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JOÃO PESSOA
2018
HÁGNON CORREIA DE AMORIM
JOÃO PESSOA
2018
HÁGNON CORREIA DE AMORIM
Área de concentração:
Data da apresentação:
Resultado: ______________________
BANCA EXAMINADORA:
Prof.
Universidade Cidade de São Paulo ______________________________________
Prof.
Universidade Cidade de São Paulo ______________________________________
Dedico este trabalho a minha querida
esposa Mônica, aos meus filhos Iago, Ian
e Maria Julia e aos meus pais Olavo (in
memorian) e Clênier.
AGRADECIMENTOS
This work is a case study of radier type foundation in low resistance soils for a
residential building with four floors in structural masonry. Their analysis was performed
through the soil-structure interaction, using a structural calculation software that
discretizes the structural masonry in finite elements of triangular form and the
foundation radier in a mesh of bars, whose nodes are supported in springs represented
by the coefficient of vertical reaction (coefficient of springs - Kv) as proposed by
Winkler. For this, a geotechnical model was considered, which considers the
stratification of the soil mass, to determine the settlements in the representative areas
of the nodes to be compared with the settlements obtained in the modeling of radier
by the calculation program in several interactions. It is also observed that between the
first interaction, where the Kv used was determined considering the indeslocável
foundation, and the other interactions there is a reduction in the consumption of steel
in the radier in the order of 10%. Finally, for the analyzed structure, considering the
ISE, the soil had in its final state (ELU), measured by its permissible voltage, and in its
service limit state (ELS) compared to the constraints and distortions limits, satisfactory
results.
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................... 11
2 ESTRUTURAS DE FUNDAÇÕES .................................................................. 13
2.1 Elementos necessários ao projeto de fundações ...................................... 13
2.2 Ações e solicitações nas fundações........................................................... 15
2.3 Métodos de segurança ................................................................................. 18
2.4 Investigações geotécnicas .......................................................................... 23
2.5 SPT (standard penetration test) .................................................................. 26
2.6 Correlações baseadas em ensaios de campo SPT .................................... 28
2.7 Fundações superficiais ................................................................................ 32
2.8 Fundações profundas .................................................................................. 33
2.9 Fundações mistas ........................................................................................ 34
2.10 Requisitos de um projeto de fundação ....................................................... 35
3 TENSÕES EM SOLO ..................................................................................... 37
3.1 Carga concentrada vertical na superfície (Equação de Boussinesq ) ..... 38
3.2 Carga linear infinita ...................................................................................... 39
3.3 Cargas distribuidas de superfície ............................................................... 40
3.3.1 Solução para um carregamento uniformemente distribuído ao longo de uma
faixa de comprimento infinito e largura constante ........................................... 40
3.3.2 Solução para um carregamento retangular uniformemente distribuído; ......... 41
3.4 Método aproxímado para cargas retangulares .......................................... 42
3.5 Bulbo de tensões .......................................................................................... 44
3.6 Influência da rigidez relativa da fundação – solo ...................................... 47
3.7 Aplicativos, tabelas e ábacos para o cáculo do acréscimo de tensão .... 50
4 CAPACIDADE DE CARGA DE FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS E TENSÃO
ADMISSÍVEL .................................................................................................. 53
4.1 Mecanismo de ruptura.................................................................................. 53
4.2 Análise da capacidade de suporte do solo ................................................ 54
4.3 Parâmetros do solo ...................................................................................... 55
4.4 Método de terzaghi ....................................................................................... 56
4.5 Método de vésic ............................................................................................ 58
4.6 Solo estratificado .......................................................................................... 60
4.7 Influência do lençol freático ........................................................................ 62
4.8 Tensão admissível ........................................................................................ 64
5 PREVISÃO DE RECALQUES ........................................................................ 67
5.1 Recalques ...................................................................................................... 67
5.2 Métodos de previsão de recalques ............................................................. 69
5.3 Teoria da elasticidade – camada finita........................................................ 69
5.4 Método de burland e burbidge .................................................................... 71
5.5 Multicamadas ................................................................................................ 72
5.6 Recalques limites ......................................................................................... 73
5.7 Controle de recalques .................................................................................. 75
6 INTERAÇÃO SOLO ESTRUTURA (ISE) ....................................................... 76
6.1 Fatores de influência do mecânismo da ise ............................................... 76
6.1.1 Obtenção do coeficiente de reação vertical .................................................... 76
7 FUNDAÇÕES DO TIPO RADIER ................................................................... 78
7.1 Tipos de fundações em radier ..................................................................... 78
7.2 Considerações para o uso de fundações em radier .................................. 80
7.3 Capacidade de carga e recalque de fundações do tipo radier ................. 81
7.4 Análise estrutural do radier ......................................................................... 81
8 ALVENARIA ESTRUTURAL .......................................................................... 83
8.1 Conceito estrutural ....................................................................................... 83
8.2 Sistemas estruturais em alvenaria .............................................................. 83
8.3 Tipos de alvenaria estrutural ....................................................................... 84
8.4 Parâmetros para adoção da alvenaria estrutural ....................................... 85
8.5 Requisitos e concepção estrutural ............................................................. 86
8.5.1 Critérios de dimensionamento ........................................................................ 86
8.5.2 Ações .............................................................................................................. 88
8.5.3 Peso próprio das paredes ............................................................................... 90
8.5.4 Ação das lajes nas alvenarias ........................................................................ 90
8.5.5 Procedimento de distribuição de cargas verticais em alvenarias estruturais ..93
8.5.6 Procedimento de distribuição de cargas horizontais em alvenarias estruturais
.........................................................................................................................95
9 DESCRIÇÃO DO ESTUDO DE CASO ........................................................... 97
9.1 Caracterização do edifício ........................................................................... 97
9.2 Cargas verticais .......................................................................................... 101
9.3 Cargas horizontais...................................................................................... 102
9.4 Modelagem do edifício ............................................................................... 104
9.5 Metodologia para aplicação da interação solo-estrutura ........................ 105
9.6 Propriedade física dos materiais ............................................................... 106
9.7 Considerações geotécnicas ...................................................................... 107
9.8 Tensão admissível do projeto ................................................................... 108
9.9 Coeficiente de reação vertical kv .............................................................. 111
10 ANÁLISE DOS RESULTADOS .................................................................... 116
10.1 Análise do radier x sapata corrida ............................................................ 116
10.2 Análise do radier considerando o coeficiente de reação vertical do solo
.................................................................................................................117
10.3 Análise do radier quanto as tensões aplicadas ao solo.......................... 131
10.4 Análise dos recalque ao longo da construção ......................................... 135
11 CONCLUSÃO ............................................................................................... 136
12 REFERÊNCIAS ............................................................................................. 138
13 ANEXOS ....................................................................................................... 140
11
1. INTRODUÇÃO
2 ESTRUTURAS DE FUNDAÇÕES
Fonte: O autor
ESFORÇOS
AS AÇÕES EXTERNAS SOLICITANTES
(REAÇÕES INTERNAS)
Fonte: o Autor
A combinação dessas ações, que deve ser feita de forma que se possam ser
determinados os efeitos mais desfavoráveis para estrutura, definem o seu
carregamento.
