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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE TECNOLOGIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA
MODELAGEM DE TURBINAS DE EIXO HORIZONTAL
PROF. DR. JERSON ROGERIO PINHEIRO VAZ

KELVIN ALVES PINHEIRO (201601870035)


LAYS DA CUNHA LIMA (201601870036)
SÉRGIO DE SOUZA CUSTÓDIO FILHO (201601870038)

PROJETO DE TURBINA EÓLICA APLICADO A CONDIÇÕES DE VENTOS DE


SALINÓPOLIS/PARÁ

BELÉM – PA
2017
Resumo
A produção de energia através da força dos ventos está tomando uma posição melhor
na matriz energética no país e na Amazônia, mais especificamente no estado do Pará,
no qual estudos realizados em algumas cidades detectaram velocidades média de
ventos propicias a implantação de turbinas eólicas. Neste trabalho será apresentado o
dimensionamento de uma turbina eólica de eixo horizontal para atender uma residência
na cidade de Salinópolis, estado do Pará. Através do modelo BET e do modelo de
otimização de Glauert, foi dimensionado um rotor, atendendo as necessidades.
Palavras-chave: Energia Eólica, BET, Otimização de Turbinas Eólicas.
Sumário
Resumo.......................................................................................................................................... 2
1. Introdução ................................................................................................................................. 4
2. Fundamentação Teórica ............................................................................................................ 6
2.1. Velocidade de Projeto ........................................................................................................ 6
2.2. Teoria do Elemento de Pá .................................................................................................. 6
2.3. Correções ......................................................................................................................... 10
2.3.1. Prandtl ....................................................................................................................... 10
2.3.2. Glauert....................................................................................................................... 11
2.3.3. Implementação Computacional ................................................................................ 11
2.4. Otimização de Glauert...................................................................................................... 12
3. Resultados ............................................................................................................................... 15
4. CONCLUSÃO ............................................................................................................................ 21
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................................... 22
1. Introdução
A questão energética é um dos tópicos mais importante da atualidade (MARTINS, 2007).
Este fato remete as diversas buscas de fontes alternativas e renováveis de energia para
suprir as demandas energéticas e diminuir os danos ambientais causados pelo uso
excessivo de fontes não renováveis. Segundo Twildell (2015) a energia renovável é a
energia obtida a partir de fluxos de energia naturalmente repetitivos e persistentes que
ocorrem no ambiente local, então a energia eólica se apresenta como uma fonte de
energia de grande viabilidade.

A energia eólica, dentre todas as fontes renováveis é uma das que mais cresce
no mundo. No Brasil, mesmo ainda sendo a sua utilização muito limitada, muitas áreas
são favoráveis a implementação, devido grande parte ser litorânea. Para que seja
avaliada corretamente a viabilidade de implantação, faz-se necessário inicialmente que,
sejam feitas medições de vento (velocidade e direção), em alturas específicas, de
localidades escolhidas como de prováveis ventos fortes (FRADE, 2000). No estado do
Pará foram realizadas medições em algumas regiões litorâneas, identificando ventos
com forças notórias a implementação de turbinas eólicas, como o município de
Salinópolis. Essas medições foram realizadas através do Projeto Região Norte, uma
parceria CEPEL (Centro de Pesquisa de Energia Elétrica da ELETROBRAS) e
ELETRONORTE, o qual tem como finalidade coletar dados de velocidade e vento em
alguns estados da Amazônia legal para anexar ao atlas mundial de velocidade de vento.

O município Salinópolis, mais conhecido como Salinas, está situado a 210 km da


capital Belém, no Nordeste do estado do Pará (00° 35’ 39,3” S e 47° 18’ 45,3” W) e é
banhado pelo oceano atlântico, apresentando um grande potencial eólico. Frade (2000)
apresentou sua dissertação de mestrado, na qual foram realizadas medições na praia do
Atalaia, no qual foi mensurado uma velocidade máxima de vento de 7,19 m/s e mínima
de 4,31 m/s, medidos a uma altura de 30 m, durante os meses de fevereiro de 1998 e
abril de 1999. Porém, um fator importante no cálculo real da velocidade do vento é a
verificação da densidade desta velocidade, que é encontrada por meio de formas
matemáticas, para uma localidade e período, através da Função de Weibull. Esta função
descreve dois fatores importantes no cálculo da velocidade média, os fatores de escala
(c) e de forma (k). Estes fatores são calculados mês a mês e através de cálculos
estatísticos mostram como se comporta a distribuição média de velocidade.

