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Freio

1. Definição
Equipamentos desenvolvidos para paradas de equipamentos, existem vários
modelos de freios industriais para atender diversos tipos de aplicações diferentes,
as principais são Freios de Serviço, Freios de Emergência, Freios de
Estacionamento e Freios de Tencionamento.

As duas grandes categorias são Freios a Disco e Freios de Polia, dentro dessas
dias categorias temos, Freios Eletromagnéticos, Eletrohidráulicos, Pneumáticos,
Manuais e Modulares.

https://www.peage.com.br/freios-industriais

2. Tipos de freios

2.1 Freio a disco

Esse sistema de freio tem como elemento principal discos de ferro fundido ou
cerâmica, ligados diretamente à roda do veículo. A frenagem é feita pelo contato
das pastilhas de freio com o disco, que por sua vez provoca a desaceleração das
rodas.

O disco de freio é acoplado ao eixo do carro, enquanto as pastilhas são


conectadas às pinças ligadas à suspensão do automóvel.

O sistema é acionado pelo pedal do motorista, que bombeia o fluido de freio do


cilindro mestre para os demais componentes de frenagem. Isso faz com que as
pinças empurrem a pastilha em direção ao disco, provocando uma redução na
velocidade de giro da roda.

Seu coeficiente de frenagem é linear, com atuação proporcional à força de


frenagem aplicada ao pedal do freio.

Vantagens

Menores perdas mecânicas e deformação de peças;

melhor performance de frenagem, com menor distância de parada em comparação


com freios a tambor;

dissipação térmica superior, em comparação com freios a tambor;

melhor resistência a altas temperaturas;

manutenção mais simples.

Desvantagens
Sujeito à contaminação por agentes externos, como poeira, lama e cascalho;

componentes mais caros, ocasionando maior custo de manutenção.

Que veículos utilizam

Todos os veículos de passeio utilizam o freio a disco no eixo dianteiro. Em


automóveis sofisticados, esse sistema também é aplicado nas rodas do eixo
traseiro.

Apesar de serem comuns na Europa, freios a disco não são aplicados em


veículos pesados no Brasil, devido ao alto custo do componente.

Cuidados na manutenção

Ao realizar a manutenção desse componente, atente para desgastes nas buchas,


parafusos e guias móveis por onde desliza o sistema. É importante verificar
ainda se o disco está na espessura correta ou apresenta sinais de deformação
(disco empenado).

Certifique-se de que a acoplagem das pastilhas ao disco esteja correta, uma vez
que itens desgastados ou irregulares podem afetar a eficiência de frenagem do
carro. É preciso verificar se o sistema está em perfeitas condições de uso e sem
contaminações por agentes externos, que podem comprometer a ação de fricção
dos componentes.

2.2 Freio a tambor

Substitui os discos por tambores ou “panelas” de freio acoplados ao interior da


roda. Apesar de ser parecido com o freio a disco, seu acionamento em veículos
leves é feito por meio de alavancagem, com o fluido hidráulico movimentando os
calipers e as sapatas contra a parede interna do tambor.

A diferença primordial entre os sistemas a disco e tambor é o direcionamento da


força aplicada à roda no momento da frenagem. Enquanto a força aplicada nos
freios a disco é lateral, com a pressão de lonas paralelas à superfície, nos freios
a tambor essa pressão é vertical, visto que as sapatas são pressionadas contra a
superfície interior da panela.

No freio a tambor a eficiência de frenagem é exponencial, devido à maior


superfície de contato entre as lonas e a panela. Ao aumentar a força exercida no
pedal, multiplica-se a energia transferida para as rodas conectadas ao sistema.

Vantagens

Baixo custo de manutenção;

maior durabilidade e otimização dos componentes;

possibilidade de ajuste de sapatas ao tambor conforme o desgaste das lonas. Isso


dobra a vida útil dos componentes do freio, exigindo menor número de trocas;
maior área de contato com a superfície de atrito, proporcionando torque superior de
frenagem;

menos sujeito a contaminações de elementos externos, como terra, cascalho e


pedregulhos.

Desvantagens

Menor estabilidade, dificultando ao motorista modular a eficiência de parada;

maior complexidade de componentes, tornando sua manutenção mais difícil;

menor dissipação de calor, por se tratar de um sistema fechado, e circulação


limitada de ar;

sujeito ao acúmulo de contaminantes líquidos, como a água em seu interior.

Que veículos utilizam

Freios a tambor são comuns no eixo traseiro de veículos de passeio, máquinas


agrícolas e veículos pesados também utilizam esse sistema.