A norma NBR 8681-2003 estabelece critérios gerais para combinações dessas
ações no seu item 4.3.3, onde ações permanentes devem ser tomadas em sua
totalidade e as variáveis consideradas apenas as parcelas que produzem efeitos
desfavoráveis à segurança da estrutura.
Velloso; Lopes (2010, p. 15), destaca que:
O projetista de fundações deve avaliar cuidadosamente, ainda, as ações
decorrentes do terreno (empuxos de terra) e da água superficial e
subterrânea (empuxos hidrostático e hidrodinâmico), bem como ações
excepcionais da fase de execução da fundação e infraestruturas
(escoramentos provisórios, escavações, trafego de veículos etc.)
𝑹𝒖𝒍𝒕
𝑹𝒂𝒅𝒎 ≤ 𝒆 𝑹𝒂𝒅𝒎 ≥ 𝑨𝒌
𝑭𝑺𝒈
onde:
3.42
método de valores de projeto
método em que as cargas ou tensões de ruptura são divididas pelo
coeficiente de minoração das resistências e as ações são multiplicadas por
fatores de majoração
𝑹𝒖𝒍𝒕
𝑹𝒅 ≤ , 𝑨𝒅 = 𝑨𝒌 . 𝒇 𝒆 𝑹𝒅 ≥ 𝑨𝒅
𝒎
onde:
m ).
Sd Rd (3)
Com:
𝑆𝑑 = 𝑆𝑘 . 𝛾𝑓 (4)
e:
𝑅𝑘
𝑅𝑑 =
𝛾𝑚 (5)
Deve-se observar que para a fixação dos fatores de ponderação f e m, quanto
numérico de ensaio que pode ser relacionado por meio de propostas não sofisticadas,
mas diretas, com regras empíricas de projeto.
Apesar das críticas ele é o ensaio dominante ainda utilizado na prática de
Engenharia de Fundações.
O resultado do ensaio terá como apresentação um relatório técnico (relatório
de sondagem), padronizado conforme a norma NBR 6484 – 2001 (Solo – Sondagens
de Simples reconhecimento com SPT – Método de ensaio), que deverá fornecer
dados gerais sobre o local e tipo de obra e descrição sumária sobre os equipamentos,
além de uma planta de locação dos furos, da cota de nível de referência adotada e do
perfil de cada furo contendo:
as descrições das camadas do solo;
o índice de resistência à penetração (NSPT);
o gráfico de resistência x profundidade;
a classificação macroscópica das camadas;
a profundidade e limite de sondagem;
a existência ou não de lençol freático e o seu nível inicial após 24 horas.
Fonte: Concresolo
28
Fonte: o Autor
E1 N1 = N2 E2 (6)
𝑁60 (9)
𝑁72 (𝐵𝑟𝑎𝑠𝑖𝑙) =
1,2
Sendo:
NSPT,1 - Valor do NSPT corrigido para uma tensão de referência de 100 kPa.
CN - Correção decorrente da tensão efetiva de sobrecarga
NSPT - Valor medido de NSPT
𝑁 1/2
60
𝐷𝑟 = ( ) Skempton (1986) (13)
0,28 . 𝜎 +27
𝑣
0,712
∅ = tan−1 (1,49−𝐷𝑟) De Mello (1971) (14)
32
Velloso; Lopes (2010, p.12) tipifica estas fundações em três grupos distintos:
Fonte: O Autor
Budhu; Muni (2013, p.177) enfatiza que o projeto de fundação deve garantir as
suas condições de estabilidade, ou seja:
1. A fundação não deve se romper ou se tornar instável quando sob qualquer
tipo de carga prevista;
2. Os seus recalques devem estar dentro dos limites toleráveis.
Além disso, a execução da fundação em campo deve ser possível, tanto em
termos construtivos, quanto econômicos.
Abrahão et al (2014, apud SOUZA et al, 2014, p.5) resume que para um bom
projeto de fundações, o mesmo deve atender a três requisitos:
1. Oferecer segurança estrutural a fundação, assim como aos demais
elementos da estrutura;
2. Oferecer segurança satisfatória contra ruptura ou escoamento do solo;
3. Evitar recalques que a estrutura não possa suportar.
36
(...)
