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Obs: Para especificar o comprimento dos condutores elétricos, deve-se considerar um

acréscimo de 10 % sobre o comprimento necessário.


Este caso foi considerado que todas as cargas da residência poderão ser ligadas
ao mesmo tempo. Quando isso acontecer, a potência máxima do sistema será de 463 W
e o consumo de energia será de 463 W.hora ou 0,463 kW.hora. Entretanto, para se ter
melhor controle do sistema e obter maior eficiência e segurança quanto ao consumo de
energia, principalmente em sistemas que requerem maiores potências, recomenda-se
estabelecer um quadro de distribuição de cargas, onde são definidos os horários em que
cada carga será ligada e desligada. Isso proporciona menor custo de implantação do
sistema, pois os componentes poderão ser dimensionados em função da maior demanda
de potência que ocorrerá em determinado horário.

V – MANUTENÇÃO DO SISTEMA

1 – Sempre que necessário, deve-se fazer a limpeza do painel solar. Para isso, deve-se
utilizar água e sabão. Esfregar com o pano limpo e macio a superfície do painel.
Enxaguar com água em abundância.
2 – Não deixar que árvores cresçam próximo do painel, pois galhos poderão cair sobre
ele e causar danos;
3 – Caso seja necessário erguer alguma edificação próxima do painel, certifique-se,
primeiro, de eu a mesma não irá sombreá-lo, em nenhuma época do ano;
4 – Caso as baterias não sejam do tipo selada, verifique mensalmente o nível da solução
das mesmas;
5 – Completar o nível da solução das baterias, quando necessário (baterias não seladas).
Para isso, utilize somente água destilada;
6 – Complete a solução das baterias somente até o nível recomendado, evitando excesso
de
água;
7 – Após completar o nível, ajustar bem as tampas das baterias;
8 – Não deixar que o líquido da bateria entre em contato com qualquer parte do corpo,
pois ele é corrosivo e poderá causar ferimentos;
9 – Mantenha as baterias e os pólos sempre limpos, retirando sempre as oxidações
(zinabre) que venham a se formar nos pólos das baterias;
10 – Evite manusear as baterias, utilizando-se materiais metálicos para não haver riscos
de fechar contato entre os seus pólos;
11 – Nunca utilizar as baterias do sistema de fornecimento de energia solar para
carregar outras baterias;
12 – Nunca abrir o controlador de cargas;
13 – Não expor as baterias, o controlador de cargas e o inversor à umidade;
14 – Sempre que fizer manutenção no sistema, principalmente nas baterias, lavar as
mãos imediatamente com água e sabão em abundância;
15 – Procure utilizar o sistema com segurança e eficiência para que os resultados sejam
satisfatórios.

VI – ANÁLISE ECONÔMICA:

6.1 – Introdução

Um dos principais empecilhos para a difusão dos sistemas fotovoltaicos em larga


escala é o custo das células solares. Mas, estes estão decrescendo, tornando esta
tecnologia cada vez mais competitiva, além do que o custo das outras formas de geração
está se tornando mais real, sendo levado em conta fatores que eram anteriormente
ignorados, como a questão dos impactos ambientais.
Especialistas afirmam, hoje, que a tecnologia de filmes finos poderá levar, no
início do século XXI, a um custo de 1 US$/Wp, aproximadamente ¼ dos preços
praticados atualmente no mercado internacional, para os módulos fotovoltaicos.
Investimentos em melhorias no processo de fabricação também auxiliarão na redução
dos custos.
Sistemas de armazenamento e de condicionamento de potência têm sofrido
grandes impulsos no sentido de aperfeiçoamento e redução de custos.
Segundo o Cepel, a implantação de tecnologias de geração solar e eólica poderá
viabilizar a instalação de cerca de 15 MW nos sistemas isolados da Região Norte até
2005, representando uma economia em óleo diesel de cerca de US$ 3 milhões / ano.

O uso comercial da energia solar ainda é extremamente inferior ao


aproveitamento dos outros recursos energéticos convencionais. O principal uso da
energia solar, até mesmo em países altamente industrializados, consiste no
aproveitamento dos efeitos térmicos da luz solar, com objetivo de produzir o
aquecimento de água, o aquecimento de residências, a secagem de produtos agrícolas
etc.

A conversão da energia solar em energia elétrica, mediante ao uso de células


fotovoltaicas, já é comercialmente viável para pequenas instalações. Seu uso é
particularmente vantajoso em regiões remotas ou em zonas de difícil acesso. Os
sistemas de comunicação, e, de modo geral, todos os equipamentos eletrônicos com
baixo consumo de potência podem ser facilmente alimentados por células fotovoltaicas.

