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BAUHAUS: USINA DA CRIATIVIDADE

A Alemanha foi um importante local para o desenvolvimento da arte e do design no século XX. Em 1919,
surgiu a Bauhaus, primeira escola de design que articulava a arquitetura, a engenharia e a pintura no desenvolvimento
do design industrial. O nome é uma junção de bauen (“para construir”, em alemão) e haus (“casa”).
Muito do que hoje em dia se pratica em arquitetura, design de interiores, design de móveis, paisagismo e artes
plásticas em geral presta, de uma forma ou de outra, tributo à Bauhaus.
“Menos é mais” – quem nunca ouviu essa expressão? A frase é um dos lemas da escola Bauhaus, que, apesar
de sua curta duração (1919-1933), influenciou e ainda influencia a indústria criativa, tornando-se um estilo, uma
maneira de pensar e trabalhar.
No que se refere à estrutura e à concepção de arte, a Bauhaus foi uma das escolas que mais ousaram, como
acentua o artista Lary McGinity: “[...] o ensino da Bauhaus refletia uma visão utópica de uma comunidade de artesãos
e artistas que criava objetos simples e benfeitos. Um dos principais professores era o místico Johannes Itten (1888-
1969), que ministrava curso preparatório obrigatório. Suas aulas incluíam 'Análises de obras dos grandes mestres',
'Desenho após nu' e 'Estudos de materiais'.” [1]
Além disso, a estrutura da escola contava com diversas oficinas criativas, cada uma com um tipo de matéria-
prima específica: madeira, aço, estofado etc. Alguns artistas de renome, como Kandinsky e Klee, participaram
ativamente dos projetos da Bauhaus, como indica, novamente, McGinity:
“Paralelamente a essas disciplinas, eram ministrados os cursos de Wassily Kandinsky (1866-1944) e Paul
Klee (1879-1940), que haviam chegado na escola em 1921 para ensinar teoria cromática e desenho analítico. Depois
do curso de Itten, os alunos se inscreviam em oficinas de serralheria, tecelagem, teatro, cerâmica, pintura de paredes,
tipografia ou impressão. O primeiro contratado de Gropius para a Bauhaus foi o pintor e gravador Lyonel Feininger
(1871-1965), que lecionou na oficina de impressão.”
Parece até uma tranquila comunidade de artistas. Imaginemos que hoje um renomado designer gráfico, um
arquiteto, um estilista, um DJ, um artista performático e um fotógrafo se reunissem em uma escola de artes bem longe
de tudo, onde passassem a viver de parcos recursos, dando aulas e com a incumbência de desenvolver ideias em
prol de uma sociedade melhor. No entanto, a realidade da escola em Weimar estava longe de ser a de uma comuna
criativa e harmônica. “Não havia consenso sobre nada”, relatou o pintor Josef Albers. “Se Wassily Kandinsky dissesse
sim, eu dizia não. Se ele dissesse não, eu dizia sim.” No entanto, essa confusão artística era justamente o que Gropius
ambicionava para sua escola: “o objetivo da bauhaus não é um estilo, um sistema, um dogma ou um cânon, uma
receita ou uma moda. a escola vai viver enquanto ela não depender da forma, mas continuar buscando atrás da forma
cambiável o fluido da própria vida”, dizia o mestre.
https://www.valor.com.br/cultura/3125560/face-menos-conhecida-da-usina-de-criatividade-da-bauhaus
https://www.goethe.de/ins/br/pt/kul/fok/bau/21356319.html
https://www.deutschland.de/pt-br/topic/cultura/inspirados-pela-bauhaus
https://casavogue.globo.com/MostrasExpos/noticia/2012/04/exposicao-leva-bauhaus-londres.html
https://www.dw.com/pt-br/bauhaus-em-berlim/a-47158387
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/artes/escola-arte-bauhaus.htm
https://www.goethe.de/ins/br/pt/kul/fok/bau/21343958.html

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