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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS

CENTRO DE CIÊNCIAS QUÍMICAS, FARMACÊUTICAS E DE ALIMENTOS


Físico-Química Experimental 1
Prof​a​. Gracélie A. Serpa Schulz

RELATÓRIO

Aluna:​ Caroline Landim Corrêa ​Data:​ 25/05/2019

Título Aula Experimental:​ Determinação da pressão de vapor e entalpia de vaporização.

1) Objetivo(s): Determinação da pressão de vapor de um líquido puro em função da


temperatura e o cálculo da entalpia de vaporização.

2) Resultados e Discussão:
Colocou-se água em um béquer de 2 L e mergulhou-se na água uma proveta
graduada de 10 mL contendo 2/3 de água com a boca para baixo. O volume de ar
aprisionado na proveta foi de 4,8 mL. Colocou-se um contrapeso para manter a
proveta na posição vertical. Acoplou-se um termômetro no béquer de modo que o seu
bulbo ficasse próximo do ar contido na proveta. Aqueceu-se o sistema até a
temperatura de aproximadamente 75°C. Retirou-se o sistema do aquecimento e leu-se
a temperatura dessa água e o volume da fase gasosa na proveta. Manteve-se a água do
copo sob agitação enquanto ocorria o resfriamento. Fez-se leituras de volume a cada
decréscimo de 5°C na temperatura até que a água chegasse a 50°C. Retirou-se água do
copo sem que o ar escapasse da proveta. Também retirou-se parte da água do copo e
foi-se adicionando gelo até que a temperatura baixasse a 5°C. Leu-se e anotou-se a
temperatura da fase gasosa. Corrigiu-se todos os volumes que foram lidos em cada
etapa, subtraindo 0,2 mL em cada caso para compensar a inversão do menisco. Todos
os valores de volume da fase gasosa em função da temperatura estão apresentados na
Tabela 1.

Tabela 1 - Volume de ar em função da temperatura.

Temperatura (K) Volume (mL)

348,15 9,0

343,15 8,0

338,15 7,4

333,15 7,0

328,15 6,4

323,15 6,0

Através da equação dos gases ideais (equação 1) é possível o número de mols


do ar em cada volume e temperatura.
​PV = n​ar​RT (Equação 1)

1 atm .​ ​0,009 L = n​ar1 .​ ​ 0,082 L atm K​-1 ​mol​-1 .​ 348,15 K


-4​
n​ar1 =
​ 3,153​x​10​ mol

1 atm .​ ​0,008 L = n​ar2 .​ ​0,082 L atm K​-1 ​mol​-1 .​ 343,15 K


n​ar2 ​= 2,843​x​10​-4​ mol

1 atm .​ ​0,0074 L = n​ar3 .​ ​0,082 L atm K​-1 ​mol​-1 .​ 338,15 K


-4​
n​ar3 =
​ 2,669​x​10​ mol

1 atm .​ ​0,007 L = n​ar4 .​ ​0,082 L atm K​-1 ​mol​-1 .​ 333,15 K


-4​
n​ar4 =
​ 2,562​x​10​ mol

1 atm .​ ​0,0064 L = n​ar5 .​ ​0,082 L atm K​-1 ​mol​-1 .​ 328,15 K


n​ar5 ​= 2,378​x​10​-4​ mol

1 atm .​ ​0,006 L = n​ar6 .​ ​0,082 L atm K​-1 ​mol​-1 .​ 323,15 K


-4​
n​ar6 =
​ 2,264​x​10​ mol

Assim, com todos os número de mols é possível, através de um rearranjo da


Equação 1, determinar a pressão.
P​ar​ = n​ar​ RT / V (Equação 2)


P​ar1​ = 3,153​x​10​-4​ mol .​​ 0,082 L atm K​-1 mol​ -1 .​
348,15 K / 0,009 L
P​ar1​ = 1, 00014211 atm


