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SEGURANÇA DE DIGNITÁRIOS

1. CONCEITOS
2. ATENTADOS CONTRA DIGNITÁRIOS
2.1. PRINCÍPIOS DA SEGURANÇA DE DIGNITÁRIOS
2.2. FATORES RELEVANTES
2.3. QUALIDADES NECESSÁRIAS AO AGENTE DE SEGURANÇA
3. FASES (GRUPOS) DO SISTEMA DE SEGURANÇA
3.1. FASE (GRUPO) DE PROTEÇÃO/PREPARAÇÃO
3.2. FASE (GRUPO) DE EXECUÇÃO
4. TEORIAS DO SISTEMA DE SEGURANÇA
4.1. TEORIA DO CÍRCULO CONCÊNTRICO (PAIXÃO DA FCC!)
4.2. TEORIA DOS PERÍMETROS DE SEGURANÇA
5. PLANEJAMENTO DA SEGURANÇA DE DIGNITÁRIOS
5.1. ITINERÁRIO
5.2. ESCOLTA PESSOAL
6. DESLOCAMENTOS À PÉ
6.1. INTEGRANTES
6.2. TIPOS DE FORMAÇÃO
6.3. CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE DESLOCAMENTOS
7. ESCOLTA MOTORIZADA
7.1. TIPOS DE ESCOLTA MOTORIZADA
7.2. MEDIDAS PREVENTIVAS NOS DESLOCAMENTOS
8. PROCEDIMENTOS GERAIS PARA A SEGURANÇA DE DIGNITÁRIOS
1. CONCEITOS

● OBJETO E MODUS OPERANDI DOS CRIMINOSOS:


OBJETO: é o crime (covardia, violência e hostilidade)
MODUS OPERANDI: é o modo de operação dos criminosos, ou seja, como pensam, agem, etc.
● OBJETO E MODUS OPERANDI DA SEGURANÇA:
OBJETO: é a salvaguarda de bens e pessoas através do emprego de técnicas e táticas
preventivas, defensivas e ofensivas, se necessário.
MODUS OPERANDI: gira em torno da prevenção ativa e passiva. Quando se diz que a segurança
é caracterizada, significa que ela está executando a operação e pode ser ostensiva ou velada.
Já a segurança descaracterizada não age diretamente na operação, mas está apoiando de
forma secreta em um outro lugar.

Caracterizada  Atua ostensiva ou veladamente


Descaracterizada  Atua secretamente

● DIGNITÁRIO, AUTORIDADE OU VIP (VERY IMPORTANT PERSON): Pessoa que exerce um alto
grau ou goza de um título proeminente. O enfoque da segurança de dignitários é essencialmente
preventivo, posto que seu objetivo, ao contrário de combater, é o de, justamente, proteger o segurado,
evitando o confronto e as situações perigo. ATENÇÃO: A pessoa protegida pode ser também um dignitário
que não tenha cargo público, como uma testemunha, um CEO ou um VIP, que em determinada
circunstâncias esteja recebendo o acompanhamento de um dispositivo de segurança pessoal, seja em
qualquer dimensão ou nível de ameaça, desde que haja determinação governamental para realizá-la.
Diferentes procedimentos entre dignitário e VIP. Exemplo: VIP: Neymar (jogador de futebol). Dignitário:
PR.
● Segurança Privada (ou pessoal): condição de segurança não provida pelo Estado, providenciada e
custeada pelo próprio interessado, a pessoa física.
● Segurança Corporativa (ou empresarial): condição de segurança não provida pelo Estado,
providenciada e custeada pelo próprio interessado, a pessoa jurídica. (É preciso deixar bem claro que a
atividade de Segurança, em especial a Segurança Corporativa, não substitui nem concorre com a
Segurança Pública. Ao contrário, deve-se utilizar ao máximo das suas potencialidades e possibilidades,
complementando-a e atuando onde ela (a Segurança Corporativa) não possa operar normalmente, onde
apresente deficiência ou onde sua ação não seja conveniente)

2. ATENTADOS CONTRA DIGNITÁRIOS


ATENTADOS: ações criminosas perpetradas contra determinadas pessoas, grupos ou instituições, com
objetivos bem definidos, como também podem ser interpretados como ofensas à Lei, à moral, aos valores
e às regras vigentes. Os atentados podem ser:
● Seletivos: tem o intuito de atingir uma autoridade ou um objeto em particular. Exemplo: Atentado
contra o candidato à PR, Jair Bolsonaro.
● Indiscriminados: tem o intuito de atingir qualquer pessoa. Exemplo: Atentados realizados no
dia 11/09/2001.

