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A historia da eletrônica analógica

A PRÉ-HISTÓRIA DA ELETRÔNICA

Para efeitos de alocação histórica, a idade da Eletrônica teve


início em 1837 com a invenção do

telégrafo por Samuel Morse nos EUA. Em 1888, Heirich Hertz


nota o fenômeno de produção de corrente alternada de alta
freqüência que denominou ondas eletromagnéticas, mais tarde,
ondasHertzianas. Na mesma época o pesquisador francês
Edouard Branly inventou um dispositivo denominado coesor,
capaz de detectar as ondas Hertzianas.
Em 1896, Guglielmo Marconi, um cientista
italiano, usando um transmissor de
centelha usado por Hertz agora acoplado a
uma antena transmitiu ondas
eletromagnéticas a uma distância de 3600
Detector de Carburundun m cuja detecção foi
feita empregando-se de um dispositivo
1904
coesor .
Em, 1906 nos EUA, H. A. Dundwoody e
G.H.Pickard trabalhando simultaneamente na obtenção de um detector de ondas
eletromagnéticas mais eficiente, descobriram a propriedade quecertos cristais,
como a galena, tinham em detectar as ondas Hertzianas desenvolvendo o famoso
receptor conhecido como radio galena.

A VÁLVULA TERMIÔNICA

Em 1879, Thomaz Alva Edison


fazendo experiências com diversos Réplica de
tipos de filamentos para obtenção uma das
de uma lâmpada elétrica
primeiras
incandescente prática nota um
fenômeno denominado de "Efeito lâmpadas
Edison" incandescen
te feitas por
O DIODO DE FLEMING
Edison.
O Efeito Edison permaneceu
esquecido por algum tempo até que mais tarde o físico
inglês John A. Fleming descobriu que este fenômeno
podia ser usado na detecção de ondas Hertzianas. O
dispositivo de Fleming consistia em envolver o filamento
Esquemático do Efeito Edison de uma lâmpada elétrica por uma placa cilíndrica; a este
conjunto denominou de válvula, uma vez que podia
controlar o fluxo da corrente semelhante a um registro num circuito hidráulico.
A válvula de Fleming ou diodo como foi denominada mais tarde, ainda não tinha condições de
amplificar os sinais detectados pela antena atuando ainda como os primitivos detectores a cristal.
Ilustração de uma válvula de Fleming

O TRIODO
Dr. DeForest em 1905

O Audion de Lee De Forest de 1907,


apenas com uma placa (single win) e com
filamento de tântalo.

Por volta de 1907, o inventor americano Lee DeForest acrescentou um terceiro elemento ao
dispositivo de Fleming. Era a grade que patenteou sob o nome de Audion, mais conhecido como
válvula triodo.
Entretanto, apesar do enorme potencial tecnológico da válvula Audion, sua aplicação não foi
imediata. Inicialmente foi usada mais como detecção de ondas Hertzianas do que como um elemento
de amplificação.

A experiência de De Forest:
1º - A idéia
original do
Audion
usando a
condutivida
de dos
gases. Os
dois
eletrodos
em uma
chama foi o
primeiro
detector de
ondas
hertzianas.
Daí o termo
termiônica.

2º - A
primeira
válvula
Audion
consistia de
dois
eletrodos
em um meio
gasoso.
3º - A
primeira
válvula
Audion.
- Radio
News

A FABRICAÇÃO DE UMA VÁVULA TRIODO

O AUDION ou a válvula de
três elementos - triodo -
inventados por Lee de
Forest em 1907 se torna o
elemento mais flexível da
eletrônica até a invenção
do transistor em 1948. A
fabricação de uma válvula
termiônica requer o
emprego de uma gama de
materiais além de envolver
diversos estágios de
fabricação baseados em
uma tecnologia
desenvolvidas em
pesquisas iniciadas a partir
de 1913. Assim, CLAUDE
PAILLARD, rádio amador
de origem francesa,
operando com o prefixo
F2FO e profundo estudioso
da termiônica, gentilmente
brinda o visitante deste
portal com um elucidativo
vídeo feito em seu
laboratório particular,
mostrando de forma
O triodo tipo E feito pela Philips em 1917, semelhante em aspecto ao didática e objetiva as
congênere francês TM cuja estrutura interna é descrita no vídeo. diversas fases da
fabricação de uma válvula
de três elementos ou
triodo.