P​ar2​ = 2,843​x​10​-4​ mol .​​ 0,082 L atm K​-1 mol​ -1 .​
343,15 K / 0,008 L
P​ar2​ = 0,999964836 atm


P​ar3​ = 2,669​x​10​-4​ mol .​​ 0,082 L atm K​-1 mol​ -1 .​
338,15 K / 0,0074 L
P​ar3​ = 1,000092334 atm


P​ar4​ = 2,562​x​10​-4​ mol .​​ 0,082 L atm K​-1 mol​ -1 .​
333,15 K / 0,007 L
P​ar4​ = 0,99984978 atm


P​ar5​ = 2,378​x​10​-4​ mol .​​ 0,082 L atm K​-1 mol​ -1 .​
328,15 K / 0,0064 L
P​ar5​ = 0,9998111521 atm


P​ar6​ = 2,264​x​10​-4​ mol .​​ 0,082 L atm K​-1 mol​ -1 .​
323,15 K / 0,006 L
P​ar6​ = 0,999869186 atm

Com isso, através da equação apresentada a seguir determina-se a pressão da


água, uma vez que a pressão atmosférica é tida como a soma das pressões parciais.
Considerou-se a pressão atmosférica de 1,0 atm
P​H2O​ = P​atm​ - P​ar (Equação
​ 3)
P​H2O1​ = 1 atm - 1, 00014211 atm
P​H2O1​ = - 1,4211​x​10​-4​ atm

P​H2O2​ = 1 atm - ​ 0,999964836


​ atm
P​H2O2​ = 3,516375​x​10​-5​ atm

P​H2O3​ = 1 atm - ​ ​1,000092334 atm


P​H2O3​ = - 9,233378378​x​10​-5​ atm

P​H2O4​ = 1 atm - ​ 0,99984978


​ atm
P​H2O4​ = 1,5022​x​10​-4​ atm

P​H2O5​ = 1 atm - ​ 0,9998111521


​ atm
P​H2O5​ = 1,88478125​x​10​-4 ​atm

P​H2O6​ = 1 atm - ​ ​0,999869186 atm


P​H2O6​ = 1,308133333​x​10​-4​ atm

Representado graficamente a pressão de vapor de um líquido em função da


temperatura, temos a chamada curva de pressão de vapor. Sendo a curva de pressão de
vapor podendo ser interpretada como fornecendo a temperatura de ebulição para uma
dado pressão externa e usando a equação de Clapeyron-Clausius (Equação 4) para
relacionar a pressão, temperatura com a variação da entalpia de vaporização, pode-se
construir um gráfico com o ln da pressão em função da temperatura, gráfico 1.
ln P = (-∆Hv / RT) + C (Equação 4)

Gráfico 1 - lnP versus 1/T


O coeficiente angular da reta do gráfico 1 corresponde ao valor de ∆H/R. Para
o valor de ∆y = 22291,5 Pa e ∆x = 5x10​-5 K​-1​, logo o valor do coeficiente angular é
445,83x10​6 Pa K. Fazendo a multiplicação do coeficiente angular pelo valor de R
(8,314 J/Kmol) obtemos o valor de ∆Hv = 3,7x10​9 J/mol. Considerando que o valor
verdadeiro da entalpia de vaporização da água é de 44 KJ/mol percebe-se que houve
uma grande discrepância com o valor encontrado experimentalmente.

Erro absoluto = 8,1x10​5​ J/mol


Erro relativo = 1862,5%
3) Conclusão:
Conclui-se que esse procedimento é efetivo para as determinações do objetivo
específico. No entanto, a precisão e os cuidados durante o experimento devem ser
elevados, porque pequenos erros de procedimento podem levar a desvios nos
resultados, como ocorreu neste experimento, sendo o valor obtido de ∆Hv diferente do
valor da literatura.
4) Referência:
ATKINS, P.W. JONES L. Princípios de Química, Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos, 2006.

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