2.1. PRINCÍPIOS DA SEGURANÇA DE DIGNITÁRIOS:


 Legalidade: Buscar amparar legalmente a ação (legítima defesa, estrito cumprimento do dever
legal e exercício regular de direito, estado de necessidade), devendo, portanto, ter conhecimento
da lei e estar preparado tecnicamente;
 Necessidade: Necessidade de identificar o objetivo a ser atingido, de forma que a ação atenda
aos limites considerados mínimos para que se torne justa e legal sua intervenção.
 Proporcionalidade: O agente deve avaliar o momento exato de cessar a reação que foi gerada
por injusta agressão, o que passar dessa medida pode ser considerado abuso de autoridade.
 Conveniência: agente deve observar se sua ação, ainda que legal, gera mais risco do que
benefício.

2.2. FATORES RELEVANTES


 a importância da autoridade protegida;
 o grau de risco da autoridade protegida;
 a conjuntura socioeconômica e política;
 o comportamento da autoridade protegida;
 a disponibilidade de recursos para a realização do serviço.
2.3. QUALIDADES NECESSÁRIAS AO AGENTE DE SEGURANÇA
Qualidades INTELECTUAIS
 Bom nível intelectual e cultural
 Compostura
 Domínio de idioma estrangeiro
 Atualização e contextualização
Qualidades MORAIS
 Lealdade
 Honestidade
 Coragem
Qualidades FÍSICAS
 Condicionamento físico
 Resistência à fadiga
Qualificação TÉCNICA
 Habilidade no manejo de armas
 Noções de defesa pessoal
 Noções de suporte básico de vida
 Noções de contra-inteligência
Qualidades PSICOLÓGICAS
 Atenção
 Iniciativa
 Discrição
 Resistência à fome e à sede prolongada

3. FASES (GRUPOS) DO SISTEMA DE SEGURANÇA

3.1. FASE (GRUPO) DE PROTEÇÃO/PREPARAÇÃO


Equipe precursora: Grupo de agentes de segurança que antecede os dignitários em quaisquer de seus
deslocamentos. Em viagens, verificam no local de destino as condições de segurança e encaminham as
providências que se fizerem necessárias. Estabelecem o contato com os responsáveis pela organização
dos eventos e gerência de hotéis. Verificam a disposição dos efetivos de segurança em apoio (policiamento
ostensivo, batedores, agentes em segurança velada, tropa de choque, resgate) etc. Efetuam o
levantamento de informações indispensáveis ao planejamento da missão de segurança. Podem efetuar
vistorias técnicas, inspeções, etc.
Equipe de inteligência: A inteligência é responsável pelas medidas de contra-inteligência (proteção do
conhecimento) e pelo recebimento, analise e coordenação das informações que possam prejudicar os
protegidos ou qualquer das instalações que o Serviço de Segurança tiver a incumbência de proteger (

Inteligência: busca e coleta de dados e informações sobre o que se quer saber


Contra-inteligência: proteção daquilo que se sabe
3.2. FASE (GRUPO) DE EXECUÇÃO
● Segurança avançada: Escalada eventualmente para situações com maior grau de risco, se antecipa à
chegada da autoridade em locais predeterminados e deve interagir com a escolta pessoal no sentido de
fortalecer o perímetro de segurança pessoal.
● Segurança Dissimulada (ou Velada): grupo de agentes descaracterizados (e algumas vezes até
desarmados) que se infiltram no público, são distribuídos nos locais dos eventos, ou nos itinerários do
VIP, procurando detectar, informar e neutralizar possíveis ameaças.
● Acompanhamento pessoal: equipe que se desloca permanentemente com a autoridade e é
responsável exclusivamente pela sua proteção imediata (mosca) e por sua evacuação.
● Segurança ostensiva: trabalho preventivo, executado à vista da população, com o intuito de
anular/intimidar a ação de elementos adversos.

