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ÍNDICE
1 OBJETIVO ................................................................................................................................... 4
2 CONTEÚDO DO MÓDULO.......................................................................................................... 4
3 DISPOSIÇÕES GERAIS .............................................................................................................. 5
1 OBJETIVO
1.2 Apresentar os requisitos básicos mínimos para a especificação dos materiais, equipamentos,
projeto, montagem, comissionamento, inspeção e manutenção dos sistemas de medição.
1.3 Estabelecer procedimentos fundamentais para que os sistemas de medição sejam instalados e
mantidos dentro dos padrões necessários aos processos de contabilização de energia elétrica,
de uso no âmbito das distribuidoras e de contabilização da Câmara de Comercialização de
Energia Elétrica - CCEE.
1.4 Verificar que as disposições estejam de acordo com a legislação vigente, as exigências do
INMETRO, as normas técnicas da ABNT, tendo sido considerado o Módulo 12 dos
Procedimentos de Rede e a especificação técnica da CCEE para os sistemas de medição para
faturamento de energia elétrica.
2 CONTEÚDO DO MÓDULO
b) seção 5.1 – APLICABILIDADE - identifica os agentes aos quais este módulo se aplica, sua
abrangência e as responsabilidades;
3 DISPOSIÇÕES GERAIS
3.1 Nas conexões ao sistema de distribuição das unidades consumidoras dos subgrupos A1, A2,
A3 os sistemas de medição, além dos dados para faturamento, deverão permanentemente
registrar e fornecer curvas de carga para a operação e o planejamento do sistema de
distribuição, bem como registrar os parâmetros relativos à qualidade de energia.
3.4 As alterações das normas ou padrões técnicos das distribuidoras deverão ser comunicadas
aos consumidores, fabricantes, distribuidores, comerciantes de materiais e equipamentos
padronizados, técnicos em instalações elétricas e demais interessados, por meio de jornal de
grande circulação, ou pela internet, ou através de outros veículos de comunicação que
permitam a adequada divulgação e orientação.
Procedimentos de Distribuição
1 OBJETIVO
1.1 Esta seção visa identificar a abrangência e as responsabilidades dos agentes que estarão
submetidos aos procedimentos e especificações do sistema de medição.
2 ABRANGÊNCIA
3 RESPONSABILIDADES
3.1 As distribuidoras são responsáveis técnica e financeiramente pelos sistemas de medição dos
das unidades consumidoras que conectarem suas instalações aos sistemas de distribuição a
partir da publicação do PRODIST.
3.2 Os consumidores, ao optarem pela compra de energia no mercado livre, são responsáveis
pelos custos das implementações dos medidores de retaguarda e sistemas de comunicação,
que serão realizadas pelas distribuidoras, para atender à regulamentação da ANEEL.
3.5 Todos os consumidores livres e demais acessantes são responsáveis pela instalação,
operação e manutenção dos meios de comunicação utilizados no sistema de medição.
Procedimentos de Distribuição
1 OBJETIVO
1.1 Esta seção visa uniformizar os critérios para as especificações dos sistemas de medição de
energia elétrica utilizados nas conexões de acessantes aos sistemas de distribuição destinados
ao faturamento da energia elétrica, ao planejamento da expansão do sistema e à qualidade da
energia elétrica.
2 METODOLOGIA
3.1 Os projetos dos sistemas de medição devem ser elaborados de modo a permitirem fácil
manutenção, calibração e substituição dos componentes do painel, caixa ou cubículo de
medição.
3.2 As chaves para aferição devem ser instaladas nos sistemas de medição de tal forma que
possibilitem realizar curto-circuito nos secundários dos transformadores de corrente, abrindo o
lado de corrente e de tensão dos medidores, sem necessidade de desligamento dos circuitos.
3.3 Os painéis, caixas ou cubículos de medição devem ser aterrados diretamente no sistema de
aterramento das instalações.
3.4 As caixas ou cubículos para uso abrigado subterrâneo, não subterrâneo ou de uso externo
deverão possuir grau de proteção para invólucro de equipamentos elétricos (código IP) da
ABNT correspondente às condições de instalação dos equipamentos.
3.5 Quando forem utilizados painéis de medição, estes devem ser instalados internamente em
abrigos ou casas de comando de subestações.
3.6 Os sistemas de medição devem ter garantia de inviolabilidade, através da colocação de lacres,
nas caixas de terminais dos TC e TP, caixas de junção, medidores, chaves de aferição e caixas
ou painéis ou cubículos.
3.7 Para os casos de conexões em tensão primária de distribuição, os sistemas de medição podem
ser instalados no lado de baixa tensão dos transformadores de potência, se existir viabilidade
técnica e for opção dos agentes, atendendo o seguinte:
a) para os sistemas de medição cujos pontos são contabilizados na CCEE, este método de
medição deverá obedecer de forma complementar aos requisitos estabelecidos nos
Procedimentos de Rede e Procedimentos e Regras de Mercado;
Procedimentos de Distribuição
3.9 Para aplicação em pontos onde possa haver fluxo de potência nos dois sentidos, os sistemas
de medição devem ser projetados de modo a respeitar as classes de exatidão especificadas na
Tabela 1 - Características mínimas para os sistemas de medição, do item 6 desta seção, tanto
para os casos de operação com o fluxo de potência em sentido direto quanto em sentido
inverso.
3.10 Os sistemas de medição devem ser providos de equipamentos que atendam os seguintes
requisitos relativos às disposições dos organismos metrológicos:
a) os medidores novos ou reparados só poderão ser empregados na medição de energia
elétrica, quando aprovados em inspeção de recebimento. As inspeções devem observar as
normas dos organismos metrológicos, e na falta destas, as normas das distribuidoras;
b) os medidores aprovados devem ser identificados e selados;
c) os medidores devem ter as condições metrológicas necessárias para a medição nos pontos
de conexão em dois, três ou quatro fios;
d) os medidores eletrônicos de fabricação nacional e os importados comercializados no Brasil
devem obedecer ao disposto na Portaria 262 de 30/12/2002 do INMETRO;
e) os medidores eletrônicos devem atender todos os requisitos metrológicos prescritos na norma
NIE-DIMEL-036 - Ensaios de Apreciação Técnica de Modelo Medidores Eletrônicos de
Energia Elétrica do INMETRO;
f) todos os medidores devem ter seus modelos aprovados por portaria específica, emitida pelo
INMETRO;
g) os conjuntos de medição ligados em BT, com medidores embutidos ou não, devem ter seus
modelos aprovados por portaria específica, emitida pelo INMETRO;
h) os TP ou TC ou conjuntos de medição novos ou reparados só poderão ser empregados na
medição de energia elétrica, quando aprovados em inspeção de recebimento pela
distribuidora, na ausência de verificação inicial ou após reparo, pelos organismos
metrológicos.
