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A UTILIZAÇÃO DE FILMES COMO RECURSO DIDÁTICO NO

ENSINO DE FÍSICA: UMA INTERVENÇÃO PIBIDIANA

Wflander Martins de Souza – wflanderm@gmail.com


Instituto Federal de Minas Gerais campus Ouro Preto, Rua Pandiá Calógeras, 898 - Bauxita -
Ouro Preto - MG.
Paulo Gervano do Carmo Pires – paulogervano@yahoo.com.br
Instituto Federal de Minas Gerais campus Ouro Preto, Rua Pandiá Calógeras, 898 - Bauxita -
Ouro Preto - MG.
Arthur Figueiredo Cardoso – arthurcfigueiredo@gmail.com
Instituto Federal de Minas Gerais campus Ouro Preto, Rua Pandiá Calógeras, 898 - Bauxita -
Ouro Preto - MG.
Elisângela Silva Pinto – elisangela.pinto@ifmg.edu.br
Instituto Federal de Minas Gerais campus Ouro Preto, Rua Pandiá Calógeras, 898 - Bauxita -
Ouro Preto - MG.
Gislayne Elisana Gonçalves – gislayne.egoncalves@ifmg.edu.br
Instituto Federal de Minas Gerais campus Ouro Preto, Rua Pandiá Calógeras, 898 - Bauxita -
Ouro Preto - MG.

Resumo: Este trabalho propõe que os discentes e docentes, participem do processo de ensino
de Física, de forma interativa, a partir do uso da mídia cinematográfica. Busca-se, desvendar
os mitos e mistérios fabulosos que circundam os filmes por meio da análise da ciência
presente em cada cena escolhida. O ensino de Física em geral, no Brasil, está cada vez mais
distante do dia a dia do aluno, pois as aulas são muitas vezes matematizadas, o que
impossibilita o aprendizado de forma mais significativo. Nesse contexto, a proposta deste
trabalho é analisar e criticar a veracidade de algumas cenas contidas em obras
cinematográficas, por meio dos fenômenos científicos que são explicados pela Física.
Portanto, buscou-se alcançar, ao fim do desenvolvimento deste projeto, um crescimento
intelectual do aluno pela sua capacidade de discernir os fenômenos reais, que são possíveis
de ocorrer por meio das leis da natureza, daqueles que são pura ficção científica. O
questionamento da credibilidade científica dos filmes de ficção pode ser uma proposta de
metodologia de ensino divertida e significativa, pois, pode-se aproveitar a evolução dos
efeitos especiais no cinema para tornar a aprendizagem de conteúdos abordados pela Física
mais interessante e contextualizada.
Palavras-chave: Aprendizagem em Física, Cinema, Ficção Científica, Metodologia de
Ensino.

1 INTRODUÇÃO

Levar o cinema para a sala de aula significa lançar-se ao desafio do inusitado, no sentido
de quebrar com antigas práticas centradas num modelo tradicional empregado na educação.
Constitui-se também numa tentativa de diminuir o intervalo existente entre o conteúdo
ensinado pelo professor e o conteúdo aprendido pelo estudante. Dicotomia destacada por
estudiosos do assunto, em particular no campo do ensino da Física (MCDERMOTT, 1991).
Dessa forma, a utilização de recursos tecnológicos em busca de uma metodologia
inovadora e significativa se justifica diante da grande dispersão e desmotivação dos alunos
dentro da sala de aula. Nesse contexto, a proposta deste trabalho é o uso da tecnologia por
meio das obras fílmicas, abrindo outro campo perceptivo para ser explorado em sala de aula.
Logo, pretende-se alcançar respostas para o seguinte questionamento: como utilizar o cinema
nas salas de aula de modo a auxiliar a compreensão dos conteúdos/conceitos abordados pela
Física de forma crítica e sem ser cansativo para os alunos? Assim, a fim de elucidar a
problemática anterior, pretende-se, a partir das informações de cenas dos filmes escolhidos,
por meio de discussões, conduzir os alunos a reconhecerem os fenômenos físicos de maior
relevância, abrindo um espaço de debate e discussão para culminar em uma aprendizagem
mais significativa em relação ao fenômeno físico vivenciado na cena selecionada. Dessa
forma, espera-se alcançar o esclarecimento sobre uma fonte ser confiável ou não em alguns
filmes, elucidar o discurso do professor e enriquecer o ensino dos fenômenos físicos pelo
contato com algo real.
Nessa perspectiva, o tema “Física aplicada ao cinema” surgiu com o pensamento de unir
o útil ao agradável, uma vez que os alunos se interessam por filmes de ficção. Nesse âmbito, o
emprego do cinema pode representar um modo particularmente fecundo para o levantamento
de indagações relativas à Física em suas relações com o cotidiano (HERNANDES et al,
2002). Portanto, o intuito deste trabalho é tornar o ensino de Física mais interativo,
significativo e atrativo por meio do uso dos filmes em sala de aula.
É nessa perspectiva que o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência –
PIBID nos possibilita fazer parceria com a Escola Estadual de Ouro Preto e a fim de realizar
uma intervenção pibidiana, visando ao aumento do interesse por parte dos alunos em relação
ao estudo das ciências. A turma escolhida foi o terceiro ano, pelo fato dos alunos estarem no
último ano do Ensino Médio e de ser possível trabalhar com a introdução de Física Moderna.