4. TEORIAS DO SISTEMA DE SEGURANÇA

4.1. TEORIA DOS PERÍMETROS DE SEGURANÇA

OBSERVAÇÃO: a teoria do círculo concêntrico apresenta os mesmos componentes do grupo de


execução, EXCETO o grupo segurança avançada

Círculo concêntrico = grupo de execução – segurança avançada

4.2. TEORIA DOS PERÍMETROS DE SEGURANÇA

Perímetro de segurança pessoal: Caracterizado pela dedicação exclusiva à proteção da autoridade e


se distingue também pela proximidade, compromisso e pela forma de inter-relação com a pessoa
protegida.
Perímetro de segurança pública: Caracterizado principalmente pela adoção de medidas de caráter
preventivo, em sentido amplo e envolvendo toda a área de influência do evento ou do local onde estiver
a autoridade. Este perímetro é dedicado a oferecer segurança a todas as pessoas envolvidas.

5. PLANEJAMENTO DA SEGURANÇA DE DIGNITÁRIOS

5.1. ITINERÁRIO
Pontos Críticos ou de Risco: locais que, por suas características, oferecem situações de risco. Ex.: viadutos,
curvas acentuadas, obras ao longo de uma via, lombadas ou depressões que obrigam o comboio a reduzir
a velocidade, etc.
Pontos de Apoio ou de Fuga: todos os locais que servem para acolhimento e proteção da autoridade no
caso de perigo ou emergência, ou para a colocação de meios auxiliares ao deslocamento. Ex.:quartéis,
delegacias, hospitais, repartições públicas, etc.

5.2. ESCOLTA PESSOAL


Para regular a atuação de uma escolta, existem algumas regras básicas que são importantes:
● Formações flexíveis: as formações devem adaptar-se ao ambiente como também à situação
vivida;
● Cobertura do corpo: anteparo contra ameaças;
● Preservar a imagem do dignitário: comportamento o mais discreto possível a fim de não
chamar a atenção para si.
● Observação constante;
● Distâncias e intervalos corretos

6. DESLOCAMENTOS À PÉ

6.1. INTEGRANTES
- Líder ou Mosca: É o agente de segurança que coordena a equipe de escolta, responsável direto por
proteger/retirar o VIP em situações de risco.
- Alas: são os agentes que ajudam o trabalho do Líder, subdividindo-se em:
Ala Lateral: Posicionado na Lateral da equipe, auxilia na retirada do VIP, combate ao(s)
agressor(es);
Ala Avançado (ou Ponta):
Posiciona-se a frente no deslocamento, primeira linha de defesa, deve negociar com elementos
suspeitos que se aproximem do VIP e/ou combater/imobilizaro(s) agressor(es);
Ala Posterior (ou Rabo):
Posiciona-se atrás no deslocamento, alertando/evitando ataques a retaguarda.

6.2. TIPOS DE FORMAÇÃO


 Escolta básica: Também conhecida por escolta solitária, formação solo ou mosca. Nesta composição
recomenda-se que o agente fique a distância de um braço do protegido, permanecendo sempre que
possível atrás e a direita do mesmo, voltando sua atenção para todas as direções. Este agente, possui
a atribuição de fazer a cobertura corporal do protegido, colocando o seu corpo entre ele e a ameaça ou
também tentar diminuir a exposição deste ao perigo, reduzindo sua silhueta (empurrando, abaixando
ou derrubando). O agente de segurança deve adiantar-se e passar na frente quando o protegido
necessitar transpor uma porta.
 Escolta com dois agentes: Um agente posiciona-se atrás do segurado (na mesma posição como se
fosse o único na proteção) e o outro fica à frente, preferencialmente do lado oposto. Ao adentrar em
um recinto, o segundo agente entra na frente e inspeciona o ambiente; esse agente toma uma posição
periférica, enquanto que o “mosca” acompanha de perto o protegido.
 Formação em linha frontal;
 Formação em cunha ou em “V invertido: Tipo de formação utilizada quando a frente para onde se
desloca o protegido não é segura e se faz necessário romper algum tipo de bloqueio, protegendo a
autoridade nas laterais.
 Formação em cunha aberta/invertida ou em “V”: A formação em "V" é utilizada quando for
necessário cobrir a retaguarda e os lados, estando a frente livre para o dignitário. É a formação que
chama menos atenção e favorece a imagem do protegido às câmeras e ao público, sendo a ideal para
a chegada onde é aguardada por outra autoridade.
 Formação em “S” ou israelense: A formação em “S” permite a proteção em 360° e tem grande
flexibilidade para a mudança de direção de deslocamento.
 Formação em losango: A formação em losango permite a proteção em 360° e também tem grande
flexibilidade para a mudança de direção de deslocamento. A formação que proporciona melhor
segurança aproximada para a escolta de um Dignitário é do tipo LOSANGO.

