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Composições Filosóficas de Pesquisa em Educação do Grupo de Estudos


Filosofia e Formação (EFF/PPGE/UFMT/BRASIL)

Silas B. Monteiro¹, Dionéia S. Trindade², Edilma de Souza² e Eliane M. De Jesus³

1Professorno programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal de Mato Grosso, Brasil.


silasmonteiro@me.com;
2Doutoranda no programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal de Mato Grosso, Brasil.

diostst@gmail.com;
2Doutoranda no programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal de Mato Grosso, Brasil.

edilmasz84@gmail.com;
3Mestranda no programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal de Mato Grosso, Brasil.

free.eliane@gmail.com

Resumo: Este trabalho resulta de uma pesquisa realizada no primeiro semestre de 2018. Teve como foco
mapear as pesquisas produzidas pelos integrantes do Grupo Estudos de Filosofia e Formação (EFF) do
Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Mato Grosso (PPGE/UFMT), Cuiabá-
MT, Brasil, referente ao interstício 2007-2018. Objetivou-se inventariar as pesquisas que resultaram em
dissertações e teses produzidas no decorrer de 14 anos de fundação do EFF, buscando apreender como tais
produções reverberam no movimento cotidiano desse grupo pesquisador. A abordagem metodológica
segue atravessada pelas tessituras da cartografia (Deleuze e Guattari), mediante consultas ao Catálogo de
Teses e Dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), como
também ao banco de dados do PPGE e da Biblioteca do Instituto de Educação da UFMT, buscando localizar
as produções científicas do grupo.
Palavras-chave: Pesquisa em Educação; Estudos de Filosofia e Formação; Filosofia da Diferença,
Otobiografia.

Philosophical Essays of Research in Education of the Group of Studies Philosophy and Formation (EFF /
PPGE / UFMT/ BRAZIL)
Abstract: This work is the result of a research carried out in the first semester of 2018 whose focus was to
delineate the research produced by the members of the study group called Estudos de Filosofia e Formação
(EFF) of the Postgraduate Program in Education of Universidade Federal de Mato Grosso (PPGE/UFMT),
Cuiabá-MT, Brazil, between 2007 and 2018. It aimed to map the scientific researches that resulted in
dissertations and theses produced during the 14 years of existence of this study group, in order to
understand how these researches reverberate in the everyday activities of this research group. The
methodological approach is based on the cartography (Deleuze & Guattari), by means of consulting to the
Catalog of the Coordination for the Improvemment of Higher Education Personnel (CAPES), as well as the
PPGE/UFMT database and the Library of the Education Institute of UFMT, seeking to find the scientific
productions of the group.
Keywords: Education; Studies in Philosophy and Formation; EFF; Philosophy of Difference; Otobiography.

1 Introdução

Plano
Sentimentos e provocações, conhecimentos e sabedorias denotam palavras a expressarem as
pesquisas que inventariamos nesta revisão bibliográfica. Então, com o propósito de adentrar a
discussão acerca da produção científica que vem sendo elaborada no interior do grupo de Estudos
Filosofia e Formação (EFF), vinculado ao Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal de

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Mato Grosso (UFMT), Cuiabá-MT, Brasil, buscamos responder, neste trabalho, a seguinte questão:
Que abordagens temáticas e pressupostos epistemológicos vêm sendo destacados nas pesquisas
produzidas pelo EFF ao longo dos 14 anos de sua fundação?

2 Trilhas

Reflexionar acerca de conceitos teórico-metodológicos é necessário. De acordo com Monteiro e