Considerando as informações de vento e as condições satisfatórias de instalação


de uma turbina eólica na cidade de Salinópolis, este trabalho propõe o
dimensionamento de uma turbina eólica de eixo horizontal de pequeno porte para
atender a demanda de uma residência do local. Além dos dados de vento da localidade,
foi considerado o consumo médio diário de energia para abastecer o funcionamento de
alguns equipamentos eletrônicos para então estabelecer o perfil aerodinâmico e a
potência adquirida necessários ao dimensionamento do rotor.
2. Fundamentação Teórica
No projeto da turbina eólica é necessário estabelecer premissas ao projeto. Entre essas
estão a velocidade do vento, a potência pretendida, o diâmetro do rotor, a TSR de
projeto e outros. Esses dados são utilizados como entrada em algoritmos que visam o
projeto e análise de desempenho, baseados na Teoria do Elemento de Pá (do inglês
Blade Element Theory – BET) com suas devidas correções.

2.1. Velocidade de Projeto


A velocidade média do vento pode ser calculada em termos de média horária, diária,
mensal, anual, etc., no entanto o valor médio pode não ser o valor mais provável de se
encontrar, dadas às várias variações durante um certo período de tempo. Assim, deve-
se adotar, como velocidade de projeto, o valor com maior densidade de probabilidade,
isto é, o valor mais frequente de velocidade.

A função densidade de probabilidade pode ser expressa na forma da Função de


Weibull dada por (1), conforme Frade (2000) e Vaz (2010).

k
k 1 V 
k V   
p(V )      e  C  (1)
V C 

Sendo, p(V ) a densidade de probabilidade, V a velocidade (m/s), C o fator de


escala empírico de Weibull (m/s) e k o fator de forma empírico de Weibull. Esses fatores
são calculados a partir de medições no local.

De posse dessas informações é montado um histograma com a densidade para


cada faixa de velocidade e então verificada qual será a velocidade de projeto.

2.2. Teoria do Elemento de Pá


No modelo BET a análise é feita, primeiramente, sobre uma seção da pá da turbina e em
seguida integrada para toda a turbina. Uma das vantagens dessa metodologia é a
consideração da relação entre a geometria do rotor com a capacidade de extração de
energia por parte da turbina (VAZ, 2017).
No modelo são feitas algumas considerações tais como a não existência de
interação entre as seções da pá, não existência de escoamento ao longo da direção
radial, as forças sobre a pá são exclusivamente devidas suas características
aerodinâmicas, a pá é considerada rígida, a velocidade do vento incidente é constante e
são desprezadas as mudanças de direção do vento.

Após seccionada, para cada posição radial haverá uma relação entre as forças
geradas, as características do perfil aerodinâmico, a velocidade do vento e a rotação,
equações (2), (3), (4), (5), (6) e (7). A figura 1 apresenta o triângulo de velocidades para
uma determinada secção.

Figura 1 – Triângulo de velocidade e forças desenvolvidas por uma seção de pá.

 (1  a)V0 
  tan 1   (2)
 (1  a ')r 

FN  L cos  D sin  (3)

FT  L sin  D cos  (4)

V 1  a    r 1  a '
2 2
W 0
(5)

V0 1  a 
W  (6)
sin 
r 1  a ' (7)
W
cos 

Sendo,  o ângulo entre a velocidade incidente W e o plano do rotor,  é o

ângulo entre W e a linha da corda do perfil, c , e  é o ângulo entre c e o plano do

rotor. L e D são as forças de sustentação e arrasto gerados, respectivamente. U  é a

velocidade do fluido antes de chegar ao rotor, isto é, V0 .  a velocidade tangencial, r

a posição radial e a e a ' são os fatores de indução axial e tangencial respectivamente.


