Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
Num sistema óptico ideal, todos os raios de luz de um ponto do plano objeto
convergem para um mesmo ponto no plano-imagem, formando uma imagem nítida e bem
definida. Uma lente perfeita deveria mostrar a imagem de um ponto como um ponto e uma
linha reta como uma linha reta, mas na prática, uma lente nunca é perfeita. Seis
experimentos nesse kit podem ilustrar porque não é possível ver uma “imagem perfeita”.
As propriedades de transformada de Fourier de uma lente fornecem inúmeras
aplicações no processamento óptico de sinais. Filtragem espacial é uma das mais
importantes aplicações, que será explicada num dos experimentos desse kit.
2. Lista de equipamentos
2-Carrinhos 1-Iris
com ajustes
(LLEP-16)
(LEPO-54-4)
3. Teoria
3.1.3 Astigmatismo
Os raios de luz de um único ponto de um objeto, que não está no eixo óptico de uma
lente, não focalizam num único ponto imagem mas sim, em duas linhas bem definidas, uma
radial e outra perpendicular ao eixo óptico, em dois diferentes planos perto da região de
curvatura de campo. O astigmatismo é o defeito de uma lente ou espelho na qual o tamanho
e a forma de uma imagem variam em diferentes pontos do foco. Luz passando por
diferentes partes de uma lente astigmática, por exemplo, é focalizado em diferentes
posições depois da lente, de forma que a imagem de um ponto pode aparecer como uma
pequena linha horizontal ou vertical ou uma elipse. O melhor foco é um pequeno círculo
conhecido como um círculo de menor confusão.
3.1.5 Distorção
Distorção se refere à imagem de um objeto retangular mudada para a uma forma de
barril ou almofada, causada pela mudança na magnificação com o aumento da distância
com relação ao eixo óptico do sistema.
Distorção é associada a lentes de grandes ângulos de visão (mínimo zoom). Ela causa
uma imagem com aparência um pouco esférica. Na realidade, linhas retas frequentemente
curvam um pouco para dentro ou para fora ao longo das laterais da imagem. Se eles curvam
para fora do centro da imagem, ela é chamada de distorção “barril” pois essas linhas
aparentam a forma de um barril de madeira; se elas curvam para fora, ela e referenciada
como uma distorção “almofada”, uma vez que lembra a forma de uma almofada ou
travesseiro visto por cima.
Figura 10: Diagrama esquemático da montagem experimental inicial para observação da aberração esférica.
Ajuste a posição da tela branca até obter uma imagem nítida da escala da régua mm.
Fixe todos os carrinhos no trilho. Anote essa posição.
Coloque a íris ajustável (LEPO-16) atrás da lente plano-convexa usando o adaptador
(LEPO-10) e posicione-a bem perto da lente. Tome o cuidado de colocar a íris centralizada
com a lente. Ajuste uma certa abertura na íris, e reajuste a posição da tela branca até uma
imagem nítida ser observada novamente. Anote essa posição.
Mude a abertura da íris e encontre a nova posição da tela. Troque a lente plano-
convexa (f=75 mm) pela bi-convexa (f=70 mm) e repita o procedimento acima. Observe e
comente as diferença nas imagens com essa nova lente.
4.1.2 Curvatura de campo