Fabricação de uma Válvula


Por Claude Paillard

A fabricação caseira de uma válvula triodo consiste de uma série de estágios em seqüência
compreendendo:
1- A FABRICAÇÃO DOS ELETRODOS, grade, placa e filamento ou catodo.
2- FABRICAÇÃO DA HASTE DE VIDRO COMO SUPORTE DOS ELEMENTOS INTERNOS DA VÁLVULA
3 - A MONTAGEM DOS TERMINAIS NA HASTE DE VIDRO
4 - O BULBO DE VIDRO
4.1 - O TUBO PARA EXAUSTÃO DO AR OU RAREFAÇÃO
5 - A FIXAÇÃO DOS ELETRODOS:
5.1 - O FILAMENTO
5.2 - A PLACA E GRADE
6 – O PROCESSO QUÍMICO LIMPEZA PARA DESCONTAMINAÇÃO DOS ELEMENTOS INTERNOS DA
VÁLVULA ANTES DA RAREFAÇÃO OU EXTRAÇÃO DO AR
7 - A MONTAGEM FINAL DO BULBO
8 - INICIANDO A QUEIMA DA VÁLVULA - GETTER
9 - A MONTAGEM DO SOQUETE
10 - O PRIMEIRO TESTE PARA VERIFICAR O COMPORTAMENTO ELÉTRICO DA VÁLVULA
11- A APLICAÇÃO
11.1 - UM RECEPTOR MONO VÁLVULA
11.2 - UM TRANSMISSOR
12 - CLAUDE PAILLARD EM SEU LABORATÓRIO CASEIRO MOSTRANDO:
12.1 - O PROCESSO DE EXAUSTÃO DO AR OU RAREFAÇÃO USADO NA FABRICAÇÃO DE UMA
VÁLVULA0

O VÁCUO NA FABRICAÇÃO DE VÁLVULAS


A BOMBA DE MERCÚRIO DE GAEDE
Aos e estudar a evolução da válvula termiônica se nota a interdependência que existe entre os
campos da letricidade, calor e vácuo. Os estudos sobre o vácuo começaram com as experiências de
Otto von Guericke na Alemanha seguido de vários outros estudiosos como Robert Boyle, Denis Papin,
Swedenborg, Geissler, etc. Entretanto, a invenção da bomba de mercúrio de Gaede historicamente é
um das inovações mais importante, uma vez que foi a primeira bomba de alto vácuo de ação rápida
existente e desde então através do seu uso os físicos e engenheiros conseguiram fazer importantes
descobertas dentre as quais se destaca o avanço na fabricação das primeiras válvulas. A bomba de
vácuo de Gaede ou por mercúrio rotativo permitiu que a rarefação dos bulbos ou ampolas das
válvulas fosse consideravelmente melhorada. Basicamente este tipo de aparelho consiste de um
tambor de porcelana ou ferro de geometria complexa montado de forma a girar dentro de um
cilindro.
A bomba de Gaede é ilustrada no esquemático abaixo.

À esquerda, esquemático da bomba de Gaede onde:


B- mancal de mercúrio
C- câmera com mercúrio
D- carcaça
H – orifício
R- ampola ou bulbo a ser evacuado
S- eixo provido com manivela de acionamento

À direita, o principio de funcionamento de forma que quando o mercúrio é girado na câmera C,


pressiona o ar retirando-o através de um tubo espiralado para a sua exaustão pela abertura (E) onde
esta ligada uma bomba rotativa.

A BOMBA PELO PRINCÍPIO DE CONDENSAÇÃO POR ATOMIZAÇÃO DE MERCÚRIO


Outro tipo de bomba de vácuo usada originalmente por Irving Langmuir cujo principio de operação é
conhecido como condensação por atomização de mercúrio, onde:
A – reservatório de mercúrio
B – tubulação pra passagem do vapor de mercúrio
C- torre de condensação do vapor
E – Tomada para acoplamento de bomba rotativa.
R – ampola ou bulbo a ser evacuado.