Biato (2008), a palavra método evoca a noção de procedimentos a serem seguidos quando
almejamos obter algum resultado investigativo. Efetiva-se algo mediante determinados passos. Por
assim dizer, expressa o percurso do conhecimento e este se estabelece como criação e força de
potência eivadas nas vivências e experiências.
De acordo com Monteiro (2010):
Penso que se pode falar em experiência nas ciências humanas como aquelas pesquisas que colocam o
investigador em navegação naquilo que é efetivo, ou em contato por vivência. Para aquilo que não é
obtido por vivência, dirá Nietzsche, não se terá ouvidos para ouvir (NIETZSCHE, Ecce Homo, Por que
escrevo livros tão bons, § 1). E aqui um limite profundo é posto, pois as pesquisas em ciências
humanas, regidas por princípios positivistas – sustentadas a partir de coletas de dados e submetidas a
tratamento estatístico – rigorosamente não nasceram de vivências (p. 28).
Estamos mergulhados na vida cotidiana, aprendemos, produzimos e criamos vivências a todo
momento. Assim, nas pesquisas em ciências humanas é preciso buscar entendê-las como processo
presente nas relações humanas; exige-se que se esteja disposto ir além dos aparatos metodológicos
que há anos vêm sendo utilizados para mensurar a produção de conhecimento. Por tudo isso,
complementam Monteiro e Biato (2008), “o método é o percurso do conhecimento e que este se
estabelece como criação e não como descoberta. O conhecimento produzido vem a ser uma
perspectiva entre outras e não, ao estilo metafísico, o conhecimento único e eterno sobre a
realidade” (p. 70). Nesse entendimento, o método é o caminho criativo que se faz durante o
processo investigativo, é um dos componentes que movimenta os olhares e os pensamentos em
relação a algo a ser estudado.
De acordo com Deleuze e Parnet (1998),
Encontrar é achar, é capturar, é roubar, mas não há método para achar, só uma longa preparação.
Roubar é o contrário de plagiar, copiar, imitar ou fazer como. A captura é sempre uma dupla-captura,
o roubo, um duplo-roubo, e é isto o que faz não algo de mútuo, mas um bloco assimétrico, uma
evolução a-paralela, núpcias sempre “fora” e “entre” (p. 06-07).
Estamos entre o vivido, os ditos e os escritos, caminhamos em direção perpendicular às direções que
se abrem em novos caminhos durante a pesquisa, corroboramos com o velho e somos atraídos pelo
novo. Nessa esteira de reflexões, nos assentamos na cartografia a qual nos proporciona roubar para
criar novas formas de fazer e dizer sobre algo ou um dispositivo qualquer que nos instiga em
conhecê-lo. Portanto, faz sentido o que Deleuze ressalta (1990),
Desemaranhar as linhas de um dispositivo é, em cada caso, traçar um mapa, cartografar, percorrer
terras desconhecidas, é o que Foucault chama de ‘trabalho de terreno’. É preciso instalarmo-nos sobre
as próprias linhas, que não se contentam apenas em compor um dispositivo, mas atravessam-no,
arrastam-no, de norte a sul, de leste a oeste ou em diagonal (p. 151).
Percorrer por caminhos diferentes, romper com dualismos nas pesquisas científicas e compor por
meio de linhas de estranhamentos novos rumos e diferentes modos de ver/ouvir/sentir a vida. Nesse
sentido, ao realizar essa revisão bibliográfica optamos por cartografar e produzir linhas