Devido às características difusas da energia solar, seu aproveitamento deve ser feito
localmente, para o abastecimento energético de residências ou de pequenas
comunidades. Acredita-se que os projetos de grande porte não sejam vantajosos para o
aproveitamento de energia solar. Por exemplo, supondo que toda a área do lago formado
pela usina hidrelétrica de Itaipu fosse coberta com fotocélulas e que esta tem uma
eficiência de 10%, a potência elétrica produzida seria igual a 1,8x1010 W com um custo
de 13,5 trilhões de dólares, enquanto que a potência produzida pela usina hidrelétrica é
de 1,3x1010 W com um custo de apenas 15 bilhões de dólares.

6.2 – Análise da viabilidade econômica do sistema fotovoltaico numa vila da região


amazônica

6.2.1 - Introdução
O processo de crescimento econômico e industrial de um país está intimamente
relacionado ao consumo e à auto-suficiência de seus recursos energéticos. A energia é o
fator básico de produção de um país, determina os padrões da sociedade, mostrando
uma íntima e positiva correlação com o Produto Nacional Bruto - países ricos em geral,
apresentam altos níveis de consumo de energia.O Brasil não foge a esta regra, como em
todos os países do mundo, após a II Guerra Mundial apresentou crescentes índices de
utilização de energia, os quais são fatores de estreita correlação com o desenvolvimento
econômico.
Com a crise do petróleo nos anos 70, os governos de quase todos os países do
mundo sobrevieram com medidas de redução de consumo de produtos derivados do
petróleo e sua conseqüente dependência externa. No Brasil, apesar de algumas medidas
de racionalização do consumo e de substituição da gasolina pelo álcool nos anos 80,
pouco se observou em tomadas de decisões e medidas práticas neste sentido.
O Brasil é um país que está em vias de desenvolvimento e é tido como um país
rico. É dependente dos produtos derivados do petróleo. Muitas regiões brasileiras, como
o caso da Região Amazônica, uma parcela de suas comunidades são supridas de forma
precária, com intervalos de atendimento que variam de 4 a 8 horas diárias, e outras em
que este serviço nem chega a se completar. A escassez de energia tem como resultante
principal a limitação do ritmo e das tendências de crescimentos econômico, social e
humano.
A energia que abastece estas localidades é gerada, basicamente, em termelétricas, que utilizam o óleo
diesel como energético.

6.2.2 - Sistema Diesel

Diversos derivados do petróleo, dentre eles o óleo diesel, são utilizados como
fontes para geração de energia elétrica. A nível mundial, os derivados de petróleo
representam a quinta maior fonte primária utilizada, com 11% do total de energia
elétrica produzida.
No Brasil, o óleo diesel e o óleo combustível têm sido tradicionalmente usados na geração termelétrica. Com a elevação dos
preços do petróleo a partir de 1973, houve significativo esforço governamental visando à redução do uso desses produtos,
inclusive pelo Setor Elétrico. Não obstante, de 1984 a 1986, com ênfase em 1986, o baixo índice hidráulico verificado na
Região Sudeste do Brasil obrigou a um aumento na geração das termelétricas a derivados de petróleo, em complementação à
geração hidráulica.

O óleo diesel é crítico na matriz energética brasileira, sobre o qual se apóia


grande parte do transporte de carga e coletivo de passageiros. Nesse sentido, utilizações
adicionais de diesel não devem ser estimuladas, independentemente de sua eventual
rentabilidade. Todavia, raramente se têm alternativas ao consumo de óleo diesel para
geração de eletricidade em sistemas elétricos isolados, particularmente os de menor
porte, como as pequenas comunidades da Região Amazônica. Isso implica em que este
produto deverá ainda ser usado por muito tempo como combustível em usinas térmicas.
Razões operacionais fazem com que ele seja ainda usado em pequena proporção nas
termelétricas a óleo combustível e a carvão mineral. Sua utilização futura para geração
termelétrica deverá ser mantida nos níveis mínimos possíveis.
O consumo do motor foi obtido usando as curvas de taxas de consumo de
combustível, a partir do valor de HR e do fator de carga calculado do motor.
Quadro 1- Características dos Motores:

Grupo motor-gerador STEMAC


Potência 48KW/53KVA
Rendimento (h) 39%
Fator de Potência (fp) 0,8
Vida útil 30.000 horas
Custo unitário do grupo gerador
(incluído imposto e frete) $ 30.520,00
Depreciação (considerando 2 grupos geradores)
$5.494,00/ano

Obs: Para 18 horas de funcionamento diário o motor opera 6570 horas/ano. Os custos
relativos ao óleo lubrificante estão incluídos nos custos de manutenção.