O TUBO GEISSLER USADO COMO UM TIPO DE MANÔMETRO IÔNICO.


O tubo de descarga Geissler é usado como um tipo de manômetro eletrônico pois, através da
passagem de uma corrente elétrica permite mostrar os diversos níveis de rarefação.
O tubo Geissler

Ilustração mostrando o aspecto da descarga elétrica em diferentes níveis de rarefação onde:


A - descarga em forma espiralada entre os eletrodos
B - descarga contínua com coloração intensa
C - aparecimento de espaços escuros e diminuição da intensidade da coloração
D - expansão total dos espaços escuros e diminuição da intensidade de coloração
E - expansão total dos espaços escuros dentro do tubo.
F - ausência de coloração no interior do tubo apresentando apenas uma auréola esverdeada.

A EVOLUÇÃO DA TERMIÔNICA
Foi somente mais tarde que baseado nos trabalhos de pesquisadores como Fritz Lowestein, John
Stones Stones e do Dr. H. D. Harold que o Audion pode ser usado como um elemento amplificador
confiável.
Assim, de 1913 à 1935 tem-se a idade do triodo.
Baseado em inúmeras inovações tecnológicas, em 1926, B. Tellegen, trabalhando nos laboratórios da
Philips na Holanda inventa o pentodo cuja principal característica era a introdução de uma grade a qual
era montada entre a grade e o anodo, a qual foi denominada de supressor ou grade supressora. O
pentodo foi uma solução prática para as dificuldades encontradas nos primeiros tetrodos operando
como uma válvula amplificadora de resistência negativa causada pela emissão secundária do anodo,
como os elétrons sendo atraídos pela grade positiva.
No final dos anos trinta outras válvulas aparecem como por exemplo: as válvulas de feixe dirigido,
tubos de raios catódicos, o tubo de sintonia ou olho mágico, as válvulas metálicas e as válvulas
miniaturas (vide índice para informações complementares)
Dr. Lee de Forest e a sua invenção a válvula Audion que
revolucionou a eletrônica. Fotografia datada de maio de 1930 e
publicada na revista americana "Radio News".

Válvulas de origem européia e americanas.


VÁLVULAS DE ORIGEM AMERICANA E EUROPÉIA
Ilustração dos
LEGENDA
primeiros tipos de
ORIGEM TIPO FABRICANTE DATA
triodos comercializados nos EUA por
1 EUA DV-3 DEFOREST 1923
volta dos anos vinte, da esquerda
para a direita:
Triodo de DeForest tipo DV5
Triodo tipo 205D fabricado pela W.
Electric
Soquete para fixação da válvula.
2 EUA 101D W.ELECTRIC 1924
3 EUA 24-A RCA 1929
4 FRANÇA E SFR 1922
5 INGLATERRA AC2/HL MAZDA VALVE 1928
6 HOLANDA C-509 PHILIPS 1925
7 HOLANDA KK2 PHILIPS 1933
8 EUA UX 280 RCA 1927
9 EUA UX-201-A RCA 1921

