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Liderança vitoriosa

Chaves para Autoridade Espiritual


CHAVES PARA A
AUTORIDADE ESPIRITUAL
Capítulo 1
A Chave da Autoridade de Cristo
Leo Harris

Sobre o autor: O autor deste ensino foi o fundador


e líder sênior (apóstolo) de uma bem-sucedida
comunidade de igrejas na Austrália. A sabedoria
prática contida neste material de treinamento
pode torná-lo um líder de
igreja muito mais poderoso. Leia-o
numa atitude de oração e com muita atenção.

Introdução
Numa certa noite no início de 1949 experimentei o
primeiro de uma série de graves problemas no meu
ministério. Ao olhar para trás através dos anos, estes
períodos de transtornos parecem encaixar-se num
padrão.
Estas crises formaram as bases sobre as quais o
meu ministério se desenvolveu. A descoberta da
solução de Deus para estes problemas gerou a
mensagem que o Senhor confiou a mim.
Encontrava-me num período de insatisfação e
estava com um sentimento de inadequabilidade para
enfrentar os problemas e exigências do ministério. Fui
para a minha cama, mas não havia nenhum sono para
mim naquela noite.
Depois de despertar um amigo que estava
hospedado em nossa casa naquela ocasião, pedi-lhe
que se unisse a mim em oração. Durante várias horas
lemos e reivindicamos a Palavra de Deus, e entregamos
toda a situação ao Senhor em fé.
Enquanto ainda me encontrava em oração, o
Espírito de Deus começou a Se mover sobre mim. Foi
algo tão real e definido que até verifiquei a hora no meu
relógio. Eram 4:20 da manhã. Dentro de alguns
momentos, parecia que a Palavra de Deus estava
trovejando dentro do meu coração e da minha mente:
“Toda autoridade foi dada a Mim no Céu e na
terra. Portanto ide...” (Mt 28:18,19).
Era como se as palavras tivessem vindo do Próprio
Cristo ressurreto e entronizado.
Deparei-me repetindo-as vez após vez. O meu
amigo, no entanto, parecia estar meramente
compartilhando de algumas “gotas de misericórdia”,
mas ele sabia que o Espírito do Senhor estava
poderosamente presente.
Para mim, no entanto, parecia que os céus tinham
se aberto e que eu havia ganho um conceito
inteiramente novo sobre a autoridade do Cristo
Ressurreto e glorificado.
Vi esta autoridade com relação a mim mesmo,
pessoalmente, e com relação ao meu ministério para o
Senhor. Eu a vi com relação à Igreja.
Vi esta autoridade com relação a Satanás e as suas
obras. Eu a vi com relação à volta pessoal de Cristo,
quando todas as nações se prostrarão de joelhos diante
d’Ele. Vi a autoridade de Cristo demonstrada no
cumprimento de todo o plano e propósito de Deus.
Estas palavras impressas provavelmente não
conseguirão transmitir a importância desta experiência
em meu ministério. Eu havia estado no meu ministério
de tempo integral há quase 10 anos por toda a Austrália
e Nova Zelândia.
Havia estabelecido uma igreja em Adelaide, e
durante o ano anterior, eu havia visto quase 100
pessoas batizadas no Espírito Santo. Contudo, a
experiência daquela noite despertou em meu coração
uma nova e vital fé na autoridade de Cristo. Recebi uma
chave para um ministério eficaz que tem abençoado a
muitos na Austrália e em outras terras.
Mais tarde, naquela mesma manhã, tomei um
banho, vesti-me, e dirigi para as casas de dois dos
nossos líderes da igreja. Um deles estava tomando o
café da manhã antes de sair para o seu trabalho. O
outro ainda estava na cama.
Contudo, abri o meu coração e compartilhei a
convicção e o conceito que o Senhor havia queimado e
marcado indelevelmente em minha alma naquela noite.
Disse àqueles irmãos que acreditava que possuíamos
a chave para um reavivamento neotestamentário.
Mais tarde naquele dia tivemos a nossa costumeira
reunião de oração semanal. Relatei a minha experiência
às pessoas que lotavam aquela sala. O Espírito do
Senhor desceu uma vez mais. Sem nenhum aviso, as
pessoas caíram de joelhos em louvor e adoração.
Nessa reunião tivemos a primeira experiência em nosso
ministério em Adelaide de libertação de uma pessoa de
um demônio.
Continuei a pregar e a desvendar esta revelação da
autoridade do Cristo ressurreto. Desta ocasião em
diante, vimos a onda do reavivamento e da bênção
aumentando em nossos cultos.
Semana após semana, eu ficava cada vez mais
convencido de que o Espírito Santo havia colocado em
minhas mãos uma chave que libertaria os cativos de
suas escravidões e traria um reavivamento que exalta a
Cristo.
Muitas e variadas têm sido as nossas experiências
nos anos que se seguiram. Muitos problemas tiveram
que ser enfrentados e muitas dificuldades
sobrepujadas. Contudo, em tudo isto, tem permanecido
no meu coração e no meu ministério esta forte
convicção e destemida fé. O Senhor Jesus Cristo tem
uma autoridade absoluta.
Esta apresentação da autoridade de Cristo incitou o
poder de Satanás e dos seus demônios a um nível que
dificilmente fora previsto. No entanto, ela também nos
forneceu uma poderosa arma com a qual podemos
vencer o inimigo e libertar os que estão cativos.
Consideremos agora alguns aspectos e implicações
desta primeira chave essencial para um ministério eficaz
e para uma igreja bem-sucedida – a autoridade de
Cristo.

