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o Reação álcali-agregado
É a expansão por ação das reações entre os álcalis do concreto e agregados reativos. O projetista deve identificar no
projeto o tipo de elemento estrutural e sua situação quanto à presença de água bem como deve recomendar as
medidas preventivas, quando necessárias, de acordo com a ABNT NBR 15577-1.
Pelo menos 80% de umidade para que a expansão seja significativa.
Quanto maior a área superficial do agregado, maior a força da reação. RAA é mais significativa nos concretos cujo agregado miúdo
é reativo (Sílica Reativa)
Quanto maior a temperatura, maior a velocidade de reação por RAA.
Conforme aumenta a temperatura,diminui a umidade necessária para iniciar a reação.
Prevenção
1 - CP - IV com teor de pozolana entre 15% e 50%
2 - CP-III com teor de escória superior a 60%
3 - CP com baixo teor de álcalis
6.3.3 Mecanismos preponderantes de deterioração relativos à armadura
o Despassivação por carbonatação
É a despassivação por carbonatação, ou seja, por ação do gás carbônico da atmosfera sobre o açoda
armadura. As medidas preventivas consistem em dificultar o ingresso dos agentes agressivos ao interior
do concreto.
O cobrimento das armaduras e o controle da fi ssuração minimizam este efeito, sendo recomendável um
concreto de baixa porosidade.
o Despassivação por ação de cloretos
Consiste na ruptura local da camada de passivação, causada por elevado teor de íon-cloro.
Medidas preventivas consistem em dificultar o ingresso dos agentes agressivos ao interior do concreto.
O cobrimento das armaduras e o controle da fissuração minimizam este efeito, sendo
recomendável o uso de um concreto de baixa porosidade.
Cimento composto com adição de escória ou material pozolânico é também recomendável
nestes casos.
o Mecanismos de deterioração da estrutura propriamente dita
Relacionados às ações mecânicas, movimentações de origem térmica, impactos, ações cíclicas, retração,
fluência e relaxação, bem como as diversas ações que atuam sobre a estrutura.
a. Pode-se admitir um microclima
com uma classe de agressividade mais
branda (um nível acima) para ambientes internos secos (salas, dormitórios,
banheiros, cozinhas e áreas de serviço de apartamentos residenciais e conjuntos
comerciais ou ambientes com concreto revestido com argamassa e pintura).
b. Pode-se admitir uma classe de agressividade mais branda (um nível acima)
em obras em regiões de clima seco, com umidade média relativa do ar menor
ou igual a 65 %, partes da estrutura protegidas de chuva em ambientes
predominantemente secos ou regiões onde raramente chove.
c Ambientes quimicamente agressivos, tanques industriais, galvanoplastia,
branqueamento em indústrias de celulose e papel, armazéns de fertilizantes,
indústrias químicas.
a
Cobrimento nominal da bainha ou dos fios, cabos e cordoalhas. O
cobrimento da armadura passiva deve respeitar os cobrimentos para
concreto armado.
b
Para a face superior de lajes e vigas que serão revestidas com
argamassa de contrapiso, com revestimentos finais secos tipo carpete
e madeira, com argamassa de revestimento e acabamento como
pisos de elevado desempenho, pisos cerâmicos, pisos asfálticos e
outros, respeitado um cobrimento nominal 15 mm.
c Nas faces inferiores de lajes e vigas de reservatórios, estações
de tratamento de água e esgoto, condutos de esgoto, canaletas
de efluentes e outras obras em ambientes química e
intensamente agressivos, a armadura deve ter Cob. nominal 45 mm.
d Ospilares em contato com o solo junto aos elementos de fundação, a armadura deve ter cobrimento nominal 45 mm.
Para concretos de classe de resistência superior ao mínimo exigido, os cobrimentos da Tab7.2 podem ser reduzidos em até 5 mm.
Concreto
n2 – Classificação da posição
Boa Aderencia – 1
Má Aderencia – 0,7
n3 – Diametro da Barra
<32mm 1
>32mm fórmula
As emendas por solda podem ser realizadas na totalidade das barras em uma
seção transversal do elemento estrutural.
Devem ser consideradas como na mesma seção as emendas que de centro a centro estejam afastadas entre si menos que 15 φ,
medidos na direção do eixo da barra.
A resistência deve ser no mínimo 15 % maior que a resistência de escoamento da barra a ser emendada.
Ações variáveis
Ações variáveis diretas
◦ Cargas acidentais previstas para o uso da construção
cargas verticais de uso da construção;
cargas móveis, considerando o impacto vertical;
impacto lateral;
força longitudinal de frenação ou aceleração;
força centrífuga.
◦ Ações variáveis durante a construção
◦ Ação da água
◦ Ação do vento
Ações variáveis indiretas
◦ Variações uniformes e não uniformes de temperatura
◦ Ações dinâmicas
Choques
vibrações
Fadiga
Ações excepcionais
No projetos sujeitos a situações excepcionais de carregamento, cujos efeitos não possam ser controlados por outros meios, devem
ser consideradas ações excepcionais com os valores definidos,em cada caso particular, por Normas Brasileiras específi cas.
c) a deformação rápida produz deformações constantes ao longo do tempo; os valores do coeficiente ja são função da relação
entre a resistência do concreto no momento da aplicação da carga e a sua resistência final;
onde .: h é a altura total da seção transversal na direção considerada, expressa em metros (m).
Como Agir:
Usar cimento com baixo calor de hidratação e com baixo índice de C3A em sua composição.