UM CARIOCA POR TRAZ DA EVOLUÇÃO DA VÁLVULA TERMIÔNICA


Arthur Rudolph Berthold Wehnelt nasceu no Rio de Janeiro, Brasil, em 4 de abril de
1871. Seu pai Berthold Wehnelt, um engenheiro naval, veio ao Brasil para auxiliar o
desenvolvimento da navegação. Arthur Wehnelt voltou cedo para a Alemanha onde
estudou física na universidade de Berlim e seguida na universidade de Erlangen
quando recebeu seu doutorado permanecendo até 1906 onde publicou o seu famoso
trabalho intitulado: "On the emission of negative ions from glowing metal
compounds and related-phenomena", sobre a invenção do catodo revestido com
óxido. Em 1906 passou a lecionar na universidade de Berlim. Em 1926, torna-se
diretor do Instituto de Física.
Wehnelt se dedicou a vários estudos. Dentre eles se destacam: descargas em gases
rarefeitos, raios catódicos, raios-X, emissão foto elétrica bem como a termo
condutividade de metais.
Em 1903 durante uma experiência sobre a emissão de elétrons em corpos quentes,
notou que ao aquecer um fio de platina, repentinamente à medida que os raios
catódicos eram projetados de certa pequena seção do mesmo surgia um intenso
brilho azul.
A principio concluiu que isto poderia estar ligado a impurezas como óxidos metálicos
oriundos do sistema de vácuo usado na rarefação dos tubos experimentais.
Partindo desta histórica experiência, como um arguto e prático pesquisador,
Arthur Wehnelt usando várias substâncias finalmente concluiu que óxidos de metais
Wehnelt alcalinos terrosos eram aqueles que conseguiam emitir maior quantidade de
inventor do elétrons.
catodo Surge assim um dos mais importantes aperfeiçoamentos da válvula termiônica, o
revestido com catodo revestido com óxidos de bário, estrôncio e cálcio, um prático e copioso
óxidos emissor de elétrons, mais conhecido como catodo de Wehnelt, que por mais de 75
anos foi universalmente empregado na fabricação de válvulas.
Arthur Wehnelt faleceu em 15 de fevereiro de 1944 em Berlim, Alemanha. Sua invenção, o catodo de
Wehnelt como é conhecido, foi um enorme legado à evolução da termiônica.
CONSIDERAÇÕES SOBRE O DESENVOLVIMENTO DO CATODO
O catodo é uma parte essencial da válvula termiônica, pois fornece os elétrons necessários ao seu
funcionamento. Quando lhe é aplicado o calor como forma de energia ocorre a emissão de elétrons. O
método de aquecimento do catodo serve para caracterizar as suas duas formas, ou seja, o catodo por
aquecimento direto, ou filamento-catodo consistindo de um fio condutor aquecido pela passagem da
corrente elétrica; o catodo por aquecimento indireto, isto é, o catodo-calefador, aquecido por radiação
ou condução onde o filamento é introduzido num pequeno cilindro metálico cuja superfície externa é
revestida por um material adequado para produzir a emissão de elétrons.
FORMA MATERIAL VANTAGENS DESVANTAGENS OBS.
EMISSOR DE
ELÉTRONS
Filamento - Tungstênio - Boa - Baixa eficiência - Uma das formas mais
catodo trefilado puro estabilidade na na emissão de antigas de catodo.
ou tântalo. emissão de elétrons. - Por requere
elétrons -requer uma drenagem mínima de
- O metal sendo aprimorada corrente são usados
puro evita a montagem em válvulas
contaminação mecânica por alimentadas por
de outras trabalhar em baterias.
partes da temperaturas (Fig 1)
válvula elevadas, acima de
1700ºC, branco-
brilhante
Filamento - Tungstênio- - eficiência na - relativo nível de - o fio metálico de
catodo toriado emissão de contaminação uma tungstênio é submetid
elétrons entre vez que em certas o a um tratamento
aquela do condições o tório especial, com de
catodo de pode ativar outras óxido de tório, o qual é
tungstênio partes da válvula, então, reduzido a tório
puro e com como a grade. puro, formando uma
camada. menor - a emissão dos camada mono
temperatura de elétrons depende molecular na superfície
aquecimento da conformação da do metal base.
1700ºC - camada de tório. (Fig. 2)
amarelo vivo.
Catodo Níquel puro ou - menor - tende a gerar - No catodo por
filamento liga de níquel temperatura de grande quantidade aquecimento indireto é
revestido aquecimento de gás. formado por um
entre 700 - - Pode gerar cilindro revestido com
750ºC - contaminação de óxidos de terras raras,
vermelho outras partes da em cujo interior existe
tênue. válvula. um filamento de
- Maior tungstênio ou liga de
eficiência na tungstênio-
emissão de molibdednio. O cilindro
elétrons no é aquecido por
vácuo podendo condução e radiação
atingir 100 pelo filamento.
mA/W (Fig 3)
- Originalmente a
platina foi usada como
metal base.
- carbonatos de cálcio,
bário ou estrôncio são
reduzidos durante o
processo de rarefação
a óxidos e metal puro
formando uma espessa
camada sobre o metal
base.
(Fig 4)
Fig Fig 2 -
1- Ilustraç
Ilu ão de
str um
açã típico
o catodo
de em
um tungstê
cat nio-
od toriado
o usado
de na
fas fabricaç
e ão de
mú válvulas
ltip de
la transmi
em ssão.
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gst
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o
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a
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mi
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o
par
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em
alt
a
ten
são
.
Fig. 3 - Fig.
Ilustra 4-
ção de Ilust
um raçã
catodo o do
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e. O men
filame tos
nto reve
espiral stido
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circun óxid
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finas ido
telas com
recobe blind
rtas age
com ma
óxidos qual
; para per
minimi mite
zar as aum
perdas enta
do ra
aqueci efici
mento ênci
por a de
radiaç emis
ão se são.
empre
ga um
sanduí
che de
grades
de
metal.
Fig. 5 - A
primeira
válvula
fabricada na
Alemanha em
1911 usando
o catodo
recoberto por
óxido para
operação
como um
repetidor
telefônico foi
desenvolvido
em conjunto
por Robert
Von Lieben,
Eugene Reisz
e Sigmund
Strauss, daí
originando a
sua
denominação
como
repetidor
LSR. Logo em
seguida as
empresas
AEG, Siemens
e Halske,
Felton &
Guilleaume
Carlswerk, A.
G. e a
Telefunken
criaram um
laboratório
para a
fabricação da
válvula,
conhecida
como o
“Lieben
Konsortium”.
Na ilustração
à esquerda: o
repetidor LSR
e a direita o
contrato onde
foi
estabelecido
o referido
consórcio.
Cortesia da
"Siemens
Corporate
Archives,
Munich".
A RÁDIO DIFUSÃO
Até 1920, os métodos de comunicação eram basicamente feitos por telegrafia e telefonia. Com a
constante inovação tecnológica surgia o rádio, a base da moderna comunicação sem fio a longa
distância.

