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Lição 6 O discipulado diligente

Gentileza de seu amigo pastor Tolentino


Discípulo​: O discípulo não é mero aprendiz, mas alguém que segue as
pisadas de seu Mestre e possui íntimo relacionamento com Ele.
Discipulado​ é o trabalho integrador da igreja que tem por objetivo treinar
discípulos, a fim de que estes eduquem e capacitem a outros​.
(Pr. Elienai Cabral)

Texto Áureo: "Portanto, estai vós também apercebidos; porque virá o


Filho do​ ​homem à hora que não imaginais." L c 12.40

Verdade Aplicada: O Senhor Jesus chama os Seus discípulos para uma


vida diligente, frutífera e consciente dos desafios a enfrentar.

Objetivos da Lição:
• Mostrar que discípulos diligentes são cuidadosos;
• Apontar a importância de os discípulos serem frutíferos no Reino de
Deus;
• Falar sobre os desafios do discipulado.

Textos de Referência
Lc 12.35 - Estejam cingidos os
vossos lombos, e acesas as vossas
candeias.
Lc 12.36 - E sede vós semelhantes aos homens que esperam o seu
senhor, quando houver de voltar das bodas, para que, quando vier e ater,
logo possam abrir-lhe.
Lc 12.37 - Bem-aventurados aqueles servos, os quais, quando o Senhor
vier, achar vigiando! Em verdade vos digo que se cingirá, e os fará
assentar à mesa, e, chegando-se, os servirá.
Lc 12.38 - E, se vier na segunda vigília, e se vier na terceira vigília, e os
achar assim, bem-aventurados são os tais servos

Introdução
Lucas nos ensina a sermos cuidadosos, de modo a dar frutos dignos de
arrependimento no Reino de Deus e, por fim, nos adverte a não cedermos
quanto; à apostasia própria da nossa época.

1.​ ​Discipulado cuidadoso


Usando uma sábia linguagem, Jesus coloca a questão da diligência
quanto à prática do discipulado.

1.1. Discípulos vigilantes


Diligência refere-se ao modo cuidadoso e vigilante com que um homem
responsável é capaz de fazer as coisas na ausência do seu senhor (Lc
12.35-39). Estes homens são pessoas amadurecidas, mas são pessoas de
condição servil, escravos (gr. doulos). Esta é a condição que o Senhor
quer encontrar os Seus servos.
Vigiar, estar alerta.
A palavra que mais aparece no Novo Testamento grego para “vigiar” é o
verbo gregoréo, “vigiar, estar alerta, ser vigilante”, que aparece 22 vezes.
A ideia principal dessa vigilância é escatológica (Mt 24.42,43; 25.13), e
isso se mostra nas passagens paralelas de Marcos e Lucas​. Mas, quando
Jesus disse a Pedro, Tiago e João: “ficai aqui e vigiai comigo” (v.38), isso
significa que Ele queria que seus discípulos ficassem acordados e
continuassem a orar ou, talvez, se protegessem de alguma intromissão
enquanto oravam. Mas gregoréo é usado para denotar uma vigilância
mais geral (1Co 16.13; Cl 4.2; 1Pe 5.8). ​(Lições CPAD Jovens e Adultos
» ​20​19 » ​1º Trim)

1.2 Discípulos fiéis e prudentes


A dligência do personagem desta parábola é representada pela figura de
um mordomo, no grego "oikonomos" (Lc 12.42-48). Este é um homem de
confiança, capaz de administrar os bens de seu senhor e cuidar dos
empregados, porém mesmo assim este administrador é chamado de
escravo (no grego "doulos"). O mordomo que permanece na condição de
fiel e prudente é bem-aventurado e receberá como recompensa mais
confiança e privilégio para administrar (Lc 12.44).
​Chamados para servir​. Deus chamou-nos a servir. Muitos, recusando
esse chamado, querem apenas ser servidos. As Sagradas Escrituras
mostram que Jesus, nosso Mestre e Senhor, foi ungido pelo Espírito
Santo para servir (Lc 4.18,19). Certa vez, Jesus declarou: “[...] o Filho do
Homem não veio para ser servido, mas para servir e para dar a sua vida
em resgate de muitos” (Mt 20.28). Se quisermos realmente servir ao
Senhor com inteireza de coração, é preciso que sirvamos aos nossos
irmãos (1 Jo 3.16-18). Assim agia Jesus, nosso perfeito modelo de líder
servidor. Ele viveu para fazer a vontade do Pai e servir a todos (Mc 10.45).
Você está disposto a servir ao Mestre? O que você tem feito — pela Igreja
e pelas demais pessoas — com os dons e talentos que recebeu do
Senhor? Um dia teremos que prestar contas de tudo que recebemos dEle.
(Lições CPAD Jovens e Adultos » ​20​11 » ​2º Trim)