2 OBJETIVOS

Explorar o ensino de Física por meio de filmes de ficção científica, aventura,


terror, romance e ação.

Fazer com que os alunos interajam de forma interdisciplinar com os demais


conteúdos, sobretudo com a disciplina de língua Portuguesa, onde poderão fazer
análise de interpretação sobre textos científicos, comumente utilizados no
cinema.

Trazer os mitos cinematográficos à tona buscando explicações científicas.

Promover a reflexão sobre temas científicos presentes no dia a dia, sem perder
de vista o rigor científico.

Estimular os debates em sala sobre os fenômenos físicos vivenciados nas cenas


dos filmes, permitindo um cenário de discussões que conduzam a uma
aprendizagem mais significativa e muitas vezes interdisciplinar.

3 METODOLOGIA

Este trabalho foi aplicado em uma sala de terceira série do ensino médio da Escola
Estadual de Ouro Preto. Para tanto, utilizou-se quatro filmes que foram abordados na forma
de trailer e seleção de cenas (Tabela I). No início desse trabalho, buscou conhecer o perfil dos
alunos, a partir de um questionário diagnóstico inicial. No entanto, ao longo da aplicação
deste trabalho foram realizadas algumas perguntas aos alunos, como: Você sabe diferenciar
nos filmes quando ocorre efeito especial e quando ocorre fenômeno físico? Existe som no
espaço? Com relação aos filmes que abordava os conceitos da Física, você achou produtivo
ou prefere ter uma aula de Física normal em sala de aula, apenas com quadro e giz? Como
está sendo a sua aprendizagem com a abordagem dos filmes? Como está sendo a intervenção
dos bolsistas do IFMG – campus Ouro Preto na sua aprendizagem?
Para apresentar as cenas dos filmes foi utilizado datashow, painel, notebook, caixinha de
som e em alguns momentos o quadro-negro. No momento da utilização do quadro-negro,
percebeu-se um desestímulo por parte dos alunos. Alguns colocaram a cabeça sobre a mesa
demonstrando desinteresse.
Buscou-se por meio desses filmes discutir alguns conceitos da mecânica clássica,
aerodinâmica no carro e no avião, a força gravitacional, relação de pressão, densidade e
empuxo (Hidrostática), colisão de meteoro na atmosfera terrestre e impacto com a superfície
da Terra provocando ondas de choque, a gravidade e por fim a viagem no tempo devido ao
movimento contrário de rotação da Terra. As informações sobre o título do filme, as cenas
trabalhadas, a área e o conteúdo da Física que foram trabalhados estão descritos na Tabela 1.

Tabela 1 - Descrição das atividades realizada com os alunos de acordo com as cenas de todos
os filmes.

Filme Descrição da cena Área relacionada O que foi


à Física trabalhado
Batman – o - O Batman -Vetor -Decomposição de
cavaleiro das trevas pilotando a moto; -Cinemática; vetor;
ressurge (The Dark - O Batman -Leis de Newton -Aerodinâmica nos
Knight Rises, 2012, dirigindo o carro; -Equilíbrio; carros;
EUA) - A escala do poço -Atrito; -Aerodinâmica nos
para escapar da -Torque; aviões;
prisão. -Colisão. -Lei da inércia;
Massa e peso;
Ação e Reação.

-Componente
horizontal e
vertical.
Titanic (Titanic, - O início do filme -Hidrostática. -Mapa;
1997, EUA) quando passa o -Princípio de
submarino Arquimedes;
explorando o navio -Densidade;
Titanic. -Empuxo;
-Peso.
Impacto Profundo -O meteoróide -Astronomia; -Definição de
(Deep Impact, colide com a -Colisão; asteróide, meteorito
1998, EUA) atmosfera do -Gravitação; e meteoro;
Planeta Terra, -Termologia. -Ondas de choque;
ocorre atrito e -Atmosfera da
colide com a Terra;
superfície da Terra -Noção básica de
produzindo ondas astronomia.
de choque.
Super Homem – O -O método pelo -Momento angular; -Conservação do
filme (Superman - qual o Super -Movimento de momento angular;
The Homem utiliza para rotação e translação -Rotação do planeta
Movie,1978,EUA) retroceder o tempo, da Terra; terra;
após descobrir que -Força centrípeta. -Ondas sonoras;
Louis Lane esta -Viagem no tempo.
morta.

