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1º Ano
Universidade Licungo
Quelimane
2019
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Universidade Licungo
Quelimane
2019
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Índice
Introdução ..................................................................................................................................... 3
Objectivos ..................................................................................................................................... 3
Geral: ............................................................................................................................................. 3
Específicos: ................................................................................................................................... 3
Metodologia .................................................................................................................................. 3
1.Substantivos ............................................................................................................................... 4
1.1.Classificação dos Substantivos................................................................................................ 4
1.2.Flexão Genérica ou em Género ............................................................................................... 6
1.3.Flexão Numérica ..................................................................................................................... 7
1.4.Flexão gradual/em Grau .......................................................................................................... 7
1.5.Flexão de caso ......................................................................................................................... 7
1.6.Função Sintática do Substantivo ............................................................................................. 8
2.Texto Expositivo Argumentativo ............................................................................................... 8
2.1.Conceito da Argumentação ..................................................................................................... 9
2.2.Argumentos e Provas ............................................................................................................ 10
2.3.Ordens das Provas ................................................................................................................. 10
2.4.Percurso da Argumentação.................................................................................................... 10
2.5.Organização Retórica do Texto Argumentativo .................................................................... 10
2.6.Vias de Argumentacão .......................................................................................................... 11
1. Via Lógica ............................................................................................................................... 11
2.Via Explicativa ......................................................................................................................... 12
Conclusão .................................................................................................................................... 13
Bibliografia ................................................................................................................................. 14
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Introdução
Neste trabalho discute-se a questão do texto argumentativo e o substantivo. Entretanto,
é importante trazer abordagens ligadas a argumentação. A argumentação é uma técnica
da discussão com vista a convencer um adversário ou a refutá-lo e a estabelecer com ele
um acordo sobre a legitimidade da discussão. Na argumentação implica, assim, que se
renuncie a relações de força, isto é, a excluir as ordens. Não se dão ordens a quem
queremos convencer. Se quisermos captar a adesão dos destinatários, então temos que
ter em conta as suas reações, isto é, o discurso argumentativo tem que ser maleável, tem
que se adaptar ao teor dessas reações para que se possa manter uma espécie de "corrente
de simpatia" entre o emissor e os destinatários.
Podemos considerar que a competência argumentativa se define, não só como a arte de
argumentar eloquentemente, mas essencialmente como a capacidade de dialogar. Neste
sentido, a competência argumentativa remete para uma atitude de abertura em relação
aos outros; mostrar-se disponível para falar e influenciar / ouvir e ser influenciado, o
que implica que os interlocutores se apresentem de igual para igual, no que diz respeito
ao direito de cada um em aderir ou resistir aos argumentos do outro.
Argumentar é, assim, aceitar o desafio e o risco de falhar no controlo das crenças e
condutas de outrem. O orador quer controlar, mas aceita sujeitar-se a ver esse controlo
limitado pela contra-argumentação do seu interlocutor; por sua vez, este assume o risco
de ter de alterar a sua convicção e/ou o seu comportamento, em função da capacidade de
persuasão dos argumentos que lhe são dirigidos.
No que concerne a questão de substantivo, os substantivos estão em todo o lado da
nossa vida, onde quer que estejamos há sempre nomes de objectos ou seres, quer
animados, quer inanimados, seja eles concretos, quer abstractos. Porém, dentro do
presente trabalho far-se-á uma abordagem mais detalhada sobre os substantivos e as
suas flexões e classificações.
Objectivos
Geral:
Compreender os textos argumentativos e os substantivos
Específicos:
Descrever os conceitos de argumentação, e substantivos;
Identificar as principais partes do texto argumentativo;
Destacar as classificações e flexões dos substantivos.
Metodologia
Para a realização do presente trabalho foi necessário o uso do método bibliográfico que
consistiu na leitura de diversas obras que versam sobre o assunto em alusão.
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1.Substantivos
O substantivo ou nome é uma classe de palavras variável com que se designam ou se
nomeiam os seres em geral ou são as palavras variáveis com que se designam os seres
(pessoas, animais e coisas). O substantivo é a palavra que serve, de modo primário, de
núcleo de sujeito, do objeto direto, do objeto indireto e do agente da passiva. Qualquer
palavra de outra classe que desempenhe uma dessas funções equivalerá, forçosamente, a
um substantive, (CUNHA & CINTRA, 2008:191).
Em português, o substantivo pode ser flexionado em gênero, número e grau. Em outros
idiomas pode haver outras flexões, como a de caso gramatical.
Por sua vez, Substantivação é a atribuição de funções de substantivo a alguma outra
palavra, que pode ser um verbo, um adjetivo, um numeral, ou até mesmo um advérbio.
Exemplo:
"O olhar dela me fascina inteiramente ." (verbo substantivado)
"Era um azul maravilhoso." (adjetivo substantivado)
"Os milhões foram roubados do banco." (numeral substantivado)
"Ele disse um não bem grosseiro." (advérbio substantivado)
Uma palavra se torna substantivo quando toma o lugar de um e é precedida por um
artigo.