Procedimentos de Distribuição
3.11 Quando for exigida a preservação dos dados, os sistemas de medição devem ser providos de
equipamentos que atendam os seguintes requisitos:
3.12 A classe de exatidão dos medidores, TC e TP devem estar em conformidade com o grupo de
conexão do acessante, segundo a Tabela 1 do item 6 desta seção.
3.13.1 Todos os sistemas de medição devem permitir a aquisição de leituras no local da instalação
ou unidade consumidora, por um leiturista, através de digitação da leitura no caso de
qualquer tipo de medidor, ou com leitora direcional ou acoplada, no caso de medidores
eletrônicos .
3.13.2 Para as medições setoriais, típicas de condomínios e shoppings, quando aplicáveis, podem
ser utilizados os concentradores de leituras de medidores eletrônicos, que possibilitam a
aquisição local de todas as leituras em um só ponto.
3.14.1 Os protocolos utilizados nos medidores devem ser abertos e documentados detalhadamente,
possibilitando sua configuração, parametrização e os demais procedimentos necessários a
sua plena utilização, a exemplo do protocolo padronizado da norma NBR 14522 - Intercâmbio
de Informações para Sistemas de Medição de Energia Elétrica – Padronização.
MR MP
TRAFO
TC
Sis
te TP
TRAFO
TC
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
Nota: Conforme os critérios da CCEE, este método de medição não se aplica aos
consumidores livres. Assim, a distribuidora deve prever que, ao optar por este método de
medição, caso o consumidor venha a fazer opção para o mercado livre de energia, o sistema
de medição deverá ser adequado e transferido para o lado de alta tensão.
TOTALIZAÇÃO
kW, kWh, kvarh
TRAFO 1
LINHA 1 DA
TP TC
DISTRIBUIDORA
SISTEMA DE
MEDIÇÃO
TRAFO 2
LINHA 2 DA 2
TC
DISTRIBUIDORA TP
3.17.3 A localização dos sistemas de medição de todos os acessantes cujos pontos são
contabilizados na CCEE deverá seguir, de forma complementar, as especificações dos
Procedimentos de Rede, dos Procedimentos e Regras de Mercado e do Módulo 3 - Acesso
aos Sistemas de Distribuição.
b) os modelos de medidores de energia reativa devem ser aprovados pelas distribuidoras com
base nas normas pertinentes;
c) os medidores de energia elétrica reativa podem ser utilizados desde que tenham sido
adquiridos antes da entrada em vigor de RTM específico do INMETRO.
a) mostrador digital com pelo menos 6 dígitos, para leitura local, indicando de forma cíclica as
grandezas programadas a serem medidas, associadas às suas respectivas unidades
primárias;
c) a interface serial ou a porta ótica ou o dispositivo de função equivalente deve permitir acesso
automático, para a aquisição de leituras remotamente;
b) a medição pode ser em dois quadrantes ou em quatro quadrantes de acordo com o uso. Para
a medição em quatro quadrantes, os medidores devem disponibilizar registros independentes
para o fluxo direto e inverso;
c) opcionalmente os medidores podem ser providos de saída específica para as medições
instantâneas de potência ativa e reativa, fator de potência, corrente, tensão e freqüência;
d) para uso em tarifa horosazonal, os medidores devem disponibilizar o cálculo do consumo de
energia elétrica e demanda de potência reativas excedentes, de acordo com o método de
medição especificado no Módulo 8 – Qualidade de Energia Elétrica.
4.2.4 Os medidores devem ter memória de massa com capacidade de armazenar os dados de
energia ativa, reativa, demanda e tensão, considerado o fluxo direto de energia e o fluxo
inverso de energia, conforme o uso, em intervalos de 5 minutos ou estar associados a um
equipamento de armazenamento externo, com as mesmas características de
armazenamento;
4.2.6 Os medidores devem permitir sincronismo de tempo via comando por central de aquisição de
dados ou, opcionalmente, podem ser providos de dispositivos para sincronização por GPS
(Global Positioning System).
4.2.7 Os medidores devem ser providos de rotinas de autodiagnose com alcance a todos os seus
módulos funcionais internos, com capacidade de localizar e registrar localmente (mostrador
ou alarme) ou remotamente qualquer anormalidade funcional.
4.2.9 Os medidores devem operar com software específico de programação, leitura, totalização dos
dados e emissão de relatórios. Este software deve possibilitar no mínimo:
e) a aquisição parcial dos valores da memória de massa para viabilizar a leitura de cinco
minutos, horária, diária ou semanal dos medidores, buscando apenas os dados referentes
àquele período requisitado;
f) a aquisição dos dados de qualidade de energia elétrica, nos medidores que forem providos
desta função.
4.3.2 Os medidores podem ser providos de registrador ciclométrico ou mostrador digital que
indique, em leitura local, as grandezas a serem medidas.
4.3.3 Os medidores eletrônicos de conjuntos de medição, embutidos ou não, devem ser providos
de dispositivos que disponibilizem as leituras individualmente para os consumidores.
4.4.2 Um enrolamento secundário deve ser exclusivo para o sistema de medição para faturamento
de energia elétrica.
4.4.3 Quando providos de caixas de terminais, estas devem ter dispositivos que permitam lacrar os
pontos de acesso aos circuitos de medição.
4.4.4 O aterramento dos enrolamentos secundários deve ser em um único ponto, localizado o mais
próximo possível de onde os TC ou TP forem instalados.