6.2 Estados-limites
O projeto deve assegurar que as fundações apresentem segurança quanto
aos:
a) estado-limite último (associados a colapso parcial ou total da obra)
b) estado-limite de serviço (quando ocorre, deformações, fissuras etc.
que comprometem o uso da obra)
3 TENSÕES EM SOLO
(15)
vertical elástico é:
(16)
39
(17)
(18)
(19)
Em placas retangulares em que uma das dimensões é muito maior que a outra,
como exemplo o caso de sapata corrida (viga de fundação) os esforços induzidos na
massa de solo podem ser determinados através das expressões propostas por
Carothers:
Figura 3.4: Placa retangular de comprimento infinito
(20)
(21)
41
(22)
(23)
Fonte: O Autor
Para efeitos práticos, considera-se que valores menores que 0,1σ0 não têm
Simons e Menzies (1981, apud CINTRA et al, 2012, p.37) apresenta através
de cálculos mais rigorosos para sapatas flexíveis, pela Teoria de Elasticidade, uma
relação entre a largura da base B da placa com a profundidade do bulbo de tensões,
em função da forma da base das sapatas, assim:
46
Velloso; Lopes, (2010, p.122) relaciona os fatores que afetam essas pressões
de contato e destaca as cargas aplicadas e a rigidez da fundação, como mais
importantes:
As pressões de contato dependem principalmente:
das características das cargas aplicadas;
da rigidez relativa fundação-solo;
das propriedades do solo;
da intensidade das cargas.
Características das cargas aplicadas
As características das cargas aplicadas constituem o fator mais importante
na definição das pressões de contato, uma vez que a resultante dessas
pressões deve ser igual e oposta à resultante das cargas.
(...)
Para a sapata rígida pode-se admitir a distribuição de tensões normais no
contato sapata-terreno, caso não se disponha de informações mais
detalhadas a respeito.
𝐸𝑓𝑢𝑛𝑑 (1 − 𝑣𝑠𝑜𝑙𝑜 2 ) 𝑡 3
𝐾𝑟 = ( ) (24)
𝐸𝑠𝑜𝑙𝑜 𝑟0
Onde :
Efund e Esolo são os módulos de Young da fundação e do solo;
solo é o coeficiente de Poisson do solo;
t e r0 são a espessura e raio da fundação.
Fundações com 0,1 < Kr < 10, tais como lajes de concreto muito grandes e
relativamente finas, caso do radier, podem não apoiar completamente no solo, devem
ter uma avaliação das tensões de flexão e da distribuição da pressão no solo de
maneira mais cuidadosa.
Budhu, Muni (2013, p. 67) comenta que umas das funções do engenheiro
geotécnico é de estimar as cargas que irão causar a ruptura do solo e desta forma
projetar uma fundação tal que apenas mobilize uma fração destas cargas.
Existem várias teorias de ruptura, baseadas em simplificações do
comportamento do solo, por isso necessário o entendimento desses mecanismos de
ruptura, de modo a se poder escolher a melhor situação para o projeto de fundações.
A ruptura dos solos é definida como o alcance de um estado de tensões
constantes sem que haja mais variação de volume. Este estado é denominado de
estado crítico. (BUDHU, MUNI, 2013, p. 67)
Vesic (1963, apud VELLOSO; LOPES, 2010, p.56) distinguiu três tipos de
ruptura:
Ruptura generalizada: Ocorre nos casos de solos mais resistentes,
caracterizando-se pela existência de um mecanismo de ruptura bem
definido e constituído por uma superfície de deslizamento que vai de um
bordo da fundação à superfície do terreno. Ruptura súbita e catastrófica,
levando ao tombamento da sapata e à formação de uma considerável
protuberância na superfície do terreno.
Ruptura por puncionamento: Ocorre nos solos deformáveis,
caracterizado por difícil observação, onde a superfície de ruptura fica
confinada abaixo da fundação (cunha de ruptura). O movimento vertical da
fundação é acompanhado pela compressão do solo.
Ruptura localizada: Para solos intermediários (areias mediamente
compactas e argilas média), os planos de ruptura se desenvolve dentro da
camada de solo abaixo da fundação e se estende lateralmente, porém não
há levantamento do solo no entorno da fundação.
54
Onde:
c : coesão do solo
B : largura da base da sapata
: peso específico do solo subjacente à fundação
Nc, N e Nq : fatores de capacidade de carga (Ábaco 4.1)
Sc, S e Sq : fatores de forma da fundação (Tab. 4.5)
q : sobrecarga de embutimento da fundação ( q = .Df)
2 (29)
𝑡𝑔∅∗ = 𝑡𝑔 ∅
3
Vesic (1975, apud CINTRA, 2012, pag. 31), partindo de seus estudos sobre os
tipos de ruptura do solo, sugere a adoção da equação de Terzaghi, desenvolvida sob
as hipóteses de ruptura geral, utilizando os fatores de capacidade de carga de
Caquot-Kerisel (1953) e fatores de forma da sapata de De Beer(1967).
Para o caso de ruptura local Cintra(2012) sugere encontrar o valor médio entre
as capacidades de carga pela hipótese de ruptura geral e ruptura por puncionamento.
59
Fonte: Cintra(2012)
Fonte: Cintra(2012)
60
𝑎. r1 + 𝑏. r2
r12 = (30)
𝑎+𝑏
Velloso; Lopes (2010, p.82) distingue dois casos em que o lençol freático
influência nas formulas de capacidade de carga, onde a água ao submergir o solo,
Fonte: o Autor
𝒒 = 𝛾 . ℎ1 + ( 𝛾𝑠𝑎𝑡 − 𝛾𝑤 ) . ℎ1 (31)
Sendo:
: peso específico do solo seco;
sat : peso específico do solo saturado (abaixo NA);
w : peso específico da água;
h1 : profundidade do nível d’água à superfície do terreno
h2 : distância vertical do nível d’água à cota de assentamento
63
ii) Adotar :
𝜸 = ( 𝛾𝑠𝑎𝑡 − 𝛾𝑤 ) (32)
Fonte: o Autor
Onde:
N72(Médio): Valor médio do NSPT no bulbo das tensões
Cintra (2012) mostra a equação relatada por Mello (1975) sem distinção de solo
e com NSPT entre 4 e 16.
