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Qualidade significa diferentes coisas para diferentes pessoas. Há quem diga que existam
tantas definições para qualidade quantas pessoas existam para defini - lá. Mas, de uma
maneira geral, as maiorias das pessoas concordam quanto a alguns aspectos:
No fim das contas, percebemos que qualidade é aquilo que nos faz bem, aquilo que nos
agrada.
Poderíamos dar um sem número de respostas para essa pergunta, mas, vamos colocar o
foco da nossa resposta em duas palavras: competição e sobrevivência.
Dessa forma verificamos que sem qualidade não há competição em sem competição a
sobrevivência da sua organização está ameaçada. Simples, não?
Após colocadas essas idéias iniciais, vamos abordar a qualidade de maneira um pouco
mais formal.
Inversamente constatamos que, à medida que um produto ou serviço não satisfaz aos
requisitos definidos ou desejados pelo cliente, ele não tem qualidade.
W. Eduards Deming
• Qualidade é melhoria contínua
Joseph M. Duran
• Qualidade é adequação ao uso
Philip Crosby
• Qualidade é conformidade com os requisitos
Kaoru Ishikawa
• Qualidade é, em termos de produto, o mais econômico, o mais útil e que sempre
satisfaça o consumidor.
Nenhuma das definições acima é absoluta e todas estão corretas. Qualidade é um termo
complexo e multifacetado. Também existem várias maneiras como a qualidade é
percebida. Vamos á elas:
De acordo com esta percepção a qualidade é a excelência inata, percebida apenas por
meio da experiência. Experimentamos algo e logo percebemos que tem ou não tem
qualidade. Por esta percepção não precisaríamos qualquer treinamento ou arcabouço
cultural para entendermos a qualidade. A percepção da qualidade aconteceria
naturalmente por meio do nosso contato com os produtos ou serviços.
Por esta percepção a qualidade estaria nos olhos de “quem vê” ou de “quem usa” o
produto ou serviço. A qualidade seria então definida por meio da percepção do usuário.
O grande protagonista do processo seria o usuário, o cliente. Esta percepção da
qualidade a torna um tanto quanto subjetiva, dependente mesmo da percepção do
usuário.
De acordo com esta percepção, ter qualidade significa estar em conformidade com
requisitos previamente estabelecidos. Este ponto de vista da qualidade tem como focos
principais o projeto e a produção. Projetos com qualidade e produção controlada
garantem a qualidade do produto final.
Essas são diferentes maneiras de pessoas diferentes perceberem a qualidade. Para cada
pessoa, em determinado contexto, prevalecerá uma dessas percepções.
HISTÓRIA DA QUALIDADE
Por volta de 2150 a.C., o código de Hamurabi já demonstrava uma preocupação com a
durabilidade e funcionalidade das habitações produzidas na época, de tal forma que, se
um construtor negociasse um imóvel, que não fosse sólido o suficiente para atender a
sua finalidade e desabasse, ele, construtor, seria imolado. (OLIVEIRA, 2004).
• Voltada para a linha de produção. A inspeção era realizada a partir do produto pronto;
• Existiam incertezas quanto à qualidade dos produtos;
• A inspeção, produto a produto, não era suficiente para atender a uma demanda
crescente;
• A inspeção do produto final limitava-se a descobrir defeitos, relegando a um plano
secundário a questão da prevenção de defeitos;
O importante é notar que muitos dos princípios de todas as eras estão presentes na
gestão da qualidade total. Os princípios não foram se anulando. Foram se aprimorando e
se somando.
OS GURUS DA QUALIDADE
Os 14 Pontos de Deming:
6. Instituir treinamento.
Deve-se treinar constantemente a força de trabalho, de modo a valorizá-la e capacitá-la
com as metodologias e ferramentas mais adequadas ao sucesso da organização.
7. Instituir liderança.
Exercer uma liderança com firmeza de propósito para conduzir a organização rumo à
excelência. A liderança da organização tem um papel fundamental na implantação dos
programas de qualidade. Pode-se dizer mesmo que, sem liderança não existe qualidade.
8. Eliminar o medo.
Proporcionar um ambiente no qual os colaboradores sintam-se seguros para contribuir
com sugestões e críticas para a melhoria da qualidade. É importante que colaboradores
emitam suas opiniões sem medo de represálias ou críticas destrutivas.
Zero defeitos não significa que todos os produtos deverão ser perfeitos. Significa um
compromisso assumido pela Alta Direção, de que se esforçará e fornecerá todas as
condições necessárias para que todos na organização busquem a conformidade com os
requisitos já na primeira vez.
O “fazer certo à primeira vez” é um compromisso pelo esforço em fazer o melhor e pela
eliminação do retrabalho. É mais economicamente vantajoso fazer certo logo na
primeira vez do que ter retrabalho refazendo o que foi feito de forma incorreta.
9. Instituir o dia “zero defeitos” para que todos os integrantes da organização sejam
sensibilizados em relação ás novas normas de desempenho.
É um dia destinado a marcar a nova fase da organização. Nesse dia deverão ser
apresentadas palestras, estudos de caso e qualquer atividade que venha a sensibilizar o
publicam interno para a adoção das novas práticas.
10. Definição dos objetivos. Os grupos devem ser estimulados a estabelecer metas
individuais e coletivas. Devem ser estabelecidos indicadores para os objetivos traçados.
Estes objetivos devem ser do conhecimento de todos e o seu progresso e o seu progresso
deverá ser avaliado regularmente.
À medida que os erros forem identificados deverão ser atacados nas suas causas para
que não voltem a ocorrer.
JOSEPH M. JURAN
Nasceu na Romênia e ainda criança mudou-se para os Estados Unidos com a família.
Em 1924 forma em engenharia elétrica e vai trabalhar na área de qualidade na Western
Electric Company.
Trabalhou na iniciativa privada, no governo e atuou como professor universitário no
Japão e Estados Unidos. Junto com Deming, foi um dos responsáveis pelo reerguimento
da economia japonesa do pós-guerra.
• O planejamento da qualidade
• A melhoria da qualidade
• O controle da qualidade
Para Juran a qualidade é resultado do desempenho do produto que satisfaz o cliente, ou
seja, a satisfação do cliente em relação ao produto passa a fazer parte do planejamento
da qualidade. É da sua autoria o famoso “Quality Control Handbook”, de 1988.
Para Ishikawa, qualidade é desenvolver um produto que é mais econômico mais útil e
mais satisfatório para o cliente.
ARMAND FEIGENBAUN
O que é ISO ?
As normas da chamada série 9000 são constituídas por tres normas cujos objetivos são
os de auxiliar as organizações no planejamento e gerenciamento da qualidade de seus
produtos e serviços. Todas as normas da série 9000 buscam tornar as organizações que
delas se utilizam a tornarem-se mais competitivas, tanto no mercado interno como no
mercado externo. As normas são genéricas por natureza, podendo ser aplicadas por
organizações de todos os tamanhos e setores. As normas em questão foram traduzidas e
adotadas pela ABNT. Quando antecedendo o nome da norma encontramos o prefixo
NBR significa que a norma internacional já foi traduzida e tem seu correspondente
brasileiro.
Exemplo:
Um SGQ é uma parte importante da organização a qual, a Alta Administração quer dar
um tratamento diferenciado, no sentido de torná-la mais competitiva no mercado.
