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Série: 9º

Turno: Tarde

Prof. Roni

Disciplina: Interpretação textual

Sempre...
Naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã sautée, acompanhadas de um cremoso
molho acebolado e de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria, pensando consigo mesma:
―Eu, hein?... nem morta!
Disponível em: http://pensador.uol.com.br/a_princesa_e_a_ra/

1) Em relação ao texto é possível afirmar:


a) Não há como estabelecer relação entre o texto e os contos de fada tradicionais devido à
dificuldade de se traçar um paralelo entre as personagens femininas dos dois tipos de texto.
b) O autor fez somente uma crítica bem-humorada dos contos de fadas tradicionais.
c) Trata-se de uma paródia dos contos de fadas tradicionais, uma vez que implicitamente há a
intenção da subversão, da sátira e da crítica social.
d) Percebe-se no texto uma crítica ao machismo da sociedade e também uma alusão implícita
ao papel social da mulher na atualidade.
e) Trata-se de uma crônica, que é um gênero muito específico; não há, portanto, pontos de
contato entre o texto e os contos de fadas.

CONTINHO
Paulo Mendes Campos
Era uma vez um menino triste, magro e barrigudinho, do sertão de Pernambuco. Na soalheira
danada do meio-dia, ele estava sentado na poeira do caminho, imaginando bobagem, quando
passou um gordo vigário a cavalo:
― Você ai, menino, para onde vai essa estrada?
― Ela não vai não: nós é que vamos nela.
― Engraçadinho duma figa! Como você se chama?
― Eu não me chamo não, os outros é que me chamam de Zé.

2) Leia as seguintes afirmações sobre o texto:


I. A palavra ―continho‖ diz respeito unicamente ao conteúdo, porque o texto é pequeno,
embora apresente transformações de estado.
II. A palavra ―continho‖ diz respeito ao conteúdo e ao contexto, uma vez que se acham
condensados no texto os elementos essenciais da narração.
III. A base das respostas do menino é a ambiguidade, que, nesse caso, não é viciosa porque
serve à conotação.
IV. A adjetivação que caracteriza o menino está em oposição à que qualifica o vigário.
V. As respostas do menino mostram que, no que tange ao uso do discurso, ele não se sente
intimidado pela posição social do vigário, o que provoca o humor do texto.

Das afirmações anteriores, quantas estão corretas?


a) 5
b) 4
c) 3
d) 2
e) 1

3) Observe os vocábulos:

conto – continho
engraçado – engraçadinho
barrigudo – barrigudinho

Em relação à análise dessas palavras a gramática caracteriza ―continho‖ como uma variação
de grau, o chamado diminutivo. Já ―barrigudo‖ e ―engraçadinho‖ são adjetivos para os quais
não se aplica a flexão de grau diminutivo;
Ainda em relação ao trecho:
a) ―Engraçadinho e ―barrigudinho têm valoração positiva em relação ao substantivo a que se
referem.
b) As três palavras têm conotação pejorativa no texto.
c) Considerado o contexto, ―barrigudinho‖ apenas compõe as características físicas do
menino e, juntamente com ―magro‖, pinta um retrato caricatural.
d) ―Engraçadinho‖ tem, no texto, conotação afetiva, de elogio.
e) ―Continho‖ adquire no texto, valoração negativa.
Letra c

4) Quanto ao verbo ―chamar:

a) o menino o considera também como ―ter nome.


b) o padre e o menino o consideram com o mesmo sentido, que é ―dar sinal com a voz.
c) foi usado pelo padre no sentido de ―ter nome.
d) para o menino, o sentido é ―apelidar.
e) para o padre, o sentido é ―dar sinal com a voz.

5) Leia o texto abaixo e marque a alternativa correta:


LEVADOS DA BRECA

Na tira:

a) elogiam-se os comerciais de bebidas alcoólicas, por serem interessantes.


b) demonstra-se que o personagem gostou muito dos comerciais de bebidas alcoólicas.
c) mostra-se que os comerciais de bebidas alcoólicas são malfeitos.
d) percebe-se que o personagem não sabe interpretar o que vê.
e) faz-se uma crítica aos comerciais de bebidas alcoólicas, usando a ironia.