66
5 PREVISÃO DE RECALQUES
5.1 Recalques
Velloso; Lopes (2010, p.85), observa que ao ser carregada uma fundação sofre
recalques que se processam imediatamente ou ao longo do tempo. Desta forma
podemos ter:
Recalques imediatos (wi): elástico ou não drenado, proveniente de
deformações a volume constante, sem redução do índice de vazios.
Recalques no tempo (wt): se deve ao adensamento wa (migração de água
dos poros com consequente redução dos vazios) e a fenômenos viscosos
wv (creep).
𝑤 = 𝑤 + 𝑤 (38)
𝑡 𝑎 𝑣
Cintra (2012, pag. 68), prevê que em muitos casos a camada de argila possui
uma espessura finita delimitada pela sua sobreposição a uma camada rígida ou
indeformável. Nessa condição o recalque imediato em uma camada de argila é dado
pela equação de Janbu (1956, apud CINTRA, 2012).
𝜎𝐵
𝑤𝑖 = 𝜇0 𝜇1 (40)
𝐸𝑠
onde :
wi : recalque imediato em argila (em mm);
B : largura menor da fundação (em mm);
: tensão aplicada na base da fundação (em kPa);
Es : módulo de deformabilidade (em kPa)
µ0 : fator de influência do embutimento da fundação;
µ1 : fator de influência da espessura da camada de solo;
70
onde:
𝑤 : recalque em mm;
q : pressão aplicada em kN/m²;
𝐵 : menor dimensão da fundação em m;
𝑁60 : média do número de golpes no SPT na profundidade de influência Z1;
𝑓𝑠 : fator de forma;
𝑓𝑙 : fator de espessura compressível (H), sendo que, para H > Z1, 𝑓𝑙 = 1,0;
72
𝐿
1,25 𝐵
𝑓𝑠 = [ ] (43)
𝐿
𝐵 + 0,25
𝐻 𝐻 (44)
𝑓𝑙 = (2 − )
𝑍1 𝑍1
onde:
𝐻 : espessura compressível;
Z1 : profundidade de influência dado pelo ábaco da Fig. 5.4.
5.5 Multicamadas
Camada H1: 𝑤1 = 𝑓 ( 𝜎0 )
Camada H2: 𝑤2 = 𝑓 ( 𝜎1 )
Camada Hn: 𝑤𝑛 = 𝑓 ( 𝜎𝑛 )
𝑤𝑖 = 𝑤1 + 𝑤2 … + 𝑤𝑛 (45)
Fonte: o Autor
Fonte: o Autor
Segundo Godoy (1996, apud CINTRA, 2012, pg. 90) a limitação do recalque
total é uma das maneiras de limitar o recalque diferencial.
Para estruturas usuais de concreto armado e de aço, são recomendados os
seguintes valores (BURLAND et al, 1977, apud CINTRA, 2012, pg. 90):
Areias:
o δmax (recalque diferencial) = 25mm
o ρmax (recalque total) = 40mm para sapatas isoladas
o ρmax (recalque total) = 40mm a 65mm radiers
Argilas:
o δmax (recalque diferencial) = 40mm
o ρmax (recalque total) = 65mm para sapatas isoladas
o ρmax (recalque total) = 65 a 100mm para radiers
Terzaghi e Peck (1967, apud CINTRA, 2012, pg. 92) recomendam valores
admissíveis para o recalque diferencial e recalque total em areias de:
δ (recalque diferencial) = 20mm
ρ (recalque total) = 25mm
Velloso; Lopes (2010, p.126), destacas dois modelos para análise da interação
solo-estrutura:
Meio contínuo: o solo é tratado como um meio elástico ou elastoplástico,
através de soluções pala Teoria da Elasticidade ou soluções numéricas
pelos métodos das diferenças finitas (MDF), dos elementos finitos (MEF)
ou elementos de contorno (MEC).
Hipótese de Winkler: as pressões de contato são proporcionais aos
recalques, ou seja:
q = kv .w (46)
77
onde:
kv : coeficiente de reação vertical
w : recalque
∑𝑉
onde : 𝑞̅ =
𝐴
A fundação do tipo Radier é uma laje que funciona como uma sapata
combinada, que cobre toda a área onde estar a estrutura e suporta todos os seus
elementos dela (pilares, muros e ou alvenarias).
Budhu, Muni (2013, p. 298) classifica a fundação tipo radier em função do
embutimento da laje, sendo os tipos mais comuns:
Laje apoiada no greide – laje em concreto armado ou protendido apoiada
sobre a superfície acabada do solo. Usada para cargas leves de pilar ou
paredes, tais como edifícios residenciais ou estruturas com um ou dois
pavimentos. Serve para controlar problema estrutural devido ao recalque
diferencial.
Fonte: O Autor
80
radiers lisos;
radiers com pedestais ou cogumelos;
radiers nervurados;
radiers em caixão.
Figura 7.2: Radiers: (a) lisos, (b) com pedestais ou em laje cogumelo,
(c) nervurados (vigas invertidas) e (d) em caixão
Fundações do tipo radier devem atender aos requisitos do estado limite último
(ELU) e estado limite de serviço (ELS). Desta forma há a necessidade de se estimar
a capacidade de carga do solo abaixo do radier e o seu recalque.
A capacidade de carga é calculada de maneira similar à de uma fundação
superficial, observando como as tensões estão distribuídas abaixo do radier, para
estimar com margem de segurança, a ruptura por cisalhamento.
No radier rígido as tensões não se distribuem uniformemente, ao passo que
verificamos a uniformidade dos recalques. Essa situação é inversa quando da adoção
de uma radier flexível.
A estimativa de recalque de um radier é muito mais complexa que a da
capacidade de carga, mas para uma primeira aproximação podemos calcular pelo
método racional da Teoria da Elasticidade e o método semi-empirico de Burland e
Burbidege, considerando os seus limites.