1.3. O fogo e dissensão à terra


Ao lermos Lucas 12.49-53, quando Jesus diz que veio trazer fogo e
dissensão à terra, parece-nos que Ele saiu do assunto geral que estava
tratando. Porém, o que Ele está dizendo é que o discípulo diligente deve
contar com a possibilidade de que suas atitudes acarretem que a própria
família seja assolada pelo fogo das discórdias.
As dificuldades e recompensas.
[...] (Mt 10.42). O grande campo de ​provas seria a convivência com a
família. Como o Senhor exige lealdade ​exclusiva, haveria desarmonia
entre pais e filhos, nora e sogra, etc. Quem ​quiser se alinhar a Cristo e
receber a vida eterna deve colocar os ​relacionamentos familiares nas
mãos de Deus e permanecer fiel a Ele. ​Mas se alguém amar os seus pais,
filhos, bens mais do que a Cristo é ​indigno dele. As recompensas
aguardam os que receberem bem aos​ ​enviados em nome de Jesus
(Lições BETEL Jovens e Adultos » ​20​17 » 2
​ º Trim)
“Porque eu vim pôr em dissensão o homem contra seu pai, e a filha
contra sua mãe, e a nora contra sua sogra;
E assim os inimigos do homem serão os seus familiares.” Mt 10.35,36

2. Discipulado frutífero
Lucas sabia da importância dos seguidores de Jesus serem discípulos
arrependidos, frutíferos e que demonstrassem os frutos, também, no
cuidado com o próximo.

2.1. A importância do arrependimento


Duas fatalidades terríveis se abateram sobre os judeus e Jesus as
aproveitou para advertir os Seus discípulos sobre a importância do
arrependimento (Lc 13.1-5). Foram dois fatos que todos tomaram
conhecimento, mas que hoje não temos como saber detalhes.
[...]A adversidade atinge a todos, seja por crueldade, no caso dos galileus
(Lc 13.1), seja por fatalidade, no caso dos 18 judeus (Lc 13.4). Aos que
assistem, em vez de ficar buscando uma causa teológica ou relacionando
o infortúnio diretamente ao pecado pessoal, ​Jesus advertiu-os a se
arrependerem para que não venham a perecer, de igual modo, em seus
pecados (Lc 13.3.5).
(Lições CPAD Jovens ​20​15 » ​3º Trim)

1— E, naquele mesmo tempo, estavam presentes ali alguns que lhe


falavam dos galileus cujo sangue Pilatos misturara com os seus
sacrifícios.
2 — E, respondendo Jesus, disse-lhes: Cuidais vós que esses galileus
foram mais pecadores do que todos os galileus, por terem padecido tais
coisas?
3 — Não, vos digo: antes, se vos não arrependerdes, todos de igual modo
perecereis.
4 — E aqueles dezoito sobre os quais caiu a torre de Siloé e os matou,
cuidais que foram mais culpados do que todos quantos homens habitam
em Jerusalém?
5 — Não, vos digo; antes, se vos não arrependerdes, todos de igual modo
perecereis