Podemos substituir a palavra jantar por comida, que é um substantivo. Ficaria:
"A comida estava ótima". Se trocarmos azul por cor, seria: "Era uma cor maravilhosa".
Assim como, se mudássemos a estrutura da frase Ele disse um não bem grosseiro,
ficaria assim: " - Não, disse ele, de forma grosseira". O não, neste segundo caso, é um
advérbio de negação.
Na primeira oração do exemplo acima, a palavra olhar, que normalmente é um verbo,
foi substantivada, ao ser precedida do artigo definido O. Assim acontece com as demais,
só que precedidas de artigo indefinido.
A regra geral é: toda palavra é substantivo, a não ser que a palavra já seja um
substantivo.
1. Comuns e próprios
Comuns são aqueles que dão nome a espécie: pessoa, rio, planeta,cidade; próprios são
aqueles que designam um indivíduo da espécie: João, Amazonas, Marte.
2. Concretos e abstratos
Concretos são aqueles que designam seres reais ou imaginários, de existência
independente de outros seres: homem, cão, árvore, Brasil, caneta; abstratos são aqueles
cuja existência depende de outros seres. Designam ações, estados e qualidades: beleza,
colheita, doença, bondade, juventude, CUNHA (1978:194).
3. Substantivos Coletivos
São substantivos comuns que, no singular, designam um conjunto de seres ou coisas da
mesma espécie. No substantivo coletivo, trata-se de um único ser uma pluralidade de
indivíduos: elenco (conjunto de atores); matilha (conjunto de cães de caça); cardume
(conjunto de peixes) etc.
4. Primitivos e derivados
Primitivos são aqueles de que não derivam de outros vocábulos, ALMEIDA (1991:205).
Exemplos: casa, folha, árvore.
Por sua vez, os derivados são aqueles que procedem de outras palavras (guerreiro é
derivado por vir de guerra, guerra + eiro, ferreiro é derivado por vir de ferro, ferro +
'eiro').
5. Simples e composto
Simples são aqueles substantivos constituídos de um só radical, ALMEIDA (1991:205).
Exemplo: casa, casarão; compostos são aqueles formados na união de dois ou mais
radicais: boca-de-leão, couve-flor, passatempo.
6. Substantivos uniformes
Ainda segundo CUNHA & CINTRA, (2008:210) os substantivos uniformes podem ser:
Substantivos epicenos: denominam-se epicenos os nomes de animais que
possuem um só gênero gramatical para designar um e outro sexo: a águia, a
baleia, a mosca, a pulga, o besouro, o polvo, o tatu, etc.
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1.3.Flexão Numérica
Quanto à flexão de número, os substantivos podem estar no singular ou plural:
Singular: é a forma não flexionada do substantivo, que indica apenas um ser:
casa, homem, doce;
Plural: é a forma flexionada, que indica mais de um ser: casas, homens, doces,
(CINTRA & CUNHA, 2008:212).
Dual: indica dois seres. Esta flexão não existe em português; aparece em idiomas como
o grego antigo, o árabe e o checo.
De uma forma geral, o plural em português é feito acrescentando um “s” no final de
uma palavra no singular. Porém, existem excepções, onde além de “s” acrescentam mais
alguns morfemas “palavras”.
Por Exemplo:
Pão = pães
Papel = Papeis
Funil = Funis
Caracol = caracóis, etc.
1.5.Flexão de caso
Segundo CINTRA & CUNHA, (2008:213) em muitos idiomas existe a flexão de caso,
em que o substantivo tem desinências diferentes dependendo da função sintática que
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contrário do que acontece com o explicativo – texto que apresenta factos sobre uma
realidade.
2.1.Conceito da Argumentação
De acordo com NASCIMENTO e PINTO (2006) argumentar é reflectir, pesar os prós e
os contras de uma decisão; defender uma tese, uma ideia, um ponto devista,
apresentando as razões, refutar algo contrapondo argumentos.
Por sua vez, FIGUEIREDO e BIZARRO (1996) consideram que argumentar é
expressar uma convicção e uma explicação para persuadir o interlocutor a modificar o
seu comportamento.
Com estas ideias, percebe-se que a argumentação visa persuadir o leitor acerca de uma
posição. Quanto mais polémico for o assunto em questão, mais dará margem à
abordagem argumentativa. Pode ocorrer desde o início quando se defende uma tese ou
também apresentar os aspectos favoráveis e desfavoráveis posicionando-se apenas na
conclusão.
Argumentar é um processo que apresenta dois aspectos: o primeiro ligado à razão,
supõe ordenar ideias, justificá-las e relacioná-las; o segundo, referente à paixão, busca
capturar o ouvinte, seduzí-lo e persuadí-lo.
Enfim, argumentar é apresentar as razões que, por um raciocínio lógico levam a uma
conclusão. Portanto, o principal objectivo de um texto argumentativo é persuadir,
convencer o receptor a aceitar o nosso ponto de vista.
Os argumentos devem promover credibilidade. Com a busca de argumentos por
autoridade e provas concretas, o texto começa a caminhar para uma direcção coerente,
precisa e persuasiva. Somente o facto pode fortalecer o texto argumentativo. Não
podemos confundir facto e opinião. O facto é único e a opinião é variável. Por isso,
quando ocorre generalização dizemos que houve um “erro de percurso”.
