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Departamento Estadual de Trânsito/DETRAN.

Secretaria da Segurança Pública/SSP.


Governo do Estado de São Paulo
Junta Administrativa de Recursos de Infrações
Recurso de Multa em 1ª Instância.

Guarulhos-SP, 23 de Agosto de 2013.

ILUSTRÍSSIMO SENHOR DIRETOR DO DEPARTAMENTO ESTADUAL


DE TRÂNSITO - DETRAN - SP

Nome do recorrente, inscrito no CPF: XXX XXX XXX - XX, residente e domiciliado à Rua das
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, XXX - São Paulo, SP, – CEP: XXXXX-XXX, vem
tempestivamente apresentar RECURSO CONTRA A IMPOSIÇÃO DE PENALIDADE DE
MULTA em decorrência do Auto de Infração de Trânsito, número: Coloque Aqui o Número da
Infração, nos termos da Lei n. 12760/12 c/c Resolução CONTRAN n. 432/13, o que faz da
seguinte forma:

DEFESA PRÉVIA:

Para solicitar o reestudo do auto de infração de imposição de penalidade nº: Coloque Aqui o
Número da Infração, requerendo o cancelamento, ante a observação do disposto na Legislação
de Trânsito vigente, pelos fatos e razões a seguir expostos:

DOS FATOS:

No dia 20 de Julho de 2013, às 02:00, na Avenida Doutor Timóteo Penteado, Guarulhos-SP, o


Recorrente foi autuado como incurso no artigo 165 do CTB.: Dirigir sob a influência de álcool ou
de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência.

Medida Administrativa - retenção do veículo até a apresentação de condutor habilitado e


recolhimento do documento de habilitação.

No presente caso, o agente autuador entendeu que o recorrente encontrava–se embriagado e


solicitou que o mesmo realizasse o teste de alcoolemia pelo aparelho etilômetro, popularmente
conhecido como “bafômetro”, o que por sua vez o recorrente se recusou em se submeter por
motivos coação moral familiar (Art.151 do Código Civil), o mesmo estava acompanhado de sua
família e optou por não realizar o teste.

Ocorre também que o recorrente não havia ingerido nenhum tipo de bebida alcoólica, não
sendo possível ter resultado positivo do bafômetro, diante das afirmações o recorrente tentou
dialogar com o agente autuador para que lhe fosse realizado o exame de sangue, no qual o
agente autuador não encaminhou o recorrente para o exame de corpo delito. Não restando
outro meio ao recorrente se não a recusa em assinar o Auto de Infração, por não conhecer do
resultado.

Diante da recusa do recorrente em assinar Auto de Infração, o Agente autuador lavrou também
o Termo de Constatação de Alcoolemia, com base na Lei 12.760/12, Resolução 432/13, Artigos
165 do CTB.

Entretanto em total desconformidade com o que a legislação prevê, sobre a necessidade de


comprovação de alteração da capacidade psicomotora do recorrente, o Agente autuador, com a
devida vênia, lavrou o auto de infração e o termo de constatação de alcoolemia na mesma hora
(02:00). Sem registrar nenhuma prova concreta.

O agente Autuador relatou ainda que o Recorrente encontrava-se com “olhos vermelhos”, “odor
de álcool” e “falante”, diante de tais afirmações, o recorrente passa por constrangimento diante
de sua família (Art.151 do Código Civil), além de passar a impressão errônea de que o mesmo
havia ingerido substância alcóolica ou psicoativa, não se pode presumir por si só que o
recorrente estaria embriagado, uma vez que tais afirmações são dúbias sem provas, não
merecendo acolhimento, sendo necessário corroborar com outras provas, sobre as quais o
recorrente estava disposto a realizar é não foram executadas.

Assim sendo, não resta outra maneira ao Recorrente de expor sua defesa, a não ser através da
presente peça.

DA VERDADE DOS FATOS

A exposição dos fatos acima relatados, resta claro que o agente autuador, tentou se beneficiar
de alguma forma, tentando autuar o Recorrente de qualquer forma, tendo em vista que o
Recorrente não se encontrava alcoolizado e em nenhum momento apresentou riscos à
terceiros, sendo que dirigia calmamente e sem desrespeitar qualquer artigo do CTB.

Vale mencionar que o Recorrente em momento algum apresentou sinais claros de embriaguez,
e não desrespeitou a legislação de trânsito, sendo que o Agente autuador sem sequer
conversar com o Recorrente solicitou que o mesmo realizasse o bafômetro, optando por direito
em não realizar o teste de alcoolemia pelo etilômetro e solicitando a segunda outras provas, o
exame de sangue ou a prova concreta da capacidade psicomotora alterada.
DOS PEDIDOS

Diante dos fatos e do direito supra expostos, o Recorrente requer:

a) Que seja acolhida a preliminar de nulidade de vicio de formação do auto de infração,


declarando-o nulo de pleno direito;

b) Se assim não for o entendimento de V. Sª., que seja o auto de infração desconsiderado, haja
vista que o Recorrente não estava incurso no artigo 165 do CTB, pois o recorrente não se
encontrava alcoolizado.

Nestes termos,

Pede e espera deferimento.

Guarulhos-SP, 23 de Agosto de 2013.

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Recorrente e Condutor

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