Quadro 2: Parâmetros Utilizados para Análise no Sistema Diesel


Custo de manutenção 2% do inv. inicial
Custos Fixos 2% do inv. inicial
Fator de Carga (FC) 32/48 = 0,66
Consumo Específico(mc) [HR .P/PCI] 7,13 kg/h
Poder Calorífico Inferior (PCI) 42738 kJ/kwh
Consumo de óleo 46844 l. diesel/ano
Custo do óleo(bomba) $ 0,403/l
Custo do óleo( No local) $ 0,3695/l
Conta de óleo $17.308,00/ano
Tarifa $0,115/kwh
Receita anual $24.178,00
Depreciação $5.494,00/ano
Custo Anual – CAE $14.905,72

O método adotado para análise comparativa dos investimentos foi o método


exato do custo anual equivalente por ser uma alternativa mais esclarecedora, tendo em
vista que os projetos possuem vidas úteis diferentes.

Sistema Solar:
Marca: MSX64 SOLAREX.
Características: 20 conjuntos de 40 módulos, totalizando 800 painéis de 64 W de pico.
Potência: 51,2 KW de pico.
Banco de baterias: dimensionado para 200 kwh / 8 horas (capacidade útil - ciclo diário
máximo).
Potência do Inversor: 50 KW.
Devido à incidência solar ser praticamente constante, o Sistema fotovoltaico foi
projetado de modo a permitir um ajuste anual de inclinação de 5º, 10º e 15º.
O inversor de 60 KW ligado à saída do sistema de corrente contínua, constituído
do banco de baterias, que fornece 200 KWh em um período de descarga médio de 24
horas, e dos módulos de painéis solares, entrega uma tensão de 240 volts AC para a
subestação. Esta, através dos transformadores elevadores de tensão, joga para a rede de
distribuição uma tensão de 16800 volts AC.
O sistema é capaz de alimentar a carga durante o dia, diretamente dos módulos
PV e a noite através do banco de bateria.

Quadro 3: Parâmetros Utilizados para Análise no Sistema Solar


Custo dos Painéis $ 302.400,00
Custo do Inversor $ 64.800,00
Custo do Controlador de Carga $ 16.200,00
Custo do Banco de Baterias $ 75.000,00
Vida Útil 30 anos (exc. baterias)
Total do Investimento Inicial $ 428.800,00
Custos Fixos 1% do inv. inicial
Custos de Manutenção 0.0
Horas de operação anual 5418 horas
Receita anual $ 19.939,00
Depreciação:
1. Do Sistema $10.614,00/ano
2. Do Banco de Baterias $9.642,00/ano
Custo anual - CAE $ 39.901,25
Fonte dos Preços: Amazonas Energia Solar

Obs.: Não foram considerados os custos de obras civis, devido à similaridade para quaisquer dos investimentos. Da mesma forma
para os materiais de interligação e suporte.

6.2.3 – Considerações sociais e ambientais


Até recentemente os problemas de poluição do meio ambiente eram
considerados como específicos às nações desenvolvidas. As legislações e os
instrumentos de proteção são peculiares a cada país e estão se tornando cada vez mais
severos.
A qualidade do ar tem sido e discussão em quase todas as grandes cidades do
mundo e também os danos provocados na natureza, tais como acidificação dos solos,
morte de rios e lagos, a atrofia das florestas e a extinção de certas espécies de animais e
vegetais, que apresentam uma ameaça à qualidade de vida do futuro.
Grande parte da poluição do mundo é causada pela queima de combustíveis
fósseis e a dificuldade de combatê-lo reside, em parte, na necessidade de instalações de
equipamentos especiais que envolvem altos custos.
A poluição do ar provoca umas das maiores preocupações ambientais atuais,
sendo objeto de regulamentação cada vez mais rígida.
Nos países industrializados, os grandes setores de atividade responsáveis pela
poluição do meio ambiente são, por ordem decrescente, os transportes rodoviários, as
indústrias, as termelétricas e o uso doméstico. Nas indústrias e termelétricas, a queima
de óleo ou carvão para a produção de calor ou de energia elétrica tem-se constituído na
maior fonte de emissão de SOx. A emissão de SOx pela queima do óleo combustível
depende da quantidade queimada e do teor de enxofre contido que pode chegar a um
valor máximo determinado por normas.
A falta de energia elétrica numa sociedade tem como conseqüência a existência
de assimetrias sociais nas condições e qualidade de vida, tais como: a permanência da
pobreza, a falta de oportunidade para o crescimento, o fluxo migratório para as grandes
cidades e a descrença desta sociedade local no futuro. Os estilos de vida urbano são
realmente adotados como o modo de vida futuro.

6.2.4 – Conclusões da análise econômica:

Dentre as alternativas analisadas, para as condições de operação consideradas neste trabalho,


observamos os seguintes custos anuais equivalentes:

Sistema CAE ($) Variação


Diesel 14.905,00 100 (base)
Solar 39.925,00 268

Evidencia-se, pela tabela cima, que o sistema diesel, do ponto de vista econômic

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