Nos primórdios, a radio-telegrafia usava os chamados transmissores de centelha, originalmente


baseados na chamada de bobina de indução de Ruhmkorf. Com o rápido desenvolvimento da
termoiônica, as primeiras válvulas de transmissão surgiram no mercado e, logo os transmissores se
modernizaram, tornando possível a radiodifusão tal qual conhecemos hoje em dia.
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Eletrônica é o campo da ciência que estuda o uso de circuitos


constituídos por componentes elétricos e eletrônicos para representar,
armazenar, transmitir ou processar informações, além do controle de
processos e servo mecanismos.
O ramo da eletrônica abrange muitos processos, desde os circuitos internos de alguns
equipamentos, até os grandes e complexos sistemas utilizados nas telecomunicações.

A eletrônica é considerada um ramo da eletricidade que estuda os


chamados fenômenos de cargas elétricas elementares, também
algumas propriedades de comportamento de elétrons, fótons e
partículas.

Ela se divide em eletrônica analógica e eletrônica digital, pois


suas coordenadas de trabalho obedecem essas duas formas de
apresentação dos sinais elétricos.
Componentes eletrônicos de uma placa de computador. (Foto: Pixabay)

História e evolução da eletrônica


A evolução da eletrônica se deu de forma lenta e, nos séculos XVII,
XVIII e XIX, as informações que tinham a respeito da área eram
dispersas e aleatórias. Acredita-se que o primeiro dispositivo eletrônico tenha sido
uma célula fotovoltaica construída por Becquerel, em 1839.

Com o interesse da físico-química no comportamento


dos fenômenos de Alta Tensão, novas descobertas foram sendo
realizadas. Em 1861, foi descoberto o efeito fotocondutivo do selênio.
Em 1874, Braun descobriu o efeito semicondutor ao observar os
sulfetos de chumbo e de ferro.

Ainda em 1874, David Edward Hughes descobriu como gerar ondas


eletromagnéticas em 1874. Sua intenção não era a geração de ondas
em si, mas sua detecção através de dispositivos semicondutores que
consistiam numa agulha de ferro em contato com um glóbulo de
mercúrio.
Em 1887, Hertz observou o efeito fotoemissivo, que foi aprimorado em 1890 por Ebert,
Wilhelm Hallwachs e Wiedemann. Três anos depois, Julius Elster e Hans Geitel
desenvolveram a primeira válvula eletrônica fotoemissiva.

