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17/04/2019

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GESTÃO E ANÁLISE FINANCEIRA

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Conceitos de Contabilidade

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A Contabilidade
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CONCEITO

A Contabilidade é o instrumento que fornece o máximo


de informações úteis para a tomada de decisões
dentro e fora da empresa. Ela é muito antiga e sempre
existiu para auxiliar as pessoas a tomarem decisões.
Com o passar do tempo, o governo começa a utilizar-
se dela para arrecadar impostos a torna obrigatória
para a maioria das empresas.

Uma empresa sem boa contabilidade é como um barco


à deriva ao sabor dos ventos.
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Objeto e Objetivo da Contabilidade

• O objeto da Contabilidade é o Patrimônio


OBJETO das entidades econômico-
administrativas.

• O objetivo da Contabilidade é permitir o


estudo e o controle dos fatos decorrentes
OBJETIVO da gestão do patrimônio das entidades
econômico-administrativas.

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Patrimônio

CONCEITO:

• Significa um conjunto de bens pertencentes a uma pessoa ou a uma


empresa. Compõe-se também de valores a receber (ou dinheiro a
receber). Por isso, em Contabilidade esses valores a receber são
denominados direitos a receber ou simplesmente, direitos.

• Para se identificar a verdadeira situação de uma pessoa ou empresa


é necessário evidenciar as obrigações (dívidas) referentes aos bens e
direitos.
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Patrimônio
PATRIMÔNIO DE UMA PESSOA OU DE UMA
EMPRESA
Bens e Obrigações (a serem
Direitos (a Receber) pagas)

BENS: Entendem-se pelas coisas úteis, capazes de satisfazer às necessidades das


pessoas e das empresas. São denominados por bens tangíveis, intangíveis, imóveis
e móveis.
DIREITOS: Entende-se pelo poder de exigir alguma coisa. O mais comum nas
empresas são as vendas a prazo.

OBRIGAÇÕES: São dívidas com outras pessoas. Em Contabilidade são


denominadas obrigações exigíveis. O mais comum é a compra de mercadorias a
prazo. Essa dívida é conhecida como fornecedores.
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Demonstrações Financeiras

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Demonstrações Contábeis

PRINCIPAIS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS:

Balanço Patrimonial (BP)


Demonstração de Resultado do Exercício (DRE)
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL)
Demonstração de Fluxo de Caixa
Demonstração do Valor Adicionado

Notas explicativas Complementos das


(Notas de rodapé) demonstrações
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Balanço Patrimonial
BALANÇO PATRIMONIAL ENCERRADO EM 2017
ATIVO PASSIVO
CIRCULANTE 1.235.124 CIRCULANTE 837.612
Disponível 383.893 Fornecedores 112.724
Valores a Receber 505.377 Contas a Pagar 233.107
Estoques 277.875 Empréstimos 491.781
Outros créditos 67.979
NÃO CIRCULANTE 386.115
NÃO CIRCULANTE 1.026.047 Empréstimos 259.497
Realizável a Longo Prazo 66.984 Contas a Pagar 126.618
Investimentos 92.285
Imobilizado 836.832 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.037.444
Ativo Biológico 24.292 Capital Social 420.417
Intangível 5.654 Reservas de Lucros 551.054
Lucros à disposição AGO 65.973

TOTAL 2.261.171 TOTAL 2.261.171


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Demonstração de Resultado do Exercício


DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO
Receita Bruta de Vendas e Serviços 2.913.171,00
(-)Deduções
Tributos, Devoluções - 167.346,00
= Receita Operacional Líquida 2.745.825,00
(-) Custo das Vendas e Serviços - 2.378.243,00
= Lucro Bruto 367.582,00
(-) Despesas Operacionais
Despesas com Vendas / Pessoal / Administrativas - 276.081,00
= Resultado Operacional antes dos Efeitos Finaceiros 91.501,00
(-) Despesas Financeiras / (+) Receitas Financeiras - 3.627,00
= Lucro antes do IRPJ e CSLL 87.874,00
(-) IRPJ e CSLL - 9.489,00
= Lucro Líquido do Exercício 78.385,00
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Demonstração de Fluxo de Caixa


DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA DO EXERCÍCIO
1) FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS
Lucro líquido do exercício 78.385,00
Ajustes para conciliar o resultado às disponibilidades 130.582,00
Variações nos ativos 31.010,00
Variações nos passivos 18.971,00
= Disponibilidade líquidas pelas atividades operacionais 258.948,00

2) FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS


Adições e Baixas ao imobilizado, investimentos, intangível - 97.381,00
= Disponibilidades líquidas pelas atividades de investimentos - 97.381,00

3) FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS


Aumento (redução) nos empréstimos/Constituição de Reservas/
Destinação estatutária - 194.170,00
= Disponibilidades líquidas pelas atividades de financiamentos - 194.170,00

4) AUMENTO / REDUÇÃO NAS DISPONIBILIDADES - 32.603,00


Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 416.676,00
Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 383.893,00
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Prestação de Contas

O conjunto de informações que deve ser divulgado por uma sociedade por
ações representando sua “prestação de contas” abrange:

O Relatório da Administração;

As Demonstrações Contábeis e as Notas Explicativas que as integram;

O Parecer dos Auditores Independentes, se houver;

O Parecer do Conselho Fiscal, se existir, incluindo os votos dissidentes;

O resumo do relatório do Comitê de Auditoria, quando existente, e se


constituído por pessoas independentes à sociedade.

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Notas Explicativas

A publicação de notas explicativas às Demonstrações Contábeis está prevista


no 4º do art. 176 da Lei das SAs, o qual estabelece: “as demonstrações serão
complementadas por Notas Explicativas e outros quadro analíticos ou
demonstrações contábeis necessários para esclarecimento da situação
patrimonial e dos resultados do exercício”.

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Notas Explicativas

O pronunciamento Técnico CPC 26 – Apresentação das Demonstrações


Contábeis. Dispõe que as notas explicativas devem:

a) Apresentar informação acerca da base para a elaboração das


demonstrações contábeis e das políticas contábeis específicas utilizadas;

b) Divulgar a informação requerida pelo Pronunciamentos, Orientações e


Interpretações que não tenha sido apresentada nas demonstrações contábeis;

c) Prover informação adicional que não tenha sido apresentada nas


demonstrações contábeis, mas que seja relevante para sua compreensão.

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Relatório da Administração

Servir de elemento preditivo da evolução e resultados futuros da empresa;

Não só ao fornecer projeções e operações previstas para o futuro, mas


também ao fazer análises do passado;

Indicativas de tendências futuras.

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Relatório da Administração

O relatório deve ser baseado em alguns princípios:

1. Refletir a visão da administração sobre o desenvolvimento, desempenho e


posição financeira da entidade.

2. Informações mais detalhadas das atividades de ramos ou segmentos


individuais (análise setorial);

3. Ser orientado ao futuro.

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Regime de Competência

Este regime é universalmente adotado, aceito e recomendado pela Teoria


da Contabilidade e também pelo Imposto de Renda. Evidencia o resultado
da empresa (lucro ou prejuízo) de forma mais adequada e completa.

A receita será contabilizada no período em que for gerada,


independentemente do seu recebimento.

A despesa será contabilizada como tal no período em que for


consumida, incorrida, utilizada, independentemente do pagamento.

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Regime de Competência

O lucro será apurado, portanto, considerando-se determinado período,


normalmente um ano: toda a despesa gerada no período (mesmo que
ainda não tenha sido paga) será subtraída do total da receita, também
gerada no mesmo período (mesmo que ainda não tenha sido recebida).

Regime de competência
Apuração do
resultado em X1 Toda a receita ganha em X1
Toda a despesa incorrida em X1

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ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES


CONTÁBEIS

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OBJETIVOS DA ANÁLISE DE BALANÇOS:

• OBJETIVA
EXTRAIR INFORMAÇÕES DAS
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA A
TOMADA DE DECISÕES.

