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Questões de Língua Portuguesa D2

1-Tempestade uma tribo que sofria de falta de alimentos. Por isso, o


cacique mandava sacrificar todas as crianças que
A noite se antecipou. Os homens ainda não a esperavam nasciam. Por ironia do destino, sua filha, Iaçá, ficou
quando ela desabou sobre a cidade em nuvens grávida. Quando a criança nasceu, foi sacrificada.
carregadas. Ainda não estavam acesas as luzes do cais, Durante dias, Iaçá rogou a tupã uma solução para acabar
no Farol das Estrelas não brilhavam ainda as lâmpadas com o sacrifício das crianças. Foi quando ouviu um choro
pobres que iluminavam os copos [...], muitos saveiros de um bebê do lado de fora de sua tenda. Era sua filha
ainda cortavam as águas do mar quando o vento trouxe sorridente ao pé de uma palmeira. Iaçá correu para
a noite de nuvens pretas. abraçá-la, mas acabou dando de cara com a palmeira.
AMADO, Jorge. Mar morto. 79ª ed. Rio de Janeiro: Iaçá ficou ali chorando até morrer. No dia seguinte, o
Record, 2001.Fragmento. cacique encontrou Iaçá morta, agarrada à palmeira,
olhando fixamente para as frutinhas pretas. Ele as
No trecho “... que iluminavam os copos...”, o pronome apanhou, amassou e fez delas um vinho vermelho
destacado retoma o substantivo encarnado. Para os índios, aquilo eram as lágrimas de
A) homens. sangue de Iaçá. Por isso, açaí, em tupi, quer dizer “fruto
B) luzes do cais. que chora”.
C) Farol das Estrelas. O açaí virou o prato principal dos índios da região.
D) lâmpadas pobres. Depois, foram chegando os portugueses, os nordestinos,
E) saveiros. os japoneses. E o que se diz é que eles só ficaram porque
experimentaram açaí.
2-Leia o texto abaixo. Almanaque Brasil Socioambiental 2008. 2ª ed. São Paulo.
outubro,2007. Fragmento.
O rio No trecho “Iaçá correu para abraçá-la,...” ( . 6),
no Texto, o pronome em destaque refere-se à
O homem viu o rio e se entusiasmou pela sua beleza. O A) criança.
rio corria pela planície, contornando árvores e molhando B) tenda.
grandes pedras. Refletia o sol e era margeado por grama C) filha.
verde e macia. D) palmeira.
O homem pegou o rio e o levou para casa, esperando E) Iaçá.
que, lá, ele desse a mesma beleza. Mas o que aconteceu
foi sua casa ser inundada e suas coisas levadas pela água. 4- Leia o texto para responder a questão abaixo:
O homem devolveu o rio à planície. Agora quando lhe Linguagem Publicitária
falam das belezas que antes admirava, ele diz que não [...]
se lembra. Não se lembra das planícies, das grandes Ao contrário do panorama caótico do mundo
pedras, dos reflexos do sol e da grama verde e macia. apresentado nos noticiários dos jornais, a mensagem
Lembra-se apenas de sua casa alagada e de suas coisas publicitária cria e exibe um mundo perfeito e ideal [...]
perdidas pela corrente. Tudo são luzes, calor e encanto, numa beleza perfeita e
FRANÇA JUNIOR, Oswaldo. As laranjas iguais. São Paulo: não perecível.
NovaFronteira, 1985, p.13. [...]
Como bem definiu certa vez um gerente de uma grande
No trecho “... e se entusiasmou pela sua agência francesa, publicidade é “encontrar algo de
beleza.”, o termo destacado refere-se à palavra extraordinário para falar sobre coisas banais”.
A) árvores. [...]
B) pedras. CARVALHO, Nelly de. A linguagem da sedução.São Paulo:
C) planície. Ática, 1996.In: CEREJA,William Roberto e MAGALHÃES,
D) rio. Thereza. Português Linguagens. São Paulo: Atual, 2006.
E) sol.
No trecho “Ao contrário do panorama caótico do mundo
3-Um pé de quê? apresentado nos noticiários dos jornais, a mensagem
publicitária cria e exibe um mundo perfeito e ideal [...]”,
Antes de existir a cidade de Belém, vivia lá
a palavra destacada está no mesmo campo de significado
de
(A) confuso.
(B) perfeito.
(C) ideal.
(D) encanto.

5-). Leia o texto abaixo.


O corvo e a raposa
Um corvo, empoleirado sobre uma árvore, segurava em
seu bico um queijo. Uma raposa, atraída pelo cheiro,
dirigiu-lhe mais ou menos as seguintes palavras:
- Olá, doutor corvo! Como o senhor é lindo, como o
senhor me parece belo! Sem mentira, se sua voz se
assemelha a sua plumagem, então o senhor é a fênix dos
habitantes destes bosques.
Diante dessas palavras, o corvo, não cabendo em si de
contente, para mostrar sua bela voz, abriu um grande
bico e deixou cair sua presa. A raposa apoderou-se dela
e disse:
- Meu caro senhor, aprenda que todo bajulador vive às
custas de quem lhe dê ouvidos. Esta lição vale, sem
dúvida, um queijo.
O corvo, envergonhado e confuso, jurou, um pouco tarde
é verdade, que ele não cairia mais nessa.
La Fontaine. Fables, 918.

No trecho “... para mostrar sua bela voz, abriu um grande


bico e deixou cair sua presa. A raposa apoderou-se
dela...”, as palavras em destaque referem-se:
A) à voz.
B) ao bico.
C) à raposa.
D) ao corvo.

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