4.4.5 A critério exclusivo da distribuidora, quando o consumidor solicitar corrente e tensão dos
enrolamentos exclusivos do TC e TP, para suas aplicações de controle:
a) o fornecimento da corrente deve ser realizado através de transformador auxiliar de
janela;
Procedimentos de Distribuição
4.4.6 O fator térmico do TC deve ser especificado pelo agente, de acordo com o previsto para
requisito do sistema ou situação de contingência.
a) a seção dos condutores de corrente deve ser dimensionada para não ultrapassar a carga
máxima do enrolamento secundário do TC;
b) a seção dos condutores de potencial deve ser dimensionada de modo a não introduzir um
erro sistemático na incerteza da medição superior a 0,05%;
c) devem ser utilizados cabos blindados individuais para interligação de corrente e tensão;
d) os condutores dos cabos que não forem utilizados e a blindagem devem ser aterrados do
lado do painel, caixa ou cubículo de medição.
4.6.1 As chaves, ou blocos, para aferição devem atender aos requisitos de segurança, para
possibilitar o curto-circuito do lado dos secundários dos TC, e abrir os circuitos de corrente e
tensão dos medidores.
4.6.2 As chaves, ou blocos, para aferição devem ser protegidas por tampa de material isolante,
com dispositivos para lacres e projetadas de forma que não possam ser colocadas sem que
todas as chaves estejam integralmente fechadas e possam permitir a livre passagem dos
condutores de ligação.
4.7.2 Leitoras.
a) devem ser utilizadas para programação, leitura e opcionalmente para transmissão de
dados de medidores eletrônicos;
b) devem ser dispositivos portáteis e podem ser fabricados especificamente para tal
finalidade, ou podem ser softwares desenvolvidos para utilização em computadores
portáteis adaptados para este propósito;
c) as condições e características construtivas das leitoras, utilizadas em medidores
eletrônicos de fabricação nacional, devem atender aos requisitos das normas
pertinentes, conforme o tipo.
5.1.1 A exatidão mínima para as grandezas medidas pelos medidores de qualidade de energia
elétrica e para levantamento de curvas de carga deve estar em conformidade com a Tabela 1
do item 6 desta seção.
5.1.2 Quando implementadas as grandezas de QEE, devem ser registrados os eventos referentes
às interrupções de energia elétrica, VTCD, distorção harmônica, flutuação e desequilíbrio de
tensão, conforme Módulo 8 – Qualidade de Energia Elétrica.
5.1.3 Os medidores aplicados para medição da tensão em regime permanente e para registrar as
curvas de carga devem ter capacidade de registrar as informações apresentadas no item
“Medição de uso temporário e para levantamento das curvas de carga” na Tabela 1 do item 6
desta seção.
Procedimentos de Distribuição
5.2.1 Para as medições diretas feitas nos consumidores do Grupo B, podem ser utilizados
conjuntos de medição compostos da caixa de medição, medidor eletrônico e acessórios de
proteção, prontos para utilização em campo.
5.2.2 Nos consumidores do Grupo B de maior consumo, com medição convencional indireta,
podem ser utilizados os conjuntos de medição associados com alicates amperímetros, para
uso ao tempo.
5.2.3 Para as medições indiretas realizadas nos transformadores de distribuição nos consumidores
do Subgrupo A4 (tarifa convencional), podem ser utilizados conjuntos de medição compostos
por TC e TP combinados, com medidores eletrônicos embutidos ou interligados a caixas com
medidores eletrônicos, para uso ao tempo, instalados em postes do sistema de distribuição.
5.3.1 Os dados das medições devem ser armazenados em banco de dados para futura utilização.
Procedimentos de Distribuição
Classe
Classe de Tensão de Classe Classe Incerteza
Tipo do medidor do Registros mínimos
Acessante distribuição do TP do TC e(%)
medidor
Grupo B BT - - MEM A, MEM RO 2 ±2,0 kWh, kvarh opcional
Grupo B
BT - 0,6 MEM A, MEM RO 2 ±2,09 kWh, kvarh opcional
(com TC)
Grupo B
BT - - ME 2 ±2,0 kWh; kvarh opcional
(opcional)
Grupo B
(com TC) BT - 0,6 ME 2 ±2,09 kWh; kvarh opcional
(opcional)
kWh por segmento,
Subgrupo B2
BT - - ME 2Q 2 ±2,0 kvarh por segmento
(irrigação)
opcional
Subgrupo B2 kWh por segmento,
(irrigação) BT - 0,6 ME 2Q 2 ±2,09 kvarh por segmento
(com TC) opcional
Subgrupo AS BT - - ME 2QR 0,5 ±0,5 kW; kWh; kvarh
Subgrupo AS 0,78 ou
BT - 0,6 ME 2QR 0,5 kW; kWh; kvarh
(com TC) -0,73
Subgrupos kW; kWh; kvarh;
0,7 ou
A3a e A4 MT 0,3 0,3 ME 2QR 0,5 UFER, DMCR, MM
-0,60
(consumidores) por segmento
Subgrupos kW; kWh; kvarh;
ME 2QR ou 0,7 ou
A3a e A4 MT 0,3 0,3 0,5 UFER;DMCR;MM
ME 4QR (*) -0,60
(autoprodutores) por segmento
Subgrupos
A3a e A4 ME 2Q ou 0,7 ou
MT 0,3 0,3 0,5 kW; kWh; kvarh; MM
(demais ME 4Q (*) -0,60
acessantes)
KW; kWh; kvarh;
Subgrupos UFER, DMCR, MM
0,52 ou
A1, A2, A3 AT 0,3 0,3 ME 4QR 0,2 por segmento;
-0,42
(consumidores) interrupções; MM de
Vrms por fase
KW; kWh; kvarh;
Subgrupos UFER; DMCR; MM
0,52 ou
A1, A2, A3 AT 0,3 0,3 ME 4QR 0,2 por segmento;
-0,42
(autoprodutores) interrupções; MM de
Vrms por fase
KW; kWh; kvar;
Subgrupos
kvarh; MM por
A1, A2, A3 0,52 ou
AT 0,3 0,3 ME 4Q 0,2 segmento;
(demais -0,42
interrupções; MM de
acessantes)
Vrms por fase
kW; kWh; kvar;
Medição de uso ME 2Q ou 1,14 ou
BT, MT, AT 0,3 0,3 1 kvarh; Vrms; Irms;
temporário ME 4Q (*) -1,02
MM
Levantamento de ME 2Q ou 1,14 ou
BT, MT, AT 0,3 0,3 1 kW; kvar; MM
curva de carga ME 4Q (*) -1,02
VTCD; interrupções;
harmônicas;
ME 2Q ou 1,14 ou
Medição de QEE BT, MT, AT 0,3 0,3 1 desequilíbrio,
ME 4Q (*) -1,04
flutuação; MM de
Vrms por fase
Procedimentos de Distribuição
LEGENDA
MEM A Medidor eletromecânico de energia ativa
MEM R Medidor eletromecânico de energia reativa
MEM RO Medidor eletromecânico de energia reativa opcional
MEM A DM Medidor eletromecânico de energia ativa com registrador de demanda máxima
MM Memória de massa
ME Medidor eletrônico exclusivo para aplicação em BT
ME 2Q Medidor eletrônico com medição em dois quadrantes
ME 2QR Medidor eletrônico com medição em dois quadrantes e excedentes de reativo
ME 4Q Medidor eletrônico com medição em quatro quadrantes
ME 4QR Medidor eletrônico com medição em quatro quadrantes e excedentes de reativo
UFER Unidade de faturamento de energia reativa
DMCR Demanda máxima corrigida
BT Baixa tensão: tensão igual ou inferior a 1 kV
MT Média tensão: tensão superior a 1 kV e inferior a 69 kV
AT Alta tensão: tensão igual ou superior a 69 kV e inferior a 230 kV
Nota: Caso haja possibilidade de se ter fluxo de energia nos dois sentidos no ponto de
(*)
medição, o medidor deve então possuir capacidade de medição em quatro quadrantes.
