garantir a segurança microbiológica e a qualidade do Queijo Minas Artesanal do Serro
Dra. Ana Carolina S. D. Chaves
EMBRAPA AGROINDÚSTRIA DE ALIMENTOS ana.chaves@embrapa.br COLETA DO PINGO Maturação na propriedade Maturação na rural propriedade rural no na “sala/quarto do queijo” “quarto do queijo” ANÁLISES REALIZADAS
▪ Avaliação da qualidade ao longo de 60 dias de maturação
na seca (julho de 2017) e chuva (fevereiro de 2018) ▪ Análise microbiológica queijos: 3, 17, 30, 60 de maturação ▪ Análise sensorial com 17, 30 e 60 dias de maturação ▪ Composição físico-química ao longo da maturação ▪ Avaliação da proteólise dos queijos ao longo do período de maturação QMA DO SERRO COM 17 DIAS DE MATURAÇÃO ANÁLISE SENSORIAL • Ficha com teste de aceitação: escala hedônica com 9 pontos de desgostei muitíssimo (1) a gostei muitíssimo (9) • Questionário CATA contendo: 15 termos para avaliar aparência e 29 para características de sabor, aroma, cor e textura ANÁLISE SENSORIAL ANÁLISE SENSORIAL: VISUAL/APARENCIA ANÁLISE SENSORIAL: SABOR E AROMA RESULTADOS DA ELETROFORESE
17 dias 60 dias RESULTADOS DA ELETROFORESE EXTENSÃO E PROFUNDIDADE DE PROTEÓLISE
▪Profundidade de proteólise: teor de Nitrogênio Não
Proteico (NNP) solúvel em Ácido tricloroacético (TCA 12%). Profundidade = (NT em TCA 12% X 100)/NT ▪Extensão da proteólise: teores de Nitrogênio solúvel determinado em solução tampão de acetato em pH 4,6 Extensão = (NS a pH 4,6 X 100)/NT Onde: NS = Nitrogênio Solúvel e NT = Nitrogênio Total EXTENSÃO DA PROTEÓLISE ▪Aumento significativo da extensão da proteólise (p>0,05), mais intensa no inverno. ▪Extensão - proteólise primária: ação do coalho e/ou enzimas endógenas ▪No inverno os QMA apresentaram umidade inicial muito superior aos do verão. PROFUNDIDADE DA PROTEÓLISE ▪Profundidade: proteólise secundaria: ação das bactérias láticas endógenas, do pingo e/ou da plasmina sobre as proteínas e/ou peptídeos. ▪Aumento durante a maturação para produtores 1 e 2, produtor 3 não apresentou variação. ▪Todos os queijos apresentaram maior profundidade no verão do que no inverno. Umidade (%) no inverno e verão Produtor Inverno Verão P1 3D 50,73 42,92 P1 17D 42,55 38,80 P1 60D 25,81 28,49 P2 3D 59,23 44,19 QMA com 60 P2 17D 46,41 38,89 dias baixa umidade P2 60D 35,14 26,56 P3 3D 58,83 45,47 P3 17D 52,27 38,79 P3 60D 33,10 26,34
Resolução No 7 do MAPA: QMA do Serro é um queijo de média
umidade, devendo ter entre 36,0 e 45,9% de umidade (Brasil, 2000) CONCLUSÃO ▪Variação muito grande entre os produtores ▪Condições climáticas não controladas da sala de maturação ▪Diferença da microbiota presente no QMA (endógenas do leite cru) e do “pingo” (soro-fermento) ▪Diferença na maturação do queijo de casca lavada (tradicional) e com a superfície fungada Muito Obrigado ana.chaves@embrapa.br