A. A AUTORIDADE DE CRISTO

1. Foi Dada Pelo Pai


A palavra grega “exousia” significa uma autoridade
delegada, e esta é a palavra que foi usada por Jesus
em Mateus 28:18: “Toda autoridade [exousia] foi dada
a Mim no Céu e na terra.
Vemos esta autoridade sendo exercida por Jesus
em Seu ministério terreno. “Mas quando as multidões
viram isto, elas se maravilharam e glorificaram a
Deus, o Qual havia dado tal autoridade aos homens”
(Mt 9:8). Era a autoridade com que Jesus falava e
ministrava que maravilhava as pessoas.
No entanto, Jesus disse que tanto as Suas Palavras
quanto as Suas obras Lhe foram dadas pelo Pai (Jo
14:10,11).

2. Abrange o Céu e a Terra


Por ter morrido na Cruz e ter sido ressuscitado e
elevado por Deus à destra do Seu Trono, Jesus
recebeu “toda autoridade, tanto no Céu como na terra’’.
Paulo declara em Filipenses 2:10 que todos os
joelhos dos que estão no Céu, na terra e debaixo da
terra precisam se dobrar diante do Nome de Jesus.
Toda língua confessará que Ele é o Senhor.
Ele sempre foi (por toda a eternidade) o Filho por
natureza. No entanto, também foi outorgada ao Filho a
autoridade da Trindade. “Porque foi do agrado do Pai
que n‘Ele habitasse toda a plenitude” (Cl 1:19). “Porque
n’Ele habita corporalmente toda a plenitude da
Trindade” (Cl 2:9).

a. Autoridade Sobre os Anjos.


Em Hebreus Capítulo l, Cristo é apresentado em
Sua exaltação sobre os anjos devido à Sua natureza
divina, como também ao Seu glorioso cargo. Assim
sendo, lemos o seguinte: “E que todos os anjos de
Deus O adorem.”
A nenhum dos anjos Deus jamais disse:
“Assenta-Te à Minha destra até que ponha a Teus
inimigos por escabelo de Teus pés.” Mas Cristo reinará
até que o último inimigo seja destruído e até que todas
as coisas sejam submetidas a Ele. Os anjos cumprem
as Suas ordens.

b. Autoridade Sobre as Principados e Poderes.


Lemos em Hebreus 4:14 que Jesus “penetrou nos
céus”. Uma tradução mais literal diz que em Sua
ascensão, Ele passou “através de todos os céus”.
Quantos céus existem acima de nós? Alguns dizem
três, outros dizem sete. Qualquer que seja este
número, Cristo passou através de todos eles para ser
entronizado no mais elevado trono de autoridade de todo
o Universo.
É por isto que Paulo podia dizer que Deus
ressuscitou a Cristo dentre os mortos “e O colocou à
Sua Própria destra nos lugares celestiais, muito acima
de todo principado, e poder [autoridade], e potestade, e
domínio, e de todo o nome que se nomeia, não somente
neste mundo [era], mas também no que há de vir: e
colocou todas as coisas sob os Seus pés, e sobre todas
as coisas O constituiu Cabeça da Igreja que é o Seu
Corpo, a plenitude d’Aquele que cumpre tudo em todos’’
(Ef 1:20-23).

Muito embora Satanás seja o “deus deste mundo” e


o “príncipe das potestades do ar”, ele se encontra
debaixo dos pés de Jesus e precisa se submeter à
autoridade do Cristo exaltado. Não é verdade que
Cristo, em Sua morte expiatória, despojou principados
e potestades, e fez uma marcha pública de vitória sobre
eles (Cl 2:15)? Não é verdade que Ele derrotou a
Satanás e suas hostes, derramando o Seu sangue e
ressuscitando do domínio da morte com as chaves da
autoridade em Suas mãos?
Este mesmo Cristo está hoje assentado no Trono do
domínio universal, com toda a autoridade outorgada a
Ele.

c. Autoridade Sobre a Igreja.