Cuidados na manutenção

Atente sempre para a montagem e desmontagem do sistema na sequência


correta, observando se os componentes móveis estão devidamente lubrificados.

É importante ainda avaliar o nível de desgaste do tambor, observando a relação


entre o tambor e o tamanho da lona de freio. Ao verificar desgaste nas panelas,
é necessário realizar a retificação para que elas fiquem lisas novamente,
observando sempre a espessura mínima definida pelo fabricante.

2.3 Freio pneumático

Freios pneumáticos (ou a ar) trabalham a partir do sistema a tambor que


acabamos de citar. Entretanto, seu acionamento se difere por substituir a
pressão hidráulica pelo ar comprimido, no momento da frenagem.

O ar é armazenado em um compressor junto ao motor, em pressão que pode


variar entre 2 e 11 bar. Ele é distribuído aos diferentes eixos do veículo por meio
de mangueiras e válvulas, ativadas pelo pedal de freio. Uma vez acionada, a
câmara de freio faz o deslocamento do eixo S (S-Cam), que por sua vez
pressiona o caliper, as sapatas e as lonas contra o interior do tambor.

Essa pressão é controlada pela válvula reguladora, responsável por expelir o ar


em excesso para a atmosfera.

Vantagens

Capaz de suportar altíssimas pressões de frenagem, com torques superiores a 40.0


Nm;
maior distribuição e segurança na frenagem em diferentes eixos, devido ao sistema
de válvulas múltiplas;

dispensa a utilização do fluido de freio em seu funcionamento.

Desvantagens

Por serem mais complexos que seus pares hidráulicos, freios a ar têm um custo
maior de instalação e manutenção.

Que veículos utilizam

Comerciais pesados, como ônibus, carretas e caminhões. Também são utilizados


em meios de transporte industriais, como trens de carga.

Cuidados na manutenção

Além de todos os cuidados associados ao sistema de freio a tambor, freios a ar


devem ser verificados quanto à integridade do compressor e seus componentes
de distribuição. Observe todo o sistema de mangueiras, certificando-se de que
não há vazamentos. Avalie se a câmara de ar está em perfeitas condições e se o
regulador está acoplado corretamente.

Examine ainda o deslocamento do pressostato com o veículo parado. Se há


vazamentos, a pressão tende a baixar, indicando possíveis falhas no freio. Uma
inspeção visual do circuito também é essencial. Por fim, certifique-se de que os
roletes e o eixo S não estão desgastados.

2.4 Freio ABS

O freio ABS (Anti-lock Braking System) é um sistema eletrônico de válvulas que


evita o travamento de uma ou mais rodas. Ele conta com um sensor acoplado às
rodas, que calcula a velocidade de rotação do sistema, em comparação com o
motor.

A partir da leitura, é possível perceber se a roda está travando ou não. Caso isso
ocorra, a pressão exercida sobre o componente é aliviada instantaneamente,
sendo sentida pelo motorista por meio de trepidações no pedal de freio. Pode ser
aplicado tanto em freios a disco quanto a tambor.

Vantagens
 Redução da distância de parada, otimizando a relação de atrito entre o
pneu e o solo;
 em veículos com sistema hidráulico, o ABS possibilita uma simplificação
do sistema, com a substituição das válvulas dos eixos por um sistema
eletrônico central;
 integração com outros sistemas eletrônicos do veículo, como o EBD
(Electronic Brake Distribution) e o ESC (Electronic Stability Control).
Desvantagens
 Custo relativamente elevado, resultando no aumento do valor final do
automóvel;
 calibragem e manutenção complexa em freios a tambor, por se tratar de
um sistema com variações maiores de frenagem.

Que veículos utilizam


Todos os veículos produzidos no país a partir de 2014 contam com o ABS como
item de série, conforme determinado pela Lei 11.910/09.

Cuidados na manutenção
Por ser um sistema mais complexo e, portanto, sujeito a complicações
hidráulicas, é recomendado que o ABS passe por manutenções a cada 12 meses
ou 10 mil km.

Atente para o diagnóstico eletrônico do sistema, tendo em vista sua integração


aos demais componentes tecnológicos do veículo. É importante utilizar o scanner
automotivo e software adequado a cada ABS, indicado pelo fabricante do
automóvel.

Avalie ainda a integridade do sensor de rotação das rodas, ficando atento à


presença de trincas ou sujeira.

