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Os mercados estão, nesta manhã (05/08/2019), abrindo sob

influência do acirramento da guerra comercial entre China e Estados Unidos


devido à declaração do Presidente Trump sobre a tributação de 10% nos
volumes da exportação da China na ordem de 300 bilhões de dólares. China
mostra sua resposta com anúncio de aumentar as alíquotas de tributação
também de importações americanas e recomendando que suas empresas
estatais evitem importar dos Estados Unidos da América.

Nesse contexto de conflito comercial, os investidores buscam terrenos


mais seguros para seus investimentos, o próprio Tesouro Nacional
considerado um ativo menos volátil em tempos de crise já apresenta uma
elevação mostrando que os investimentos têm se apoiando nessa
commoditie como um ponto de fuga do conflito China e EUA.

O câmbio apresentou leve alta, as bolsas brasileiras e os mercados à


vista e futuro apresentaram quedas acentuadas, mas sem sinal de pânico,
pois, deve-se lembrar que a bolsa brasileira saiu de um rally de alta
apresentada nos meses de junho e julho sendo natural que investidores
aproveitem o momento para fazer a realização de lucro.

O cenário macroeconômico interno ainda favorece a bolsa, já que


deve ser realizado na frente corte de juros e esperando que as ações da
bolsa brasileira ainda estão descontadas, ainda tendo potencial ao longo do
ano. O que se entende é que estamos em uma janela de volatilidade sob
influência externa pelo conflito comercial entre EUA e China, mas esperando
um equilíbrio já que são as duas maiores potencias comerciais.

A China permitiu nesta segunda-feira que a moeda do país fosse


negociada abaixo do nível sensível politicamente de 7 por dólar pela
primeira vez em 11 anos. O evento da desvalorização cambial da China é
um efeito compensador devido à tarifa emitida pelo governo Trump, a
desvalorização estimula aos produtores internos para a exportação fazendo
com que os custos com a venda externa são relativamente menores.

É importante observar a crise política de Hong Kong sendo um polo


comercial importante para a atividade financeira da China tendo iminência
de atuação do governo chinês na ilha por causar crise ao risco soberano do
país. O mercado doméstico continua com agenda de recuperação econômica
pífia aguardando a Reforma da Previdência, queda de juros, inflação sob
controle, internamente não havendo um evento de maiores reações
negativas do mercado.

É importante entender que deve-se ter precaução neste momento,


mas o cenário doméstico ainda é favorável para os investimentos com
destaque em renda variável.

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