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Sumário
Introdução......................................................................................................................1
1. A Agressividade e suas Influências...........................................................................2
2. A Psicanálise e a Agressividade................................................................................7
3. A Agressividade em Winnicott.................................................................................10
4. A Agressividade no Ambiente Escolar.....................................................................12
Conclusão....................................................................................................................14
Bibliografia...................................................................................................................15
1
AGRESSIVIDADE NA ESCOLA
INTRODUÇÃO
A propagação do chamado "american way of life" em fins dos anos 1960 levou
muitos a pensar que as guerras eram justificáveis, que marido e mulher podiam
bater um no outro livremente, que os policiais podem usar a força livremente ou que
os pais e professores podem disciplinar as crianças espancando-as. Porém nem
todos estes padrões são universais: em outras culturas, como nos Malaios, uma
comunidade chamada Semai não possui força policial e o assassinato é
desconhecido, bem como as agressões entre adultos; os membros da religião
hutterita, que têm vivido em colônias afastadas há centenas de anos valorizam a paz
e condenam qualquer tipo de agressão, os infantes são motivados a suprimir
quaisquer sinais de raiva. Embora sempre se possa afirmar que esta não seja a
melhor forma de lidar com a agressividade, as taxas de comportamentos prejudiciais
a outrem nestas comunidades é extremamente baixo.
Bloqueios emocionais para parecer sempre frio e distante bem como táticas
como nunca fornecer seu nome correto ou não se registrar frente aos vizinhos.
A dor física, calor intenso e golpes físicos pode ser outro fator precedente da
agressividade, como mostram as situações de privação ocorridas, por exemplo, em
rebeliões prisionais ou as experiências com animais que sempre atacam qualquer
coisa à frente, seja um cano, uma boneca estofada ou outro animal quando
estimulados com choques elétricos. Neste caso a resposta agressiva tem valor de
sobrevivência, porém sabe-se que o treinamento militar utiliza-se de tais fatos para
incentivar a agressividade. Um ex-soldado referiu-se a seu treinamento em um
batalhão especializado em operações difíceis com um misto de tortura, terrorismo e
humilhação – freqüentemente vídeos que confirmam estas denúncias nos chegam
através dos telejornais.
2. A PSICANÁLISE E A AGRESSIVIDADE
Em sua forma esquemática, a segunda tópica faz intervir três instâncias: o Id,
pólo de todas as pulsões da personalidade; o Ego, instância que se situa como
representante dos interesses da totalidade da pessoa e, portanto, investido da libido
narcísica, e o Superego, instância que julga e critica, constituída a partir da
interiorização das exigências e das interdições parentais.
3. A AGRESSIVIDADE EM WINNICOTT
Por outro lado, não podemos perder de vista que provavelmente um dos
fatores mais intimamente ligados ao insucesso escolar dos alunos será o seu
comportamento. Os professores ao terem que lidar com uma gestão de
comportamentos complexa e que em diversos casos implica um controle seguro do
espaço educativo, vêem reduzida a sua disponibilidade para a tarefa de ensinar
propriamente dita. Isto equivale a dizer que o comportamento (e a disciplina) numa
sala de aula condiciona inevitavelmente as oportunidades de ensinar e aprender. Tal
constatação torna-se ainda mais preocupante se pensarmos que os alunos com
problemas emocionais e de comportamento inseridos no atual sistema educativo
nacional constituem uma autêntica multidão. Só aqueles que são apoiados pelo
ensino especial, segundo dados do próprio MEC, representam cerca de 12% dos
alunos regularmente matriculados.
dos problemas surgirem. Convenhamos que não é nada fácil gerir tudo isto, ainda
para mais com as condições de trabalho que nos são oferecidas.
Este trabalho, ainda que de forma simplória se insere nesta lacuna: como
uma ferramenta, ainda que modesta, para os profissionais de educação que muitas
vezes se viram diante de comportamentos de agressividade e não souberam como
agir.
Esta discussão pode também ser vista segundo dois pontos de vista:
CONCLUSÃO
Viu-se, através deste brevíssimo estudo que tentou comparar três teorias
sobre agressividade, como a diferença dos pontos de vista entre os teóricos é
imensa. Para alguns a agressividade é um instinto primário, ligado ao campo
biológico, exprimindo-o; para outros a origem da agressividade é, sobretudo social,
uma resposta à frustração, causada pela vida social e suas necessidades.
BIBLIOGRAFIA