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2. Manuseio de rolamentos
2.1 Precauções no manuseio 2.2 Instalação
Como rolamentos são considerados componentes de alta É aconselhável estudar a instalação do rolamento
precisão, eles devem ser manuseados com cuidado. Mesmo detalhadamente, desde a qualidade da instalação do rolamento
que sejam rolamentos de alta qualidade, a vida esperada e e suas influências sobre a precisão de giro, vida e performance.
sua performance podem não ser atingidas se forem usados É recomendável que o método de instalação siga os seguintes
inadequadamente. As precauções a seguir devem ser passos:
observadas:
1. limpar o rolamento e componentes a ele agregados;
1 Mantenha o rolamento limpo e em local limpo
2. verifique as dimensões e o estado de acabamento das
Poeira e sujeira mesmo que invisíveis a olho nu, têm efeitos
partes agregadas;
nocivos sobre os rolamentos. É necessário prevenir a entrada
de poeira e sujeira deixando os rolamentos e o ambiente o
3. siga os procedimentos de instalação;
mais limpo possível.
4. verifique se o rolamento está montado corretamente;
2 Manusear com cuidado
Choques durante o manuseio podem arranhar ou causar 5. coloque o lubrificante correto na quantidade exata.
outros danos no rolamento, possivelmente resultando em falha.
Impactos fortes podem causar falso brinelamento, quebras ou
trincas.
2.3 Verificações durante a operação
3 Uso de ferramental adequado
Use sempre ferramental adequado quando for manusear Após a instalação do rolamento, é importante fazer um teste
rolamentos. para confirmar se o rolamento está adequadamente instalado.
A tabela 2.1 indica o método para o teste de operação. Se forem
4 Previna a corrosão constatadas irregularidades suspenda o teste imediatamente e
Desde o suor das mãos até diversos contaminantes podem consulte a tabela 2.2, que indica as correções apropriadas para
causar a corrosão. Mantenha suas mãos limpas quando cada ocorrência.
manusear rolamentos e, se possível, use luvas.
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Operação normal. Inicialmente ligue a máquina em Verifique ruídos irregulares, aumento de temperatura,
baixa velocidade e sem carga, gradualmente aumente vazamento de lubrificante e alteração na coloração.
a velocidade e a carga de operação.
Operação normal. Igual as máquinas pequenas. Siga os mesmos ítens das máquinas pequenas.
Contato indevido das partes girantes Corrigir a parte em contato como, por exemplo, nos anéis de labirinto.
Impressões, oxidação ou escoriações Substituir o rolamento, limpar as peças conjugadas, melhorar o sistema
Ruído na pista de vedação, usar lubrificante limpo.
Alto som
constante Cavidade Substituir o rolamento, tomar cuidado no manuseio.
Deslizamento da superfície de ajuste, Substituir o rolamento, rever o ajuste, corrigir o eixo e o alojamento,
atrito excessivo do sistema de vedação alterar o tipo de vedação.
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Viscosidade
tenha viscosidade compatível com a temperatura de operação
do rolamento. Geralmente um óleo com baixa viscosidade é
utilizado para aplicações em alta velocidade enquanto um óleo
com alta viscosidade é usado para aplicações com alta carga.
Para condições normais de aplicação, a tabela 4.3 indica a
viscosidade compatível com a temperatura de aplicação.
A figura 4.1 mostra a relação entre a temperatura e a
viscosidade para lubrificação a óleo. A tabela 4.4 fornece Temperatura
exemplos de como selecionar o óleo lubrificante para diferentes
condições de aplicação. Figura 4.1 Relação entre viscosidade e temperatura
Rotação do rolamento,
Rotação do rolamento,
1 - Rolamento radial de esferas e 2 - Rolamento de rolos cônicos e
rolamento de rolos cilindricos rolamento de rolos esféricos
5. Inspeção do rolamento
O rolamento removido para inspeção, primeiramente, dever superfície de rolagem, da superfície dos corpos rolantes, entre
ter o aspecto visual registrado e o volume residual do lubrificante outros. Os tipos não separáveis como os rolamentos de esferas,
verificado. Após recolhida a amostra do lubrificante para quando de menor porte, permitem confirmar a suavidade no
análise, o rolamento dever ser lavado. Em geral, são usados giro, mantendo o anel interno na horizontal em uma das mãos
como fluido de limpeza o querosene e óleos leves. A limpeza e girando o anel externo.