Apesar de não representadas na figura 1, FN e FT são as resultantes normais e

tangenciais na determinada secção da pá.

Quando se trata de aerodinâmica geralmente se utilizam coeficientes


adimensionais. Resultados experimentais ou numéricos, por exemplo a sustentação ou
arrasto gerados por um perfil aerodinâmico, são geralmente reportados através desses
coeficientes. As equações (8) e (9) apresentam os coeficientes de sustentação e de
arrasto, respectivamente. Esses permitem também o cálculo dos coeficientes de forças
normais e tangenciais do rotor, equações (10) e (11), semelhante (3) e (4).

L (8)
CL 
1
W 2 cl
2

D (9)
CD 
1
W 2 cl
2

CN  CL cos  CD sin  (10)

CT  CL sin  CD cos  (11)

Assim, as forças normais e tangenciais podem ser representadas em função de


seus coeficientes, equações (12) e (13).

1
FN  W 2cC N (12)
2

1
FT  W 2 cCT (13)
2
O empuxo gerado para cada secção dr do rotor é FN multiplicada pela

quantidade de pás B, equação (14). Da mesma forma o torque mostrado na equação


(15), só que neste caso o torque de cada secção é a multiplicação de FT por r .

dE  BFN dr (14)

dT  BFT rdr (15)

Ao mesclar as equações (6), (12) e (14), tem-se (16). Ao mesclar (6), (7), (13) e
(15), tem-se (17).

1 V0 1  a 
2 2

dE  B  cCN dr (16)
2 sin 2 

1 V 1  a  r 1  a '
dT  B  0 crdr (17)
2 sin  cos 

Um conceito importante de ser apresentado é a solidez da secção  . Esta é


definida como a fração da área anular no volume de controle que é varrida pelas pás,
obtendo a equação (18) (HANSEN, 2008).

cB
 (18)
2 r

O rotor pode ser analisado também a partir das equações da conservação da


quantidade de movimento. Através desta análise, obtêm-se as equações (19) e (20) para
o cálculo de dE e dT .

dE  4 r V02 a(1  a)dr (19)

dT  4 r 3 V0(1  a)a ' dr (20)

Assim, ao juntar as equações (16), (18) e (19) é possível encontrar a equação (21)
para a . E da mesma maneira, juntando as equações (17), (18) e (20), encontra-se a
equação (22) para a ' .

1 (21)
a
 4sin 2  
  1
  CN 
1 (22)
a' 
 4sin  cos  
  1
  CT 

2.3. Correções
Os fatores de correção surgiram da necessidade de corrigir e otimizar a aerodinâmica
de rotores, transformando e adaptando o modelo para uma melhor aplicabilidade.

2.3.1. Prandtl
O fator de correção de Prandtl foi desenvolvido devido a necessidade de correção da
consideração de número infinito de pás, já que o comportamento de um rotor com
número infinito de pás difere de um com número finito. O fator de correção de Prandtl
corrige de forma generalizada o modelo BET é dado pela equação (23), ele simula o
carregamento induzido na ponta e na raiz da pá, corrigindo os valores de a e a ' através
de um fator F .

2
F cos 1 (e f ) (23)

Sendo o coeficiente f para a pá e para o cubo é dado por (24) e (25),


respectivamente.

B Rr
f pá  (24)
2 r sin 

B r  rcubo
f cubo  (25)
2 rcubo sin 

Em que R é o raio do rotor, r é o raio local.

As equações (21) e (22) são então corrigidas, conforme as equações (26) e (27).

1 (26)
a
 4 F sin 2  
  1
  CN 

1 (27)
a' 
 4 F sin  cos  
  1
  CT 
2.3.2. Glauert
Uma relação empírica foi desenvolvida por Glauert para a correção do fator de indução
axial para valores acima de 0,4. Essa correção deve ser feita para valores de a maiores
que um determinado valor ac Spera (1994 apud HANSEN, 2008) afirma que ac é

aproximadamente 0,2. A correção é dada pelas equações (28) e (29).