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OBJETIVOS DA ANÁLISE DE BALANÇOS:

Fatos ou Demonstra- Informações


eventos Processo
ções Técnicas de financeiras
econômico- para a
Contábeis tomada de
Análise de
financeiros Contábil = dados Balanços decisões

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A ANÁLISE DE BALANÇOS COMEÇA


ONDE TERMINA A CONTABILIDADE

LINGUAGEM DESCOMPLICADA

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INFORMAÇÕES DAS DCs:


Situação financeira e econômica;
Desempenho;
Eficiência na utilização de recursos;
Pontos fortes e fracos;
Tendências e perspectivas;
Quadro evolutivo;
Adequação das fontes às aplicações de recursos;
Causas das alterações na situação financeira e na rentabilidade;
Evidência de erros na administração;
Providências que deveriam ser tomada e não foram;
Avaliação de alternativas econômico-financeiras futuras.
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TÉCNICAS DE ANÁLISE

ANÁLISE ATRAVÉS DE ÍNDICES:


É o estudo comparativo entre grupos de elementos das
demonstrações financeiras por meio de índices, objetivando o
conhecimento da relação entre cada um dos grupos do conjunto.

ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL:

Vertical: consiste na determinação da porcentagem de cada conta


ou grupo de contas em relação ao seu conjunto.

Horizontal: comparação feita entre componentes do conjunto em


vários exercícios, por meio de números-índices, objetivando a
avaliação ou o desempenho de cada conta ou grupo de contas ao
longo dos períodos analisados.
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TÉCNICAS DE ANÁLISE

ANÁLISE DE CAPITAL DE GIRO


Através do cálculo dos índices de rotação ou prazos médios
(recebimento, pagamento e estocagem), é possível construir um
modelo de análise dos investimentos e financiamento do capital de
giro, de grande utilidade gerencial, bem como para a avaliação da
capacidade de administração do capital de giro por parte da empresa.

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USOS E USUÁRIOS DA ANÁLISE DE BALANÇOS:

1. FORNECEDORES
O fornecedor de mercadoria precisa conhecer a capacidade de
pagamento de seus clientes, ou seja, a sua liquidez.

2. CLIENTES (compradores)
Em geral ocorre análise por parte do comprador quando depende
de fornecedores que não possuam o mesmo porte dele ou que
possam de alguma forma oferecer riscos.

3. BANCOS COMERCIAIS
Bancos concedem crédito a curto prazo, devem, além de observar
a situação atual do cliente, procurar conhecer ou obter alguma
informação sobre a situação futura de seu cliente.

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USOS E USUÁRIOS DA ANÁLISE DE BALANÇOS:

4. CONCORRENTES
É de vital importância, o conhecimento profundo da situação de
seus concorrentes pode ser fator de sucesso ou de fracasso da
empresa.

5. DIRIGENTES
É um instrumento complementar na tomada de decisões. Utiliza-
se como guia.

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ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES


FINANCEIRAS

PADRONIZAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES


CONTÁBEIS

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Críticas dos Instrumentos Clássicos de


Análise das Demonstrações Contábeis

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Análise Horizontal e Vertical

Erro: trabalhar com a ilusão de que a inflação não existe ou de que seus efeitos
são desprezíveis.

Análise de Índices

Índice de Liquidez Geral = não apresenta qualquer relação de temporalidade


entre os elementos do numerador e denominador.

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Análise de Índices

Cuidado com o embelezamento das demonstrações contábeis a fim de


proporcionar melhores índices:

• Classificações: duplicatas descontadas no Ativo Circulante;


Operações de securitização e de factoring;

• Gerenciamento do Circulante: pagamentos de passivos circulantes na véspera


do fechamento do balanço e realização de novas dívidas no início do período
seguinte;

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Análise de Índices

Cuidado com o embelezamento das demonstrações contábeis a fim de


proporcionar melhores índices:

• Diferenças temporais: os prazos de realização dos itens do Ativo e do Passivo


Circulantes são diferentes, podendo haver itens vencendo no mês de janeiro ou
dezembro do próximo ano.

• Sazonalidade: algumas empresas, notadamente agrícolas, apresentam


grandes oscilações de resultados e prazos ao longo do ano. Os indicadores
apurados podem não retratar a realidade da empresa ao longo de todo o ano.

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