As baterias são os geradores de corrente elétrica em um circuito eletrônico. (Foto: Pixabay)


Durante algum tempo, algumas dessas descobertas pareciam
meramente curiosidade científica, mas no início do século XX as
descobertas do século XIX foram compiladas e os estudos da
eletrônica tomaram outra dimensão.

Com a utilização prática para a emissão termoiônica através da


utilização do diodo termiônico, triodo
termiônico, tetrodos, pentodos, etc, iniciou-se a era da eletrônica
termoiônica, ou termiônica, quando John Ambrose Fleming utilizou
estes efeitos para a amplificação de sinais.
A válvula termoiônica reinou do início do século XX até 1948, quando Bell Telephone
desenvolveu o primeiro transistor, um dispositivo que em comparação à válvula termoiônica
era minúsculo.

Com o transistor e a ampliação das técnicas de miniaturização, a


confecção e projeto de componentes e equipamentos eletrônicos ficou
cada vez mais acelerada. Isso culminou com a construção do primeiro
circuito integrado no final da década de 1960, quando surgiu o
primeiro amplificador operacional integrado.

A partir da década de 1960, os componentes passaram a ser fabricados


em silício e novas tecnologias para fabricação seriada em alta
velocidade forram desenvolvidas. A partir da Terceira Revolução Industrial o
desenvolvimento da eletrônica de forma exponencial.

Novas tecnologias permitiram a produção de componentes de larga


escala de integração (LSI), e a partir dos anos 1980 foi desenvolvida a
extra larga escala de integração, (ELSI). Essas tecnologias deram origem aos
microprocessadores de alta velocidade e desempenho. Atualmente, eletrônica entrou na era
da nanotecnologia.

Eletrônica analógica
A eletrônica analógica se desenvolveu com o surgimento do controle
das grandezas físicas variáveis e não variáveis, formas oscilatórias em
baixas ou altas frequências que são utilizados em quase todos os tipos
de equipamentos.

Os diodos são os componentes utilizados


no processo de transformação de corrente alternada em corrente contínua. (Foto: Wikipédia)
As grandezas físicas causaram uma verdadeira revolução, sobretudo,
no âmbito das telecomunicações, pois possibilitaram trabalhar com
instrumentos que iam além das modulações de sinais.
Os principais componentes da eletrônica analógica são os chamados transistores, além dos
resistores, capacitores, bobinas, potenciômetros e circuitos integrados e cristais.

A eletrônica analógica se baseia nos princípios da lei de Ohm, criada por Georg Simon
Ohm, essa lei é responsável por basear diversos dos princípios da chamada eletrônica
De acordo com essa lei as voltagens aplicadas nos terminais
analógica.
dos condutores são proporcionais à corrente elétrica que deve
percorrê-lo

Na eletrônica analógica, seus valores, quantidades ou sinais, não,


necessariamente, são inteiros e variam de modo contínuo numa
escala.

Eletrônica digital
A eletrônica digital envolve todo e qualquer sistema do tipo digital, aqueles em que tanto a
transmissão quanto o processamento dos dados resulta em valores considerados discretos.

O sinal digitalizado pode possuir a forma de uma corrente pulsante


com uma frequência de pulsação que represente integramente o sinal
de “variação de resistência por efeito da temperatura“.

Geralmente, os sistemas do tipo eletrônicos digitais são aqueles que


convertem a onda sonora em eletromagnética.

Medidas eletrônicas
As unidades usuais para medidas eletrônicas no Sistema Internacional
de Unidades são as seguintes:

V = volt = medida de tensão elétrica ou diferença de potencial

A = ampère = medida de intensidade da corrente elétrica

C = coulomb = medida de carga elétrica

s = segundo = medida de tempo


Ω = ohm = medida de resistência elétrica

S = siemens = medida de condutância elétrica

J = joule = medida de energia

W = watt = medida de potência

Hz = hertz = medida de frequência

F = farad = medida de capacitância

H = henry = medida de indutância

Wb = Weber = medida de fluxo magnético

T = Tesla = medida de densidade do fluxo magnético

VA – Voltampere = é a unidade utilizada na medida de potência


aparente em sistemas elétricos de corrente alternada (AC).

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