Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
Moderadores/Debatedores:
Prof. Baptiste Grasset (UNIRIO)
Prof. Samir Haddad (UNIRIO)
Promoção e Realização
Laboratório de Filosofia Política e Moral Gerardo
Marotta (UNIRIO/CNPq)
Faculdade de Filosofia e Departamento de Filosofia
– UNIRIO
Projeto de Extensão “A Filosofia e o diálogo com
outros saberes” – UNIRIO
Patrocínio
UNIRIO
Vice-Reitoria
Pró-Reitoria de Administração
Apoio
Núcleo de Imagem e Som – NIS/UNIRIO
Curso de Pós-Graduação lato sensu Pensamento
Arte e projeto gráfico: LabFilGM filosófico contemporâneo - UNIRIO
Sobre a pintura de Benedetta Cappa Luci+rumori di un treno notturno, 1924
Quadranti - (www.rivistaquadranti.eu)
Modos de presença nas manifestações estéticas contemporâneas
Rodrigo Duarte
Professor da UFMG
Pedro Duarte
Professor de Filosofia da PUC-Rio e autor do livro Tropicália
Verlaine Freitas
Professor da UFMG
Rossano Pecoraro
Professor da UNIRIO
Perguntar. Questionar.
O que é uma imagem? Forma exterior de alguma coisa? Reprodução?
Símbolo? Metáfora? Representação?
Quais são as suas relações com a estética e a política?
Seria a imagem estética uma categoria ética?
Para tentar investigar essas perguntas o nosso percurso começa com a
perspectiva da imagem como doadora e formadora de identidade(s). Como escreve
Federico Vercellone: “Cada vez mais a imagem constitui no mondo
contemporâneo uma razão de atribuição de identidade. Na realidade se trata
somente de uma intensificação daquilo que já subsistia no passado uma vez que a
imagem sempre constituiu um motivo de doação de identidade. Deste ponto de
vista as fronteiras entre a imagem abstrata e a imagem realista se revelam
extremamente tênues já que lidamos sempre com formas diversas de um auto-
reconhecimento possível. O mundo globalizado, no qual o pedido de identidade
se torna cada vez mais intenso, vive debaixo de um dilúvio de imagens que é
também um dilúvio de identidades, que podem penetrar em vários, e diferentes,
terrenos e âmbitos. A identidade se transformou na mercadoria mais presente e
oferecida no mercado global que, deste modo, não hesita em explorar a
desorientação por ele mesmo criada”.
A partir desse plano de análise será abordada a possibilidade de reunir
conceitualmente determinados tipos de imagens em um única esfera
interpretativa/elucidativa através do Sublime não em sua oposição ao “Belo” nem
tampouco ao “Feio” ou ao “Pitoresco”.
Será traçada uma breve História do Sublime, expostas e comentadas
algumas das definições mais significativas da nossa tradição filosófica para, em
seguida, analisar um fio vermelho de grande importância que se mostrará a partir
da tensão ético-moral que desde sua origem na Grécia antiga atravessa esse
conceito.
O desenvolvimento de algumas perspectivas hermenêuticas em torno da
ideia de sujeito/espectador (Kant), de massas (Le Bon, Freud) e de
dever/responsabilidade (com a ética dos “índios do veneno”) encerrará a nossa
palestra.
Quebrando um monopólio: a arte como forma do pensamento
Eládio Craia
Professor da PUCPR