A Norma ISO 9001 define os requisitos necessários à um SGQ. Diz “o que” deve ser
feito e não “como” deve ser feito. Dentro da série 9000 é a única norma que certifica.
Dizer que uma organização tem certificação ISO 9001 significa dizer que esta
organização implementou os requisitos do seu SGQ conforme preconizados pela norma
ISO 9001. Essa constatação é feita por um Auditor Certificado (Auditor Líder da ISO
9001) que após a auditoria nas instalações da organização recomenda, ou não, a mesma
para receber a certificação. A certificação tem um prazo de validade que pode chegar a
três anos, findos os quais deverá ser solicitada uma nova certificação.
As organizações, na realidade, escolhem uma área que consideram crítica para o sucesso
do seu negócio e implementam nessa área, o SGQ. Possuir a certificação ISO 9001 não
significa, em hipótese alguma, que todos os setores ou departamentos de uma
organização são certificados. Há que se identificar qual o escopo da certificação, ou
seja, qual área de negócios ou conjunto de processos da organização foi certificada.
Praticamente todas as organizações fazem propaganda da sua certificação como se todas
as áreas ou departamentos fossem certificados. Isto é apenas uma jogada de marketing.
• Foco no cliente
• Liderança
• Envolvimento das pessoas
• Abordagem de processos
• Abordagem sistêmica de gestão
• Melhoria contínua
•
Abordagem factual para a tomada de decisão
• Relacionamento mutuamente benéfico com os fornecedores Abordaremos cada um dos
princípios explicando a sua importância para a organização:
Foco no cliente
Não atender às expectativas do cliente significa perdê-lo e perder outros tantos que ele
poderia trazer.
Como podemos atender de maneira adequada as expectativas dos nossos clientes?
Liderança
• Está claro quem são os responsáveis pela condução dos processos na organização ?
• Os objetivos da qualidade na organização estão claramente definidos ?
• Os planos são difundidos e conhecidos pelos que devem conhecê-los ?
• Todos os integrantes estão alinhados com os objetivos da organização ?
• Os líderes, nos diferentes níveis, são tomados como exemplos a serem seguidos ?
Abordagem de processos
• A organização sabe quais são os processos mais críticos para o seu negócio?
• Todos os processos têm responsáveis definidos?
• Os processos são documentados, treinados e acompanhados por meio de indicadores?
• Existem padrões de qualidade definidos para os resultados dos processos?
Melhoria Contínua
Juran (1993) define que serviço seria “o trabalho desempenhado por alguém”, ou seja,
alguma ação que uma pessoa faz para atender a uma necessidade de outra pessoa.
• Intangibilidade
– Os serviços não podem ser tocados, sentidos, provados antes de serem comprados
pelos clientes. O juízo de valor que fazemos sobre o serviço que recebemos somente é
possível no momento em que o serviço é prestado. Não é alguma coisa “material” que
nos é entregue, mas, uma sensação boa ou má que nos é causada. Os serviços, via de
regra, utilizam-se de recursos materiais para serem prestados, mas, seu produto final é
algo intangível.
Exemplos:
-Um garçom nos atendendo em um restaurante.
-Um professor ministrando uma aula para uma turma de alunos.
-Um médico atendendo um paciente.
• Inseparabilidade
– Serviços são consumidos ao mesmo tempo em que são produzidos. Esta característica
obriga os prestadores de serviço a conceder especial atenção à questões como
planejamento, treinamento e acompanhamento do serviço, caso pretendam atender, de
forma eficaz, as expectativas dos clientes. Se algo sai errado na prestação do serviço não
há como esconder do cliente as falhas que acontecem na hora da prestação do serviço.
As organizações que têm na prestação de serviços a sua principal fonte de receita devem
buscar de forma incessante a excelência no recrutamento e treinamento de pessoal e nos
mecanismos de acompanhamento do serviço, particularmente o “feedback” dos clientes.
Os produtos oferecidos pelas diversas organizações são cada vez mais semelhantes em
suas características e desempenho. O diferencial deverá ser buscado na prestação de
serviços.
• Variabilidade
– Um mesmo serviço nunca é prestado exatamente da mesma maneira. Diferenças de
humor, saúde, motivação, entre outros, fazem que uma mesma pessoa preste um mesmo
serviço de formas diferentes.
• Perecibilidade
– Serviços não podem ser estocados. A entrega é sempre imediata e a produção é sempre
acionada pelo cliente.
MOMENTOS DA VERDADE
Para Albrecht e Bradford (1992), momento da verdade é todo momento que o cliente
tem contato com a organização. A partir destes contatos é que o cliente formará a sua
opinião sobre a qualidade dos serviços prestados.
O conceito de momento de verdade foi criado por Normann em 1978 e divulgado por
Jan Carlzon, à época, executivo da Scandinavian Airlines Systems (SAS). Carlzon
utilizou o conceito de momentos da verdade na melhoria dos processos da SAS.
Foram publicados diversos artigos na Escandinávia e posteriormente no livro de
Normann traduzido para o português em 1993 sob o título : Administração de Serviços.
A identificação e seqüenciamento de todos os momentos da verdade é o chamado “ciclo
de serviços”.
Também para Albrecht e Bradford (1992), o ciclo de serviços é um mapa dos momentos
da verdade conforme os mesmos são vivenciados pelos clientes.
6. Reiniciar o processo
– As organizações precisam fazer da melhoria contínua uma filosofia da empresa. Tão
logo termine um ciclo de melhorias deve-se iniciar outro com a revisita aos momentos
da verdade e ao ciclo de serviços. A elaboração do ciclo de serviços é, na realidade, o
mapeamento dos processos de interação do cliente com a organização. Prioriza-se a
interação com o cliente, deixando em segundo plano os processos administrativos e de
apoio.
Vamos mapear o ciclo de serviços da churrascaria Boi de Ouro (nome fictício) para que
possamos identificar possíveis oportunidades de melhoria.
Da análise da interação dos clientes com a churrascaria, foram identificados os
seguintes momentos da verdade:
A busca pela excelência no atendimento na churrascaria passa por uma análise criteriosa
de cada momento da verdade identificado. Cada interação com o cliente identificada
deve ser analisada do ponto de vista da sua eficácia em atendera às expectativas do
cliente ou não. E como isto pode ser feito? Resposta: O feedback do cliente é a
informação mais valiosa. Tenha o hábito de realizar pesquisas de satisfação com os seus
clientes rotineiramente.
Exercício:
Com base em suas experiências pessoais, escolha um supermercado que você tenha o
costume de freqüentar e mapeie o ciclo de serviços com os momentos da verdade. Faça
uma análise dos pontos fortes e oportunidades de melhoria do ciclo de serviços e
proponha ações de melhorias, se for o caso. Discuta a sua solução com os colegas de
classe.
CAPITULO 4 - ANÁLISE E MELHORIA DE PROCESSOS
• Saídas: O resultado final da transformação das entradas ou insumos serão as saídas dos
processos (produtos ou serviços) que serão entregues aos clientes do processo.
Posteriormente, outros componentes importantes do processo serão acrescentados à
figura. Dependendo da complexidade do processo, este pode se dividir em sub-
processos, que são processos menores funcionando dentro de outros processos.
Processos também podem fazer parte de processos muito maiores, de escopo mais
amplo, chamados de macro processos.