Velloso; Lopes, (2010, p.122) sobre o Método dos Elementos Finitos (MEF)
destaca que:
Para análise do radier, um modelo bastante simples consiste no uso de
elementos de placa para representar o radier, e de molas ou apoios elásticos
para representar o solo (Fig. 7.3a). Um segundo modelo de cálculo utiliza
elementos de placas ou sólidos para representar o radier, e elementos sólidos
para representar o solo (Fig. 7.3b). É um modelo bem mais complexo, que
permite levar em conta a heterogeneidade espacial do solo.
8 ALVENARIA ESTRUTURAL
(...)
3.6
elemento de alvenaria não armado
elemento de alvenaria no qual não há armadura dimensionada para resistir
aos esforços solicitantes.
3.7
elemento de alvenaria armado
elemento de alvenaria no qual são utilizados armaduras passivas que são
consideradas para resistir aos esforços solicitantes.
3.8
elemento de alvenaria protendido
elemento de alvenaria no qual são utilizados armaduras ativas
b) Arranjo arquitetônico
É claro que as afirmações feitas no item anterior são feitas para edifícios
usuais. Para arranjos arquitetônicos que fujam desses padrões usuais, a
situação pode ser um pouco melhor, ou bem pior. Nesse caso é importante
se considerar a densidade de paredes estruturais por m 2 de pavimento. Um
valor indicativo razoável é que haja de 0,5 a 0,7 m de paredes estruturais por
m2 de pavimento. Dentro desses limites, a densidade de paredes pode ser
considerada usual e as condições para seu dimensionamento também
refletirão essa condição.
c) Tipo de uso
(...)
7 Segurança e estados-limite
7.2 Estados-limite
Devem ser considerados todos os estados-limite último e estados-limite de
serviço.
8.5.2 Ações:
1 1
𝜃𝑎 = ≤ (48)
100 √𝐻 40 𝐻
Sendo:
a : ângulo de desaprumo
H: altura toral do edifício em m.
89
Fonte: o Autor
90
Ramalho, Marcio (2003, pg. 17) descreve que as principais cargas atuantes nas
lajes de edifícios residenciais são o peso próprio da laje, o contra-piso, o revestimento
91
de piso, o revestimento inferior da laje, as paredes não estruturais apoiadas nas lajes
e as cargas variáveis definidas pela sobre carga de utilização (NBR 6120-1980).
Essas cargas, advindas das lajes, são distribuídas às paredes estruturais que
lhe servem de apoio. Sua distribuição se distingue em dois tipos de lajes: as lajes
armadas em uma direção e as lajes armadas em duas direções.
Nas lajes maciças, que podem ser armadas em uma ou em duas direções, a
sua ação nos apoios (na alvenaria estrutural) pode ser obtida através do procedimento
das linhas de ruptura, conforme preconiza a NBR 6118-2014
(Projeto de estruturas de concreto – Procedimento), no seu item 14.7.6.
(...)
Carvalho, Robert Chust (2012, pg. 68), discorre que: “Usualmente, admite-se
que a ação das lajes pré-moldadas ocorre apenas nas vigas em que os elementos se
apoiam, não considerando qualquer ação das lajes nas vigas paralelas aos
elementos”. Mas afirma, que depois de estudos feitos, admitir esta situação, pode
levar a resultados contra a segurança. E recomenda considerar que uma parcela da
carga total seja transmitida as vigas paralelas as nervuras.
Para isso Carvalho, Robert Chust (2012, pg. 77) indica dois processos para
considerar a distribuição de cargas de lajes pré-moldadas:
Processo Simplificado: admite-se que nos apoios perpendiculares às
nervuras atue toda carga proveniente da laje, e que nos apoios paralelos
atue 25% dessa carga.
Processo Racional: admite-se que as ações nos apoios dependam das
dimensões da laje. Para isto as expressões para o cálculo das reações nos
apoios são:
(𝟓𝟖 + 𝟏𝟕 . ). 𝒑. 𝒍𝒙
𝒑𝒚 = (49)
𝟐𝟎𝟎
93
(𝟒𝟕 − 𝟏𝟕 . ). 𝒑. 𝒍𝒙
𝒑𝒙 = (50)
𝟐𝟎𝟎
onde:
py : ação nos apoios perpendiculares às nervuras;
px : ação nos apoios paralelos às nervuras;
ly : vão na direção perpendicular às nervuras;
lx : vão na direção paralela às nervuras;
= ly / lx , com ly lx
Para ly 2 . lx , deve-se considerar a direção paralela ly = 2 . lx
Ramalho, Marcio (2003, pg. 32) destaca alguns procedimentos para auxiliar na
definição da distribuição de cargas verticais nas alvenarias estruturais:
Camacho, J. S. (2006) destaca cinco métodos clássicos para análise das aços
horizontais em estruturas de alvenaria estrutural:
CARGAS PERMANENTES:
Peso específico do concreto armado = 25 kN/m³.
Peso específico de paredes estruturais revestidas = 14 kN/m³
Peso próprio das lajes pré-moldadas com enchimento de bloco
cerâmico – h=12cm (bloco = 8cm + capa = 4cm) = 2,1 kN/m²
Peso do revestimento de piso das lajes = 1,0 kN/m²
Para as paredes revestidas foi considerado uma espessura de 16 cm
acabada (espessura do bloco = 14 cm + espessura do revestimento = 1cm
cada lado).
CARGAS VARIÁVEIS:
Sobrecarga nas lajes de piso dos pavimentos tipo = 1,5 kN/m².
Sobrecarga nas escadas = 3,0 kN/m².
Sobrecarga na laje do reservatório superior = 17 kN/m²
Sobrecarga nas lajes da coberta = 0,5 kN/m².