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metodológicas na tessitura da investigação. Nos propusemos a formar linhas móveis que caminham
entre o processo, linhas de luz como diria Foucault, não a luz que procura por objetos pré-existentes,
mas a luz que compõe visibilidades de enunciações, no caso, as pesquisas defendidas por integrantes
do grupo de pesquisa de Estudos de Filosofia e Formação (EFF). Segundo Rolnik (1989), o cartógrafo:
“é um verdadeiro antropófago: vive de expropriar, se apropriar, devorar e desovar, transvalorado.
Está sempre buscando elementos/alimentos para compor suas cartografias” (p.03). Para o cartógrafo
toda espécie de material e informações são bem-vindas para cunhar o processo de investigação, não
têm precedentes ou estilo a imitar. Assim, em busca de construir nossa cartografia, produzimos um
mapeamento de pesquisas em meio ao Catálogo de Teses e Dissertações da CAPES, como também
no banco de dados do PPGE/UFMT e na Biblioteca setorial do Instituto dessa mesma instituição de
ensino superior, buscando localizar as produções científicas do EFF ao longo de 11 (2007-2018) anos
de pesquisas defendidas. O grupo de pesquisa EFF opera em meio às construções conceituais da
Filosofia da Diferença, propondo-se a investigar os fenômenos educativos em seus componentes
teóricos e práticos, na interface dos campos da Educação, da Filosofia e da Saúde. Quanto aos
procedimentos metodológicos, frisamos que para o mapeamento das abordagens temáticas, a
leitura dos títulos, dos resumos e das palavras-chave constituiu processo importante para a
compreensão dos trabalhos pesquisados. A cartografia apresentada neste trabalho não se refere a
territórios, mas às composições investigativas que dizem mais respeito a movimentos do que
propriamente a posições fixas. Em meio às curvas cartográficas, o mapeamento se deu inicialmente
pela consulta ao Currículo Lattes do coordenador do EFF, com o intuito de mapear títulos e autores
das teses e dissertações por ele orientadas. Foram contabilizados 23 trabalhos de dissertação de
mestrado e 8 teses de doutoramento, computando-se 31 pesquisas publicadas. Sucessivamente, o
movimento cartográfico direcionou à consulta ao Catálogo de Teses e Dissertações da Coordenação
de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), por meio do acesso à plataforma Sucupira
(online), circunscrita a essa agência, buscando localizar tais produções. Contudo, os trabalhos
disponibilizados na citada plataforma diziam respeito àqueles produzidos a partir de 2013,
lembrando que o nosso foco temporal arrola o período 2007 a 2018. Desse modo, o mapear
percursos reposicionou os pesquisadores para a biblioteca setorial do Instituto de Educação (UFMT)
em busca dos trabalhos ausentes, mas vale destacar que o universo almejado ainda não se
completara. Surge então nova ramificação rizomática, apontando rumos para os arquivos in locus do
PPGE, reiterando que a cartografia, como aposta metodológica, se desenha no caminhar das
necessidades e ações. A equipe técnica do PPGE localizou os trabalhos por nós solicitados no
catálogo de arquivos em CD-ROM. Do ponto de vista rizomático, mapear é também cartografar os
movimentos do próprio pesquisador, lançando mão de artefatos que aproximem os performantes da
pesquisa. É o caso das produções que trazemos para este texto.

3 Mapa
O mapa cartográfico construído, aponta para 31 pesquisas realizadas, em níveis de mestrado e
doutorado, no contexto das produções effianas (Tabela 1):
Tabela 1. Dissertações e teses produzidas no âmbito do EFF/UFMT no interstício temporal 2007 a 2018
Dissertações Teses Total
23 08 31
Fonte: Elaboração dos pesquisadores.

A leitura das 31 produções se deu por meio de seus temas, resumos e palavras-chave, em que foi
depurada uma diversidade de assuntos impressos nos títulos a se confluírem na tessitura das

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abordagens teóricas do campo educativo. As tabelas 2 e 3 subsequentes, nos dão conta de tais
assinaturas:
Tabela 2. Dissertações defendidas no EFF/UFMT, no período de 2007 a 2018

Nº Nome Títulos das Dissertações Ano de defesa


1 Keiko Carolina Moraes Análise filosófico-educacional sobre o conceito de 2007
Sasak professor reflexivo
2 Célia Cristina Muraro Da ordem do discurso ao discurso do ordenador 2008
3 Lílian Rose Aguiar Garcia Quando engenheiros tornam-se professores 2008
Nascimento de Santana
4 Diva Maria Oliveira A formação da mulher para se tornar policial 2009
Mainardi militar em Mato Grosso
5 Roberta Mello Leal Prática pedagógica crítico-reflexiva: possibilidades 2009
Pimentel e limites
6 Dayse Iara Ferreira de Vivências formativas que encaminham à docência 2009
Oliveira
7 Márcia Helena de Moraes O plano de ações articuladas – PAR – das redes 2010
Souza municipais de ensino de Mato Grosso