Empregar fôrmas de madeira com 2 folhas, formando uma câmara interna de ar confinado, para ser isolamento térmico.
Causas:
Retração plástica térmica
Reações químicas internas do concreto nas primeiras idades,
Devendo ser evitadas ou limitadas por cuidados tecnológicos, na definição do traço e na cura do concreto.
A laje seca dispensa o uso de concreto, fôrmas e escoramento. A etapa de acabamento ocorre de imediato, na sequência da execução.
Os painéis Mezanino, também conhecidos como placa de piso, são aparafusados à estrutura de madeira (wood framing) ou metal (steel framing) e substituem lajes pré-
moldadas de concreto.
Aliado à construção convencional, o Mezanino é uma ótima solução para construções rápidas e reformas, com facilidade para alterações e reparos. Apresenta-se como
alternativa para locais de difícil montagem do escoramento.
Laje Úmida
14.4.1 Elementos lineares São aqueles em que o comprimento longitudinal supera em pelo menos três vezes a maior
dimensão da seção transversal, sendo também denominados barras.
o 14.4.1.1 Vigas Elementos lineares em que a flexão é preponderante.
o 14.4.1.2 Pilares Elementos lineares de eixo reto, usualmente dispostos na vertical, em que as forças normais de
compressão são preponderantes.
o 14.4.1.3 Tirantes Elementos lineares de eixo reto em que as forças normais de tração são preponderantes.
o 14.4.1.4 Arcos Elementos lineares curvos em que as forças normais de compressão são preponderantes, agindo
ou não simultaneamente com esforços solicitantes de flexão, cujas ações estão contidas em seu plano.
14.4.2 Elementos de superfície Elementos em que uma dimensão, usualmente chamada de espessura, é relativamente
pequena em face das demais;
o 14.4.2.1 Placas Elementos de superfície plana, sujeitos principalmente a ações normais a seu plano.
Placas de concreto são usualmente denominadas lajes.
Placas com espessura > vão/3 Placas espessas.
o 14.4.2.2 Chapas
Superfície plana, sujeitos principalmente a ações contidas em seu plano.
Vão < 3x a maior dimensão da seção transversal usualmente denominadas vigas-parede
o 14.4.2.3 Cascas Elementos de superfície não plana.
o 14.4.2.4 Pilares- parede Elementos de superfície plana ou casca cilíndrica, usualmente dispostos na vertical e
submetidos preponderantemente à compressão.
Podem ser compostos por uma ou mais superfícies associadas.
Maior dimensão = 5 x menor dimensão, ambas consideradas na seção transversal do elemento estrutural.
18.3 Vigas
o 18.3.1 Generalidades
Vigas isostáticas com relação L/h > 3,0
Vigas contínuas com relação L/h > 2,0,
L é o comprimento do vão teórico (ou o dobro do comprimento teórico, no caso de balanço) e h é a altura
total da viga.
Vigas com relações L/h menores vigas-parede,
o 18.3.2 Armadura longitudinal
Respeitar um momento fletor mínimo dado pela expressão a seguir: Md,mín = 0,8W0 fctk,sup Onde W0 é
o módulo de resistência da seção transversal bruta de concreto, relativo à fibra mais tracionada; e
fctk,sup é a resistência característica superior do concreto à tração.
E taxa mínima absoluta de 0,15 % de Ac;
o 18.3.2.2 Distribuição transversal
igual ou superior ao maior dos seguintes valores:
a) na direção horizontal (ah):
o 20 mm;
o Diâmetro da barra, do feixe ou da luva;
o 1,2 vez DMC
b) na direção vertical (av):
o 20 mm;
o Diâmetro da barra, do feixe ou da luva;
o 0,5 vez DMC;
o 18.3.3 Armadura transversal para força cortante
18.3.3.1 Generalidades As armaduras destinadas a resistir aos esforços de tração provocados por forças
cortantes podem ser constituídas por estribos, combinados ou não com barras dobradas ou barras
soldadas.
18.3.3.2 Elementos estruturais armados com estribos
Os estribos devem ser fechados envolvendo as barras da armadura longitudinal de tração, e
ancorados na face oposta.
o Quando essa face também puder estar tracionada, o estribo deve ter o ramo horizontal
nessa região, ou complementado por meio de barra adicional.
5 mm < Diâmetro < largura da alma da viga/10.
Barra for lisa Diâmetro < 12 mm.
Estribos formados por telas soldadas: Diâmetro mínimo < 4,2 mm, desde que sejam tomadas
precauções contra a corrosão dessa armadura.
O espaçamento mínimo entre estribos deve ser suficiente para permitir a passagem do vibrador.
o O espaçamento máximo deve atender às seguintes condições:
Se Vd < 0,67 VRd2 , então smáx = 0,6 d ≤ 300 mm;
Se Vd > 0,67 VRd2 , então smáx = 0,3 d ≤ 200 mm.
o O espaçamento transversal entre ramos sucessivos da armadura constituída por
estribos não pode exceder os seguintes valores:
Se Vd < 0,20 VRd2 , então st,máx = d ≤ 800 mm;
Se Vd > 0,20 VRd2 , então st,máx = 0,6 d ≤ 350 mm.
As emendas por traspasse somente quando os estribos forem constituídos por telas ou por
barras de alta aderência.
o 18.3.5 Armadura de pele
Deve ser disposta de modo que o afastamento entre as barras não ultrapasse d/3 e 20 cm.
18.4 Pilares