1
a 2  K (1  2ac )  ( K (1  2ac )  2) 2  4( Kac2  1)  (28)
2  

4 F sin 2 
K (29)
 CN

2.3.3. Implementação Computacional


De forma sucinta a figura 2 apresenta fluxograma que do código implementado em
linguagem MATLAB. Fica a observação, de que para o cálculo de C L e C D , fora

implementada uma comunicação com o software XFOIL que se baseia no método dos
painéis. Para valores de  maiores que o ângulo de estol fora aplicada a correção pós
estol, conforme Vaz (2010).
Dados de entrada

Para cada posição radial


Calcular , , e

Calcular ,
Calcular e
, ,e .

Correção de Sim >


Glauert
?

Não Não

Calcular e .
?

Sim

Calcular , , e
etc. do rotor completo

Figura 2 – Fluxograma do código implementado.

2.4. Otimização de Glauert


A otimização aerodinâmica de rotores é realizada de forma a obter o maior coeficiente
de potência possível para o rotor projetado, dadas as condições de entradas já
selecionadas. Essa otimização se dá pela variação do comprimento da corda e o ângulo
de torção ao longo da posição radial da pá.

O coeficiente de potência pode ser dado por (30), onde  representa a tip-speed
ratio dada pela equação (31). Na equação (30) x representa a low-speed ratio, isto é, a
relação de velocidade em um posição radial da pá, e dada pela equação (32). Na equação
(31)  representa a rotação angular do rotor e R o raio na ponta da pá.
8 
Cp 
 2 
0
a '(1  a) x 3dx (30)

R
 (31)
Vo

r
x (32)
Vo

A otimização é feita maximizando-se C p , trabalhando com o termo a '(1  a ) de

acordo com (33). O que resulta nas equações que otimizam a ' e a , equações (34) e
(35), respectivamente.

 f ( a ', a )  a '(1  a )
 (33)
 df
 0
 da

1  3a
a'  (34)
4a  1

a  16a3  24a 2  3(3  x 2 )a  x 2  1  0 (35)

De posse dessas equações de otimização, a corda, c , e o ângulo de torção,  ,


ótimos podem então ser calculados de acordo com (36) e (37), respectivamente.

a 8 r sin 2 
c F (36)
1  a BCn

  otimo   otimo F (37)

Sendo otimo dado por (38).

 (1  aotimo )V0 
otimo  tan 1   (38)
 (1  a 'otimo )r 
Dados de entrada

Para cada posição radial


Calcular (LSR)

Calcular , , , ,e Calcular , e .
, , e .

Calcular e

Não

Sim

Rotor
Ótimo

Figura 3 – Fluxograma do processo de otimização.


3. Resultados
A partir de toda a formulação descrita e de posse do código implementado foi possível
a visualização do comportamento da turbina proposta. Mas primeiramente foi
necessário verificar a demanda de energia elétrica necessária para uma residência, para
isto foi elaborada uma tabela com valores médios de potência para uma residência de
pequeno porte, mais comumente encontrada na localidade. A tabela 1 apresenta o
consumo mensal de energia estimado com base nos dados disponibilizados pela
concessionária-distribuidora de energia elétrica no estado do Pará.

Tabela 1: Consumo de energia de uma residência.

Potência Horas de Consumo Consumo


Aparelhos Quant.
(W) uso/dia diário (W/h) mensal (kW/h)
Geladeira 1 250 10 2.500 75
Televisão 1 90 6 540 16,2
Ventilador 1 100 8 800 24
Bomba d’agua 1 400 0,5 200 6
Lâmpada 5 45 6 270 8,1
TOTAL: - 885 - 4.310 129,3

Na tabela é possível verificar a necessidade de aproximadamente 130 kW/h de


energia mensalmente. Também é possível verificar que a potência elétrica necessária,
caso todos os equipamentos estejam ligados, é 885 W. Sendo este último, o valor que
norteara o projeto desenvolvido neste trabalho.