EXEMPLOS DE PROCESSOS
TIPOS DE PROCESSO
É importante que o gestor saiba classificar os processos de acordo com o tipo de função
que desempenham numa organização. Cruz (2002) classifica os processos em:
• Primários
– São os processos que estão diretamente relacionados aos produtos ou serviços que a
organização pretende disponibilizar aos seus clientes.
• Secundários
– Também chamados processos de suporte. São os processos que dão suporte aos
processos primários para que estes possam cumprir a sua missão.
• Processos latentes
– São processos que permanecem em estado de latência e só são executados quando
necessitam produzir o bem ou serviço a que se destinam após o que voltam ao seu
estado de latência. Ainda, para Cruz (2002), os processos podem ser classificados em
• Industriais
– São os que produzem o bem ou serviço comercializado pela empresa.
• Administrativos
– São os processos que dão apoio às áreas de produção e administrativas de qualquer
organização. Quando estivermos analisando um processo com o objetivo de melhorá-lo,
devemos sempre analisar os seus processos de apoio (secundários), pois, a performance
do processo primário é fortemente afetada pelo desempenho dos seus processos de
apoio.
COMPONENTES DOS PROCESSOS
Para que possam ser analisados, melhorados, entendidos, etc., os processos são
divididos em componentes menores que servem de base para a sua documentação e
gestão.
Apresentamos a seguir componentes que julgamos fundamentais para um processo.
• Gerente do processo
É a pessoa responsável pela gestão do processo na organização. Cabe ao gerente zelar
pela correta observância das regras do processo bem como acompanhar os indicadores
do mesmo. O gerente é o responsável pela melhoria contínua do processo.
• Etapas do processo
É o conjunto seqüencial de etapas necessárias para que o processo desempenhe a sua
função.
DOCUMENTAÇÃO DO PROCESSO
Propomos a seguir uma seqüência de etapas a ser seguida para a análise e melhoria dos
processos organizacionais.
O trabalho de análise é um trabalho que parte do geral para o particular, parte do todo
para cada uma das partes, parte do conjunto de processos para um processo específico.
A compreensão do funcionamento do todo esclarecerá muitos pontos importantes antes
que se passe para o particular.
O tempo gasto com o mapeamento dos processos e seus inter-relacionamentos refletirão
em benefícios no decorrer do trabalho. Um bom ponto de partida para o mapeamento
dos processos organizacionais é a identificação dos fornecedores e clientes da
organização. A partir deste ponto verificam-se quais as principais atividades
desenvolvidas pela organização. As atividades indicam quais os processos
desenvolvidos pela organização.
Para efeito didático, vamos mapear os processos de uma padaria para a qual,
supostamente, estamos realizando um trabalho de análise e melhoria de processos.
Caso a organização já tenha identificado uma área problemática, não será difícil a
escolha do processo ou conjunto de processos a serem melhorados. Neste caso, deverão
ser identificados todos os processos que possuem alguma relação com o problema.
Muitas vezes, porém, a situação é um pouco mais complicada. A organização sabe que
precisa melhorar, mas não tem um foco problemático ainda definido. Nestes casos deve-
se estabelecer algum critério lógico para a escolha do processo ou grupos de processo
que serão o alvo da melhoria.
Além disso, uma das maiores ameaças ao projeto de análise e melhoria dos processos
organizacionais é o próprio “dia-a-dia” da organização. Muito dificilmente teremos um
grupo dedicado única e exclusivamente à melhoria dos processos organizacionais.
O escopo da melhoria deve ser muito bem dimensionado, pois, a pior coisa que pode
acontecer a um projeto para a melhoria dos processos é a perda de sua credibilidade.
Diversas ferramentas, que serão vistas à diante, auxiliam a análise do processo atual.
Dentre elas podemos destacar o fluxograma e o diagrama de causa e efeito.
FLUXOGRAMA
Processo ou Atividade
– Este símbolo serve para representar as atividades de um processo. Se estivermos
representando um macro processo, este símbolo também serve para representarmos os
processos constituintes desse macro processo.
Decisão
– Este símbolo representa o fluxo de decisão a ser adotado dentro do processo. Este
símbolo admite somente um fluxo de entrada e dois fluxos de saída: um fluxo para o
caso da sentença ser verdadeira, outro fluxo para o caso da sentença ser falsa.
Disco Magnético (Banco de Dados)
– Representa o armazenamento ou a consulta de dados a um disco magnético.
Documento
– Símbolo que representa um documento.
Início / fim
– Símbolo que representa o início e o fim do fluxograma.
Conector
– Símbolo usado para a continuação do fluxograma em outra página.
FLUXOGRAMAS MULTIFUNCIONAIS
Fase 1
– identificar todas as entidades participantes do processo.
• Cliente
• Banco
• Operador de caixa
Fase 2
– escrever a seqüência cronológica de todas as atividades executadas dentro do
processo.
Fase 3
– desenhar o processo.
Fase 4
– Validar o desenho junto aos interessados até que haja um consenso entre a equipe de
análise do processo e os interessados do processo.
Na fase de implantação do novo processo deverá ser feita uma explanação clara e
convincente para os usuários do processo sobre como as melhorias implantadas poderão
tornar as atividades mais produtivas. É preciso conquistar os usuários do processo para a
“nova causa” e não simplesmente colocar-lhes o novo processo goela abaixo.
Será necessário um treinamento para os novos usuários.
Por isso, não abandone o barco após ele começar a navegar. Toda atenção é pouca nessa
hora. Acompanhe os novos resultados, corrija os desvios de rumo, incentive o uso do
novo processo, enfim, esteja atento para que todo o trabalho não retorne à estaca zero.
Exercício:
O Professor japonês Kaoru Ishikawa, um dos pioneiros da Gestão pela Qualidade Total
no Japão afirmava que a aplicação das chamadas “ferramentas da qualidade” era capaz
de resolver cerca de 95% dos problemas organizacionais.
Sem levar em consideração a exatidão do percentual citado pelo Professor Ishikawa, a
experiência prática tem demonstrado que a aplicação das ferramentas da qualidade para
a solução dos problemas nas organizações resolve, senão todos, a maioria dos
problemas que se apresentam.
Mostraremos nesta parte do livro as ferramentas mais utilizadas e outras mais modernas
que não constam do rol das ferramentas clássicas da qualidade. Não nos limitaremos a
mostrar somente as ferramentas, mas, uma seqüência de passos que podem ser seguidos
para a solução de problemas organizacionais.
Não raro, problemas mal compreendidos levam a soluções erradas. Isto tem sido
particularmente verdadeiro na construção de sistemas de informação. Constroem-se
sistemas maravilhosos que resolvem o problema errado.
1. Defina o problema junto às pessoas que são afetadas por ele – As pessoas que
trabalham em áreas não afetadas diretamente pelo problema dificilmente terão uma
visão precisa acerca do problema em questão.
2. Realize um trabalho em equipe para definir o problema – Uma sessão de
“brainstorming”, ou “brainwriting” com a participação da equipe que está definindo o
problema e a pessoa afetada pelo problema possibilitará uma abordagem mais precisa.
3. Seja cauteloso para não confundir o problema com as conseqüências geradas pelo
mesmo.
4. Formule uma declaração escrita do problema. Todos os problemas devem ser
formulados por escrito, de maneira clara e objetiva. A utilização de formulários
padronizados para a descrição do problema auxilia bastante na tarefa.
