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Alunos: Elionara Pinheiro, Mario Pacheco, Paulo Santos, Priscila Loredana, Reinaldo Martins e
Roberto Dias
Data: 31/10/2010.
Prfa. e Mestre Gisele Salomão
CONTROLE DIFUSO
RUSSO, Luciana. Direito Constitucional, coleção da OAB nacional, primeira fase. Editora
Saraiva, São Paulo, Ed. 2009, vol.9.
LENZA, Pedro, Direito Constitucional Esquematizado, Editora Saraiva, São Paulo, Ed 14º,
2010.
O controle difuso nasceu nos Estados Unidos da América, em 1803, em que se afirmou
a supremacia das normas constitucionais sobre o restante do ordenamento jurídico. Nesse
sistema permite-se a todo e qualquer juiz, em caso concreto, analisar a compatibilidade de uma
lei ou ato normativo perante a Constituição. O modelo difuso foi adotado pelo Brasil na primeira
Constituição republicana, em 1891, mantendo-se em plena vigência na atual Constituição
Federal, contudo, muitas mudanças ocorreram durante o desenvolvimento histórico do controle
difuso, determinando a necessidade de uma reavaliação do mesmo, buscando novas
considerações a respeito da origem, procedimento e efeitos jurídicos, busca-se identificar as
principais características que identificam o atual estágio do sistema difuso no Brasil.
O Controle difuso seria o encontro das regras jurídicas com o conjunto de fatos por ela
prevista para poder ser invocada, isto é há um caráter incidental, sendo este uma modalidade
de controle repressivo que pode ser exercido por todos os juízes ou tribunais.
Todo e qualquer juiz ou tribunal esta autorizado a analisar a compatibilidade das leis e
atos normativos de todos os entes da federação com a Constituição Federal. O controle difuso
verifica-se em um caso concreto, e a declaração de inconstitucionalidade dar-se de forma
incidental, prejudicialmente ao exame do mérito, sendo a inconstitucionalidade a alegação a
causa para o pedido do processo.
2- Controle Difuso nos tribunais
No atual sistema jurídico brasileiro, qualquer juiz detém a competência para analisar
incidentalmente a questão da constitucionalidade de leis e atos normativos, desde que tal
análise seja vital para a solução da demanda.
1º- prevista no art. 52, inciso X, da Constituição Federal, segundo o qual compete ao
Senado Federal suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional
por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal.
2º- por meio da edição de uma “súmula vinculante” (artigo 103-A, da Constituição), em
que o Supremo Tribunal Federal pode definir a validade, a interpretação e a eficácia de uma lei
ou ato normativo, com efeito vinculante em relação aos órgãos do Poder Judiciário e à
administração pública.
4- Conclusão