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Faculdade UnYLeYa

Curso de Especialização em Enfermagem em Estomaterapia


Carlos Eduardo da Rocha

O AUTOCUIDADO DOS PACIENTES ILEOSTOMIZADOS

Brasília / DF
2017
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Faculdade UnYLeYa
Curso de Especialização em Enfermagem em Estomaterapia
Carlos Eduardo da Rocha

O AUTOCUIDADO DOS PACIENTES ILEOSTOMIZADOS

Projeto de pesquisa apresentado à


Faculdade UnYLeYa como parte integrante
do conjunto de tarefas avaliativas da disciplina
Metodologia da Pesquisa e da Produção Científica.

Chennyfer Dobbins Abi Rached

Brasília / DF
2017
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SUMÁRIO

Introdução..........................................................................................................................4

Tema.................................................................................................................................5

Problema...........................................................................................................................5

Justificativa........................................................................................................................5

Objetivos............................................................................................................................5

Revisão de Literatura........................................................................................................6

Metodologia.......................................................................................................................8

Referências Bibliográficas.................................................................................................9
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INTRODUÇÃO

A palavra estoma deriva do grego, que significa uma abertura de qualquer víscera oca
através do corpo, em situações diversas, recebendo denominações específicas, de acordo com
o segmento a ser exteriorizado. As estomias podem ser temporárias ou definitivas. Quando
essa exteriorização ocorre em algum segmento do intestino, para eliminação de Fezes ou
secreções, a denominamos de colostomia (abertura no cólon) e ileostomia (abertura no íleo).
Pacientes submetidos a tal procedimento têm sua perspectiva de vida alterada, principalmente
pela imagem corporal negativa, devido à presença do estoma associado à bolsa coletora. Além
das mudanças nos padrões de eliminação, dos hábitos alimentares e de higiene precisam
adaptar-se ao uso do equipamento. Nesse contexto, cabe ao enfermeiro, como profissional de
saúde, a compreensão dessas alterações, para desenvolver um plano de cuidados adequado
ao preparo do paciente para o convívio com a estomia. O cuidar implica em uma interação entre
o cuidador e quem está sendo cuidado, para troca de conhecimentos e experiências,
proporcionando um resultado positivo de cuidado. (NASCIMENTO, 2002. p. 358).
Com isso, é fundamental que o enfermeiro oriente o paciente ileostomizado à prática do
autocuidado, que é um passo muito importante na vida do estomizado, porque é através dela
que será possível o retorno à vida social e profissional do paciente; dentro desse o contexto, o
ileostomizado enfrenta peculiaridades no autocuidado. Com isso, o presente estudo apresenta o
seguinte problema: Os pacientes ileostomizados possuem conhecimentos necessários para a
prática do autocuidado? O objetivo do estudo é analisar como é realizado o autocuidado em
pacientes portadores de Ileostomias.
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Tema

O Autocuidado dos pacientes ileostomizados.

Problema

Os pacientes ileostomizados possuem conhecimentos necessários para a prática do


autocuidado?

Justificativa

O autocuidado é um passo muito importante na vida do estomizado, porque é através


dela que será possível o retorno à vida social e profissional do paciente; dentro desse o
contexto, o ileostomizado enfrenta peculiaridades no autocuidado, que o torna mais complexo,
podendo causar uma dependência do paciente ao cuidado. Este estudo irá contribuir para que
os profissionais de enfermagem possam identificar as principais necessidades do cuidado em
ileostomia, tornando-se agente multiplicador e treinando o paciente de forma correta ao
autocuidado.

Objetivos

Objetivo geral:

Analisar como é realizado o autocuidado em pacientes portadores de Ileostomias.

Objetivos específicos:

 Identificar os cuidados necessários para a prática do autocuidado em pacientes


ileostomizados;
 Avaliar os conhecimentos dos pacientes para a prática do autocuidado.
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REVISÃO DE LITERATURA

Ileostomia é uma abertura criada por meio cirúrgico entre o íleo do intestino delgado e a
parede abdominal, para permitir e eliminação do efluente do intestino delgado. Uma ileostomia
é geralmente formada no íleo terminal do intestino delgado, sendo, em sua maioria, colocada no
quadrante inferior direito do abdome. As fezes oriundas de uma ileostomia drenam
freqüentemente e contém enzimas proteolíticas, as quais podem ser perigosas a pele.
(NETTINA, 2003, p. 575).
O paciente ileostomizado não eliminará as fezes pelo ânus, que passa a ser eliminada
pela ileostomia. Assim, o paciente não possui controle voluntário sobre a evacuação,
necessitando de um dispositivo coletor para as fezes. A ileostomia deve ser localizada onde o
paciente possa visualizá-la, propiciando o autocuidado, pois, assim, ele terá maior segurança e
autonomia nas atividades da vida diária. Concomitantemente, facilitará a visualização precoce
de possíveis intercorrências, tais como dermatite, edema, excesso de muco, deiscência,
prolapso, estenose, dentre outras. (POGGETO, 2012, p. 503).
O paciente que se submete a uma estomia necessita de cuidados específicos, um
acompanhamento especializado que atenda às suas necessidades psicobiológicas,
psicossociais e psicoespirituais, e requer um plano de cuidados de enfermagem abrangente e
contínuo. (LUZ, 2009. p. 140)
Como profissional engajado com o cuidado humano e na abordagem integral do ser
humano, o enfermeiro pode iniciar precocemente sua assistência, objetivando a reabilitação do
paciente e minimizando seu sofrimento, especialmente ao incentivar o autocuidado (GEMELLI,
ZAGO, 2002. p. 35).
O cliente deve ser muito bem orientado, ensinado e treinado quanto às habilidades para
assumir o seu autocuidado, envolvendo todos os cuidados necessários que deve tomar em se
tratando da manipulação do estoma, como: limpeza da pele periestomal, especificações e
disponibilidade dos dispositivos. É papel do enfermeiro fornecer apoio emocional, estar atento à
integridade cutânea, ensinar o paciente a trocar corretamente os dispositivos, observar se as
necessidades hídricas e nutricionais estão sendo supridas e ficar atento a sinais de
complicações. (LUZ, 2009. p. 140)