4 MARCO TEÓRICO

A utilização de recursos didáticos inovadores nos dias atuais é de suma importância,


uma vez que os estudantes vivenciam uma realidade altamente tecnológica. Assim, o uso de
ferramenta didática tecnológica no ensino de Física conduziria a um ensino mais atrativo,
atual e significativo. Neste cenário, de acordo com Brito (2011, p 2):
Do ponto de vista científico, o uso do cinema alcança relevância, no
sentido de que, na academia nos últimos anos, o uso das novas
metodologias de ensino e inovações no processo de ensino-
aprendizagem, tem sido bastante problematizado. Nessa perspectiva
observasse a continua produção de materiais que se prestam a pensar a
viabilidade e os aspectos negativos desses recursos, entendidos como
novos. Recuperando essa discussão, nosso projeto busca testar o uso
desse recurso didático alternativo e fonte histórica, a fim de contribuir
com o melhoramento do ensino e pesquisa.
No entanto a participação do professor como mediador fica cada vez mais necessária,
considerando que o professor é quem conduz o aluno a relacionar a teoria vivenciada em sala
de aula com a prática do dia a dia do aluno. Assim segundo Brito (2011, p 7):

Para o professor de Física ou Biologia, talvez o mais evidente seja


através dos conceitos e fenômenos apresentados no filme, suas
eventuais imprecisões, as idéias que constituem mera especulação ou
simplesmente as situações que violam frontalmente o que diz a
ciência. Nesse nível, que denominaremos conceitual fenomenológico,
podemos distinguir pelo menos três tipos modalidades de elementos:
• Elementos linguísticos: o uso da linguagem, ou seja, a terminologia
empregada. Normalmente irá se referir ao léxico utilizado.
• Elementos objetivos: artefatos e seres, tais como máquinas, animais,
plantas ou mesmo objetos de origem natural como pedras, por
exemplo.
• Elementos fenomenológicos: os fenômenos apresentados na história.

Neste contexto, procurou-se, de forma satisfatória, evidenciar cada cena de caráter


relevante, abordando de forma interdisciplinar e abrangente aspectos da ciência e outras
formas de saberes, de modo que o aluno entendesse a seriedade de um assunto e atribuindo
outros meios linguísticos.
Foi realizado ao final do trabalho um questionário diagnóstico com 12 questões para
conhecer o desempenho dos estudantes do terceiro ano do ensino médio da Escola Estadual de
Ouro Preto. Entre as perguntas, estavam:
Quais os mecanismos utilizados para que o submarino afunde ou flutua em meio ao oceano?
Sobre os meteoros que entram na atmosfera terrestre e colidem com a Terra, explique,
fisicamente, o motivo do impacto ser tão grande.
Por que é impossível o Superman girar a Terra em sentido contrário, conforme ele girou no
filme?

5 RESULTADO E DISCUSSÃO

Percebeu-se por meio da análise das respostas dos questionários que os alunos tiveram
um bom desempenho. Os alunos demonstraram que adquiriram conhecimento, pois até então
tinham dúvidas, inclusive, sobre a inexistência de som no espaço. Após a intervenção
pibidiana com esta metodologia de ensino-aprendizagem em Física foi possível deixar o
ambiente escolar mais atrativo e dinâmico. As Figuras 1 e 2 demonstram a aplicação dos
filmes utilizando os recursos que a escola dispunha e a Figura 3 representa a aplicação do
questionário final.
Figura 1 - Aplicação do projeto. Local: Biblioteca da Escola Estadual de Ouro Preto. Data:
12/09/2013.

Figura 2 - Aplicação do projeto. Local: Auditório da Escola Estadual de Ouro Preto. Data:
13/09/2013.
Figura 3 - Aplicação do questionário final. Local: Sala de aula da Escola Estadual de Ouro
Preto. Data: 05/12/2013.

Nas Figuras 4-7 encontra-se uma análise quantitativa dos resultados dos relatórios
aplicados no projeto desenvolvido na escola parceira do PIBID.

1 - Você sabe diferenciar nos filmes quando ocorre efeito


especial e quando ocorre fenômeno físico?

19%

Não
12% Sim
Depende

69%

Figura 4 – Gráfico que retrata as respostas dos alunos a pergunta 1 do questionário


diagnóstico inicial.
2 - Existe som no espaço?

13%

Sim
Não

87%

Figura 5 – Gráfico que retrata as respostas dos alunos a pergunta 2 do questionário


diagnóstico inicial.

3 - Com relação aos filmes que abordava os conceitos da Física,


você achou produtivo ou prefere ter uma aula de Física normal em
sala de aula, apenas com quadro e giz?