2.2. O perigo da esterilidade


A esterilidade na vida de um discípulo é algo antinatural e passivo de
julgamento divino. O arrependimento deve ser acompanhado por frutos
que o demonstrem, ou seja, tal arrependimento é evidenciado pela
fidelidade, prudência, constância, bem como o amor a Deus e ao próximo.
O Evangelho de Cristo é para ser compreendido, praticado e pregado.
Frutos como resposta para Deus.
Jesus Cristo disse: “vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso
fruto permaneça” (Jo 15.16). Estamos frutificando? É interessante atentar
para o texto bíblico de Isaías 5.1-7, que compara Israel a uma vinha que
pertence a Deus e o cuidado e providência do Senhor para com Sua
vinha. A seguir, o texto diz que Deus, o Senhor da vinha, “esperava que
desse uvas boas, mas deu uvas bravas.” (Is 5.1-7) Ao contar a parábola
da figueira estéril (Lc 13.6-9), Jesus mencionou que, apesar de todo o
cuidado, o proprietário da figueira procurava fruto e não achava.
(Lições BETEL Jovens e Adultos » ​20​18 » 2
​ º Trim)
Uma vida infrutífera.
Certa vez, Jesus contou uma parábola a respeito de uma árvore estéril,
uma figueira (Lc 13.6-9). A figueira sem frutos refere-se primeiramente a
Israel, porém ela também pode ser aplicada aos crentes que professam a
Jesus e, no entanto, insistem em viver uma vida carnal, pecaminosa. Na
parábola, o agricultor investe na figueira, adubando, regando, podando,
ou seja, dando todas as condições para que produza fruto. Mas caso ela
não viesse a frutificar seria cortada. Deus está investindo em sua vida e
dando todas as condições para que você produza bons frutos, aproveite a
oportunidade.

2.3 O fruto de socorrer o próximo


Interessante notar que o relato identifica a ação de Jesus antes da cura:
"E ensinava no sábado" (Lc 13.10-17). Jesus está ensinando, porém não
está indiferente aos que estão diante de Si. ​Que grande lição para nós:
Jesus ensina, mas também vê, chama para Si, fala diretamente com o que
está sofrendo, estende a mão. Ensinou por meio de parábolas, mas
também ensinou por meio de ações de misericórdia para com aquela que
está sofrendo.
"Respondendo, então, Jesus, disse-lhes: Ide e anunciai a João o que
tendes visto e ouvido: os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são
purificados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e aos pobres
anuncia-se o evangelho." Lucas 7.22
A partir da narrativa de Lucas, é fácil perceber que determinadas classes
de pessoas receberam atenção especial do Mestre. Observe:
mulheres — a palavra mulher aparece dezenas de vezes em Lucas, e isso
é impactante para uma cultura social e religiosa em que as mulheres não
recebiam o devido valor (Lc 7.12,13; 8.1-3; 43-48; 23.27,28); pobres —
muitas parábolas do Evangelho de Lucas fazem contraste entre riqueza e
pobreza ou salientam necessidades econômicas (Lc 7.41-43; 11.5-8;
12.13-21; 15.8-10; 16.1-13; 16.19-31; 18.1-8); crianças (Lc 8.49-56; 9.46-48).
Lucas deixa claro que o Filho do Homem agiu como defensor dos
desfavorecidos.
Fonte: Revista Lições da Palavra de Deus n° 57

3. Discipulado e os desafios
Na sinagoga os adversários de Jesus ficaram envergonhados e o povo se
alegrou por testemunhar as maravilhas operadas pelo Senhor (Lc 13.17).
Neste contexto, Jesus profere duas parábolas para enfatizar a presença
do Reino: grão de mostarda e fermento; anuncia a responsabilidade
pessoal; e a rejeição por alguns.
3.1 A presença do Reino
Não há consenso entre os estudiosos quanto ao significado dos detalhes
das parábolas do grão de mostarda e do fermento (Lc 13.18-21). Contudo,
considerando os termos: "cresceu, e fez-se grande árvore" e "tudo
levedou .  ​um grande número de intérpretes considera que ambas
apresentam temas semelhantes.
“Jesus diz que a semente de mostarda ‘é realmente a menor de todas as
sementes’. Trata-se de hipérbole, designada a enfatizar a natureza
minúscula da semente. Entre os rabinos esta semente era usada
proverbialmente por sua pequenez (M. Nidá 5.2). O que Jesus quer dizer é
que se torna um arbusto de tamanho significativo e até proporciona
abrigo para pássaros. Assim também o Reino dos Céus tem começo
modesto não observado por muitos, mas eventualmente tem grande
efeito. O avanço da igreja primitiva desde seu começo desanimador à
transformação do império Romano fornece comentário apropriado para o
significado da passagem.
A referência à árvore indica um império em expansão (e.g., Ez 17.23;
31.1-9; Dn 4.10-12); os pássaros representam as nações do império (Dn
4.20-22 [...]).