5. Valide a definição do problema com as pessoas que o descreveram para você. Ao
lerem a declaração do problema eles deverão concordar com o que está escrito. O
problema só estará perfeitamente definido quando todas as pessoas que participaram da
sua formulação concordarem com a definição. A definição do problema pode ser
representada pelo seguinte modelo:
Figura 16 – Seqüência para a definição do problema
Data:
Elaborado por:
Pessoa(s) que relatou (ram) o problema:
O problema é:
Afeta a seguinte seção/departamento:
Tem as seguintes conseqüências:
Uma possível solução seria:
Exercício:
Será mostrada neste capítulo a utilização do diagrama de causa e efeito tal como é
utilizada no método ZOPP, uma metodologia de planejamento de projetos desenvolvida
na Alemanha com larga aplicação no mundo inteiro.
Etapa 1
– Definição do problema
Nesta etapa deverá haver uma participação efetiva das pessoas afetadas diretamente
pelo problema. Para a definição do problema deverá ser seguida a abordagem descrita
anteriormente neste livro.
Ressalta-se que o trabalho participativo é uma das chaves para o sucesso da etapa.
Etapa 2
– Identificação das causas geradoras do problema
Etapa crucial para a solução do problema. Mais uma vez o trabalho participativo, com o
envolvimento das pessoas diretamente afetadas pelo problema e da equipe responsável
pela busca da solução será a chave para o êxito da etapa.
Numa situação ideal, o diagrama deve ser desenhado em um quadro negro, flip chart,
cartaz ou qualquer outro meio equivalente. Existem softwares comerciais que trabalham
com o diagrama de causa e efeito. O mesmo poderá ser projetado por um equipamento
de multimídia enquanto é elaborado durante a sessão.
PROBLEMA
Causa 1 Causa 2
Causa 3 Causa 4
Figura 18 – Diagrama de causa e efeito com as causas apresentadas
Algumas observações importantes para a elaboração do diagrama:
• Colocam-se tantas espinhas de peixe quantas forem necessárias
• A sessão deverá durar, no máximo, duas horas, com um intervalo de vinte minutos no
meio da sessão.
• Em geral entre duas e cinco sessões serão suficientes para a elaboração do diagrama.
• Caso seja necessário a realização de mais sessões deverá tomar-se o cuidado para não
torná-las enfadonha e o processo cair em descrédito.
• Ao final de uma sessão o diagrama deverá permanecer desenhado, pois será o ponto de
partida para a próxima sessão.
O diagrama resultante do final desta etapa é chamado no método ZOPP de “árvore de
problemas”, uma vez que apresenta graficamente o problema e suas causas.
Etapa 3 – Definição dos objetivos para a solução
Esta etapa tem como ponto de partida o diagrama de causa e efeito ou árvore de
problemas elaborada na etapa anterior.
Nesta etapa transformam-se as sentenças descritivas das causas dos problemas para
sentenças favoráveis as quais darão origem aos objetivos que deverão ser atingidos para
que a solução seja alcançada. Também se altera a sentença descritiva do problema para
uma sentença que descreva a situação desejada.
O diagrama de causa e efeito elaborado nesta fase recebe, no método ZOPP, a
denominação de “árvore de objetivos”, uma vez que representa graficamente os
objetivos a serem alcançados para a solução dos problemas.
Figura 19 – Diagrama de causa e efeito com os objetivos a serem alcançados – “Árvore
de
Objetivos”
Etapa 4 – Seleção de objetivos
O ponto de partida para esta fase é a árvore de objetivos elaborada na etapa anterior.
Os objetivos que estiverem fora do alcance da área de governabilidade da equipe
responsável pela solução do problema deverão ser eliminados. Isto garante que não se
trabalhe com objetivos inatingíveis ou fantasiosos. É muito importante ressaltar que os
objetivos identificados após a aplicação desta ferramenta sejam objetivos viáveis.
Esta etapa permite que se de um cunho de realidade à solução do problema.
Vamos tomar como exemplo o caso de uma pizzaria que atende aos pedidos dos clientes
pelo telefone e entrega a pizza na casa do cliente.
Nos últimos quatro meses o número de clientes reclamando que a pizza tem chegado
fria às suas residências é muito grande. Este problema poderá ocasionar à perda de
clientes e, como conseqüência a perda de receita para a pizzaria.
Para solucionar este problema o gerente, Sr Manoel, reuniu uma equipe multidisciplinar,
composta por um cozinheiro, um funcionário que atende e anota os pedidos pelo
telefone, um entregador de pizza, um embalador de pizza e ele próprio, o gerente. O Sr
Manoel decidiu utilizar o diagrama de causa e efeito para solucionar o problema e
seguiu os passos descritos neste capítulo.
Etapa 1
– Definição do problema
Neste caso foi fácil a identificação do problema, uma vez que o mesmo foi declarado
diversas vezes pelos clientes insatisfeitos: “A pizza tem chegado fria às suas
residências”. Iniciou-se então a elaboração do diagrama.
Etapa 2
– Identificação das causas geradoras do problema
Nesta etapa o gerente se reuniu com sua equipe e, após três sessões com a participação
efetiva de todos os integrantes, identificaram as seguintes causas, montadas no diagrama
de causa e efeito (árvore de problemas) a seguir.
A árvore de objetivos resultante deu origem a seguinte solução para o problema das
pizzas frias:
- Treinar o pessoal responsável pela embalagem das pizzas para que as embalem com
perfeição e rapidez, tão logo as mesmas fiquem prontas.
- Utilizar embalagens mais adequadas ao transporte e que ofereçam melhor isolamento
térmico para as pizzas. A equipe chegou a conclusão que deveria procurar outro
fornecedor para as embalagens das pizzas.
A solução encontrada pela equipe pode não ser a solução ideal, porém, tratase de uma
solução realista e viável, que se não solucionar completamente o problema, o reduzirá
de maneira substancial.
VARIAÇÕES PARA A UTILIZAÇÃO DO DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO
As causas dos problemas podem ser colocadas no diagrama por categorias.
A seguir damos a sugestão de uma possível categorização para a montagem de um
diagrama de causa e efeito usado para solucionar problemas de informática:
PROBLEMA
Recursos Humanos Software
Infra estrutura Hardware
Metodologia de trabalho
Causa 1
Causa 2
Causa 3
Causa 4
Causa 5
Causa 6
Causa 7
Figura 24 – Diagrama de causa e efeito por categorias das causas
Observe que as causas são identificadas por categoria. Esta forma de elaborar o
diagrama torna a solução mais rica e detalhada.
O diagrama de causa e efeito deverá ser usado para a descoberta das causas do problema
em estudo. Deverá ser sempre elaborado em equipe, de forma participativa.
O uso do diagrama de causa e efeito é muito útil para a análise dos problemas
encontrados nos processos organizacionais. Parte-se do princípio que, eliminando as
causas geradoras dos problemas nos processos, melhoraremos a performance no
processo.
Exercício:
Monte uma equipe de trabalho e utilize o diagrama da causa e efeito para a solução de
um problema que esteja acontecendo na sua organização. Elabore um diagrama geral e
depois procure elaborar para o mesmo problema, um diagrama em que as causas
estejam colocadas por categorias. Procure identificar as vantagens deste diagrama em
relação ao anterior.
Comece com um problema simples e, a medida que a equipe for adquirindo prática na
metodologia passe para problemas mais complexos. Lembre-se: O trabalho em equipe é
a chave para o sucesso!