Fonte: o Autor
Fonte: Ftool
104
E = 800 fpk
Módulo de elasticidade da alvenaria – E =5,6 Gpa
Fonte: O autor
∅ = 15° + √20 . 2
∅ = 21°
Mecanismo de Ruptura: Ruptura por puncionamento (solos fofos):
tg * = 2/3 tg
tg * = 2/3 tg 21º
tg * = 0,256 14 = 14º
109
R1 = q Nq Sq + ½ B N S
R2 = q Nq Sq + c* Nc Sc
R2 = 15 x 1,00 x 1,00 + 26,7 x 5,14 x 1,183
R2 = 177 kPa
Como temos R1 > R2, então devemos calcular R12, que é a média
Recalque w1:
1,71
𝑤1 = 𝑞 𝐵0,7 𝑓𝑠 𝑓𝑙
𝑁601,4
1,71
𝑤1 = 34,5 𝑥 17,240,7 𝑥 1,4 𝑥 1,012 𝑥 0,167 = 21,5mm
2,4
𝒘𝟏 = 21,48mm
Recalque da 2ª camada:
Silte argiloso, consistência mole.
Espessura da camada – H = 3,00m
Método: Teoria da Elasticidade – Camada Finita
Dimensões da fundação – B = 17,24m e L = 18,29m
Pressão aplicada no topo da camada – 1:
113
q .𝐵 .𝐿 34,5x17,24x18,29
1 = =
(𝐵 + 𝑧)(𝐿 + 𝑧) (17,24 + 0,7)(18,29 + 0,7)
1 = 31,93 kPa
N72 = NSPT = 4 golpes
Fator (Tab. 5.1) = 6 (Silte argiloso)
Fator K (Tab. 5.2) K = 0,25 (Silte argiloso)
Modulo de deformabilidade Es:
Es = K N72 = 6 x 0,25 x 4 = 6,0 MPa = 6.000 kPa
Fator de influência do embutimento da fundação µ 0 (Fig. 5.3):
µ0 = 0,98
Fator de influência da espessura da camada do solo µ1 (Fig. 5.3):
µ1 = 0,10
Recalque w2:
𝜎1 𝐵 31,93 𝑥 17,24𝑥103
𝑤2 = 𝜇0 𝜇1 = 0,98 𝑥 0,10
𝐸𝑠2 6000
𝒘𝟐 = 8,99mm
Recalque da 3ª camada:
Silte argiloso, consistência média.
Espessura da camada – H = 2,00m
Método: Teoria da Elasticidade – Camada Finita
Dimensões da fundação – B = 17,24m e L = 18,29m
Pressão aplicada no topo da camada – 1:
q .𝐵 .𝐿 34,5x17,24x18,29
1 = =
(𝐵 + 𝑧)(𝐿 + 𝑧) (17,24 + 3,7)(18,29 + 3,7)
1 = 23,62 kPa
N72 = NSPT = 7,5 golpes
Fator (Tab. 5.1) = 6 (Silte argiloso)
Fator K (Tab. 5.2) K = 0,25 (Silte argiloso)
Modulo de deformabilidade Es:
Es = K N72 = 6 x 0,25 x 7,5 = 11,25 MPa = 11.250 kPa
Fator de influência do embutimento da fundação µ 0 (Fig. 5.3):
114
µ0 = 0,95
Fator de influência da espessura da camada do solo µ 1 (Fig. 5.3):
µ1 = 0,10
Recalque w3:
𝜎1 𝐵 23,62 𝑥 17,24𝑥103
𝑤3 = 𝜇0 𝜇1 = 0,95 𝑥 0,10
𝐸𝑠2 11250
𝒘𝟑 = 3,44mm
Recalque da 4ª camada:
Silte argiloso, consistência rija.
Espessura da camada – H = 3,00m
Método: Teoria da Elasticidade – Camada Finita
Dimensões da fundação – B = 17,24m e L = 18,29m
Pressão aplicada no topo da camada – 1:
q .𝐵 .𝐿 34,5x17,24x18,29
1 = =
(𝐵 + 𝑧)(𝐿 + 𝑧) (17,24 + 5,7)(18,29 + 5,7)
1 = 19,8 kPa
N72 = NSPT = 12 golpes
Fator (Tab. 5.1) = 6 (Silte argiloso)
Fator K (Tab. 5.2) K = 0,25 (Silte argiloso)
Modulo de deformabilidade Es:
Es = K N72 = 6 x 0,25 x 12 = 18 MPa = 18.000 kPa
Fator de influência do embutimento da fundação µ 0 (Fig. 5.3):
µ0 = 0,90
Fator de influência da espessura da camada do solo µ 1 (Fig. 5.3):
µ1 = 0,10
Recalque w4:
𝜎1 𝐵 19,8 𝑥 17,24𝑥103
𝑤4 = 𝜇0 𝜇1 = 0,90 𝑥 0,10
𝐸𝑠2 18000
𝒘𝟒 = 1,71mm
115
Fonte: O autor
Com o auxílio do Cypecad, o edifício foi modelado para uma fundação do tipo
sapata corrida, adotando para esta situação de fundação a tensão admissível de adm
= 0,055 MPa (Item 9.7).
O resultado obtido (Fig. 10.1), mostra uma ocupação dessas fundações
corridas a uma taxa maior do que 50% dá área de projeção do prédio, justificando
assim, a adoção de fundação do tipo Radier.
Figura 10.1: Locação da fundação em sapata corrida
Fonte: O autor
Com o auxílio de uma planilha Excel para determinar o recalque (item 9.9) em
função da variação da tesão aplicada ao solo, na profundidade onde se encontra o
Radier, até a sua tensão de ruptura do solo (R = R12 = 185 kPa – item 9.8),
obtivemos o gráfico entre a Tensão Aplicada e o Recalque estimado dos dados na
Tabela 10.1.