O autocuidado é uma função reguladora que permite às pessoas


desempenharem, por si sós, as atividades que visam à preservação da vida, da saúde,
do desenvolvimento e do bem-estar. Conceitualizar o autocuidado e estabelecer as
necessidades e as atividades de autocuidado são fundamentais para compreender de
que forma as pessoas podem usufruir a intervenção do enfermeiro.
O autocuidado é a chave dos cuidados de saúde e é visto como uma orientação
subjacente à atividade do enfermeiro e que a distingue de outras disciplinas. Pode-se afirmar
que por meio das ações de autocuidado são implementadas intervenções de promoção da
saúde orientadas para a prática de cuidados de enfermagem ao longo de um continuum, desde
os cuidados de saúde primários, passando pelos serviços de internamento, unidades de
internamento de longa duração e serviços de reabilitação. Essas intervenções visam informar
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as pessoas sobre a sua condição e tratamento e formá-las acerca da automonitorização,


perceção e identificação de mudanças na funcionalidade, avaliar a severidade dessas
mudanças e as opções para gerir essas mudanças, bem como selecionar e desempenhar
ações apropriadas. O autocuidado é considerado um componente integral da gestão das
doenças crônicas e da preservação de um nível aceitável de funcionalidade. Permite à pessoa
observar-se, reconhecer sintomas, determinar a agressividade da sintomatologia e escolher
estratégias apropriadas para debelar esses sintomas, minimizando-os e maximizando a saúde.”
(GALVÃO, 2013, p.227).
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METODOLOGIA

Tratará de uma pesquisa exploratória com levantamento bibliográfico nos seguintes


bancos de dados: (Google Scholar, Scielo e BVS), com abordagem qualitativa aplicando-se
análise de conteúdo.
Num estudo quantitativo o pesquisador conduz seu trabalho a partir de um plano
estabelecido a priori, com hipóteses claramente especificadas e variáveis operacionalmente
definidas. Preocupa-se com a medição objetiva e a quantificação dos resultados. Busca a
precisão, evitando distorções na etapa de análise e interpretação dos dados, garantindo assim
uma margem de segurança em relação às inferências obtidas. De maneira diversa, a pesquisa
qualitativa não procura enumerar e/ ou medir os eventos estudados, nem emprega instrumental
estatístico na análise dos dados. Parte de questões ou focos de interesses amplos, que vão se
definindo à medida que o estudo se desenvolve. Envolve a obtenção de dados descritivos sobre
pessoas, lugares e processos interativos pelo contato direto do pesquisador com a situação
estudada, procurando compreender os fenômenos segundo a perspectiva dos sujeitos, ou seja,
dos participantes da situação em estudo. (GODOY, 1995, p. 58).
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Nettina SM. Brunner Prática de Enfermagem. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan;
2003.

2. Galvão MTRLS, Janeiro JMSV. O autocuidado em enfermagem: autogestão,


automonitorização e gestão sintomática como conceitos relacionados. Rev. Min. Enferm.
2013:17:225-230.

3. Poggeto MTD, Zuffi FB, Luiz RB, Costa SP. Conhecimento do Profissional Enfermeiro Sobre
Ileostomia na Atenção Básica. Rev Min Enferm 2012:16:502-508.

4. Luz MHBA , Andrade DS , Amaral HO, Bezerra SMG , Benício CDAV , Leal ACA.
Caracterização Dos Pacientes Submetidos A Estomas Intestinais Em Um Hospital Público De
Teresina-Pi. Contexto Enferm 2009:18:140-146.

5. Gemelli LM, Zago MMF. A Interpretação Do Cuidado Com O Ostomizado Na Visão Do


Enfermeiro: Um Estudo De Caso. Rev Latino-am Enfermagem 2002:10:34-40.

6. Godoy AS. Uma revisão histórica dos principais autores e obras que refletem esta
metodologia de pesquisa em Ciências Sociais. Revista de Administração de Empresas
1995:35:57-63.

7. Nascimento CMS, Trindade GLB, Luz MHBA, Santiago RF. Vivência Do Paciente
Estomizado: Uma Contribuição Para A Assistência De Enfermagem. Contexto Enferm,
2011:20:357-364.

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