De maneira bem simples, objetivo é aquilo que precisa ser feito ou alcançado para que o
problema seja resolvido ou uma situação desejada seja alcançada.
O método SMART foi desenvolvido nos Estados Unidos para auxiliar a definir os
objetivos de forma precisa.
Vejamos as características.
Específicos
– Objetivos são específicos e não genéricos. O objetivo tem que definir um ponto muito
claro a atingir, daí a necessidade de serem específicos.
Ser específico neste caso significa ser claro, preciso, não ser ambíguo e não deixar
margem a dúvidas. Aqui surge outro aspecto importante: Todos os responsáveis pela
consecução do objetivo devem possuir um entendimento claro sobre o mesmo. Um
objetivo mal compreendido ou mal interpretado é um dos requisitos para o insucesso.
Mensurável
– Objetivos precisam ser acompanhados e, para tanto, precisam estar relacionados a
números.
Atingível
– O objetivo a ser atingido precisa ser viável e atingível ou alcançável. Estabelecer
objetivos inalcançáveis, cuja consecução está além da capacidade da equipe é, no
mínimo, loucura ou irresponsabilidade.
Relevante
– O objetivo precisa ser fundamental para a solução do problema em estudo. Precisamos
verificar a relevância do objetivo para o resultado final. Caso o objetivo não seja
relevante para a solução do problema podemos nos questionar se é o caso ou não
perseguirmos esse objetivo.
Temporal
– è fundamental e obrigatório que todo e qualquer objetivo esteja atrelado a um
horizonte temporal para a sua execução, caso contrário, o controle sobre o atendimento
do objetivo fica muito difícil de ser realizado. Como controlar a execução de algo que
não tem prazo para ser feito?
Sempre estipule um prazo para a conquista de cada objetivo. O prazo é uma poderosa
ferramenta de controle.
Exercício: Identifique alguns objetivos estipulados pela sua organização e veja se estão
de acordo com o que preconiza o método SMART. Se os objetivos não estiverem de
acordo com o método descrito neste capítulo, reescreva-os de acordo com o método
SMART.
BRAINSTORMING E BRAINWRITING
– FERRAMENTAS PARA A GERAÇÃO DE IDÉIAS
PRINCÍPIOS DO BRAINSTORMING
Após cerca de cinqüenta minutos (poderá ser um pouco mais ou um pouco menos) o
coordenador fará um intervalo de cerca de quinze minutos.
Depois do intervalo a sessão continua por outro período igual ao anterior.
Ao final da sessão, o coordenador solicitará a ajuda de três a cinco participantes para
juntos selecionarem as melhores idéias apresentadas. Após este trabalho de seleção das
melhores idéias o coordenador, auxiliado pelo secretário irá elaborar um documento
com as idéias selecionadas. É importante que cada um dos participantes receba uma
cópia deste documento. Isto dará credibilidade ao processo.
O brinstorming pode e deve ser usado quando a equipe está elaborando o diagrama de
causa-e-efeito para a solução de um problema.
BRAINWRITING
PRINCÍPIOS DO BRAINWRITING
PREPARAÇÃO DA SESSÃO
Para a condução da sessão é interessante que as pessoas estejam ao redor de uma mesa
ou, na impossibilidade da mesa, os participantes devem estar dispostos em um
dispositivo circular.
Antes do início da sessão o coordenador relembra aos participantes o problema a ser
tratado e explica as regras do brainwriting. Cada participante deverá iniciar a sessão
munido de uma folha de papel em branco, lápis ou caneta.
Ao ser declarado o início da sessão cada participante dispõe de cinco minutos para
colocar até três idéias na sua folha de papel.
Ao final de cinco minutos o coordenador determina que cada participante passe a sua
folha para o próximo participante, de acordo com o sentido determinado (horário ou
anti-horário). Cada participante então, nos próximos cinco minutos, escreverá três novas
idéias na folha de papel que recebeu, ou complementará as idéias que já estão escritas.
O processo se repetirá até que as folhas de papel retornem aos seus donos iniciais. O
coordenador então recolherá todos os papéis e escolherá três participantes para ajudar na
seleção das melhores idéias.
Como o próprio nome sugere, a matriz GUT é uma ferramenta de análise de prioridades
com base na gravidade, urgência e tendência que os problemas representam para as suas
organizações.
Gravidade
– Numa escala de pontuação que vai de 0(zero) a 5(cinco) pontos, como eu posso
classificar o meu problema quanto à gravidade para a organização ? Qual o potencial do
problema para trazer prejuízos à minha organização ? Para facilitar a pontuação do
quesito gravidade na matriz GUT, propomos a seguinte escala de correspondência:
Tabela 6 – Pontuação do quesito gravidade
GRADAÇÃO PONTOS
Gravíssimo 5
Muito grave 4
Grave 3
Pouco grave 2
Sem gravidade 1
Urgência
– Quão rapidamente o problema precisa ser resolvido a fim
de não causar mais danos à organização ? Que urgência a solução requer?
GRADAÇÃO PONTOS
Urgentíssimo 4
Urgente 3
Prioridade 2
Rotina 1
Tendência
– Caso o problema não seja solucionado, ou seja, se a situação permanecer inalterada,
qual a tendência do problema?
GRADAÇÃO PONTOS
Agravamento da situação em curto prazo 5
Agravamento da situação a médio/longo prazo 4
A situação permanece inalterada 3
A situação tende a melhorar em curto prazo 2
A situação tende a melhorar em longo prazo 1
O problema que apresentar o maior produto será o primeiro a ser atacado e assim por
diante.
Exemplo
Tabela 9 – Exemplo de matriz GUT
Cada equipe, de acordo com a situação existente na sua organização, poderá estabelecer
valores diferentes para a pontuação de cada quesito. O importante é que o mesmo
critério seja seguido do início ao fim do processo.
JANELA DE SELEÇÃO DE ATIVIDADES
Funciona de maneira bem semelhante à Matriz GUT. Enquanto aquela procura priorizar
os problemas com base na gravidade, urgência e tendência que os mesmos apresentam,
esta procura priorizá-los de acordo com sua importância para a organização e com o
esforço necessário para resolvê-lo.
JANELA DE SELEÇÃO
ESFORÇO IMPORTÂNCIA
Quadrante 1 Quadrante 2
Quadrante 3 Quadrante 4
Quadrante 1 – Quadrante dos problemas que são muito importantes e exigem pouco (ou
relativamente pouco) esforço para a sua solução.
Quadrante 2 – Quadrante dos problemas que são muito importantes, mas que exigem
muito esforço para a sua solução.
Quadrante 3 – Quadrante dos problemas não muito importantes e que não exigem muito
esforço para a sua solução.
Quadrante 4 – Quadrante dos problemas não muito importantes e que exigem muito
esforço para a sua solução.
• Tanto a matriz GUT como a janela de seleção deverão ser elaboradas em equipe.
• Procure utilizar as duas ferramentas para priorizar os problemas. Isto proporcionará à
equipe um resultado mais preciso.
EXERCÍCIOS
ANÁLISE DE PARETO
OBJETIVO DO MÉTODO
A regra “80/20” não deve ser considerada em valores absolutos e sim de forma relativa.