Tenha cuidado redobrado ao realizar o processo de sangria do freio, evitando a


entrada de ar no módulo hidráulico do ABS. O recomendado é que o
procedimento seja realizado após o desligamento da central hidráulica do
sistema.
http://blog.fras-le.com/diferencas-entre-os-sistema-de-freio/

2.5 Freio de estacionamento

Os freios de emergência são um sistema de frenagem secundário instalado em


veículos motorizados. Também conhecidos como freios de mão e freios de
estacionamento, os freios de emergência não são movidos por sistema hidráulico
e são independentes dos freios de serviço usados para desacelerar e parar os
veículos. Há leis federais que exigem freios de emergência para veículos
automotores

Tipos de freio de mão


Existem quatro tipos de freios de emergência:

Alavanca, que geralmente é encontrada sob o painel de instrumentos (encontrado


em veículos de modelos antigos)

Alavanca central, que se encontra entre os bancos da frente separados

Pedal, que é encontrado à esquerda dos pedais do chão

Elétrico ou botão, que são encontrados entre os outros controles do console


Como a maioria dos sistemas modernos de freios tem medidas de segurança e
sistemas de alerta, como luzes de advertência de freio no painel e sensores de
baixa pressão, o freio de emergência é mais usado como um dispositivo de freio
de estacionamento. Mas o freio eletrônico é chamado de freio de emergência por
um motivo e usá-lo pode salvar sua vida.

Como funciona o freio de mão?

Usando apenas alavancas e cabos, cada tipo de freio de emergência é


completamente mecânico e ignora o sistema de freio normal. Isso garante que
um veículo possa ser completamente parado se houver uma falha no sistema de
freio.

Quando você ajusta o freio de emergência, o cabo do freio passa através de uma
alavanca intermediária, o que aumenta a força do seu puxão, e então passa por
um equalizador. No equalizador em forma de U, o cabo é dividido em dois. O
equalizador divide a força e a envia uniformemente pelos dois cabos conectados
às rodas traseiras.

Veículos a motor usam freios a tambor ou freios a disco. Os freios a tambor são
comuns nas rodas traseiras, enquanto os freios a disco são mais comuns nas rodas
dianteiras (ou nas quatro rodas). Em uma situação de tambor traseiro, o cabo do
freio de emergência passa diretamente para as sapatas do freio, ignorando o
sistema de freio hidráulico. Neste simples bypass mecânico, o sistema de freio de
emergência não requer peças extras para controlar os freios.

Carros com freios a disco traseiros têm um sistema de freio de emergência mais
complicado, às vezes exigindo que um sistema de freio a tambor inteiro seja
montado dentro do rotor traseiro, chamado freio de estacionamento exclusivo ou
freio a tambor auxiliar.

Quando o veículo possui freios a disco traseiros sem um freio a tambor auxiliar, é
utilizado um sistema de freio de estacionamento acionado pela pinça. Com este
sistema, uma alavanca adicional são adicionados ao pistão da pinça existente.
Quando o freio de emergência é puxado, a alavanca força o sistema contra o pistão
da pinça e aplica os freios, novamente ignorando o sistema de frenagem
hidráulico.

Freios elétricos estão disponíveis em alguns carros hoje. Em vez de ter um pedal
ou alavanca, um pequeno botão no painel sinaliza um motor elétrico para puxar o
cabo do freio. Sistemas avançados de freios elétricos utilizam motores controlados
por computador para engatar a pinça de freio.

2.6 Freios eletromagnéticos


Freio eletromagnético é um tipo de freio que utiliza as interações eletromagnéticas
entre um sistema em movimento e um sistema em repouso para dissipar energia
e consequentemente reduzir a energia total do sistema. É um conjunto
autofrenante alimentado por tensão elétrica trifásica.
Aplicações

• Trens

• Carretilhas de pesca

• Bicicletas ergométricas

• Grandes guindastes

• Empilhadeiras

• Cadeiras de roda

• Trens de pouso

Vantagens

Sensibilidade muito alta, torque residual muito baixo, pequena inércia do rotor,
facilidade em se comandar o freio a distância, podendo ser ativado à vontade
através de um sinal elétrico, opera a qualquer velocidade de rotação, não são
mecânicos, não contam com partes móveis, baixo custo de manutenção.

Limitações

Preço do equipamento mais elevado que com freios hidráulicos, para os casos em
que a força magnética é utilizada para fechar o freio, a força de travagem diminui
à medida que diminui a velocidade, sem capacidade de manter a carga na posição
"parado", a infraestrutura deve ser adaptada a esse tipo de freio.

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