2 M Incerteza padrão do medidor
e(%) = 0,05 ± M2 + Tc 2 + Tp
Tc Incerteza padrão do TC
Incerteza Nota: As classes de exatidão do medidor, TC
e TP, são consideradas incertezas “padrão” Tp Incerteza padrão do TP
com base na Avaliação Tipo B do Guia.
Referência: Guia para Expressão da Incerteza Erro sistemático, que é imposto
0,05
de Medição – ABNT/INMETRO pela resistência do cabo do TP
Procedimentos de Distribuição
Assunto:
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Implantação, Inspeção e Manutenção dos
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1 OBJETIVO
1.1 Esta seção visa definir as responsabilidades e procedimentos para os agentes envolvidos nas
atividades de implantação, inspeção e manutenção dos sistemas de medição nas instalações
dos acessantes ou acessados.
2 DIRETRIZES GERAIS
2.1 O processo de implantação dos sistemas de medição é constituído de várias etapas, tais como
a elaboração do projeto e a aquisição dos equipamentos, a aprovação do projeto pela
distribuidora, quando exigido, e a montagem dos equipamentos e o comissionamento das
instalações.
2.3 Os prazos dos processos foram compatibilizados com aqueles equivalentes aos processos
regulados pelos Procedimentos de Rede e Procedimentos e Regras de Mercado .
3.1.1.2 Desenvolver e arcar com o ônus das atividades de instalação dos equipamentos de medição
nas unidades consumidoras, exceto quando:
a) o fornecimento for para iluminação pública, semáforos ou assemelhados, iluminação de ruas
ou avenidas internas de condomínios fechados horizontais. No caso de fornecimento
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3.1.1.3 Desenvolver e arcar com o ônus das atividades de instalação dos equipamentos de medição
nas unidades consumidoras conectadas em Sistemas Individuais de Geração de Energia
Elétrica com Fontes Alternativas – SIGFI.
3.1.1.4 Solicitar a entrada de seu pessoal ou prepostos às instalações das unidades consumidoras
para instalação e comissionamento dos sistemas de medição.
3.1.1.5 Quando necessário, estabelecer acordo para definição das normas de segurança a serem
seguidas na instalação e comissionamento dos sistemas de medição, nas instalações das
unidades consumidoras.
3.1.1.6 Arcar com os custos de tele-medição ou GLD, quando a instalação destes equipamentos for
por necessidade e interesse da distribuidora.
3.1.1.7 Não invocar a indisponibilidade dos equipamentos de medição para negar ou retardar a
ligação e o início do fornecimento.
3.1.1.8 Colocar os lacres em todos os componentes tais como medidores, painéis ou caixas,
cubículos, chaves de aferição, caixas de junção e caixas de terminais dos transformadores
para instrumentos.
3.1.1.9 Informar aos consumidores que os lacres colocados só devem ser rompidos por
representante legal das distribuidoras.
3.1.1.10 Verificar o fator de potência das instalações da unidade consumidora, para efeito de
faturamento, por meio de medição apropriada. Para tal devem ser observados os seguintes
critérios:
a) para unidade consumidora do Grupo B de forma facultativa, sendo admitida a medição
transitória, desde que por um período mínimo de 7 (sete) dias consecutivos;
b) para unidade consumidora do Grupo A, de forma obrigatória e permanente.
3.1.2.1 Fornecer e arcar com o ônus de toda a instalação do sistema de medição, quando optar
pela instalação dos equipamentos de medição externamente às áreas das unidades
consumidoras.
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3.1.2.2 Atender as unidades consumidoras com ligações bifásicas ou trifásicas, mesmo que elas
não apresentem cargas instaladas suficientes para tanto, quando solicitado pelo consumidor
e aprovado pela distribuidora. Neste caso o consumidor deve arcar com a diferença de
custo dos equipamentos de medição e da eventual adaptação da rede.
3.1.3.1 Solicitar à CCEE parecer sobre a localização do ponto de medição e os requisitos relativos
ao projeto de comunicação para a transmissão de dados de medição.
3.1.3.3 Enviar à CCEE o diagrama unifilar com o ponto de medição da instalação sinalizado e os
diagramas esquemáticos de operação de acordo com os requisitos específicos daquela
câmara.
3.1.3.4 Cadastrar, coletar e ajustar os dados dos sistemas de medição, conforme os requisitos
específicos do Sistema de Coleta de Dados de Energia – SCDE da CCEE.
3.1.3.6 Realizar os testes de comunicação para coleta de dados, com o SCDE, após o
comissionamento de sistema de medição.
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3.1.4.8 Colocar os lacres em todos os pontos previstos nos sistemas de medição e liberar os
equipamentos para a operação.
3.1.4.10 Fornecer ao acessante o atestado de recebimento dos sistemas de medição instalados nas
suas instalações, e enviar cópia ao ONS.
3.1.4.11 Manter a custódia dos equipamentos de medição dos acessantes, montados nas suas
instalações.
