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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

ESCOLA DE ENFERMAGEM
DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM
MATERNO-INFANTIL E PSIQUIÁTRICA

Profa. Dra. MÁRCIA APARECIDA FERREIRA DE OLIVEIRA


Prof. Dr. JANDRO MORAES CORTES
Profa. Dra. Janaína Soares
• Conhecer e refletir acerca do
relacionamento interpessoal enfermeiro-
paciente

• Refletir acerca do relacionamento


interpessoal enfermeiro-paciente nos
diferentes contextos de atuação
profissional
Relação social;

Relação íntima;

Relação terapêutica
Social Íntima Terapêutica

Exemplos -Amizade; -Comprometimento - Processo de


-Socialização; emocional entre os trabalho do
-Cumprimento de envolvidos. enfermeiro.
tarefa.

Comprometi -Variação de - Preocupação em - Foca apenas nas


mento entre papéis; atender as próprias necessidades do
os envolvidos - Pode considerar necessidades e a do cliente.
a necessidade de outro.
ambos, mas não
necessariamente
de atender a
estas.

Relação com - Pode estar - Incompatível com - Essencial para a


a prática de presente no a prática de prática de
enfermagem trabalho de enfermagem. enfermagem
enfermagem, mas
não mais que a
terapêutica
Peplau (1952): “Interpesonal relations in nursing”

Define sua teoria para a prática de enfermagem

Valorização da relação do enfermeiro reconhece e


responde às necessidade da pessoa em
adoecimento psíquico

Stefaneli, Fukuda, Arantes, 2008


“ Relacionamento Terapêutico é uma série de
interações planejadas, com objetivos em curto,
médio e longo prazos elaboradas em conjunto com
o cliente e sua família, com foco em suas
necessidades e singularidades.

O principal objetivo é desenvolver o potencial e a


capacidade do cliente, visando o crescimento para
enfrentar os desafios que ele vivencia na promoção,
na manutenção ou na recuperação da sua saúde
mental e da sua reintegração na sociedade. [...] para
exercer a cidadania plena, com seus direitos e
deveres” (ARANTES; STEFANELLI, FUKUDA, 2008, p.
374).
“o relacionamento terapêutico é o resultado final
de uma série de interações planificadas entre dois
seres humanos – a enfermeira e paciente.

Qualifica esta relação de singular, pois ocorre


durante o período particular na vida de ambos, e,
portanto, não pode ser repetida ou imitada.

Cada encontro é único e original, representa o


começo ou o ponto de partida das interações
subseqüentes. Salienta ainda, que uma das
características da relação é que ambos, enfermeira
e paciente, trocam e modificam seu
comportamento”.
Travelbee (1979)
“relacionamento terapêutico é uma tecnologia de
cuidado da enfermagem psiquiátrica e de saúde
mental que permite melhor compreensão das
experiências de vida pessoal, estimulando o
usuário a participar na tomada de decisões que lhe
são terapêuticas.

Por meio do relacionamento terapêutico, com o


enfermeiro, o usuário se reconhece enquanto ser
humano, possuidor de saberes próprios, de
limitações pessoais, mas também de
potencialidades”.

Kantorski et al, 2005


Não saber ouvir
Dar conselhos
Usar jargões ou linguagem técnico-cientifica
Oferecer falsa tranquilização
Julgar o comportamento
Induzir resposta
Manter-se na defensiva
Mudar de assunto subitamente
Comunicar-se unidirecionalmente
Ações do
enfermeiro

Papel do
enfermeiro Construção e manutenção
do relacionamento
terapêutico estabelecido
com a pessoa que
assiste.
Agente
terapêutico
(PEPLAU)

(TOWSEND, 2000; STEFANELLI; ARANTES; FUKUDA, 2008; STUART; LARAIA, 2001)


Confiança – as ações e palavras do enfermeiro são
coerentes e consistentes;

Interesse genuíno – honestidade, concentração no


atendimento e foco no cliente;

Empatia – perceber e compreender os sentimentos e


significados das experiências do outro, na percepção dele;

Aceitação – não julgar; aceitar a pessoa, não atos


impróprios;

Autopercepção e uso terapêutico do self- compreensão


dos próprios valores, crenças, sentimentos, habilidades,
etc; e uso de dessas mesmas coisas de forma positiva na
interação. (VIDEBECK, 2012)
Uso terapêutico do EU/self

“ Capacidade de usar a própria personalidade


conscientemente e em plena lucidez, na tentativa
de estabelecer um relacionamento e de estruturar
as intervenções”.

Exige que se tenha maior autoconsciência e


auto-compreensão em relação a vida, a morte e a
condição humana em geral.

A capacidade e o grau efetivo do relacionamento


são influenciados pelo sistema interno de valores
(intelecto e emoções).
Você se conhece?

Feedback
Autoexposição

(Joseph Luft; harrington Ingham, 1955)


Resistência

Transferência – deslocamento ou projeção da pessoa


cuidada para o cuidador;

Contra-transferência – resposta emocional ao


processo de transferência, pode ocorrer o deslocamento
ou projeção do cuidador para a pessoa cuidada;
1. Pré-interação: explorar percepção de si
mesmo.

2. Orientação/Inicial: estabelecer confiança.

3. Trabalho/Continuação: promover mudanças


no outro.

4. Término: avaliar se as metas foram


atingidas.
(TOWSEND, 2000; STEFANELLI; FUKUDA; ARANTES, 2008)
Obtenção e validação de informações;

Exame dos próprios sentimentos,


temores e ansiedades em relação ao
cliente e família;

Tomada de decisão em relação ao


desenvolvimento ou não do
relacionamento terapêutico.

(TOWSEND, 2000; STEFANELLI; FUKUDA; ARANTES, 2008)


Estabelecer um ambiente de confiança e sintonia;

Estabelecimento de um “contrato” para intervenções;

Estabelecer metas em conjunto com a família e o


usuário;

Elaborar um plano de ação que seja realista para


alcançar as metas desejadas.

(TOWSEND, 2000; STEFANELLI; FUKUDA; ARANTES, 2008)


Promover compreensão e a
percepção da realidade pelo
cliente;

Resolução de problemas;

Resolução de entraves no RT
(rejeição, ambivalência entre
falta de confiança e
confiança, teste,
manipulação);

(TOWSEND, 2000; STEFANELLI; FUKUDA; ARANTES, 2008)


Elaboração e escolha de
possibilidades para solução
dos desafios/problemas
vivenciados pelo cliente;

Avaliar continuamente o
progresso no sentido de se
alcançar as metas.

(TOWSEND, 2000; STEFANELLI; FUKUDA; ARANTES, 2008)


(COLVERO, ENP 253,2013)
Avaliar junto com o cliente as mudanças obtidas;

- Transferir esse
-Ajudá-loa
conhecimento
rever o que
para suas
apreendeu com
interações com o
o RT
outro
Os sentimentos
relacionados ao término
são reconhecidos e
explorados;

Alcance das metas;


Hoje, na perspectiva do campo psicossocial, o
relacionamento terapêutico norteia o trabalho de
enfermeiro nos diferentes espaços de cuidado em
saúde mental.

A comunicação terapêutica, se insere no


relacionamento terapêutico como o instrumento
de trabalho, que viabiliza o Relacionamento
Terapêutico entre enfermeiro e paciente/usuário
Kantorski et al, Relacionamento terapêutico
e ensino de enfermagem psiquiátrica em
saúde mental:tendências no Estado de São
Paulo. Rev Esc Enferm USP. 2005;
39(3):317-24. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v39n3/10
.pdf

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