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ESCOLA POLITÉCNICA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 4
2. OBJETIVO .................................................................................................................................... 6
3. CAPACIDADE DE FORMA RIGIDEZ ESTRUTURAL ......................................................... 7
4. ACIONAMENTOS E GUIAS ...................................................................................................... 9
4.1. ACIONAMENTO ........................................................................................................................ 9
4.2. GUIAS........................................................................................................................................ 10
5. MECANISMO DE ACIONAMENTO DO MANDRIL ........................................................... 13
6. MECANISMO DE ACIONAMENTO DO FUSO (CAIXA NORTON) ................................ 15
7. MECANISMO DE ACIONAMENTO DO CARRO (MECANISMO DE APRON) ............. 18
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................................... 22
9. ANEXOS ...................................................................................................................................... 23
ANEXO A – VISTA EXPLODIDA TORNO MECÂNICO TTM520 ............................................ 23
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1. INTRODUÇÃO
A ferramenta foi a maneira que o homem encontrou para ampliar a força e destreza do
seu corpo. As máquinas possibilitaram a multiplicação destes princípios por milhões de vezes.
O torno mecânico foi provavelmente uma das primeiras máquinas desenvolvidas para a
produção em grande escala. Com ele uma pessoa poderia, sem maiores dificuldades, produzir
recipientes para toda uma comunidade.
Chamado de Máquina Ferramenta Fundamental, foi a partir do torno mecânico que
se originaram todas as demais ferramentas. Essa máquina executa qualquer espécie de
superfície de revolução. O trabalho abrange obras como eixos, polias, pinos e todas as
espécies de roscas.
Além de tornear superfícies cilíndricas externas e internas, o torno pode usinar
superfícies planas no topo das peças, facear, abrir rasgos ou entalhes de qualquer forma,
ressaltos e golas, superfície cônicas, esféricas e perfiladas. Qualquer peça roscada, interna ou
externa, pode ser executada no torno. Além dessas operações primárias ou comuns, o torno
pode ser usado para furar, alargar, recartilhar, enrolar molas etc. O torno também pode ser
empregado para polir peças empregando-se uma lima fina, lixas etc.
Fonte: Agrotama.
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2. OBJETIVO
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3. CAPACIDADE DE FORMA RIGIDEZ ESTRUTURAL
• Foi escolhida uma estrutura em L e plana, com dois módulos para facilitar a
montagem;
• Dois eixos (planos) de trabalho;
• Espaço Máximo entre a Placa e o Cabeçote Móvel: 520 mm;
• Espaço Máximo entre a Placa e a Ponta da Ferramenta: 500 mm (espaço útil);
• Placa de três castanhas com capacidade de usinagem de diâmetros de até 160 mm;
Fonte: Autores.
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Figura 3.1. Seção transversal do perfil utilizado.
Fonte: Autores.
• Usar caixa de módulo grande com paredes finas traz mais economia na construção do
equipamento. Usar o perfil aberto. Temos o intervalo da rigidez estática;
Carga (kg/m) 4,4
W (N/m) 43,164
k_min (N/m) 8632,8
k_max (N/m) 14388
• Usar perfil fechado para o módulo inferior do torno. Temos o intervalo da rigidez
estática;
Carga (kg/m) 6,8
W (N/m) 66,708
k_min (N/m) 13341,6
k_max (N/m) 22236
flexibilidade_máx 0,000190791
flexibilidade_min 0,000114474
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4. ACIONAMENTOS E GUIAS
4.1. ACIONAMENTO
1. Custo
O custo é um dos fatores principais ao se projetar um torno de bancada. A aplicação é
para processos de pequeno porte, desta forma deve-se dimensionar peças com custo/potência
adequadas.
O investimento inicial do motor CC (com escovas) é baixo. Uma desvantagem é que
as escovas requerem manutenção maior para usos de alta intensidade, porém a troca é fácil e
pode ser feita apenas acompanhando o Manual do Torno.
1. Utilização (árvore ou posicionamento de guias)
A utilização considerada foi para acionamento da árvore.
2. Facilidade de controle
Os motores CC (com escovas) implicam em um sistema de controle simplificado, que
condiz com o cenário que o torno será utilizado.
3. Exatidão do movimento
A escolha favorece a exatidão do movimento pois o motor escolhido permite variações
na velocidade.
4. Padrão do movimento
Movimento rotativo.
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O acionamento por dispositivo piezoelétrico também foi considerado, por adicionar
alta precisão em tornos com curso pequeno, mas como nosso torno de bancada não atenderá
usinagem de ultra precisão, e levando em conta os custos de implementação deste tipo de
acionamento, optou-se por não utilizá-lo.
4.2. GUIAS
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A precisão de deslocamento não é tão elevada quanto as hidrostáticas, mas são
melhores que as de deslizamento. No entanto, como mencionado antes, por se tratar de um
torno de bancada não haverá problema e as guias lineares com elementos rolantes atenderão
de modo satisfatório.
7. Desgaste com o uso
As guias lineares com elementos rolantes por apresentarem uma elevada vida útil, não
possuem problemas frequentes com o desgaste do barramento ao longo da sua utilização.