8 Lucivan Augusto da Silva O Plano de Ações Articuladas - PAR: interface com 2010
a formação de professores nos municípios de
Mato Grosso
9 Eliete Borges Lopes Otobiografias-escutas-estilos-escritas para a 2010
autobiografia e a autoformação
10 Marlene Alves dos Santos Ressonâncias dos conceitos nas dissertações 2011
defendidas no PPGE no Período de 1994 a 2009
11 Renato Almeida Molina A mente perdida na Educação 2011
12 Daniela de Freitas Coelho Eles não são como os outros: o que dizemos 2011
quando o diferente se torna especial?
13 Reinaldo de Souza Da educação do rebanho: reflexões 2011
Marchesi nietzschenianas sobre o ensino oferecido às
massas
14 Polyana Cindia Olini Escritura, vida e constituição de si a arte do estilo 2012
15 Weslley Alves Siqueira A política do nome próprio e as forças que 2012
constituem uma política pública em Educação
16 Gracielle Gomes Soares A política do nome próprio no Plano de Ações 2012
Articuladas/MT
17 Lídia Campos Soares A constituição de si: investigação otobiográfica 2012
com formadores de professores
18 Alessandra Christina A voz acena: a presença da voz na cena da aula 2013
Arantes Abdala Azevedo
19 Fernanda Leonel Machado Tessitura da individuação: como o aluno a oficial 2016
- da Academia de Polícia Militar Costa Verde se
torna o que é

20 Aline de Souza Campos A mulher que logo sou estilo, escritura e 2016
otobiografia
21 Sandra Stockli de Competências definidas nas Diretrizes Curriculares 2017
Vasconcelos Nacionais do Curso de Graduação em
Administração: suas traduções para os Planos de
Ensino
22 Domingos Sávio Duarte Possibilidades formativas no PIBID-UFMT: 2017
Melo investigando práticas transcriadoras na formação
do professor de Filosofia
23 Layane Machado Buosi Desconstrução e didática da tradução: a escuta 2018
otobiográfica de um ato de tradução

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Fontes: Biblioteca setorial do Instituto de Educação (IE/UFMT) e banco de Dissertações e Teses do PPGE/UFMT, e Catálogo
de Teses e Dissertações da CAPES, em março de 2018.

Os textos relacionados nas dissertações (Tabela 2), esteão atravessados em sua maioria pelos
descritores: vivências, Otobiografia, Formação e políticas Públicas (Derrida, 1995, 2009, 2013;
Monteiro, 2007, 2008, 2013; Nietzsche, 1995). O trabalho que tematiza “A formação da mulher para
se tornar policial militar em Mato Grosso”, assinado por Diva Maria Oliveira Mainardi (2009), traz à
tona a pulsante discussão acerca da escuta das vivências cotidianas que compõem a identidade
profissional das mulheres policiais militares do estado de Mato Grosso. Nos movimentos do gesto
desconstrutor, da formação, da escuta, do estilo e da diferença, é importante destacar a pesquisa
com o título “Escritura, vida e constituição de si: a arte do estilo”, de autoria de Olini (2012). A autora
transita pelo tema constituição de si, abordando as ideias de escritura, (auto)biografia,
(auto)formação, em meio às perspectivas da suspeita e da desconstrução. Quanto aos temas
mobilizados nas teses de doutorado, por pesquisadores/as do EFF, a Tabela 3 apresenta as
assinaturas, bem assim os títulos das produções:

Tabela 3. Teses de Doutorado defendidas no grupo de Estudos, Filosofia e Formação (EFF) PPGE/UFMT, no período de
2013-2018

Nº Nome Títulos das Teses Ano de defesa


01 Lilian Rose Aguiar A docência como obra de arte. Um estudo 2013
Nascimento Garcia de com professores da Educação Superior
Santana
02 Priscila de Oliveira Xavier A arte de viver em cubículos: um diagrama 2013
Scudder auto/otobiográfico com Nietzsche e
prisioneiros sobre a prisão
03 Aristides José da Silva Programa Saúde na escola: limites e 2014
Junior possibilidades intersetoriais para o
desenvolvimento do autocuidado.
04 Maria Auxiladora Maciel Educação em saúde: A individuação e a 2014
de Moraes formação estética à vida
05 Emília Carvalho Leitão Oficinas de escrileituras possibilidades de 2015
Biato - transcriação em práticas de Saúde,
Educação e Filosofia
06 Márcia Helena de Morais Da adesão à assinatura, a política do nome 2015
Souza próprio no Plano de Ações Articuladas –
PAR– em Mato Grosso
07 Rubia Helena Naspolini Investigação otobiográfica: composição de 2017
Coelho Yatsugafu pesquisa em educação
08 Elisabet Aguirre Educação transcriadora: ações didáticas que 2018
constituem a aula no Ensino Superior