0%

Quadro e Giz
Vídeo aula

100%

Figura 6 – Gráfico que retrata as respostas dos alunos a pergunta 3 do questionário


diagnóstico inicial.
4 - Como está sendo a sua abordagem na aprendizagem dos
filmes?
0%

15%
23%
Excelente
Ótimo
Regular
Ruim

62%

Figura 7 – Gráfico que retrata as respostas dos alunos a pergunta 4 do questionário


diagnóstico inicial.

Uma das perguntas do questionário foi sobre a intervenção pibiana na escola.


Percebeu-se que obtivemos uma boa aceitação por parte dos estudantes:
“Os bolsistas do IFMG campus Ouro Preto estão trazendo um maior conhecimento. Pois, a
aula fica mais produtiva e diferente, pelo fato deles buscarem novas formas de ensinar a
Física.”
“É sempre bom ter aulas diferentes que abordam o mesmo assunto e os pibianos contribuem
muito para o nosso aprendizado.”
“Muito interessante. Aprendi bastante coisa com os pibidianos. Espero ter mais aulas
produtivas como está.”
“Muito interessante, pois com a intervenção dos bolsistas do IFMG campus Ouro Preto a
minha aprendizagem aperfeiçoou ainda mais.”
“É ótima, pois aprendemos coisas novas da Física relacionadas filmes que acabam prendendo
nossa atenção ainda mais.”
“É muito bom a intervenção dos bolsistas do IFMG campus Ouro Preto, porque nos ajuda no
aprendizado e sai da rotina de quadro e giz.”
“Muito boa, pois assim aprendemos coisas relacionadas com o cotidiano.”

6 CONCLUSÕES

Nesta proposta metodológica buscou-se trabalhar juntamente com o professor de


Física, conforme os conteúdos ensinados dando suporte para que o aluno transformasse o
senso comum em uma linguagem científica, formando o senso crítico para ser grande
formador de opiniões. Além disso, houve muitos momentos de debates, onde os alunos
interagiram muitas vezes de forma interdisciplinar, uma vez que uma dada cena permitia
discutir fenômenos que englobavam conteúdos de várias áreas do saber. Isto permitiu um
cenário de discussões que conduziu a uma aprendizagem mais significativa.
Os alunos aceitaram à inserção de uma nova metodologia de ensino-aprendizado de
forma dialogada no qual tornou a aula mais dinâmica. O professor conseguiu envolver o aluno
e assumir o papel de mediador dos conhecimentos, com a ação conjunta com os alunos
bolsistas do PIBID, promovendo um cenário que possibilitou a prática da
interdisciplinaridade.

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho contou com o apoio da CAPES, PRODOCÊNCIA E PIBID,


INSTITUTO FEDERAL DE MINAS GERAIS, CAMPUS OURO PRETO.

8 REFERÊNCIAS/CITAÇÕES

ALMANAQUE Abril: 1998. São Paulo: Abril, 1998.

MCDERMOTT, L. C. Millikan lecture 1990: What we teach and what is learned – closing the
gap. American JournalofPhysics, v. 59, n. 4, p.301-315,1991.

NAPOLITANO, M. Como usar o cinema na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2005.

PIASSI, Luís Paulo & PIETRICOLLA, Maurício. Ficção científica e ensino de ciências: para
além do método de ‘encontrar erros em filmes. Universidade de São Paulo. 2009.

PIASSI, Luís Paulo & PIETRICOLLA, Maurício. Possibilidades dos filmes e ficção científica
como recurso didático em aulas de Física: a construção de um instrumento de análise.
Universidade de São Paulo.

VIDAL, Diana Gonçalves. Cinema, laboratórios, ciências físicas e escola nova. FEUSP,
1994.

USE OF MOVIES AS TEACHING MATERIALS IN THE TEACHING OF


PHYSICS: AN INTERVENTION PIBIDIANA
Abstract: This work proposes that students and teachers participate in the process of
teaching physics interactively, from the use of film media. Search up, uncover the myths and
mysteries surrounding the fabulous movies by analyzing the present science in each chosen
scene. The teaching of physics in general, in Brazil, is increasingly distant from the everyday
student, because classes are often mathematicized, which makes learning more meaningful
way. In this context, the aim of this paper is to analyze and criticize the veracity of some
scenes contained in cinematographic works, by means of scientific phenomena that are
explained by physics. Therefore, we sought to achieve at the end of the development of this
project, an intellectual student growth for their ability to discern the real phenomena which
are possible to occur through the laws of nature, those who are pure science fiction.
Questioning the credibility of scientific fiction movies may be a proposed methodology in a
fun and meaningful teaching therefore can avail the evolution of special effects in movies to
make learning more interesting content covered by physical and contextualized.

Key-words: Learning in Physics, Movies, Sci-Fi, Teaching Methodology.

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