Gráfico 10.1: Relação Tesão x Recalque
(Método Geotécnico)
Fonte: o Autor
118
Nota-se que o valor do coeficiente de mola calculado para a Placa (item 9.9) e´
semelhante ao coeficiente angular da reta do gráfico apresentado (Gráfico 10.1).
y = 968,76 x
𝑞̅ = 𝑘𝑣 . 𝑤
̅
Fonte: o Autor
Fonte: o Autor
Fonte: o Autor
Fonte: o Autor
Fonte: o Autor
122
Fonte: o Autor
Fonte: o Autor
123
Fonte: o Autor
Fonte: o Autor
124
Fonte: o Autor
Fonte: o Autor
Fonte: o Autor
Fonte: o Autor
Fonte: o Autor
Fonte: o Autor
Fonte: o Autor
Isso também fica claro na Fig. 10.10, onde se apresenta as curvas de Isovalores
dos Momentos atuantes (X e Y, Superior e Inferior) no Radier, numa superposição das
128
Fonte: o Autor
Fonte: CYPECAD
Fonte: CYPECAD
Fonte: CYPECAD
Fonte: CYPECAD
Fonte: CYPECAD
131
Fonte: CYPECAD
Figura 10.17: Momento Y – Inferior – Kv 5735 kN/m³
Fonte: CYPECAD
Fonte: O Autor
Fonte: CYPECAD
133
Fonte: CYPECAD
Fonte: CYPECAD
134
Fonte: CYPECAD
Fonte: CYPECAD
135
Fonte: o Autor
11 CONCLUSÃO
Foi notado também um reagrupamento das tensões nos nós entre o primeiro e
segundo processamento, comprovando assim que a deformação dos solos provoca
uma redistribuição dos esforços na estrutura.
É observado também que entre a primeira interação, onde o Kv usado foi
determinado considerando a fundação indeslocável, e as demais interações há uma
redução no consumo de aço no radier na ordem de 10%.
Por fim para estrutura analisada, considerando a ISE, o solo teve no seu estado
limite ultimo (ELU), aferido pela sua tensão admissível, e no seu estado limite de
serviço (ELS) comparado aos recalques e distorções limites, resultados satisfatórios.
138
REFERÊNCIAS
NILSON, A.H. ; DARWIN, D. ; DOLAN, C.W. Design of concrete structures. 14ª ed.,
McGraw Hill Higher Education, 2010, 795p.
ANEXOS
ANEXO 1
(CARGAS ATUANTES DA EDIFICAÇÃO NO SOLO)
CARGAS ATUANTES (TODOS OS PAVIMENTOS)
Cota N Mx My Qx Qy T
Planta Hipótese
(m) (kN) (kN·m) (kN·m) (kN) (kN) (kN·m)
Peso próprio 71,30 0,00 -257,00 0,00 0,00 0,00
Cargas permanentes 9,40 0,00 -34,20 0,00 0,00 0,00
Sobrecarga 4,70 0,00 -17,10 0,00 0,00 0,00
FUNDO
15 Vento +X 0,00 13,00 0,00 6,50 0,00 23,40
RESERVATÓRIO
Vento -X 0,00 -13,00 0,00 -6,50 0,00 -23,40
Vento +Y 0,00 0,00 13,90 0,00 7,00 0,00
Vento -Y 0,00 0,00 -13,90 0,00 -7,00 0,00
Peso próprio 156,80 0,00 -559,50 0,00 0,00 0,00
Cargas permanentes 112,70 0,00 -406,70 0,00 0,00 0,00
Sobrecarga 8,50 0,00 -30,70 0,00 0,00 0,00
PLATIMBANDA 13 Vento +X 0,00 51,10 0,00 19,10 0,00 68,70
Vento -X 0,00 -51,10 0,00 -19,10 0,00 -68,70
Vento +Y 0,00 0,00 54,90 0,00 20,50 0,00
Vento -Y 0,00 0,00 -54,90 0,00 -20,50 0,00
Peso próprio 415,90 -1,70 -615,30 0,00 0,00 0,00
Cargas permanentes 123,80 0,00 -402,10 0,00 0,00 0,00
Sobrecarga 8,50 0,00 -30,70 0,00 0,00 0,00
4ª LAJE 11,6 Vento +X 0,00 77,90 0,00 19,10 0,00 68,70
Vento -X 0,00 -77,90 0,00 -19,10 0,00 -68,70
Vento +Y 0,00 0,00 83,60 0,00 20,50 0,00
Vento -Y 0,00 0,00 -83,60 0,00 -20,50 0,00
Peso próprio 1745,90 3,20 -750,50 0,00 0,00 0,00
Cargas permanentes 319,10 7,80 -430,50 0,00 0,00 0,00
Sobrecarga 290,10 4,50 -51,10 0,00 0,00 0,00
3ª LAJE 8,8 Vento +X 0,00 166,10 0,00 31,50 0,00 68,70
Vento -X 0,00 -166,10 0,00 -31,50 0,00 -68,70
Vento +Y 0,00 0,00 178,30 0,00 33,80 0,00
Vento -Y 0,00 0,00 -178,30 0,00 -33,80 0,00
Peso próprio 3100,20 3,30 -988,60 0,00 0,00 0,00
Cargas permanentes 523,90 7,80 -542,50 0,00 0,00 0,00
Sobrecarga 565,00 4,70 -124,80 0,00 0,00 0,00
2ª LAJE 6 Vento +X 0,00 297,80 0,00 47,00 0,00 68,70
Vento -X 0,00 -297,80 0,00 -47,00 0,00 -68,70
Vento +Y 0,00 0,00 319,70 0,00 50,50 0,00