Segundo REI (1990:88) “Um argumento é um raciocínio destinado a provar ou refutar
uma afirmação destinada a fazer admitir outra.”
Ainda de acordo com o mesmo autor, a teoria da argumentacão estuda as técnicas
discursivas que permitem provocar ou aumentar a adesão dos espíritos às teses que
apresentamos ao seu consentimento. Sem se afastar da dialéctica, da lógica e da retórica.
A argumentacãao investiu no campo da psicologia, da sociologia e da teoria geral da
informação, indo nestes campos procurar alguma luz sobre como reage o homem,
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2.2.Argumentos e Provas
Já definimos o argumento como um raciocínio destinado a provar ou refutar uma
afirmacão ou, ainda, uma afirmacão destinada a fazer admitir outra. Os argumentos são,
portanto, elementos abstractos, cuja disposição no discurso dependerá da sua força
argumentativa, aparecendo, assim, no texto, numa disposicão crescente, decrescente ou
dispersa.
2.4.Percurso da Argumentação
Segundo REI (1995:90), são caminhos do pensamento para "justificar uma opinião,
desenvolver um ponto de vista, reflectir para chegar a uma decisão" (BELLENGER,
1988: 16); são processos de organização das ideias, segundo a natureza dos laços que
unem os elementos ou as etapas do edifício persuasivo: onde operam os argumentos,
escolhidos e dispostos, tendo em vista uma argumentação concreta.
2.6.Vias de Argumentacão
1. Via Lógica
Trata-se, neste primeiro percurso, de modelos de raciocínios herdados das disciplinas
ligadas ao pensamento: a indução, a dedução, o raciocínio causal.
I. A Indução – é a forma habitual de pensar do singular ao plural, do particular ao
geral. Pode tomar duas formas: totalizante, quando se estabelece a partir do
recenseamento de um todo, adquirindo o estatuto de prova - como quando,
depois da chamada, afirmamos "os alunos estão todos"; generalizante, quando o
recenseamento completo não é possível e o raciocínio indutivo nos leva de uma
parte ao todo, por generalização - por exemplo quando se afirma: "Os
portugueses são hospitaleiros". Este é o procedimento mais usual, mas o menos
rigoroso, pois a generalização implica simplificação, e com ele vem o engano, o
idealismo e a teorização.
II. A Dedução - dois princípios estão na sua base: o da não contradição - quando
duas afirmções se contradizem uma delas é falsa - e o da progressão do geral
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2.Via Explicativa
A Via Explicativa à semelhaça da anterior procura fazer compreeender e tornar
inteligível a informação da argumentação. BELLENGER (ibid.: 36-45), via explicativa
usa as definições, as comparações, a analogia, a descrição e a narração. O explicar
pretende convencer com o máximo de objectividade.
I. A definição - definir e dizer a verdade e responde à necessidade de compreender.
A necessidade de definir aumenta a credibilidade de quem quer convencer.
II. A comparação - usa-se a comparação para provar a utilidade, a bondade, a valor
de uma coisa, um resultado, uma opinião. A técnica comparativa é simples, fácil
de compreender, inscrita nos nossos hábitos, levando-nos a usá-la, activa e
passivamente, de forma natural e sem disso nos darmos conta. A comparação
procura fazer passar identidades entre factos, pessoas ou opiniões diferentes e
transpor valores de sistemas independentes e autónomos: estas passagens e
transposiçães são manipuladoras e pretendem chocar, colocar problemas de
consciência, questionar os modelos culturais e as normas vigentes.
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Conclusão
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Podemos concluir que texto argumentativo é o conteúdo de uma escritura cuja principal
característica se baseia na análise de ideias, ou seja, em um raciocínio. De modo geral,
qualquer texto desta natureza apresenta três aspectos:
1) uma tese ou ideia principal;
2) uma série de razões ou argumentos que avaliam a tese;
3) uma conclusão ou síntese que reafirma a tese inicial.
Neste sentido, os argumentos apresentados são válidos quando apresentam
determinadas características
Estão baseados em dados demonstráveis, são irrefutáveis, apresentam uma dimensão
objetiva e não possuem aspectos discutíveis (por exemplo, elementos subjetivos ou
argumentos ilusórios).
Nem todos os argumentos possuem a mesma autenticidade. Vamos colocar dois
exemplos opostos: um argumento pode ser entendido como válido quando é utilizado
por um indivíduo de grande autoridade, mas este mesmo tipo de argumento muitas
vezes é discutido pelo fato deste intelectual estar tremendamente equivocado. Por outro
lado, existe o argumento baseado em uma metodologia científica mais rigorosa e aceito
pela comunidade de cientistas. De qualquer forma, deve-se levar em conta que todos os
argumentos possuem contra-argumentos correspondentes.
Os mais variados textos argumentativos possuem algo em comum: pretendem que suas
ideias sejam atrativas ou válidas para uma pessoa. Em outras palavras, os argumentos
têm o propósito de convencer alguém sobre algo.
Bibliografia
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