6.3. CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE DESLOCAMENTOS


a) Quanto a Missão:
ROTINEIROS: deslocamentos efetuados da residência para o trabalho e vice-versa;
ESPECIAIS: são aqueles realizados para atender às solenidades oficiais e as de cunho social
(inaugurações, concertos, datas cívicas, jantares...);
INOPINADOS: são os deslocamentos não programados.
b) Quanto ao sigilo: ostensivos ou sigilosos;
c) Quanto à Extensão: curtos ou longos;
d) Quanto à Flexibilidade: flexíveis (há possibilidade de mudança no deslocamento) ou inflexíveis (não
há esta possibilidade)
e) Quanto aos Meios Empregados: simples ou complexos.

7. ESCOLTA MOTORIZADA
O veículos do VIP e da equipe de escolta devem ser potentes, fáceis de manejar e acima de tudo confiáveis.
O veículo deve:
- Estar em perfeitas condições de uso;
- Ter todos os equipamentos de segurança da viatura obrigatórios checados;
- A viatura da Autoridade/VIP deve ser preferencialmente blindada;
- Utilizar carros com quatro portas, preferencialmente com menos de dois anos de uso, boa potência e
em cores discretas;
- Possuir dois estepes na viatura dos seguranças;
- Equipamentos de comunicação;
- Manter as portas trancadas e os vidros fechados.

Vistoria dos Veículos:


a) Parte Externa: pneus e rodas; piscas e lanternas; espelhos; abertura de Portas e Janelas; procurar
plásticos, fios, fitas, adesivos, principalmente na parte inferior do veículo.
b) Parte Interna: verificar o compartimento do Motor e o Porta-Malas; verificar a bateria do veículo; verificar
o painel, estepe, rádios, limpadores, tapetes, nível do óleo do motor, freios, etc.; procurar qualquer material
estranho deixado no veículo com atenção especial embaixo dos bancos do veículo e no porta-luvas;

7.1. TIPOS DE ESCOLTA MOTORIZADA


O número de carros envolvidos depende da disponibilidade de veículos, de pessoal, do grau de risco
envolvido e do nível do VIP. Dois carros, da equipe de escolta e do VIP, é o mínimo recomendado.
1 – Um veículo - VIP + Motorista segurança: é a pior situação possível, deve ser evitada
2 – Dois veículos: esquema utilizado quando há pequeno grau de risco. O carro da segurança deve ficar
a retaguarda.
3 – Três Veículos: quando há razoável grau de risco são utilizados dois veículos de uso exclusivo da
segurança.
4 – Comboios: utilizados para VIP´s ou Dignitários de Alto grau de risco.

7.2. MEDIDAS PREVENTIVAS NOS DESLOCAMENTOS


• Dê preferência às vias policiadas e movimentadas;
• Conheça os locais de apoio no trajeto, como hospitais, postos policiais, etc;
• Evite veículos personalizados ou de fácil identificação, como veículos com o logotipo da empresa, isso
facilita o trabalho dos marginais em reconhecer a vítima ou neutralizar a equipe de escolta;
• Varie horários e itinerários;
• Demonstre condição de reação, mostrando atenção, distância de segurança dos outros carros,
possibilitando manobras para evasão, escolha a faixa de tráfego;
• Mantenha os vidros fechados e as portas travadas;
• O motorista do carro do VIP deve trabalhar em sintonia com o carro da escolta, evitando acelerar o carro
quando perceber que o farol ficará vermelho, pois pode se distanciar ou perder-se da equipe de escolta;
• Evite parar o veículo, siga as orientações de posicionamento inteligente descritas logo abaixo.
• Utilizar o caminho mais seguro, mesmo que seja mais longo.

Posicionamento Inteligente
Cruzamentos são especialmente perigosos. Os marginais aproveitam a parada do veículo para abordar a
vítima. Procure verificar a cor do semáforo, estando fechado diminua a velocidade do veículo, mantendo o
carro em movimento o maior tempo possível (dificulta a abordagem dos marginais), estando aberto
aumente a velocidade procurando evitar ficar parado no cruzamento. A Equipe de Escolta trabalha em
conjunto com o Motorista do VIP para diminuir os riscos de incidentes. É necessário pensar sempre à frente
da nossa posição atual. Verificando que o semáforo irá fechar, diminui-se a velocidade do veículo para ficar
o menor tempo possível parado, ao parar, procura-se evitar as primeiras filas e a faixa da esquerda.
Posiciona-se o carro de modo a ter condição de manobra e fuga se necessário.