Fontes: Biblioteca setorial do Instituto de Educação (IE/UFMT) e banco de Dissertações e Teses do PPGE/UFMT, e Catálogo
de Teses e Dissertações da CAPES. Em março de 2018.

As temáticas mobilizadas nas produções mostradas no Tabela 3, dialogam por seus atravessamentos
teóricos e metodológicos com destaques para os campos da educação, conversando com os
descritores de formação, políticas públicas e otobiografia. A despeito desta última, a pesquisa de
Rubia Helena Naspolini Coelho Yatsugafu (2017), “Investigação otobiográfica: composição de
pesquisa em educação” propõe uma composição do método de investigação otobiográfica, buscando
o tema em pesquisas publicadas em diversas bases de dados.

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Em suma, os estudos realizados nas tessituras das pesquisas das produções acadêmicas
desenvolvidas por integrantes do EFF, no período de 2007 a 2018, ilustraram que as temáticas
mobilizadas nas produções, encontram ressonância, com maior recorrência nos descritores:
formação, políticas públicas, Otobiografia e vivências que reiteradamente operam com a filosofia de
Nietzsche, assim como se ancoram no pensamento de Derrida.

4 Rastros

O inventário realizado evoca temáticas que se entrecruzam nos trabalhos científicos do EFF,
dimensionadas em descritores como formação, políticas públicas, Otobiografia e vivências. Essas
temáticas se atravessam pelas proposições teórico-metodológicas da Filosofia da Diferença em
perspectivas nietzschiana e derridiana. Os movimentos das pesquisas vão ao encontro da realidade,
problematizam e produzem devires que potencializam as ciências em educação. Por isso, este texto
traz algumas considerações sobre o que vem sendo pesquisado na área da educação,
especificamente o que vem sendo produzido enquanto pesquisa científica no Programa de Pós-
graduação em Educação da Universidade Federal de Mato Grosso entre os anos de 2007 ao ano de
2018, por membros que participaram e ainda participam dos encontros do grupo de pesquisa.

Referências

Deleuze, G. (1990). ¿Que és un dispositivo? In: Michel Foucault, filósofo. (W. F. Nascimento, Trad.).
Barcelona: Gedisa.

Deleuze, G. & Parnet, C. (1998). Diálogos. (E. A. Ribeiro, Trad.). São Paulo: Escuta.

Derrida, J. (2009). Otobiografías. La enseñanza de Nietzsche y la política del nombre propio (H. Pons,
Trad.). Buenos Aires: Amorrortu.

Derrida, J. (2013). Esporas: os estilos de Nietzsche (R. Haddock-Lobo e C. Rodrigues, Trads.). Rio de
Janeiro: NAU.

Derrida, J. (1995). Salvo o nome (N. A. Bonatti Trad.). Campinas: Papirus.

Monteiro, S. & Biato, E. (2008). Uma avaliação crítica acerca do método e suas noções. Revista de
Educação pública, Cuiabá, 17, (34), 255-271.

Monteiro, S. (2010). Notas de leitura sobre o Antigo Dualismo entre Teoria e Prática. Caderno de
Publicações Univag, 6, 13-34.

Monteiro, S. (2013). Quando a pedagogia forma professores. Uma investigação otobiográfica. Cuiabá:
EdUFMT.

Nietzsche, F. (1995). Ecce Homo: como alguém se torna o que é (P. C. Souza, Trad.). São Paulo:
Companhia das Letras.

Rolnik, S. (1989). Cartografia Sentimental: transformações contemporâneas do desejo. São Paulo:


Estação Liberdade.

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