dos rolamentos removidos deve ser efetuada em duas fases,
limpeza preliminar e limpeza final: cada um dos tanques, deve Os rolamentos separáveis como o de rolos cônicos,
ter uma tela metálica ou equivalente, para apoiar os rolamentos permitem a verificação dos corpos rolantes e a pista do anel
e evitar o contato destes com a sujeira do fundo do tanque. Na externo individualmente. Os rolamentos de maior porte, por não
limpeza preliminar é necessário tomar muito cuidado, pois se o permitirem o giro manual, devem ser verificados com atenção,
rolamento for girado com partículas estranhas, podem ocorrer o aspecto visual dos corpos rolantes, a superfície da pista, a
escoriações na superfície de rolagem; no banho da limpeza gaiola e a superfície de contato no rebordo. Quanto maior for o
preliminar, a graxa lubrificante e outros resíduos devem ser nível de importância do rolamento, maior deverá ser a seriedade
removidos mediante o emprego de meios como a escova e, dos exames. A avaliação, quanto a possibilidade ou não da
após relativamente limpos, são passados para a limpeza final. reutilização, deve ser efetuada somente após considerar o grau
de danos, a capacidade da máquina, o grau de importância,
O trabalho da limpeza final deve ser efetuada com cuidado, as condições de trabalho e o intervalo de tempo até a próxima
girando o rolamento imerso no fluido de limpeza; é bom lembrar inspeção. Entretanto, se qualquer dos seguintes defeitos forem
que o fluido de limpeza deve ser mantido sempre limpo. observados, a reutilização do rolamento é inviabilizada, sendo
necessária a substituição por uma peça nova:
Os rolamentos, após serem muito bem limpos, são
examinados para avaliar a possibilidade ou não da reutilização. (a) Quando houver trincas ou lascados no anel interno, no
anel externo, nos corpos rolantes ou na gaiola.
A inspeção minuciosa deve verificar, a existência ou não
de anormalidades e danos como: a redução na precisão (b) Quando houver escamamento na pista ou nos corpos
dimensional, o aumento da folga interna do rolamento, o estado rolantes.
de desgaste da gaiola, o estado da superfície de ajuste, da
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Rotação do anel interno Rotação do anel externo Rotação do anel externo ou Rotação do anel interno
Carga radial Carga radial anel interno Carga radial e axial
Carga axial em uma direção
Rotação do anel interno Rotação do anel interno Rotação do anel interno Rotação do anel interno
Carga axial e desalinhamento Carga de momento Alojamento ovalizado Sem folga axial
(Desalinhamento) Folga radial negativa
Figura 6.1
Rotação do anel Rotação do anel Rotação do anel Rotação do anel Rotação do anel
interno interno interno interno interno
Carga radial Carga de momento Carga radial Carga axial Carga radial e
(Desalinhamento) de momento
(desalinhamento)
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Foto 7-3-7
Componente: Gaiola de rolamento fixo de uma carreira de
esferas.
Sintoma: Arranhadura no bolso da gaiola.
Causa: Penetração de impurezas.
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Foto 7-4-7
Componente: Rolos do rolamento da foto 7-4-5.
Sintoma: Escorregamentos ocorridos no centro da
superfície dos rolos.
Causa: Lubrificação deficiente.
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Foto 7-11-3
Componente: Anel externo de rolamento de duas carreiras
de rolos cilíndricos.
Sintoma: Corrosão por contato na pista nos intervalos dos
rolos.
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Foto 7-14-3
Componente: Anel interno do rolamento de contato angular.
Sintoma: Alteração na coloração da pista e marcas nos
intervalos das esferas.
Causa: Pré-carga excessiva.
Foto 7-14-1
Componente: Anel interno do rolamento autocompensador
de rolos.
Sintoma: Pista com alteração na coloração. Partes da
gaiola laminadas na superfície da pista.
Causa: Lubrificação insuficiente.
Foto 7-14-4
Componente: Anel externo da foto 7-14-3.
Sintoma: Alteração na coloração da pista e marcas nos
intervalos das esferas.
Causa: Pré-carga excessiva.
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Foto 7-17-3
Componente: Rolos de rolamento de rolos cilíndricos.
Sintoma: Esmagamentos na superfície de rolagem.
Causa: Inclinação dos anéis interno e externo durante
a instalação.
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Aceleração e desaceleração
Dispositivos de vedação
Método de lubrificação
Seleção do rolamento
Estoque - Transporte
Temperatura
Lubrificante
Instalação
Momento
Vibração
Ocorrência Localização Observações
Deformação, fratura m m m m
7. Gaiola danificada
Desgaste m m m m m m m
*Corrente elétrica
15. Corrosão elétrica Pistas e superfícies de rolamento m* m* passando através dos
elementos rolantes
16. Oxidação e
Pistas, elementos rolantes ou gaiola m m m m m m
corrosão
17. Falha de
Pistas e superfícies de rolamento m m
instalação
18. Alteração
Pistas, elementos rolantes ou gaiola m m m
na coloração
Observação: Esta tabela apenas descreve as ocorrências mais comuns, suas causas e sintomas, devendo ser usada apenas como referência.
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Suzano - SP - Fábrica
Av. Vereador João Batista Fitipaldi, 66 - Vila Maluf
Suzano - SP - CEP 08685-000
Distribuidor
Tel: (0xx11) 4744-2500
Fax: (0xx11) 4744-2600
Catálogo B08 - 2014
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