Nr Ordem Reclamação
1 Poucos caixas atendendo nos períodos de maior movimento
2 Mercadorias com prazo de validade expirado nas prateleiras
3 Falta de arrumação das mercadorias
4 Demora em pagamentos com cartão de crédito
5 Limpeza da loja
6 Tratamento desatencioso por parte dos funcionários
7 Excesso de burocracia na troca de mercadorias
TOTAL
Nr Ordem Reclamação
Nr de ocorrências
1 Poucos caixas atendendo nos períodos de maior movimento 67
2 Mercadorias com prazo de validade expirado nas prateleiras 8
3 Falta de arrumação das mercadorias 36
4 Demora para pagamentos com cartão de crédito 87
5 Limpeza da loja 15
6 Tratamento desatencioso por parte dos funcionários 56
Nr Ordem Reclamação
Nr de ocorrências % do total
1 Poucos caixas atendendo nos períodos de maior movimento 67 22,41
2 Mercadorias com prazo de validade expirado nas prateleiras 8 2,68
3 Falta de arrumação das mercadorias 36 12,04
4 Demora para pagamentos com cartão de crédito 87 29,10
5 Limpeza da loja 15 5,02
6 Tratamento desatencioso por parte dos funcionários 56 18,73
7 Excesso de burocracia na troca de mercadorias 30 10,03
TOTAL
299
100,00
Nr Ordem Reclamação
Nr de ocorrências % do total
4 Demora para pagamentos com cartão de crédito 87 29,10
1 Poucos caixas atendendo nos períodos de maior movimento 67 22,41
Passo 5 -Especifique, junto ao título da tabela, o período da coleta dos dados e, caso seja
necessário, o local onde foram coletados.
Nr Ordem
Reclamação Nr de ocorrências % do total
4 Demora para pagamentos com cartão de crédito 87 29,10
1 Poucos caixas atendendo nos períodos de maior movimento 67 22,41
6 Tratamento desatencioso por parte dos funcionários 56 18,73
3 Falta de arrumação das mercadorias 36 12,04
7 Excesso de burocracia na troca de mercadorias 30 10,03
5 Limpeza da loja 15 5,02
2 Mercadorias com prazo de validade expirado nas prateleiras 8 2,68
TOTAL
299
100,00
Passo 6 -Elabore um gráfico de barras para ser apresentado junto com a tabela.
Gráficos causam boa impressão e facilitam a visualização dos resultados.
EXERCÍCIO
O método dos cinco porquês tem por objetivo descobrir por meio de perguntas,
as causas profundas de um determinado problema em estudo. Parte-se do
pressuposto que a solução das causas profundas acarretará a solução do problema.
O método foi desenvolvido pelo Professor Taiichi Ohno e consiste em perguntar “por
quê?” cinco vezes consecutivas, até que se chegue a causa ou causas profundas dos
problemas.
É uma ferramenta que pode ser utilizada em organizações que não utilizam um método
formal para a solução de problemas, que não possuem cultura de trabalho em equipe ou
onde esta cultura é insipiente.
Este método como qualquer outro apresentado neste livro, deve ser empregado em
equipe.
Exemplo:
Ação 1 – Montar um histórico das peças mais solicitadas para que estas possam ser
compradas em maiores quantidades não comprometendo os estoques e
conseqüentemente o prazo de execução do serviço. O estoque das peças mais solicitadas
deve ser providenciado em curto prazo.
Ação 2 – Contratar mais três mecânicos para dar vazão ao fluxo de serviços. A
insatisfação de alguns clientes pode afugentar outros tantos e arranhar a boa imagem
da oficina junto ao mercado. A contratação de novos mecânicos é prioritária.
Exercício
MÉTODO Q4COP2
É um processo expedito (abreviado, rápido) que pode ser utilizado tanto para o
encaminhamento de estudos de problemas como para o encaminhamento de soluções. É
uma adaptação do modelo americano W5H2.
O nome do método é formado pelas iniciais dos itens constituintes da estrutura do
processo:
1. Quê?
2. Quem?
3. Quando?
4. Quanto?
5. Como?
6. Onde?
7. Por quê?
8. Para quê?
Estes itens podem ser utilizados para conduzir uma sessão de brainstorming na qual, o
coordenador da sessão convoca os participantes a abordar um item por vez.
O Q4COP2 não deve ser considerado um método completo para o estudo e solução de
problemas nem deve ser utilizado sozinho. No entanto, pode ser considerado um
excelente ponto de partida para os estudos de problemas e soluções.
Dependendo do estudo a ser conduzido nem todos os itens necessitam ser respondidos.
Vejamos o exemplo de aplicação do método Q4COP2 ao problema do aumento
do número de reclamações com relação ao Serviço de Atendimento ao Cliente em
algumas lojas da cadeia de lojas “X”.
Reúna uma equipe e aplique o método Q4COP2 para o estudo e solução de uma
situação problema em sua organização. Se necessário maior aprofundamento, aplique
o método novamente a cada item identificado no estudo.
O Método dos seis Chapéus, desenvolvido por Edward de Bono é uma ferramenta para
estruturação do pensamento. Ela disciplina a forma de pensar, focando o pensamento
em determinados padrões durante uma discussão.
BENEFÍCIOS DO MÉTODO
4. CHAPÉU VERDE
• É o chapéu da criatividade e da inovação
• Quebra de paradigmas, novas soluções
• Dá vazão à criatividade, coisas que nunca foram tentadas
• Libera as amarras do pensamento Perguntas comuns quando usamos o chapéu verde
ATIVIDADE CHAPÉU
Definição e apresentação do problema/situação a ser discutido
AZUL
Apresentação dos dados e informações disponíveis a respeito do assunto
BRANCO
Geração das alternativas para a solução do problema/situação
VERDE
Avaliação dos pontos positivos e vantagens cada alternativa apresentada
AMARELO
Avaliação dos pontos negativos e desvantagens de cada alternativa apresentada
PRETO
Opinião pessoal subjetiva de cada integrante sobre as alternativas apresentadas
VERMELHO
Dados e fatos que viabilizam cada alternativa(estudo de viabilidade de cada alternativa)
BRANCO
Síntese das discussões e escolha da melhor alternativa
AZUL
BRAINSTORMING
ATIVIDADE CHAPÉU
Apresentação do assunto a ser discutido; explicação das regras do Brainstorming
AZUL
Geração das idéias
VERDE
Seleção das idéias viáveis
BRANCO
Síntese da reunião e apresentação das melhores
idéias
AZUL
TOMADA DE DECISÃO
ATIVIDADE CHAPÉU
Apresentação das alternativas AZUL
Avaliação dos pontos positivos e vantagens de cada alternativa apresentada
AMARELO
Avaliação dos pontos negativos e desvantagens de cada alternativa apresentada
PRETO
Análise da viabilidade técnica econômica e operacional de cada alternativa
BRANCO
Síntese das discussões e decisão final AZUL
EXERCÍCIO
Utilize o método dos seis chapéus na próxima reunião para a discussão de algum
assunto importante na sua organização. Após a aplicação do método faça uma
avaliação se foi melhor ou pior do que os métodos tradicionais com relação á: tempo
de duração da reunião; condução da reunião; qualidade das idéias apresentadas;
clima da reunião e resultado final. Conclua se o método foi eficiente ou não na sua
organização.
MAPAS MENTAIS
CONTEXTO ATUAL
A sociedade atual vive o que pode ser chamada de síndrome do excesso de informações.