3.2.3 Arcar com o ônus da adaptação de suas instalações elétricas, para o recebimento dos
equipamentos de medição, quando em decorrência de mudança de grupo tarifário ou
exercício de opção de faturamento.
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Sistemas de Medição
por sua solicitação formal, os equipamentos forem instalados em área exterior da mesma,
observando o seguinte:
a) não se aplicam as disposições pertinentes ao depositário no caso de furto ou danos
provocados por terceiros, relativamente aos equipamentos de medição, exceto quando da
violação de lacres ou de danos nos equipamentos decorrerem registros inferiores aos
corretos;
b) não se aplicam as disposições pertinentes ao depositário no caso dos equipamentos de
medição serem instalados externamente à unidade consumidora por opção da distribuidora.
3.2.5.3 Arcar com o ônus da diferença de custo dos medidores e demais equipamentos de medição
a serem instalados, quando, por sua solicitação, forem atendidos com ligação bifásica ou
trifásica e não apresentarem cargas instaladas suficiente para tanto.
3.2.5.4 Arcar com o ônus da diferença de custo dos medidores, demais equipamentos de medição e
das adequações das instalações, quando, por sua solicitação e aprovado pela distribuidora,
forem instaladas medições externas, centralizadas ou especiais.
3.3.1 Solicitar à CCEE o parecer sobre a localização do ponto de medição e sobre os requisitos
relativos ao sistema de comunicação para transmissão de dados de medição.
3.3.4 Solicitar à distribuidora a entrada às suas instalações, para o pessoal ou prepostos, para
montagem ou comissionamento dos sistemas de medição.
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3.3.6 Cumprir os prazos envolvidos nas fases de aprovação de projeto, aquisição, montagem e
comissionamento das instalações dos sistemas de medição, pactuados com a distribuidora.
3.3.7 Cadastrar, coletar e ajustar os dados dos sistemas de medição, conforme os requisitos
específicos do SCDE.
3.3.8 Enviar à CCEE o diagrama unifilar com os pontos de medição da instalação sinalizados e os
diagramas esquemáticos de operação de acordo com os requisitos específicos daquela
Câmara.
3.3.10 Colocar os lacres em todos os pontos previstos nos sistemas de medição, juntamente com as
distribuidoras.
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3.3.11 Realizar os testes de comunicação, para coleta de dados dos sistemas de medição, com o
SCDE.
3.5.1 Após serem aprovadas as instalações do padrão de entrada, a distribuidora deverá efetuar a
ligação da unidade consumidora, instalando os medidores, os acessórios e, se for o caso, os
transformadores de corrente, lacrando as caixas de medição.
3.5.2 Os medidores instalados (medição interna ou externa) devem ter o selo representativo da
marca de verificação inicial do INMETRO, ou o selo representativo da inspeção de
recebimento da distribuidora enquanto não estiver sendo executada a verificação inicial.
3.5.3 Os transformadores de corrente devem ter laudo de ensaio de exatidão ou laudo de ensaio de
exatidão da amostra, no caso de ensaio por amostragem de lote.
Assunto:
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3.5.6 Com relação à instalação de medição externa, exclusiva para o Grupo B, devem ser
obedecidos os seguintes critérios:
a) não podem ser instalados equipamentos de medição em locais externos à unidade
consumidora nas seguintes situações:
I - quando a unidade consumidora estiver localizada em área servida por sistema subterrâneo
ou prevista para ser atendida pelo referido sistema, de acordo com o programa de obras da
distribuidora;
II - em locais, definidos em lei específica, onde houver patrimônio histórico, cultural e artístico
objeto de tombamento pelo Poder Público Federal, Estadual ou Municipal, exceto quando
houver autorização explícita dos respectivos órgãos;
b) o sistema de medição instalado externamente à unidade consumidora deve disponibilizar ao
consumidor, de forma nítida e clara, a respectiva leitura do medidor;
c) efetivado o pedido inicial de fornecimento, deve ser informado, por escrito, que a instalação
dos equipamentos de medição será externa;
d) as obras e serviços de instalação serão executados sem qualquer ônus para o consumidor;
e) caso o consumidor não tenha recebido o comunicado sobre a instalação em local externo, ou
que a substituição dos equipamentos de medição, para local externo, ocorra em até 6 (seis)
meses após a ligação inicial, os custos incorridos pelo consumidor na preparação do local
para instalação dos equipamentos de medição devem ser ressarcidos pela distribuidora.
g) os equipamentos de medição podem ser transferidos, a qualquer tempo, para o interior da
unidade consumidora, devendo, nestes casos, os serviços serem executados pela
distribuidora sem ônus para o consumidor;
h) no caso de unidades consumidoras que serão objeto de instalação de equipamentos de
medição em área externa, a comunicação deverá ser efetuada no mínimo com 30 (trinta) dias
de antecedência à data da respectiva instalação.
3.5.7 Para os casos de medição indireta, quando exigido, o consumidor deve apresentar à
distribuidora o projeto do sistema de medição, elaborado por profissional habilitado e com a
Anotação de Responsabilidade Técnica – ART do Conselho Regional de Engenharia e
Arquitetura - CREA.
3.6.2 O consumidor deve apresentar o projeto para aprovação, quando exigido, elaborado por
profissional habilitado e com ART/CREA.
Procedimentos de Distribuição
Assunto:
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Sistemas de Medição
3.6.4 A distribuidora deverá comunicar com antecedência ao acessante a data em que executará a
ligação, programando a entrada de seu pessoal ou prepostos às instalações da unidade
consumidora para efetuar o comissionamento dos equipamentos de medição.
3.7.1 O acessante deverá solicitar à CCEE o parecer sobre a localização do ponto de medição e os
requisitos para o sistema de comunicação para transmissão de dados de medição. No caso
de consumidores livres, esta solicitação deverá ser feita pela distribuidora.
3.7.2 O acessante deve solicitar à distribuidora, quando aplicável, as informações necessárias para
a integração do sistema de medição ao projeto elétrico da conexão.
3.7.3 A CCEE deverá emitir parecer no prazo estabelecido em seu Procedimento e Regras de
Mercado pertinente.
3.7.4 O acessante deve apresentar o projeto para aprovação, quando exigido, elaborado por
profissional habilitado e com ART/CREA.
