de maio, deixando um
legado que se expande para academia e para a política da América Latina.

Em entrevista ao IHU On-Line,


César Augusto Baldi, Fernanda
Frizzo Bragato e Nelson
Maldonado-Torres explicaram a
relevância do trabalho de Quijano
para as ciências sociais latino-
americanas.

www.ihu.unisinos.br/78-noticias/579682-a-revolucao-das-ciencias-sociais-por-anibal-quijano-entrevista-com-cesar-baldi-fernanda-bragato-e-nelson-maldonado… 1/10
10/08/2019 A revolução das ciências sociais por Aníbal Quijano. Entrevista com César Baldi, Fernanda Bragato e Nelson Maldonado-Torres - Instituto Huma…

Aníbal Quijano viveu até os 90 anos


dedicando sua vida para a pesquisa
acadêmica. Formado na
Universidade Maior de São
Aníbal Quijano | Foto: Carlos Pozo
Marcos, em Lima, a primeira criada
na América. Teve influência do marxismo latino-americano e a partir das
década de 1990 dedicou-se a pensar uma teoria de descolonização. Maldonado-
Torres, professor membro do grupo M/C, aponta que "sua obra é referência
essencial para entender a modernidade ocidental, a América Latina e a
envergadura do giro decolonial na e mais além da América Latina".

O grupo M/C expandiu para todas as áreas das ciências humanas a proposta de
pensamento decolonial. No Brasil são registrados mais de cinquenta grupos
de pesquisa no CNPq com essa linha de pesquisa. Fernanda Bragato ressalta
a relevância do legado do peruano: "Quijano revolucionou as ciências sociais e
hoje se tornou obsoleto falar em assimetria de poder sem reconhecer os efeitos
da colonialidade e sem discutir criticamente o legado da modernidade".

O conceito de colonialidade do poder desenvolvido por Aníbal Quijano


apontou novas formas de análise histórica do capitalismo, da modernidade e da 
colonização. "Quijano é um autor fundamental para destacar como o racismo é
invisibilizado na América Latina, como é processo colonial é
fundamentalmente racista e como são feitas as classificações sociais, a partir do
processo da colonialidade do poder", destaca César Baldi.

César Augusto Baldi é pós-


graduado em Direito Político pela
Unisinos, mestre em Direito pela
Universidade Luterana do Brasil
no Rio Grande do Sul –
Ulbra/RS e doutor na Universidad
Pablo Olavide (Espanha). É
organizador dos livros Direitos
Humanos na sociedade cosmopolita
(Renovar, 2004) e Aprender desde o
Sul (Fórum, 2015).

César Augusto Baldi/ Foto: Empório do Direito


 

 
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Fernanda Frizzo Bragato possui


graduação em Direito pela
Universidade Federal do Rio
Grande do Sul – UFRGS,
mestrado em Direito pela
Universidade do Vale do Rio dos
Sinos – Unisinos e doutorado em
Direito pela mesma instituição, tendo
realizado pós-doutorado na
University of London (School of
Law – Birkbeck College), Inglaterra.

Fernanda Bragato/ Foto: Ricardo Machado | IHU


 

  

Nelson Maldonado-Torres possui
graduação em filosofia na
Universidade de Porto Rico, é
PhD em Estudos Religiosos pela
Brown University, de Rhode
Island, EUA. Atualmente é professor
associado do Departamento de
Estudos Latinos e Caribenhos e do
Programa de Literatura Comparada,
na Rutgers University, em Nova
Jérsei, EUA. É membro da diretoria
executiva da Frantz Fanon
Nelson Maldonado-Torres/ Reprodução: Youtube
Foundation, da França e
pesquisador do grupo Modernidade/Colonialidade.

Confira as entrevistas
IHU On-Line — Qual a mudança que Aníbal Quijano propôs às
ciências latino-americanas?
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ciências latino americanas?

César Augusto Baldi — Quijano foi fundamental para, nas ciências sócias
latino-americanas, se dar atenção à raça como fundante nas questões. Foi um
teórico que procurou mostrar a construção social da raça juntamente com a
modernidade e a "invenção" da América. Ele faz um giro distinto de outros
autores em vários pontos. Para ele, não é a Europa que descobre a América e,
com isso, se torna fundante o eurocentrismo; antes, é a chegada à América que
permite a construção de toda a grelha teórica que vai fundamentar o
eurocentrismo. E não é à toa que um dos textos fundantes da teoria tenham sido
escrito justamente com Immanuel Wallerstein, mostrando que o sistema
mundo moderno era, de fato, o sistema mundo colonial-moderno. É por isso que
ele dizia que a América, a modernidade e o capitalismo nasciam no mesmo dia,
em 1492. Com isso, ele salienta, mais que Enrique Dussel, porque a primeira
modernidade é esquecida, e como a presença islâmica e negra foi ignorada na
construção da Ibéria. Além disso, ele parte do ponto da heterogeneidade
estrutural, um ponto pouco salientado pelas pessoas que divulgam sua teoria no
geral, ou seja, que havia uma complexidade maior das estruturas que se moviam
juntas, conforme se alteravam determinados parâmetros. Ele era muito herdeiro
de José María Arguedas e José Carlos Mariátegui, para o qual escreveu
um prólogo sobre os Sete ensaios de interpretação da realidade peruana. Além