Nesse contexto, sempre existe muita coisa a fazer e muito pouco tempo para fazê-lo.
Como separar as informações essenciais daquelas que podem ser consideradas
irrelevantes? Como otimizar o tempo disponível para a absorção de idéias, aprendizado,
reuniões, planejamentos, entre outras coisas? Talvez o Mapa mental seja uma resposta
bem interessante para estas perguntas.
O Mapa mental baseia-se nos princípios da irradiação de idéias, hierarquia e fluxo. Pelo
princípio da irradiação de idéias uma idéia central vai dando origem a idéias
secundárias, que por sua vez dão origem a outras idéias e assim por diante, formando
uma rede de idéias interconectadas irradiadas a partir de uma idéia central.
g.
Técnica
intuitiva
e
de
fácil
assimilação
– Por ser uma técnica bastante
intuitiva, por imitar o modo como nossa mente trabalha – por meio da
associação de idéias, é de fácil assimilação por todos aqueles que
querem aprender a utilizá-la.
USOS
DO
MAPA
MENTAL
a.
Organização
de
assuntos
– Possibilita, por meio da elaboração do
mapa, organizar assuntos de qualquer nível de complexidade em
estruturas hierárquicas mais simples e de mais fácil entendimento.
b.
Aprendizado
– A elaboração do mapa mental já proporciona a
estruturação do assunto em tópicos relevantes. Depois de pronto o
mapa funciona como um eficiente resumo do tema em estudo.
c.
Brainstorming
– Mapas mentais encaixam-se como uma luva na
condução de reuniões de brainstorming. A concepção do
brainstorming de geração de idéias a partir de associações com
outras idéias está embutida no mapa mental. Utilize sempre mapas
mentais para documentar sessões de brainstorming.
d.
Solução
de
problemas
– Uma vez que se possa estruturar um
problema destacando seus principais aspectos, facilitar o seu
entendimento pela equipe e dividi-lo em partes, estaremos facilitando
a sua solução. O mapa mental deve ser utilizado como mais uma
ferramenta do arsenal de solução de problemas.
e.
Memorização
– A estrutura do mapa mental, com imagens, cores e
palavras chaves facilita a memorização do assunto nele estruturado.
f.
Mapas
mentais
prontos
– Pode-se utilizar mapas mentais
elaborados para determinados temas ou áreas de atividades
previamente elaborados por outras pessoas. Tenha o cuidado de não
tentar entender todo o mapa de uma única vez. Olhe para o tópico
central e para as idéias a ele relacionadas. Depois olhe para as idéias
de segundo nível e para as idéias de nível inferior a elas relacionadas
e procure compreender essas relações. Prossiga assim para os
outros níveis de detalhamento do mapa. Só então tente compreender
o mapa como um todo.
COMO
ELABORAR
MAPAS
MENTAIS
a.
Identifique o tópico central – Após a identificação do tópico central ou
tema central posicione-o o no centro do mapa. É a partir daí que as idéias
vão se irradiar no mapa.
b.
Associe as principais idéias-força com o tópico central – Essas idéias
força funcionam como uma divisão do tópico superior em subtópicos.
c.
Proceda de maneira semelhante com cada subtópico, identificando idéias
relacionadas a ele. Prossiga no nível de detalhamento até quando julgar
conveniente.
d.
Utilize palavras-chave, imagens, cores e números para representar
idéias, tópicos e subtópicos.
CASE
DA
BOEING
EXEMPLO
DE
MAPA
MENTAL
ORGANIZAÇÕES
QUE
USAM
MAPAS
MENTAIS
•
American Express
•
Coca-cola
•
Federal Express
•
Unisys
•
Ericsson
•
Visa
•
HP
•
Accenture
•
Siemens
•
Compaq
•
Sun
•
Ford
•
FBI
EXERCÍCIOS
•
Represente a estrutura da sua organização por meio de um mapa mental,
ao invés de utilizar um organograma. Represente no mapa mental alem da
estrutura organizacional as principais atividades de cada
seção/departamento.
•
Escolha um texto sobre um assunto que você sempre teve dificuldades
para compreender. Faça um mapa mental da estrutura desse texto.
Conclua se a utilização do mapa mental facilitou ou não o seu
entendimento do assunto.
MATRIZ
BÁSICO
a.
Benefícios
para
a
organização
(B)
– Este critério procura
identificar qual o impacto, em termos de benefícios, que a
solução trará para a organização. Para a avaliação deste
aspecto é considerado:
•
Redução de custos que será gerada pela alternativa de
solução;
•
Aumento da produtividade;
•
Redução de defeitos;
•
Aumento da lucratividade.
b.
Abrangência
(A)
-Procura avaliar as partes da organização e
o número de pessoas que serão beneficiadas com a
alternativa de solução em estudo.
c.
Satisfação
do
Cliente
Interno
(S)
– Corresponde ao grau de
satisfação dos integrantes da organização (clientes internos)
em relação a alternativa de solução adotada;
d.
Investimentos
Requeridos
(I)
– Considera os recursos
financeiros necessários para a implementação da alternativa
de solução em estudo;
e.
Cliente
externo
Satisfeito
(C)
– Busca avaliar a satisfação do
cliente externo em relação à adoção da alternativa de solução
em estudo;
f.Operacionalização
(O)
– Este critério procura identificar a
viabilidade operacional para a implantação da alternativa de
94
•
Resistência à mudança;
•
Aspectos sociais/culturais/legais;
•
Domínio da tecnologia necessária à implementação da
solução;
•
Simplicidade da solução;
•
Outros aspectos que a equipe julgar importante
considerar.
Para cada um dos critérios considerados é dada uma pontuação que vai
de 1(um) até 5(cinco) pontos, conforme a tabela a seguir. A alternativa de
solução que obtiver a maior pontuação será aquela cuja implementação terá a
maior possibilidade de êxito.
PONTUAÇÃO B
A
S
I
C
O
Benefício
para
a
organização
Abrangência
Satisfação
do
cliente
interno
Investimento
s
requeridos
Cliente
externo
satisfeito
Operacionalização
5
Benefícios de vital
importância para a
organização
Total
abrangência (
de 70% a
100%) da
organização
Muito grande
e serve como
excelente
referencial
dos resultados
na Qualidade
Total
Mínima
utilização de
recursos
Impacto positivo
muito grande na
imagem da
instituição com o
cliente externo
Grande facilidade ou
exeqüibilidade de
implantação da solução, com
total domínio da tecnologia
requerida
4
Grandes benefícios
que vão resultar em
significativos
impactos no
desempenho da
organização
Abrangência
muito grande (
de 40% a
70%) da
instituição
Grande, a
ponto de gerar
demonstraçõe
s de
reconhecimen
to com a
atitude
tomada
Alguma
utilização de
recursos
Grandes
reflexos diretos
nos processos
finalísticos ou
nos processos
de apoio que
atingem os
clientes extrenos
e o meio
ambiente
Boa facilidade ou
exeqüibilidade; depende
entretanto de tecnologia
externa, mas de relativa
disponibilidade no mercado.
