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3 LOGÍSTICA INTEGRADA

3.1 SUPPLY CHAIN MANAGEMENT

Os integrantes da cadeia de suprimentos iniciaram um processo de alianças com


modificações profundas, visando a vantagens competitivas. Os setores varejista,
atacadista e industrial estão convencidos de que é impossível agregar valor ao consumidor
final sem oferecer preço baixo e eficiência logística em um cenário de grandes mudanças
que favoreceram a logística e mudou o perfil dos clientes, com isso surge nos EUA o
Supply Chain Management (o gerenciamento da cadeia de suprimentos) que começou a
desenvolver-se apenas na década de 80.
Segundo o CLM (Council of Logistics Management) o SCM engloba o
planejamento e a gestão de todas as atividades logísticas, a coordenação e a colaboração
entre os parceiros do canal - fornecedores, intermediários, provedores de serviços e
clientes.
Trata-se de uma ferramenta de administração orientada para a integração entre os
principais processos de negócios entre os elementos de uma cadeia logística, desde os
fornecedores iniciais até os consumidores finais. Seu objetivo é agregar o maior valor
possível ao consumidor.
A logística é a parte do processo que planeja, implanta e controla o fluxo eficiente
e eficaz de matérias-primas, estoque em processo, produtos acabados e informações
relacionadas, desde seu ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de
atender os requisitos dos clientes, a logística é parte integrante do Supply Chain
Management.
O fator preponderante é a mudança do perfil do consumidor final, que estabeleceu
o conceito de puxar, provocando reestruturações no setor atacadista/varejista e
fornecedores, com parcerias e alianças e o objetivo de agilizar o sistema Just in time (no
momento exato) das entregas com lotes econômicos, agregando valores na margem de
contribuição.
A partir da estabilização da economia, a gestão da logística integrada passa a ser
o foco principal da cadeia de suprimentos, induzindo os gestores a tomar as melhores
decisões com vista na satisfação do consumidor final, levando-os a obter o produto no
preço, quantidade, qualidade e no tempo contratado, independentemente da localização
geográfica em que se encontre.
No Brasil, o SCM está começando impulsionado pela logística, maior prova disso
é o movimento ECR (resposta eficiente do consumidor), iniciado em meados de 1997 e
que em 2000, a Associação ECR do Brasil, já contava com 97 associados, entre varejistas,
atacadistas, produtores e prestadores de serviços. (CORONADO, 2005)
O ECR é em um movimento global, onde indústria, comércio e os demais
integrantes da cadeia de Suprimentos (operadores logísticos, bancos, fabricantes de
equipamentos e veículos, empresas de informática, etc.) trabalham em conjunto na busca
de padrões comuns e processos eficientes que permitam minimizar os custos e aperfeiçoar
a produtividade em suas relações.
O processo logístico desencadeou a necessidade de comunicação entre os
integrantes da cadeia de suprimentos, com a finalidade de redução de custos e de prazos
de entrega, conseqüentemente diminuindo o nível de estoques.
O tempo gasto pelos gestores no atendimento e no gerenciamento dos pedidos está
sendo substituído pela tecnologia da informação, liberando-os para decisões de caráter
estratégico.

3.2 O PROCESSO DA CADEIA DE LOGÍSTICA INTEGRADA

Definimos a logística integrada como a gestão do controle da movimentação do


produto desde a matéria prima até o consumidor final com o comprometimento de todos
os participantes da cadeia alinhando objetivos com foco no cliente (consumidor final).
Sua finalidade é formar equipes de fabricantes, fornecedores, prestadores de serviços,
intermediários e varejistas com o objetivo de proporcionar melhores ofertas de produtos
e serviços. A integração da cadeia logística concentra em alinhar os processos chave do
negócio, que são:

 Padrão de serviço ao cliente - definir como será a política de fornecimento de


produtos ou serviços, determinando horários e locais de entrega, volumes a serem
transportados, como serão recolhidos, etc. São definidos em um plano que
configurará o nível de serviço desejado pelos clientes, evitando variações no processo
que poderão prejudicar as operações de atendimento.
 Transporte - todas as atividades relacionadas ao planejamento, execução e controle
do transporte estão inseridas nesta atividade logística que tem como objetivo garantir
que o fornecimento não seja interrompido, ser entregue com qualidade, e que seja
adequado ao orçamento da instituição.
 Gestão de estoque - determinar e controlar a quantidade de itens em estoque que
viabilize o pleno atendimento das necessidades de clientes internos e externos sem
incorrer em desperdício por solicitar ou manter itens a mais do que o necessário.
 Processamento de pedidos - como viabilizar que as informações de necessidades de
recursos sejam transmitidas rápida e consistentemente, tanto dentro da instituição
(entre os setores) como com seus fornecedores, possibilitando que os pedidos sejam
atendidos dentro dos prazos acordados.
 Armazenagem, manuseio e embalagem - envolvem as atividades que irão garantir
qualidade aos recursos demandados, na guarda, na forma de movimentação e
manuseio, nos tipos de embalagem que os manterão dentro das especificações
desejadas.
 Compras - realizar junto às áreas solicitantes especificações corretas que permitam
que os recursos adquiridos atendam as necessidades da organização, identificando
potenciais fornecedores que atendam os requisitos tanto relativos aos produtos como
referentes aos serviços logísticos de entrega (prazo, local, custo), além das próprias
cotações e aquisições são algumas das ações esperadas por esta atividade logística.
 Cooperação com as operações - determinar de acordo com o “plano de produção”
quais as necessidades de recursos que deverão ser disponibilizados, visando agilizar
os procedimentos para os colaboradores.
 Manutenção da informação - possuir dados e informações referentes a programas
de produção já realizados, isso possibilita análises mais aprofundadas que facilitam o
planejamento de programas futuros, minimizando perdas e auxiliando na alocação de
recursos mais adequados.
 Localização de instalações - estudos de localização visando melhorar o nível de
serviço ao cliente;
 Suporte de itens de reposição e serviços - atividades relacionadas à pós-vendas e
que proporcionam suporte adequado ao cliente, constituindo parte da logística reversa
através de serviços de assistência técnica, manutenção de estoques estratégicos de
itens de reposição, retirada de produtos com defeitos e realização de medidas de
desempenho, para possibilitar o gerenciamento de programas de manutenção de
equipamentos, minimizando possíveis problemas com a interrupção no uso dos
mesmos;
 Reaproveitamento e remoção de refugos - controlar e destinar os subprodutos dos
processos (materiais não utilizados que podem ser reciclados e transformado em
matéria prima);
 Administração das devoluções - ligada ao tratamento dos produtos rejeitados ou para
troca e assistência técnica.

Os três últimos processos estão relacionados com mais uma ação incorporada pela
logística, relativo ao gerenciamento do fluxo de retorno dos materiais, ou logística
reversa, tanto na assistência ao cliente para obter o máximo proveito dos produtos e
serviços adquiridos, como na destinação de materiais e mercadorias inservíveis ao cliente.
Produtos ou serviços fluem das fontes supridoras e vão em direção aos
consumidores, informações e os recursos em direção oposta, saem dos consumidores e
vão até as fontes supridoras. Promover o fluxo contínuo de entrada de matéria prima
(suprimento), de fabricação do bem (produção) e da saída do produto acabado até o ponto
de venda (distribuição), não interrompendo o processo, minimizando o uso de estoques
pela empresa é o grande objetivo.
Não significa apenas cortar o estoque, mas ao implantar, desenvolver e aperfeiçoar
o sistema logístico, a tendência é a diminuição dos níveis de estoque tanto de matéria-
prima como de produto acabado e conseqüentemente, os custos relativos à manutenção
deles, refletindo diretamente nos preços finais pagos pelo consumidor na aquisição do
produto acabado. (BOWERSOX E CLOSS, 2007)

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