disso, em especial a partir do artigo sobre colonialidade do poder e classificação
social, vai destacar a questão de gênero, no que Yuderkis Spinoza, Rita
Segato, Maria Lugones e Ochy Curiel acabam fazendo novos aportes e
mostram as divergências em relação ao quadro teórico dele, apontando tais
autores as relações entre raça e gênero dentro do ponto de vista da colonialidade.

O colonialismo como sistema político não era mais central, desde a


descolonização da África, mas o que Quijano aponta é uma matriz colonial
centrada na raça que permanece tanto na primeira onda colonial nas Américas,
quanto na segunda da África e Ásia, quanto persistente nos dias de hoje.
Porque, para ele, não há modernidade sem colonialidade, mas também não há
colonialidade sem falar de raça. Muitas pessoas que ficam salientando a teoria
decolonial voltam a apagar a presença da raça. Não fosse isso, não havia
motivo para um artigo do Quijano sobre Mariátegui intitulado justamente
Que tal, raça?. E daí uma das distinções de aporte em relação aos pós-coloniais;
estes, no geral de ex-colônias britânicas, tem em conta a hegemonia de
Inglaterra e Estados Unidos, ignorando que o processo já iniciaria com
Portugal e Espanha e se mantinha enquanto padrão de poder. Por isso,
Quijano não usa a expressão subalternidade e não fala em descolonização,
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porque a colonialidade ainda vigora.

IHU On-Line — Como a teoria de Quijano sobre a colonialidade segue


vigente na América Latina?

César Augusto Baldi — Quijano é um autor fundamental para destacar como


o racismo é invisibilizado na América Latina, como é processo colonial é
fundamentalmente racista e como são feitas as classificações sociais, a partir do
processo da colonialidade do poder. Depois deles, autoras procuraram mostrar
sua pouca atenção ao gênero e com isso vieram novos aportes afros e feministas
para a discussão. Ele procurou mostrar que algumas discussões não eram da
nossa ambiência, do "mundo do lado de cá" e sim da Europa. Não à toa, autoras
como Ochy, Thula Pires e Yuderkis, todas negras, têm salientado a não
pertinência, para a América "Latina", de discussões sobre interseccionalidade,
muito a partir dos aportes de Maria Lugones e das discussões que Rita
Segato, sua maior divulgadora, vêm fazendo.

Além disso, a América Latina (uma invenção também colonial, como mostra
Mignolo) apagou a discussão com os mitos da democracia racial, ao passo que
Quijano mostra que a questão da raça é fundamentalmente para entender todo 
o processo de classificação social, de construção do que é ou não moderno, do
que é visto como importante, de tal forma que o eurocentrismo é uma
manifestação de racismo epistêmico, algo que muitxs pensadorxs fazem questão
de esquecer. O capitalismo é fundamentalmente um capitalismo racial.

-----

IHU On-Line — Qual a importância do conceito de colonialidade do


poder para as ciências sociais?

Fernanda Frizzo Bragato — O conceito de colonialidade do poder abriu os


horizontes dos cientistas sociais porque desvelou aquilo que estava encoberto
por uma leitura comprometida com a exaltação da modernidade e com a
preservação do seu legado: a colonialidade, ou seja, o lado obscuro da própria
modernidade. De fenômeno secundário, o colonialismo é deslocado para o
centro da formação das relações assimétricas de poder da modernidade. Embora
o colonialismo, como processo de ocupação e/ou administração remota de
territórios tenha praticamente chegado ao fim na década de 70, a colonialidade é
a característica marcante das relações de poder que se impuseram a partir da
modernidade. Embora o liberal-individualismo parta de uma abstrata igualdade
entre todos os indivíduos a concepção de liberdade que o define é
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entre todos os indivíduos, a concepção de liberdade que o define é
intrinsecamente ligada à de propriedade/apropriação. Mas não há espaço para
que todos prosperem/acumulem, nem a menor possibilidade que o mundo
circundante suporte o modelo de acumulação que orienta as sociedades
humanas desde que a Europa se projetou como líder do assim chamado processo
civilizatório. Por isso, efetivas estruturas de poder colonial foram sendo
construídas na modernidade para expurgar o máximo de gente possível da
categoria de humano e, para isso, as ideias de raça e gênero jogaram papel
fundamental. Os discursos coloniais que representaram o(a) outro(a) não-
europeu como um(a) degenerado(a), um ser inferior, continuam funcionando a
pleno vapor para manter grande parte da humanidade excluída de sua real
capacidade de ser livre. Muitos são simplesmente descartáveis (os (as) indígenas,
os(as) refugiados(as)); outros são úteis para a exploração do trabalho (os(as)
negros(as), latinos(as) e os asiáticos(as) pobres em seus próprios países); outras
para reforçar o papel de dominação burguesa-patriarcal (mulheres).

