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RESUMO DE ECONOMIA POLITICA AULA 1 PG 10

ECONÔMIA DE MERCADO
A relação da economia com o conhecimento jurídico
Tanto o direito quanto a economia se originam do mesmo
conjunto de questões, pois são frutos da tentativa humana
de entender como os indivíduos se organizam socialmente
e produtivamente, como se entendem e como formulam o
entendimento sobre o outro, com origem no campo filosófico,
O objeto de estudo do direito enquanto área do
conhecimento é a “relação humana”, como se entendem e
como formulam o entendimento sobre o outro.
Suas origens estão, portanto, nos primeiros textos
filosóficos, sendo o campo da “Filosofia” sua origem comum.
O objeto de estudo do direito enquanto área do
conhecimento é a “relação humana”, ou seja, o conjunto de
relações que ocorrem entre os seres humanos que se
comunicam (as relações sociais), pois indivíduos isolados,
que não têm outros seres humanos com quem se relacionar,
não travam este conjunto de relações.
A valoração jurídica é relativa à relação humana, na medida
em que o comportamento de um indivíduo se defronta com
os comportamentos Inter complementares dos outros
indivíduos, sendo esta uma relação intersubjetiva, pois
ocorre entre duas ou mais pessoas. As “Leis”, como são
conhecidas, disciplinam ou buscam disciplinar a relação
humana, ou seja, as formas como os indivíduos travam (ou
devem travar) as suas relações sociais.
A análise jurídica dessas relações cria uma norma de “dever-
ser” – regras e regulamentos, que podem ser explícitos ou
tácitos – que estabelece a forma e o conteúdo através dos
quais aquelas relações são válidas e aceitas, além de
estudar o conjunto das normas já criadas. Essas normas de
“dever-ser” estabelecem a forma como as relações devem
ser travadas entre os indivíduos e o modo como passam a
ser aceitas por estes. “Norma Jurídica” representa o
conjunto de todos os contextos de relações jurídicas
expressas na manifestação da vontade social, sendo o
direito o reflexo do entendimento dos indivíduos em cada
época e em cada local, como resultado daquilo que é
considerado melhor, mais adequado e mais justo.
É nesse contexto de transformações das relações sociais
que o direito e a economia se apresentam de forma inter-
relacionada, pois é no bojo das transformações
ocorridas nas relações entre senhores e servos no final da
Idade Média que a valorização de cada pessoa como dotada
de uma individualidade própria, passa a definir o direito de
“SER”, valorizando cada um como um indivíduo provido de
direitos que são extensivos a todos de forma igual,
formulando a ideia de “individualidade”, fundamento básico
para a criação de uma nova categoria social, a dos
“cidadãos”, distinta da dicotomia até então vigente – nobreza
ou servos. Esses direitos individuais consagrados nos primeiros
códigos civis, se centralizavam em torno das garantias do direito de
propriedade, o direito de “TER”, na medida em que tinham como
fundamento básico a garantia das transformações sociais em curso,
marcadas pela decadência econômica e política da nobreza e pela
ascensão dos homens livres por suas atividades comerciais –
mercantis. Nesses termos, o “direito de ser” vinculava-se ao “direito
de ter”, na medida em que somente aqueles dotados de
individualidade e, portanto, de direitos, poderiam ser identificados
como capazes de “possuir”, isto é, de ter propriedades e estas serem
respeitadas. O “Liberalismo Econômico”, que pregava a
autonomia do indivíduo em suas atividades empresariais e a
liberdade de realizarem suas transações como bem
entendessem, sem nenhuma intervenção. No entanto, o
processo de transformações sociais em curso se deu de
forma que os direitos individuais cedesse lugar à ideia do
indivíduo como componente de um coletivo – uma
“comunidade” – em que os interesses do todo (coletivo)
passaram a se sobrepor aos interesses individuais, fazendo
com que indivíduos dotados de direitos fossem também
dotados de obrigações. Passando a “regra jurídica” a ser um
instrumento do desenvolvimento econômico e não mais a
busca da consagração da perfeição das relações humanas
– em regras de como “devem ser” as relações entre os
indivíduos – transformando-se num instrumento para
alcançar o “bem-estar” econômico coletivo, expresso no
desenvolvimento econômico, na ampliação da riqueza e na
prosperidade comum.
1.1.2 Importância do estudo da Economia para o curso de Direito
Economia e Direito
A importância do estudo da Economia para o Curso de Direito é
fornecer uma visão das principais questões econômicas de tal
forma que se possa ter melhor compreensão da realidade
econômica e suas relações com as Normas Jurídicas. O direito em
geral desempenha uma função importante na organização da
atividade econômica.

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