As justificativas estão mais voltadas para um comparativo entre as guias deslizantes,
com elementos rolantes e hidrostáticas. Isto porque as guias de elementos elásticos e levitação
magnética, além de terem um custo bem elevado, são para processos que requerem grau de
precisão muito elevado, que não é o caso do nosso projeto do torno de bancada.
Sendo assim, a escolha dos guias lineares com elementos rolantes mostrou-se acertada
para o torno de bancada em questão não só pelo seu baixo custo, mas também pela sua
facilidade de fabricação no mercado, precisão de posicionamento, suavidade no movimento,
fácil instalação e manutenção, exatidão mantida por longos períodos e por não possuírem o
problema de stick-slip.
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5. MECANISMO DE ACIONAMENTO DO MANDRIL
Velocidades de rotação
Como o projeto visa um baixo custo e simplicidade, foi definida uma quantidade de 6
possíveis rotações de operação. Dessa forma, utiliza-se duas alavancas, uma com 2 posições
(X e Y) e outra com 3 posições (B, C e D).
Os valores de rotação do mandril foram determinados de forma a estarem o mais
equidistante possível e que pudessem abranger uma faixa de rotação entre aproximadamente
300 e 2000 rpm, os quais foram definidos através de benchmarking dos concorrentes. Para a
determinação das engrenagens, foi feita uma rotina em Excel, na qual pode-se variar os
valores dos dentes das engrenagens, até que as velocidades finais no mandril fossem
satisfatórias.
Figura 5.1. Planilha para cálculo das rotações.
Fonte: Autores.
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Figura 5.2. Faixa de RPM no mandril.
Fonte: Autores.
Diagrama
Fonte: Autores.
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6. MECANISMO DE ACIONAMENTO DO FUSO (CAIXA NORTON)
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Figura 6.1. Diagrama de acionamento do conjunto mandril/fuso/vara.
Fonte: Autores.
Fonte: Autores.
A Tabela (6.2) mostra os passos obtidos na peça para cada configuração de montagem na
alavanca do mandril:
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Tabela 6.2. Passo da peça em função da rotação no mandril.
ENGRENAGEM DO Nº DE ROTAÇÃO NO FUSO PASSO DA PEÇA
ACOPLAMENTO
FUSO DENTES (RPM) (mm)
1 15 389 4,15
2 30 779 8,31
XB (mandril 375 3 45 1168 12,46
rpm) 4 60 1558 16,62
5 75 1947 20,77
6 90 2337 24,92
1 15 389 3,18
2 30 779 6,36
XC (mandril 490 3 45 1168 9,54
rpm) 4 60 1558 12,72
5 75 1947 15,89
6 90 2337 19,07
1 15 506 2,53
2 30 1013 5,06
YB (mandril 800 3 45 1519 7,59
rpm) 4 60 2025 10,13
5 75 2531 12,66
6 90 3038 15,19
1 15 506 1,97
2 30 1013 3,93
YC (mandril 1030 3 45 1519 5,90
rpm) 4 60 2025 7,86
5 75 2531 9,83
6 90 3038 11,80
1 15 389 1,04
2 30 779 2,08
XD (mandril 1500 3 45 1168 3,12
rpm) 4 60 1558 4,15
5 75 1947 5,19
6 90 2337 6,23
1 15 506 1,04
2 30 1013 2,08
YD (mandril 1950 3 45 1519 3,12
rpm) 4 60 2025 4,15
5 75 2531 5,19
6 90 3038 6,23
Fonte: Autores.
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7. MECANISMO DE ACIONAMENTO DO CARRO (MECANISMO DE APRON)
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1) Movimento manual do carro: Estando o pinhão P1 desligado (alavanca A2), gira-se o
volante V. A rotação do pinhão P2 faz girar R1 e o pinhão P3, que, engrenado na
cremalheira, produz o deslocamento longitudinal do carro.
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Figure 7.5 Ligação para movimento automático do deslocamento longitudinal do carro.
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Figura 7.7. Vista superior do mecanismo de Apron em um torno.
DIMENSIONAMENTO DO MECANISMO
O mecanismo de Apron deste torno de bancada conta com as seguintes partes constituintes:
a) pinhão P1
b) pinhão P2
c) pinhão P3
d) P (parafuso sem-fim)
e) R1
f) R2
g) R3
h) R4 (roda helicoidal)
i) R5
j) cremalheira
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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
VIERA DA SILVA, Rosangela et al. Trabalho sobre Torno. 2008. 46 f. Trabalho Acdêmico
(Ensino Superior)- UCL, [S.l.], 2008. Disponível em:
<https://www.ebah.com.br/content/ABAAAAh8cAK/trabalho-sobre-torno>. Acessoem: 07
dez. 2018.
ROAD BATALA, Kahnuwan. All Geared Lathe Machine. 2012. Disponível em:
<http://allgearedlathemachine.blogspot.com/2012/11/apron-mechanism.html>. Acesso em: 14
dez. 2018.
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9. ANEXOS
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