Benefícios de Abrangência Média, a Recursos Bons reflexos Média facilidade ou
razoável impacto no razoável ( de ponto de ser além dos diretos nos exeqüibilidade;
depende de
desempenho da 20% a 40%) facilmente destinados a processos tecnologia de difícil
organização da
organização
notada pelos
companheiros
de trabalho
área finalísticos ou
nos processos
de apoio que
atingem
diretamente
clientes externos
e o meio
ambiente
disponibilidade no mercado
ou razoáveis mudanças
comportamentais daqueles
diretamente ligados aos
problemas
95
3
Algum benefício no
desempenho da
organização,
possível de ser
quantificado
Abrangência
pequena ( de
5% a 20% da
organização)
Razoável,
mas não
chega a ser
facilmente
notada pelos
companheiros
de trabalho
Utilização de
recursos que
requerem
remanejament
o dentro da
instituição
Pouco impacto
nos processos
finalisticos
Pouca exeqüibilidade:
depende de ações ou
decisões políticas dentro da
instituição, ou mudanças
acentuadas de
comportamento ou da cultura
organizacional em geral
2
1
Benefícios de pouca
expressão quanto a
impactos
operacionais, mas
que vão contribuir
para a disseminação
da Qualidade Total
na instituição
Abrangência
muito
pequena(até
5% da
organização)
Pequena, mas
suficiente para
contribuir para
a
disseminação
da Qualidade
Total na
instituição
Gastos de
recursos
muito
significativos,
além do
disponível ,
requerem
recursos
externos à
organização
Nenhum reflexo
perceptível pelo
cliente externo
Baixíssima exeqüibilidade;
depende de ações/decisões
que extrapolam os limites da
instituição
HISTOGRAMA
O histograma é um gráfico com colunas que mostra a distribuição de um conjunto de
dados dentro de uma determinada faixa de valores. O histograma nos mostra como os
dados se distribuem, a tendência central desses valores e a dispersão desses valores.
Forma
Simétrica
Distribuição unimodal, ou seja, os dados apresentam uma única moda (valor que
aparece mais vezes em um conjunto de dados). Esta forma de histograma caracteriza
um processo no qual atuam causas aleatórias normais, ou seja, não existe atuando
sobre o processo nenhuma causa anormal.
Forma
assimétrica
Este histograma mostra que existem causas atuando no processo que limitam os
valores altos (assimetria negativa) ou limitam os valores baixos (assimetria positiva).
Neste caso é importante entender quais as causas para essas limitações sobre o
processo.
Forma
truncada
Esta forma de histograma indica que o processo descarta medidas com valores altos
ou baixos, além ou aquém de determinados limites, fruto de alguma norma restritiva
para as saídas do processo.
Forma
Bimodal
Forma
de
pico
isolado
LIMITES
DE
CONTROLE
Além disso, com a identificação dos limites de controle é possível avaliar o processo
quanto à dispersão e tendência central.
Nos exemplos dados a seguir adotaremos a seguinte nomenclatura:
LIC – Limite inferior de controle.
LSC – Limite superior de controle.
VP – Valor padrão ou valor nominal do processo.
Exemplo
1
100
Exemplo
2
Exemplo
3
O processo acima precisa ser alvo de melhoria. Apesar de estar simétrico em relação
à seu valor nominal, há uma grande dispersão em relação a esse valor, demonstrando
grande variabilidade no processo. Além disso, encontramos valores da amostra fora
dos limites de especificação.
Esses forma apenas alguns exemplos de como o histograma pode auxiliar no controle
da qualidade do processo.
PASSOS
PARA
A
ELABORAÇÃO
DO
HISTOGRAMA
1.
Definir os objetivos da pesquisa.
O que queremos entender com a elaboração do histograma? Por que estamos
elaborando o histograma?
2.
Calcular o numero de classes que farão parte do histograma.
Um passo importante é determinarmos o número de classes que iremos
representar no nosso histograma. Moreira (2002) dá algumas recomendações
em relação às classes do histograma:
3.
Determinar a amplitude de cada classe.
A amplitude (a) de cada classe será determinada por :
4.
Determinar a freqüência de cada classe, ou seja, o número de amostras que
estão dentro dos limites da classe.
As freqüências podem ser em valores absolutos ou em valores relativos ou
percentuais. A freqüência absoluta (F) é o numero inteiro de ocorrências dentro
da classe. A freqüência relativa (Fr) é o percentual de valores em relação ao
total que ocorre dentro da classe.
5.
Desenhar as colunas do histograma.
Atualmente é mais comum a utilização de softwares para a finalização do
histograma como o Microsoft Excel.
EXEMPLO
1º
Passo:
Calcular
o
número
de
classes
103
2º
Passo:
Calcular
a
amplitude
(a)
das
classes.
a = (maior valor – menor valor) / k
a = (403,50 – 380,00) / 7
a =23,50/7= 3,36
3º
Passo:
Realizar
a
contagem
para
cada
classe
4º
Passo:
Desenhar
o
histograma
CAPITULO
VI
-INDICADORES
E
O
ACOMPANHAMENTO
DA
QUALIDADE
“ Não se gerencia o que não se mede, não se mede o que não se define,
não se define o que não se entende, não há sucesso no que não se gerencia.”
(William Edwards Deming).
INDICADORES
TIPOS DE INDICADORES
•
Indicadores estratégicos – Indicam o andamento da organização em
direção à consecução de sua Visão de Futuro.
•
Indicadores de produtividade – Medem a relação entre os insumos do
processo ou atividade e as suas saídas (produtos). Medem a eficiência
do processo/atividade.
•
Indicadores de qualidade – Medem as medidas de satisfação ou
insatisfação dos clientes. Medem os resultados do processo, a sua
eficácia.
•
Indicadores de efetividade (impacto) – medem o impacto do processo
sobre a clientela.
Para os objetivos deste livro serão abordados somente os indicadores de
qualidade.
INDICADORES DE QUALIDADE
•
Adaptabilidade – Capacidade do indicador de se adaptar à mudanças no
ambiente organizacional.
•
Representatividade – Capacidade do indicador de cobrir os aspectos
mais importantes do processo ou atividade a ser medido.
•
Simplicidade – Capacidade que o indicador possui de ser facilmente
interpretado e aplicado.
•
Rastreabilidade – Capacidade de retrocedermos até a origem do
indicador.
•
Disponibilidade – Facilidade para a coleta de dados que darão origem ao
indicador.
•
Economia – Baixo custo para a obtenção do indicador.
•
Praticidade – garantia de que o indicador tenha uma utilidade prática
para o processo de gestão da organização.
•
Estabilidade – Garantia de que o indicador possa ser utilizado pela
organização por um grande período de tempo.
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES SOBRE INDICADORES
•
Nome
do
indicador
– Nome pelo qual o indicador é conhecido na
organização.
•
Conceituação
do
indicador
– Explicação do significado do indicador.
•
Usos
do
indicador
– Para que o indicador será utilizado. O que vai
medir. Quais as possíveis interpretações para o mesmo.
•
Meta
do
indicador
– Índice estabelecido para o indicador a ser
alcançado em um determinado período de tempo.
•
Valor
numérico
do
indicador
ou
índice
do
indicador
– É o valor do
indicador em um determinado momento.
•
Referencial
comparativo
– Valor arbitrado ou convencionado para o
indicador. O referencial comparativo deve refletir um padrão de
excelência para o índice do indicador. Geralmente buscamos este
referencial comparativo em organizações tidas como líderes de mercado
em suas áreas de atuação. Devemos sempre comparar o desempenho
da nossa organização com o desempenho das melhores organizações
do setor. Esse referencial comparativo serve como um farol, um rumo a
ser seguido.