Em Colossenses l, Paulo apresenta a preeminência
de Cristo sobre toda a Criação. Isto inclui as coisas
visíveis e as invisíveis, tanto no Céu quanto na terra. Ele
tem autoridade sobre os tronos e domínios, sobre os
principados e as potestades. Aí então, Paulo declara
destemidamente: “Ele é a Cabeça do Corpo, a Igreja.”
Um quadro semelhante nos é apresentado na
passagem bíblica que já citamos (Efésios 1), mas com
uma diferença significativa!
Em Efésios lemos que Cristo foi constituído “sobre
todas as coisas Cabeça da Igreja, que é o Seu Corpo.”
Assim sendo, vemos que Cristo não é somente a
“Cabeça da Igreja” autorizada, mas Ele é também
Cabeça sobre todas as coisas, para benefício da
Igreja.

A Igreja não somente é compelida a submeter-se à


autoridade de Cristo, mas ela também é privilegiada por
compartilhar dos resultados do domínio de Cristo sobre
todas as coisas no Céu e na terra. Será que a Igreja na
terra não deveria espelhar (refletir) esta suprema
autoridade de Cristo?

Como é trágico contemplarmos uma Igreja derrotada,


ineficiente e impotente diante dos furiosos ataques de
Satanás!
A verdadeira Igreja é de fato o Corpo visível do
Cristo entronizado, o Qual possui uma autoridade e
domínio universais!
Será que não deveríamos aceitar o desafio de
sermos fiéis embaixadores e verdadeiros
representantes do Rei dos reis?

d. Autoridade Para Salvar e Para Julgar.


Jesus declarou que o Filho do Homem
tinha autoridade na terra para perdoar pecados.
Pedro proclamou: “Não há nenhum outro nome debaixo
do céu, dado entre os homens, pelo qual devamos ser
salvos” (At 4:12). E ainda, este mesmo Cristo também
tem autoridade para julgar todos os homens.
Os crentes se apresentarão diante d’Ele no Trono
de Julgamento de Cristo. Os incrédulos olharão para
Ele, assentado no Grande Trono Branco do juízo final.
“Pois o Pai não julga a ninguém, mas entregou todo
o julgamento ao Filho: para que todos honrem ao Filho,
assim como honram ao Pai” (Jo 5:22,23).
Novamente no versículo 27, o Pai “Lhe deu [ao Filho]
autoridade para exercer julgamento.” Ouça Paulo
pregando em Atenas: “Porque Ele [Deus] determinou
um dia em que Ele julgará o mundo com justiça através
d’Aquele Homem, o Qual Ele designou [Jesus]; e disso
Ele deu certeza a todos, pelo fato de que Ele O
ressuscitou dentre os mortos’’ (At 17:31).
Que impressionante a autoridade que foi delegada
ao Filho de Deus!

B. PRECISAMOS CRER NA AUTORIDADE DE


CRISTO
Os cinco pontos delineados acima são apenas
alguns vislumbres, algumas facetas deste brilhante
diamante da verdade. Como uma doutrina, todos os
cristãos aceitam a autoridade de Cristo.
Intelectualmente, todos os cristãos concordam com isto.
A chave, porém, não se encontra em nosso
conhecimento da autoridade de Cristo, e sim em sua
revelação, em sua convicção interna, na ardente e
veemente fé nesta autoridade de Cristo.
Ela precisa iluminar o nosso coração e espírito,
como também a nossa mente. Ela precisa nos inflamar
com uma zelosa dedicação à sua verdade e uma
convicta aplicação em nossa vida e serviço para o
Senhor.

1. Ela Pode Trazer a Vitória


A nossa fé na autoridade de Cristo deveria ser um
incentivo para uma vida vitoriosa. Ela deveria nos
inspirar a um serviço bem-sucedido. Ela deveria colocar
em vigor em nossa vida todas as promessas de Deus.
Ela deveria desafiar a Igreja a um reavivamento
vitorioso.
Não é de admirar que o Apóstolo João, na Ilha de
Patmos, “caiu aos Seus pés como morto”. Ele viu o
Senhor ressurreto e ouviu as Suas palavras triunfantes:
“Não temas: Eu sou o primeiro e o último; Eu sou
Aquele que vive, e que estava morto; e eis que estou
vivo para sempre.
Amém! E tenho as chaves do inferno e da morte”
(Ap 1:17,18).
Que a autoridade de Cristo possa se tornar a chave
nas mãos do Seu povo que expulsará o inimigo e
liberará o glorioso poder de Deus.

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