Proposta de Redação (0,0 a 5,0)

Água: aprenderemos com a atual crise


hídrica?
Há cerca de duas décadas, os ambientalistas têm alertado para o fato de a água doce ser
um recurso escasso em nosso planeta. Neste começo de 2015, o Sudeste do Brasil tem
uma clara percepção dessa realidade, em função da seca que o assola. Outras regiões ou
Estados do Brasil, como o Nordeste, já vivenciam o problema há muito tempo, e até o
Amazonas e o Pantanal têm sofrido, esporadicamente, com a estiagem. Além da questão
climática, os especialistas apontam outros culpados para o problema da falta de água: os
governos e os cidadãos de um modo geral. Por isso, muita gente tem dito que um dos
pontos positivos da seca atual é aprendermos com ela e começarmos a tratar com mais
cuidado a água de que dispomos e nossos recursos hídricos. Considerando seus
conhecimentos sobre essa questão e outras análogas, você acha que a sociedade
brasileira aprenderá alguma coisa com a atual crise hídrica? Ou para tanto será
necessário que cheguemos a uma situação ainda mais extrema?

Elabore uma dissertação considerando as ideias a seguir:

O Sistema Cantareira, que abastece a Grande São Paulo, foi duramente afetado
pela seca e chegou a ficar com cerca de 5% de sua capacidade

Problemas de gestão

Para entender como alcançamos esse grau de fragilidade hídrica, não basta olhar para a
seca. Como sempre, há um conjunto de medidas que se somaram para construir o
cenário: a gestão da água feita como se os recursos fossem inesgotáveis, ou seja, como
se sempre fosse possível expandir a captação, a perigosa aproximação entre oferta e
demanda e uma gestão de crise que revelou fragilidades quando a escassez ficou mais
acentuada.

Pesaram, também, o pouco espaço de participação da sociedade, a fragilidade dos


instrumentos de gestão dos recursos hídricos, além da não adoção pelo governo estadual
de medidas mais severas de redução de consumo ou uso abusivo de água. É importante
lembrar, ainda, a degradação ambiental das áreas de mananciais, resultado da poluição
das fontes de água e desmatamento no entorno das represas.

A crise atual exige união e compartilhamento de responsabilidades com respostas


sistêmicas com metas e ações de curto, médio e longo prazos. Assim, é correto que o
governo exerça papel protagonista para fomentar e implementar soluções múltiplas com
escala e impacto que atinjam diversos setores de uma só vez. Mas também cabe aos
consumidores de água, empresas e organizações da sociedade civil desempenhar seu
papel de corresponsabilidade.

[Ocas – Organização Civil de Ação Social]


Esvaziamento dos reservatórios

Tanto no caso da água como da eletricidade, dispomos de "cadernetas de poupança"


hídrica, que são imensos reservatórios. Isto significa que a verdadeira causa da crise
atual não é o fato de janeiro e fevereiro de 2015 terem sido os meses mais secos da
história, e sim o fato dos reservatórios terem esvaziado progressivamente desde janeiro
de 2012 até dezembro de 2014, quando chegaram ao pior nível da história

Portanto, a verdadeira questão é: por que os reservatórios esvaziaram tanto nos últimos
três anos?

À primeira vista, a resposta é óbvia: porque o volume de água que chegou aos mesmos
neste triênio foi o pior, ou um dos piores, da história. No entanto, esta resposta não é
verdadeira no caso do setor elétrico. Se compararmos as vazões que chegaram às
hidrelétricas no triênio 2012-2014 com as dos 81 triênios do passado (1931-1933; 1932-
1934; e assim por diante, até os tempos atuais) verificaremos que em 15 destes triênios
ocorreram secas piores do que a atual.

(...)

Dado que a hidrologia não foi malvada e a demanda foi medíocre, a única explicação
que sobra - a verdadeira - é que a capacidade de geração real é menor do que se
pensava, devido a falhas no planejamento de construção das usinas e das linhas de
transmissão.

Todos nós cidadãos sabemos que às vezes as coisas saem muito errado por causas
externas – como nas crises cambiais, por razões institucionais e políticas, como na
hiperinflação, ou por falhas de planejamento, como no racionamento de 2001.

A reação magnífica da população em todas estas crises torna imperdoável que não se
aprenda com os erros cometidos. Na situação atual, mesmo que as crises de água e
energia sejam aliviadas "aos 48 minutos do segundo tempo" pela combinação de
medidas heroicas e de boas chuvas, é fundamental que a má experiência contribua para
o fortalecimento da cidadania.

Exponha sua opinião numa dissertação argumentativa, considerando as seguintes


observações:

Seu texto deve ser escrito na norma culta da língua portuguesa;

Deve ter uma estrutura dissertativa-argumentativa;

Não deve estar redigido sob a forma de poema (versos) ou narração;

De preferência, dê um título à sua redação.

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