Assunto:
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5.3 1 ... 33 de 57
Sistemas de Medição
3.9.1 Os agentes responsáveis pela implantação dos sistemas de medição deverão fazer os
registros de cadastro de todos os equipamentos.
3.9.2 Os equipamentos dos sistemas de medição de acessantes membros da CCEE, que têm seus
dados cadastrados no SCDE, devem ser registrados nos cadastros dos acessantes.
3.9.3 Nos equipamentos dos sistemas de medição de acessantes, instalados em subestações das
distribuidoras, tais como transformadores de corrente, transformadores de potencial e painel
ou caixa de medidores, devem ser fixadas placas com número patrimonial do acessante.
3.9.4 Os dados dos equipamentos, necessários ao cadastro, são apresentados no Anexo I desta
seção.
Assunto:
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Sistemas de Medição
d) atender aos pedidos de inspeção nos sistemas de medição, quando solicitados pelos
consumidores
Assunto:
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4.5.1. Verificar se o circuito de entrada da unidade consumidora está de acordo com o indicado no
projeto e no cadastro da distribuidora.
Assunto:
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4.5.7. Realizar estudo vetorial das correntes, tensão, seqüência de fases e elaborar desenho
fasorial da medição.
Assunto:
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Sistemas de Medição
4.6.1. Deverá ser realizada pelos acessantes, quando responsáveis por seus sistemas de medição,
ou pelas distribuidoras, quando responsáveis pelos sistemas de medição dos consumidores
livres.
4.6.2. O agente acompanhante deverá fiscalizar as inspeções nos sistemas de medição em suas
instalações. Este procedimento é opcional para o consumidor livre.
4.6.3. O agente responsável deverá informar ao outro agente a realização da inspeção programada
ou solicitada, com antecedência mínima de 3 (três) dias úteis.
4.6.4. Para inspeção em sistema de medição instalado em sua subestação, a distribuidora deverá
emitir os pedidos de trabalho e, caso necessário, os pedidos de liberação de equipamentos.
Em caso de não liberação por restrições operativas do sistema elétrico, o agente responsável
deverá reprogramar e acordar nova data para o serviço.
4.6.5. O agente responsável pela inspeção deverá verificar, quanto aos circuitos de entrada:
a) se o sistema de medição está instalado no ponto de conexão em questão e se a entrada do
circuito está de acordo com o indicado no projeto e no cadastro SCDE;
b) se os TC e TP estão instalados no local correto conforme o indicado no projeto;
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4.6.6. O agente responsável pela inspeção deverá verificar, para painel ou caixa de medição e
medidor:
a) se o painel ou caixa de medição é inviolável e se está fechado e lacrado;
b) se a tampa do medidor, tampa do bloco de terminais e tampa da chave ou bloco de aferição
estão lacradas;
c) se a fiação interna do painel ou caixa de medição está correta e conforme o projeto, desde os
terminais dos condutores de interligação de corrente até os elementos de corrente dos
medidores;
d) se as constantes estão em conformidade com a memória de cálculo do projeto;
e) a tensão de cada elemento de potencial;
f) a continuidade dos elementos de corrente;
g) a marcha em vazio;
h) as funções de programação, constantes, memória de massa, horário, registros e tele-leitura;
i) data e o horário indicados no medidor conforme horário padrão do SCDE;
j) se a configuração da memória de massa (Data Record) está em conformidade com a
declarada pelo fornecedor do medidor;
k) se os códigos de identificação estão em conformidade com a memória de cálculo do projeto e
cadastro do SCDE;
l) a calibração dos medidores conforme os requisitos do Anexo II.
4.6.7. O agente responsável pela inspeção deverá realizar o estudo vetorial das correntes, tensão,
seqüência de fases e elaboração do desenho fasorial da medição
4.6.7.1. O agente responsável pela inspeção e o agente acompanhante deverão lacrar, após a
inspeção, todos os pontos cujos lacres foram rompidos. Este procedimento não se aplica ao
agente acompanhante se este for consumidor livre.
Procedimentos de Distribuição
Assunto:
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Sistemas de Medição
4.6.7.2. O agente responsável pela inspeção deverá realizar as ações corretivas necessárias, no
ato da inspeção, se for encontrada alguma irregularidade no sistema de medição.
4.6.10. A CCEE disponibilizará, por meio do SCDE, todas as informações das inspeções para acesso
dos agentes envolvidos e as enviará ao ONS..
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4.7.1.1. A inspeção periódica deve ser realizada por processo estatístico, elaborado pela
distribuidora, cujo respectivo plano e condições são definidos no Anexo III.
4.7.1.2. A distribuidora deverá programar com o consumidor a data para a realização da inspeção.
Assunto:
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5.6.1 Deverão ser realizados pelos acessantes, quando responsáveis pelos seus sistemas de
medição, ou pelas distribuidoras, quando responsáveis pelos sistemas de medição dos
consumidores livres.
5.6.2 O agente acompanhante deverá fiscalizar as manutenções nos sistemas de medição nas
suas instalações. Este procedimento é opcional para o agente acompanhante se este for
consumidor livre.
5.6.3 O agente responsável deverá enviar através do SCDE, as notificações de manutenção dos
pontos de medição na data da identificação do defeito ou falha.
5.6.5 Para manutenção corretiva em sua subestação, a distribuidora deverá emitir os pedidos de
trabalho e, caso necessário, os pedidos de liberação de equipamentos na data da solicitação
da manutenção. Em caso de não liberação do serviço na data programada, por restrições
operativas do sistema elétrico, o acessante deverá acordar nova data para o serviço.
5.6.6 O agente responsável e o agente acompanhante deverão lacrar, após a manutenção, todos
os pontos cujos lacres foram rompidos. Este procedimento não se aplica ao agente
acompanhante se este for consumidor livre.
Assunto:
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Sistemas de Medição
5.6.9 A CCEE disponibilizará, por meio do SCDE, todas as informações para acesso dos agentes
envolvidos e enviará esses dados ao ONS.
5.7.1 Deverá ser realizada pelos acessantes quando responsáveis pelos seus sistemas de
medição, ou pelas distribuidoras, quando responsáveis pelos sistemas de medição dos
consumidores livres.
5.7.2 A periodicidade para a manutenção preventiva dos sistemas de medição deverá ser de 2
(dois) anos. Essa periodicidade poderá ser alterada em função do histórico de ocorrências
observado em todas as instalações.