A Parábola do Fermento reforça o começo da semente de mostarda. O


fermento tem imagem negativa ou má na Bíblia, como em Mateus 16.6,11:
‘Adverti e acautelai-vos do fermento dos fariseus e saduceus’. Também é
usado negativamente no Antigo Testamento (e.g., Êx 12.15; Lv 2.11),
embora também tenha imagem positiva (e.g., Lv 7.13; 23.15-18). Aqui
Jesus usa o fermento para mostrar como um item pequeno não
observado pode penetrar o todo. Muitos não reconhecem que o Reino
esteja em ação, porque está escondido e é considerado insignificante por
muitos. Mas não devemos menosprezar o dia das coisas pequenas. O
fruto segue a fidelidade (Gl 6.9). O trabalho do discípulo mais humilde
pode ter efeitos de longo alcance”
(SHELTON, James in ARRINGTON, French L.; STRONDAD, Roger (Eds.).
Comentário Bíblico Pentecostal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2003, p.90).

3.2. O cuidado com as escolhas


A diligência no discipulado exige seriedade nas escolhas que levarão ao
caminho da salvação e à permanência nele (Lc 13.23-30). O discípulo de
Cristo deve ser cuidadoso para entrar pelo caminho da salvação e
permanecer até o fim de sua vida, visto que muitos são os que optam
pelas facilidades, por "fazer atalhos" que os levam a caminhos de morte.
O caminho estreito fala do compromisso.
As nossas escolhas não podem se tomar um vilipêndio à fé diante ​de
Deus. Vilipendiar a fé significa tomá-la vil e inaceitável para com Deus.
Não basta apenas se banquetear com as palavras de Jesus Cristo. É
necessário obedecê-Lo para que se possa entrar no Seu Reino (Mt 8.11).
( revista do professor)
Porta estreita e caminho apertado.
Seguir o fluxo é o comportamento normal e corriqueiro, porém, o
discípulo é convidado a tomar o caminho da justiça do Reino.
São poucos os que decidem por entrar pela porta estreita e andar pelo
caminho apertado (v.14). A justiça do Reino exige renúncia. Mesmo tendo
razão, abrir mão de si em favor dos outros, amar os inimigos e não
retribuir o mal, ser rejeitado até mesmo pela família por causa da fé e
assim por diante (Mt 5.20; Lc 14.25-27,33; Jo 15.18-21; 16.1-3, etc.). Em
outras palavras, abrir mão de seguir o fluxo para tornar-se discípulo exige
uma decisão radical.
(Lições CPAD Jovens ​20​17 » ​2º Trim)

3.3 0 lamento de Jesus pela recusa daquela geração


Quando os fariseus disseram: "Sai, e retira-te daqui, porque Herodes quer
matar-te", veio à mente de Jesus quantos e quantos sacrificaram as suas
vidas ao serem enviados por Deus, para reuni-los consigo como uma
galinha ajunta os seus pintinhos. Todavia, eles se recusaram,
experimentando dessa forma o juízo de Deus. Novamente Deus visita-os e
eles não reconhecem a Sua misericórdia.  ​O lamento e a dor de Jesus
foram reais pela geração de Jerusalém, Seus contemporâneos
(Lc13.31-35). O castigo daquela rejeição foi predito: "Eis que a vossa casa
se vos deixará deserta" (Lc 13.35).
Quando os homens desprezam a visitação e a misericórdia do Eterno
Deus, o que recebem a seguir é o juízo divino. Vigiemos, portanto e não
vivamos de qualquer maneira, senão seremos alvos do juízo de Deus, o
Justo Juízo, juntamente com os ímpios. (revista do professor)

Conclusão
Jesus coloca diante de nós a necessidade de nos esforçarmos para
entrarmos no Reino e lá permanecermos. Tudo pode ser resumido nessa
palavra - diligência, visto que esta significa empenho, cuidado e amor na
maneira como se faz algo. O contrário de diligência é negligência

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