De posse dos dados disponibilizados por Frade (2000) foi possível calcular a
densidade de frequência de velocidade com que os ventos se mostram na localidade. A
figura 4 apresenta a densidade de frequência dos ventos e nela é possível ver a
velocidade de máxima densidade, a qual foi escolhida como velocidade de projeto e
equivale a 5,5 m/s.
Figura 4 – Densidade de frequência de velocidade de vento na cidade de Salinópolis-
Pará

Escolhida a velocidade de projeto da turbina são assumir dados iniciais de projeto


tais como diâmetro da turbina e perfil aerodinâmico, por exemplo. A tabela 2 apresenta
os dados de entrada utilizados neste trabalho.

Tabela 2: Dados de entrada.

Característica Valor
Raio do Cubo 0,4 m
Raio da Ponta 3,0 m
TSR de Projeto 6
Velocidade de Projeto 5,5 m/s
Número de Pás 3
Perfil Aerodinâmico NACA1001
AOA Ótimo 8º
AOA Estol 10º
Densidade do fluido 1,205 kg/m³
Velocidade do Som 340 m/s
Viscosidade Cinemática 15,111x10-6 m²/s
Número máximo de interações 100
Número máximo de interações - XFOIL 100
Tolerância 0,001

Com os dados de entradas inseridos no algoritmo implementado, foi possível


obter as figuras a seguir. A figura 5 apresenta a distribuição de corda e ângulo de torção
ótimos para cada posição radial. Na figura 6 é possível ver a geometria tridimensional
de cada pá do rotor.
Figura 5 – Distribuição de corda e ângulo de torção em função da posição radial.

Figura 6 – Geometria da pá gerada.

As figuras 7 e 8 apresentam o coeficiente de potência em função da velocidade


e TSR, respectivamente.

Figura 7 – Coeficiente de potência em função da velocidade do vento incidente.


Figura 8 – Coeficiente de potência em função da TSR.

Finalmente, a potência de saída é mostrada na figura 9. Verifica-se que mesmo


na velocidade de vento mais baixa, 4,3 m/s, já observa potência suficiente para mais da
metade da requerida. Com velocidades um pouco maiores, como é o caso da velocidade
de projeto, se teria potência suficiente. A potência estabiliza a partir de 6 m/s
mantendo-se constante torno de 1800 watts. Vale ressaltar que essa potência
excedente pode ser vendida à rede elétrica, gerando renda extra.

Figura 9 – Potência de saída em função da velocidade do vento incidente.


4. CONCLUSÃO
Neste trabalho realizaram-se estudos sobre rotores eólicos, objetivando o
dimensionamento de turbina eólica de eixo horizontal de pequeno porte no município
de Salinópolis, no estado do Pará, para atender o consumo diário de uma residência de
pequeno porte.

Foram apresentados a formulação da teoria do elemento de pá com as correções


de Prandtl e Glauert e o modelo clássico de Glauert para otimização de rotores.

Assim, com a formulação e implementação do algoritmo foi possível obter a


geometria ideal, distribuição de comprimento de corda e ângulo de torção, para uma
turbina de 3 metros de raio e com 3 pás. Através do modelo BET também foi avaliado o
comportamento da turbina, isto é, coeficiente de potência e potência de saída em
função da velocidade do vento e TSR.

Por fim, cabe a ressalva de que este é apenas o projeto preliminar da turbina. Em
trabalhos futuros deve-se, por exemplo, selecionar materiais para fabricação,
dimensionar os componentes do trem de potência, projetar a torre e a fundação, entre
outras etapas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MARTINS, F.R.; GUARNIERI, R.A. e PEREIRA, E.B. "O aproveitamento energia
eólica" Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, Centro de Previsão do Tempo e
Estudos Climáticos, São José dos Campos, SP, Brasil, 2007

TWIDELL, J. e WEIR, T. ", Renewable energy resources. Routledge, New York,


2015, p. 3.

FRADE, L. C. S. "Estudo da potencialidade de energia eólica no litoral do estado


do Pará", Belém, 2000.

VAZ, J. R. P. "Estudo de turbinas eólicas adaptadas a baixas velocidades de


vento", Belém, 2010.

HANSEN, M.O.L. Aerodynamics of Wind Turbine. Earthscan. 2nd. London –


Sterling, VA. 2008.

VAZ, J. R. P. Notas de aula. Modelagem de turbinas de eixo horizontal, Programa


de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica, UFPA. 2017.

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