5.7.3 Caso sejam realizadas inspeções programadas ou solicitadas no ponto de medição, pode-se
adiar a manutenção preventiva pelo período de até dois anos a critério do Agente
responsável. A postergação dessa manutenção contará a partir da data da inspeção.
5.7.4 O programa de manutenção preventiva dos sistemas de medição deverá ser realizado pelo
agente responsável. O programa deverá conter no mínimo as seguintes informações:
a) listagem de subestações, usinas ou unidades consumidoras;
b) listagem de pontos de conexão, de geração bruta ou interligação;
c) agentes envolvidos;
d) programação de datas e horários dos serviços.
5.7.5 O agente responsável pelo SMF enviará à CCEE, por meio do SCDE, os boletins de
ocorrência e os relatórios de manutenção dos pontos de medição sob sua responsabilidade e
arquivará todas as leituras e boletins.
5.7.7 A CCEE disponibilizará, por meio do SCDE, todas as informações para acesso dos agentes
envolvidos e enviará esses dados para o ONS.
Procedimentos de Distribuição
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6.3 O agente responsável deverá realizar as ações corretivas necessárias para regularizar o
sistema de medição.
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TENSÃO (KV) DA LINHA DEMANDA CONTRATADA (MW) CAPACI. MÁX. PONTO MED.
DADOS DO MEDIDOR
MODELO / TIPO
CONSTANTE PRIMÁRIA DO MEDIDOR DATA DA ÚLTIMA CALIBRAÇÃO DATA DA INSTALAÇÃO EXATIDÃO SELO DEIXADO SELO DEIXADO
Assunto:
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Sistemas de Medição
1. Para o medidor eletromecânico de energia elétrica ativa, usar os critérios do RTM da portaria
246/2002 do INMETRO.
2. Para o medidor eletromecânico de energia elétrica ativa com registrador de demanda
indicada, usar os critérios do RTM da portaria 246/2002 do INMETRO e também os critérios
da norma NBR 10294 – Registrador de Demanda Máxima, tipo Mecânico – Método de
Ensaio.
3. Para o medidor eletromecânico de energia elétrica reativa, usar os critérios do RTM aplicável
do INMETRO ou a norma NBR 8374 – Medidor de energia reativa – Ensaios.
4. Para o medidor eletrônico de energia elétrica, usar os critérios do RTM aplicável do INMETRO
ou a norma NBR 14520 – Medidores eletrônicos de energia elétrica (estáticos) – Método de
ensaio.
5. O sistema de calibração deve possuir rastreabilidade aos padrões do INMETRO e deve estar
acompanhado do seu respectivo certificado de calibração. Sua incerteza deve ser no mínimo
três vezes menor do que a classe de exatidão do medidor em calibração.
6. A fonte de corrente/tensão, carga artificial e padrão de trabalho devem ser energizados, antes
da calibração, durante o tempo necessário, especificado pelo fabricante, para fim de
estabilização térmica.
7. As eventuais variações de erro do medidor em calibração não podem exceder os limites
percentuais admissíveis estabelecidos no RTM aplicável, ou norma pertinente.
Procedimentos de Distribuição
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Sistemas de Medição
Anexo III – Plano e condições para a inspeção periódica em medidores das unidades
consumidoras do Grupo B
1. Condições Gerais.
1.1 Os lotes de medidores de energia elétrica deverão ser inspecionados após 15 (quinze) anos
de serviço e com periodicidade de 5 (cinco) anos. Os lotes não inspecionados dentro da
periodicidade estabelecida manterão sua validade até a próxima inspeção.
1.2 Os exames e ensaios, na inspeção periódica, não são efetuados em todos os medidores que
fazem parte do lote, mas em todos os medidores da amostra.
1.3 A inspeção periódica será realizada em lotes de medidores em serviço, utilizando o plano de
amostragem dupla.
1.4 Os ensaios relativos à inspeção periódica serão realizados em laboratório da distribuidora ou
da Rede Brasileira de Calibração.
2. Formação dos Lotes.
2.1 O lote deverá ser homogêneo e ter as seguintes características comuns a todos os
medidores:
a) marca e modelo;
b) monofásico/polifásico;
c) ano de fabricação;
d) tensão nominal;
e) corrente nominal;
f) corrente máxima;
g) constante do medidor.
2.2 Para fins de validade estatística do processo de inspeção, o lote não poderá ultrapassar a
35.000 unidades.
2.3 O lote não poderá ultrapassar a quantidade correspondente a 01 ano de aquisição de
medidores da distribuidora.
3. Formação da Amostra.
3.1 Os medidores que comporão a amostra devem ser escolhidos aleatoriamente do lote.
3.2 A amostra deve ser formada conforme condições a seguir:
a) Para lotes com um número de medidores N ≤ 10000, 50 (cinqüenta) medidores mais 10
(dez) de reserva;
b) Para lotes com um número de medidores N > 10000, 80 (oitenta) medidores mais 20 (vinte)
de reserva;
c) Na amostragem dupla, a quantidade de medidores inspecionada na 2ª amostra deve ser
igual à da 1ª amostra.
Procedimentos de Distribuição
Assunto:
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Implantação, Inspeção e Manutenção dos
5.3 1 ... 51 de 57
Sistemas de Medição
3.3 Poderão compor a amostra, os medidores que se enquadrarem nas seguintes condições:
a) verificação da homogeneidade - todos os medidores devem ser de mesma marca, modelo,
ano, tensão e correntes nominais e constantes;
b) Inspeção geral do medidor - o medidor deve estar com todas as partes, peças e dispositivos
em perfeitas condições de conservação e funcionamento;
c) inspeção da selagem da tampa do medidor - todos os pontos do plano de selagem, exceto da
tampa do bloco de terminais, devem estar lacrados e em perfeitas condições e sem
evidências de violação;
3.4 Os medidores manipulados, danificados ou não aplicáveis devem ser substituídos por
medidores reserva.
4. Ensaios.
4.1 Ensaio da marcha em vazio.
4.1.1 O ensaio deve ser realizado com o medidor sem carga, na tensão de alimentação e
freqüência nominais e circuitos de potencial energizados.