IHU On-Line — Qual a importância de Quijano para a ciência


latinoamericana?

Fernanda Frizzo Bragato — Quijano nos legou essa importante chave de


leitura para compreender a modernidade e o capitalismo em sua relação centro-

periferia. Uma relação que, ao refletir a lógica colonial, desde o momento da
conquista da América até a ocupação da África, se sustenta em processos de
desumanização, que é cultural, como forma de exclusão política e,
consequentemente, social e econômica. Pode-se dizer que, junto com Enrique
Dussel e Walter Mignolo, Quijano revolucionou as ciências sociais e hoje se
tornou obsoleto falar em assimetria de poder sem reconhecer os efeitos da
colonialidade e sem discutir criticamente o legado da modernidade.

IHU On-Line — Como e por quais redes de intelectuais o seu legado


pode ser percebido?

Fernanda Frizzo Bragato — Uma das principais redes de intelectuais que


mobiliza as teorias e os conceitos de Anibal Quijano é o chamado grupo de
investigação modernidade-colonialidade composto pelos seguintes pensadores:
Arturo Escobar, Catherine Walsh, Eduardo Mendieta, Edgardo Lander, Enrique
Dussel, Fernando Coronil, Javier Sanjinés, Lewis Gordon, Nelson
Maldonado-Torres, Ramon Grosfoguel, e Santiago Castro-Gomez, Walter
Mignolo, além do próprio Quijano. Mas sua obra transcendeu os trabalhos do
grupo e vem sendo cada vez mais usada em todas as áreas do conhecimento:
d ã l i di i i ã
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educação, antropologia, direito, comunicação etc.

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IHU On-Line — O que Aníbal Quijano revolucionou nas ciências


humanas e sociais na América Latina?

Nelson Maldonado-Torres — Quijano foi um grande pensador latino-


americano que desde cedo teve uma perspectiva muito refinada da dependência
da região, evitando reducionismo economicistas, e quem reconheceu a
importância da ideia de raça e de racismo, mais além do étnico, na organização
do sistema-mundo moderno e das sociedades nesse mundo. Nisto foi
influenciado por Mariátegui e por vários dos seus companheiros na teoria da
dependência, mas também pelos movimentos indígenas, pela pensamento e lutas
de afro-americanos nos EUA, e por sua estadia em Porto Rico. Nesse sentido,
deve se evitar um certo latinoamericanocentrismo, para reconhecer a riqueza de
seu pensamento.

IHU On-Line — Qual foi a participação de Quijano no giro decolonial?

Nelson Maldonado-Torres — Quijano foi uma figura principal no trabalho 


da rede de pesquisadores(as) e ativistas dedicados(as) desde os anos 1990 em
definir e avançar no que vem sendo reconhecido como giro decolonial. Foi ele
quem alcunhou o termo colonialidade do poder e o pôs no meio do tabuleiro,
desenvolvendo-o de forma muito profunda e precisa. Também contribuiu de
maneiro muito importante ao projeto de identificar e criticar ao eurocentrismo e
a descolonizar as ciências sociais. Tudo isso nos tem servido de base para nossas
contribuições ao giro decolonial. Sua obra é referência essencial para entender
a modernidade ocidental, a América Latina e a envergadura do giro decolonial
na e mais além da América Latina.

Leia mais
O legado de Aníbal Quijano para o pensamento latino-americano
descolonizado
Pós-colonialismo e pensamento descolonial. A construção de um mundo
plural. Revista IHU On-Line Nº 431
A esquerda e a reinvenção da política. Um debate. Revista IHU On-Line Nº
523
Sumak Kawsay, Suma Qamana, Teko Pora. O Bem-Viver. Revista IHU On-Line
Nº 340
Revisitando Aníbal Quijano e a colonialidade do poder na América Latina.
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Artigo de Bruno Lima Rocha


Pensamento descolonial e práticas acadêmicas dissidentes. Caderno IHU
Ideias Nº 44
Intelectual busca oferecer visão afrocêntrica da modernidade
Achille Mbembe: O devir-negro do mundo
Achille Mbembe: “A era do humanismo está terminando”
Para salvar a humanidade do desastre: “o bem viver”
"Estamos entrando no pós-colonialismo"
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