Todas as fases do planejamento devem ser revisadas, modificadas e sempre discutidas, a fim de manter
o esquema o mais perfeito que for possível. A segurança deve conhecer os hábitos do segurado, mas tudo
fará para EVITAR ROTINAS. A previsibilidade de um dignitário e sua segurança converte-se numa arma
nas mãos dos criminosos e terroristas.
A segurança sempre deverá atuar como equipe. Todos desempenham tarefas importantes. Não existe
espaço para "estrelismos" e individualidades.

8. PROCEDIMENTOS GERAIS PARA A SEGURANÇA DE DIGNITÁRIOS

CONTRA SIMPLES AGRESSÃO CORPORAL OU VERBAL: Cerrar formação em redor do segurado e


retirá-lo do local da ameaça o mais rápido possível. Toda a equipe se manterá junta e não deverá parar
para retribuir insultos ou mesmo agressão física. O uso de espargidores (“sprays”) de gás CN, CS ou OC,
bem como granadas de efeito moral, poderão auxiliar a segurança para abrir caminho em meio a uma
pequena multidão hostil.
CONTRA ARMA BRANCA A CURTA DISTÂNCIA: Tentar imobilizar e desarmar o agressor valendo-se de
conhecimentos de defesa pessoal, bastão telescópico ou arma de eletro-choque. Dependendo da gravidade
da ameaça, incapacitá-la com disparos precisos de arma de fogo.
CONTRA ARMA DE FOGO À CURTA DISTÂNCIA: Tentar imobilizar e desarmar o agressor, reagindo
rapidamente com disparo neutralizador. Cerrar formação em torno do segurado, curvá-lo para diminuir-
lhe a exposição como alvo e retirá-lo o mais rápido possível da cena do confronto. Caso o quantitativo de
agentes da escolta permita, uma parcela da equipe destaca-se do grupo e engaja a ameaça,
proporcionando cobertura para a retirada.
CONTRA ARMA DE FOGO DE LONGO ALCANCE: Havendo risco de emboscada por franco-atirador, o
"mosca" se posicionará sempre colado às costas da autoridade. O chefe da equipe, juntamente com um
ou mais agentes (de acordo com o tamanho do grupo), observará, com auxílio de binóculos se necessário,
os locais capazes de fornecer bom posicionamento para eventuais atiradores. Detectando o atirador antes
dele atingir o alvo, o agente informará a direção e a posição em que o criminoso se encontra, sendo que
a equipe imediatamente curva o segurado, agentes interpõe-se entre a autoridade e a linha de visada do
atirador, terminando por retirá-lo do local o mais depressa que for possível. Neste caso, a segurança da
autoridade dificilmente disparará contra o agressor em virtude da distância que os separa, limitando-se
por fornecer a posição do mesmo para que o policiamento possa detê-lo.
CONTRA EMPREGO DE ARTEFATOS EXPLOSIVOS: No caso de arremesso de granadas de mão, o
primeiro agente a constatar a ameaça grita: "GRANADA!". O "mosca" joga imediatamente o segurado ao
chão e deita-se sobre ele (cobrindo-o com o próprio corpo) a fim de protegê-lo dos efeitos da explosão.
Vale lembrar que, entre o momento que a granada deixa a mão de seu lançador até o momento da
explosão propriamente dita, decorreu cerca de 3 ou 4 segundos, o que ainda pode favorecer ao agente
que, presenciando o lançamento da bomba e vendo-a cair no chão junto de si, poderá chutá-la para mais
longe e garantir maiores chances de sobrevivência do que teria se deitasse no chão a uma distância bem
próxima. Precauções contra bombas plantadas em locais onde o dignitário vá estar apenas serão
alcançadas mediante a inspeção prévia dos locais, sendo que, posteriormente à vistoria, cada área deverá
ser mantida vigiada e, se possível, isolada. A segurança deverá desconfiar de todos os volumes,
principalmente aqueles aparentemente esquecidos ou que estiverem "destoando" da paisagem do local.

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