Parte

ampliação 2  Alimentação 3

Fichas de trabalho
NOME:   N.O:   TURMA:   DATA:

Analisa os documentos seguintes.

Os portugueses comem bem?

A obesidade tem vindo a aumentar nos países desenvolvidos. Também na população portuguesa
têm aumentado os problemas de saúde relacionados com o excesso de peso e a obesidade. Analisa
as rodas dos alimentos, lê atentamente o texto e responde às questões seguintes.
2,0 % Óleos e gorduras
A
20,0 % Frutos
18,0 % Laticínios

5,0 % Carnes, pescado e ovos

4,0 % Leguminosas secas

23,0 % Hortícolas

28,0 % Cereais e tubérculos

Roda dos alimentos portuguesa.

20,0 % Laticínios
B
6,0 % Óleos e gorduras

16,3 % Carnes, pescado e ovos

14,0 % Frutos

0,7 % Leguminosas secas

13,0 % Hortícolas
30,0 % Cereais e tubérculos

Balança Alimentar Portuguesa — 2008.

Balança Alimentar Portuguesa 2012

6,0 % Óleos e gorduras

6,0%
B
19,7
19,7%% Laticínios
12,0 % Frutos
12,0%

15,4
15,4%% Carnes, pescado e ovos
15,1 % Hortícolas
15,1%

0,6 % Leguminosas secas

0,6%

31,3 % Cereais
31,3%e tubérculos
Balança Alimentar Portuguesa — 2012.

DESAFIOS  •  Ciências Naturais  •  9.o ano  •  Material fotocopiável  •  © Santillana 197

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3 Padrão das disponibilidades alimentares altera-se privilegiando os glúcidos

e cortando nas proteínas.
Fichas de trabalho

Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), as disponibilidades alimentares per capita

atingiram em média as 3963 kcal. No inquérito de 2003­‑2007 eram de 3883 Kcal. Estes números
permitem satisfazer as necessidades de consumo de 1,6 a 2 adultos, tendo por base o aporte calórico
médio recomendado (2000 a 2500 kcal). A análise ao inquérito 2008/2012 revela dois períodos
marcadamente distintos: até 2010 um período de expansão caracterizado por elevadas disponibilidades
alimentares e calóricas e a partir de 2010 com reduções acentuadas das disponibilidades alimentares.
O ano de 2012 detém os níveis mais baixos de disponibilidade alimentar de carne de bovino dos
últimos 10 anos. Seria igualmente necessário recuar 13 anos para se encontrar um nível semelhante
de disponibilidades alimentares de carne de suíno, passando a carne de aves, pela primeira vez desde
que há registos estatísticos, a garantir a principal disponibilidade de carne em Portugal. Idêntica
tendência se verificou com as disponibilidades de frutos, laticínios e pescado, e que revelam em 2012,
respetivamente, mínimos de 20, 9 e 8 anos.
Adaptado de Balança Alimentar Portuguesa 2008-2012, INE, 2 de abril de 2014,
e de Balança Alimentar Portuguesa 2003-2008, INE, 30 de novembro de 2010

1 
Qual é a diferença entre os estudos da Balança Alimentar de 2008 e a de 2012, relativamente
às calorias consumidas por cada português?

2 
Qual é a diferença entre as calorias consumidas em termos percentuais entre os dois estudos?

3 
Compara as balanças alimentares de 2008 e de 2012 e responde às questões seguintes.
3.1 Qual é o grupo de alimentos que apresenta um aumento mais significativo?

3.2 Qual é o grupo de alimentos que apresenta um decréscimo mais acentuado?

3.3 Qual é o grupo de alimentos que manteve, sensivelmente, o mesmo valor nos dois estudos?

4 
Compara a balança alimentar de 2012 com a roda dos alimentos e responde às questões
seguintes.
4.1 Q
 uais são os grupos alimentares utilizados em excesso pela população portuguesa? Identifica
o grupo com maior excesso.


4.2 Quais são os grupos alimentares que a população portuguesa deveria ter ingerido mais no período
de 2008/2012? Identifica o grupo que apresenta o maior défice.

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3
4.3 Em que grupo alimentar encontras a maior discrepância entre os valores da balança e da roda
dos alimentos? Qual é o valor percentual dessa diferença?

Fichas de trabalho


4.4 Qual é o grupo alimentar cujos valores se aproximam mais dos valores identificados na roda dos
alimentos?

4.5 Tendo em conta as respostas anteriores, relativas à Balança Alimentar de 2012, identifica as principais
alterações que os portugueses terão de efetuar na sua alimentação de forma a torná-la mais
equilibrada.

5 
Relaciona a frase que se encontra sublinhada no texto com o contexto social e económico
do nosso país nos últimos anos.

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