4.1.2 O medidor é considerado reprovado se o elemento móvel efetuar uma rotação completa, no
período menor ou igual a 15 minutos. Os resultados devem atender as condições das Tabelas
1 e 2 desta seção.
4.2 Calibração.
4.2.1 O erro máximo admissível para os medidores deverá ser de +/-3,5% em qualquer uma das 03
condições indicadas na Tabela 3 desta seção.
4.2.2 Cada condição deverá ser repetida 03 vezes e o resultado final será a média aritmética dos
03 resultados parciais. O ensaio deve ser repetido se a diferença entre qualquer resultado
parcial exceder à metade da classe do medidor. Se a diferença se mantiver, o medidor deve
ser computado como falho.
4.2.3 O erro percentual final do medidor sob ensaio deverá ser corrigido, tendo como referência o
erro percentual do sistema de medição constante do certificado de calibração.
4.2.4 A incerteza do sistema de calibração deverá ser no mínimo 3 vezes menor que a classe de
exatidão do medidor sob ensaio.
4.2.5 A execução dos ensaios deve estar de acordo com o RTM pertinente e os resultados devem
atender as condições das Tabelas 1 e 2.
Procedimentos de Distribuição
Assunto:
Seção: Revisão: Data de Vigência: Página:
Implantação, Inspeção e Manutenção dos
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Sistemas de Medição
a
Tabela 1 - Aceitação ou Rejeição em 1 Amostra
a
Tabela 2 – Aceitação ou Rejeição em 2 Amostra
5. Procedimentos Finais
5.1 A rejeição da amostra implicará na substituição do respectivo lote em até 1 ano a partir da
realização da inspeção.
5.3 Os relatórios de calibração dos medidores deverão ser apresentados juntamente com os
relatórios de calibração do padrão utilizado. Este padrão deverá estar rastreado à referência
nacional.
5.4 Os lotes de medidores rejeitados na inspeção periódica poderão ser reutilizados desde que
todos os medidores que o compõem sejam recondicionados e aprovados segundo as regras do
RTM do INMETRO específico.
Procedimentos de Distribuição
Assunto:
Seção: Revisão: Data de Vigência: Página:
Implantação, Inspeção e Manutenção dos
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Sistemas de Medição
1 OBJETIVO
1.1 Esta seção estabelece os procedimentos básicos para leitura, registro, compartilhamento e
disponibilização das informações de medição de grandezas elétricas dos agentes conectados,
acessados ou acessantes, ao sistema de distribuição.
2 CRITÉRIOS GERAIS
2.2 A medição de grandezas elétricas dos medidores instalados nas unidades consumidoras
através de leitura remota ou local poderá ser usada para o planejamento da expansão do
sistema de distribuição pelos órgãos regulador e fiscalizador, objetivando a caracterização da
curva de carga das distribuidoras.
2.3 A medição de grandezas elétricas dos medidores instalados nas unidades consumidoras
através de leitura remota ou local poderá ser usada para fins de avaliação, pelos órgãos
regulador e fiscalizador, da qualidade da energia elétrica do sistema de distribuição.
3.3 Para o exercício das atividades pertinentes à medição de grandezas elétricas, nas instalações
elétricas da distribuidora ou dos demais acessantes, os profissionais devem possuir
autorização formal do agente contratante.
Assunto:
Seção: Revisão: Data de Vigência: Página:
Implantação, Inspeção e Manutenção dos
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Sistemas de Medição
3.5 A distribuidora deverá estabelecer um processo de treinamento aos profissionais de sua equipe
e subcontratados referente às normas técnicas e os procedimentos de segurança necessários
para exercício de atividades de medição.
4.1 A medição de grandezas elétricas dos consumidores ocorrerá através de leitura local ou
remota dos medidores instalados nas unidades consumidoras.
a) poderá ser realizada visualmente a partir dos mostradores dos medidores ou por intermédio
da utilização de leitoras ou programadoras com transmissão de dados;
b) o consumidor deve assegurar o livre acesso dos profissionais, devidamente identificados, aos
locais em que os equipamentos de medição estiverem instalados, respeitadas as regras de
segurança das instalações;
g) as leituras dos medidores das unidades consumidoras do Grupo B poderão ser efetuadas em
intervalos de até 3 (três) ciclos consecutivos - definindo um intervalo plurimensal de leitura -
de acordo com o calendário próprio, nos seguintes casos:
Assunto:
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Implantação, Inspeção e Manutenção dos
5.4 1 ... 55 de 57
Sistemas de Medição
5.1 A distribuidora deverá estabelecer um padrão para tratamento das informações relativas às
medições realizadas. Deve ser mantido um banco de dados de medição, contendo os dados
cadastrais de cada unidade consumidora e as informações referentes às medições realizadas.
a) demanda
b) consumos de energia elétrica ativa e reativa;
c) fator de potência;
d) excedentes de energia;
e) demandas reativas;
f) na falta destes dados, deverá ser informado o critério utilizado na estimativa.
5.4 Para os agentes de distribuição membros da CCEE, os medidores de energia deverão estar
instalados e configurados em condições de fornecer as seguintes informações:
a) parâmetros do medidor;
Assunto:
Seção: Revisão: Data de Vigência: Página:
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Sistemas de Medição
c) dados de engenharia;
d) alarmes.
5.5 Os medidores de energia elétrica que atuarão no fornecimento de informações para cálculo da
curva de carga para fins tarifários e cálculos de perdas deverão disponibilizar as seguintes
informações (dados registrados de 5 em 5 minutos):
i. potência ativa;
ii. potência reativa;
Assunto:
Seção: Revisão: Data de Vigência: Página:
Implantação, Inspeção e Manutenção dos
5.4 1 ... 57 de 57
Sistemas de Medição
g) interrupções.
7.1 As informações armazenadas no banco de dados de medição das distribuidoras deverão ser
disponibilizadas para estudos de planejamento e qualidade da energia na própria distribuidora
ou serem transferidas, quando solicitado, para a ANEEL. Recomenda-se a utilização do
formato público descrito na norma NBR 14522 - Intercâmbio de Informações para Sistemas de
Medição de Energia Elétrica – Padronização.
7.2 A distribuidora deverá disponibilizar, no mínimo, os 13 (treze) últimos históricos de leitura para
consulta em tempo real, em meio magnético ou ótico, para fins de fiscalização pela ANEEL e
para a consulta dos consumidores.