Vento -Y 0,00 0,00 -319,70 0,00 -50,50 0,00
Peso próprio 4454,50 3,30 -1227,00 0,00 0,00 0,00
Cargas permanentes 728,60 7,90 -654,40 0,00 0,00 0,00
Sobrecarga 839,90 4,90 -198,50 0,00 0,00 0,00
1ª LAJE 3,2 Vento +X 0,00 469,10 0,00 61,20 0,00 68,70
Vento -X 0,00 -469,10 0,00 -61,20 0,00 -68,70
Vento +Y 0,00 0,00 503,60 0,00 65,70 0,00
Vento -Y 0,00 0,00 -503,60 0,00 -65,70 0,00
Peso próprio 5803,50 3,40 -1475,00 0,00 0,00 0,00
Cargas permanentes 933,30 7,90 -766,40 0,00 0,00 0,00
Sobrecarga 1114,70 5,10 -272,20 0,00 0,00 0,00
TÉRREO 0,4 Vento +X 0,00 674,40 0,00 73,30 0,00 68,70
Vento -X 0,00 -674,40 0,00 -73,30 0,00 -68,70
Vento +Y 0,00 0,00 724,10 0,00 78,70 0,00
Vento -Y 0,00 0,00 -724,10 0,00 -78,70 0,00
Peso próprio 5981,50 -1,50 -1596,00 0,00 0,00 0,00
Cargas permanentes 956,90 0,20 -850,00 0,00 0,00 0,00
Sobrecarga 1129,10 0,80 -325,50 0,00 0,00 0,00
Fundação 0 Vento +X 0,00 703,80 0,00 73,30 0,00 68,70
Vento -X 0,00 -703,80 0,00 -73,30 0,00 -68,70
Vento +Y 0,00 0,00 755,60 0,00 78,70 0,00
Vento -Y 0,00 0,00 -755,60 0,00 -78,70 0,00
Total em X 8067,50 703,30 -2771,50 73,30 0,00 0,00
Cargas Total em Y 8067,50 -0,50 -3527,10 0,00 78,70 68,70
DIMENSÕES DO RADIER
A 17,24
B 18,29
Radier h(cm) 20 PP radier 1577 V = 9644,10
2
ex ey ex/B ey/A (ex/B)+(ey/A) <1/6 𝜎̅max(kN/ )
Vento em X
0,073 0,287 0,0040 0,017 0,0207 ok 34,4
ex ey ex/B ey/A (ex/B)+(ey/A) <1/6 𝜎̅ma x(kN/ 2
)
Vento em Y
0,000 0,366 0,0000 0,021 0,0212 ok 34,5
𝑒 𝑒 1
Para : + temos:
𝐵 𝐴 6
∑𝑉 6𝑒 6𝑒
𝜎̅ = 1+ +
𝐴.𝐵 𝐵 𝐴
𝑀 𝑀
𝑥 = ∑𝑉
=∑
𝑉
141
ANEXO 2
RECALQUE MÉDIO - TODOS PAVIMENTOS
1ª CAMADA
DESCRIÇÃO Areia fina siltosa, fofa
ESPESSURA DA CAMADA (H) m 0,70
MÉTODO Burland e Burbidege
DIMENSÕES DO RADIER (B) m 17,24
(L) m 18,29
PRESSÃO APLICADA (q) kN/m² 34,5
N72 = NSPT 2,0
N60 =1,2 N72 2,4
FATOR DE FORMA (fs) 1,012
FATOR DE ESPESSURA COMPRESSÍVEL (Z1) m 8
(fl) 0,167
RECALQUE (W1) mm 21,48
2ª CAMADA
DESCRIÇÃO Silte argiloso, consistência mole
ESPESSURA DA CAMADA (H) m 3,00
Teoria da Elasticidade
MÉTODO
Camada Finita
DIMENSÕES DO RADIER (B) m 17,24
(L) m 18,29
COTA DE ASSENTAMENTO DA FUNDAÇÃO -0,30
COTA DO TOPO DA CAMADA -1,00
PRESSÃO APLICADA NO TOPO DA CAMADA (1) kN/m² 31,90
N72 = NSPT 4,0
FATOR (Tab. 5.1) 6
FATOR K (Tab. 5.1) 0,25
MODULO DE DEFORMABILIDADE (Es) MPa 6000
H/B 0,17
h/B 0,058
L/B 1,06
FATOR DE INFLUÊNCIA DO EMBUTIMENTO (0) 0,98
FATOR DE INFLUÊNCIA DA ESPESSURA (1) 0,10
RECALQUE (W2) mm 8,98
3ª CAMADA
DESCRIÇÃO Silte argiloso, consistência média
ESPESSURA DA CAMADA (H) m 2,00
Teoria da Elasticidade
MÉTODO
Camada Finita
DIMENSÕES DO RADIER (B) m 17,24
(L) m 18,29
COTA DE ASSENTAMENTO DA FUNDAÇÃO -0,30
COTA DO TOPO DA CAMADA -4,00
PRESSÃO APLICADA NO TOPO DA CAMADA (1) kN/m² 23,6
N72 = NSPT 7,5
FATOR (Tab. 5.1) 6
FATOR K (Tab. 5.1) 0,25
MODULO DE DEFORMABILIDADE (Es) MPa 11250
H/B 0,12
h/B 0,23
L/B 1,06
FATOR DE INFLUÊNCIA DO EMBUTIMENTO (0) 0,95
FATOR DE INFLUÊNCIA DA ESPESSURA (1) 0,10
RECALQUE (W3) mm 3,44
4ª CAMADA
DESCRIÇÃO Silte argiloso, consistência rija
ESPESSURA DA CAMADA (H) m 3,00
MÉTODO Teoria da Elasticidade
DIMENSÕES DO RADIER (B) m 17,24
(L) m 18,29
COTA DE ASSENTAMENTO DA FUNDAÇÃO -0,30
COTA DO TOPO DA CAMADA -6,00
PRESSÃO APLICADA NO TOPO DA CAMADA (1) kN/m² 19,8
N72 = NSPT 12,0
FATOR (Tab. 5.1) 6
FATOR K (Tab. 5.1) 0,25
MODULO DE DEFORMABILIDADE (Es) MPa 18000
H/B 0,17
h/B 0,35
L/B 1,06
FATOR DE INFLUÊNCIA DO EMBUTIMENTO (0) 0,90
FATOR DE INFLUÊNCIA DA ESPESSURA (1) 0,10
RECALQUE (W4) mm 1,71
ANEXO 3
143
ANEXO 4
144
ANEXO 5
145
ANEXO 6
146
ANEXO 7
147
ANEXO 8
ANEXO 9
148
ANEXO 10
ANEXO 11
149
ANEXO 12
ANEXO 13
150
ANEXO 14
ANEXO 15
151
ANEXO 16