Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
André Ortiz
Donizeti Pereira Junior
Fabiana Maria Sferra
Gleicy Ellen Camargo Alves
Maria das Graças Sá Martins
Mylena Lacerda de Souza
Natália Chiconato de Oliveira
Nayara Argenton
BENS PÚBLICOS
AMERICANA - SP
2019
CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO DE SÃO PAULO
UNISAL AMERICANA – CAMPUS MARIA AUXILIADORA
BENS PÚBLICOS
Trabalho apresentado a
disciplina Institutos Essenciais do Direito
Administrativo, ao Centro Universitário
Salesiano de São Paulo Unisal Americana,
Campus Maria Auxiliadora.
Professor: Roliandro Antunes Costa
André Ortiz
Donizeti Pereira Junior
Fabiana Maria Sferra
Gleicy Ellen Camargo Alves
Maria das Graças Sá Martins
Mylena Lacerda de Souza
Natália Chiconato de Oliveira
Nayara Argenton
AMERICANA - SP
2019
Sumário
1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 5
2. CONCEITO .................................................................................................................... 6
4. CLASSIFICAÇÃO ........................................................................................................ 7
5. CARACTERISTICAS ................................................................................................... 8
8. CONCLUSÃO ............................................................................................................. 25
1. INTRODUÇÃO
2. CONCEITO
Bens Públicos são aqueles que agregam ao patrimônio das pessoas jurídicas
de direito público. Sendo elas União, Estados, o Distrito Federal, os municípios e as
respectivas autarquias e fundações públicas. (Alexandrino Marcelo; Paulo Vicente,
2011, p. 394)
3.1. Coisas Públicas: São os bens, ao qual a coroa não detinha qualquer tipo de
propriedade, mas tão somente poder de polícia sobre estes. Um exemplo
claro são os rios e os cursos de água;
3.2. Bens de Domínio da Coroa: Bens aos quais o rei detinha de poder sobre.
7
4. CLASSIFICAÇÃO
4.1. Quanto a titularidade
Caso um bem de uso comum do povo ou de uso especial perca sua finalidade
publica especifica, se converterá em bem dominical e poderá ser alienado, como no
exemplo dado pelo Profº Hely Lopes Meirelles:
Apesar da inalienabilidade dos bens de uso comum e especial, isto não impede
que tais, mantendo sua natureza, possam ser alienados de uma entidade pública para
outra, seguindo as normas de direito público, sendo realizada normalmente por lei,
porém ao Direito Privado, está só ocorrerá com a desafetação.
5. CARACTERISTICAS
5.1. Inalienabilidade
Com base no Código Civil em seu artigo 100, os bens públicos são bens
inalienáveis, porém, logo em seguida vem o artigo 101 e ressalta a possibilidade de
haver a alienação, logo nota-se que esta característica é relativa. Por tanto o bem
público pode sim ser objeto de alienação desde que observadas às exigências em lei
5.2. Impenhorabilidade
5.3. Imprescritibilidade
A apresentação de tais espécies deve ser feita de maneira que seja possível o
seu enquadramento nas respectivas classificações dos bens públicos, já abordadas
anteriormente. Portanto, serão citadas dentre as suas principais espécies.
No geral, tais terras são consideradas como não utilizáveis para qualquer tipo
de atividade específica determinada. Portanto, são pertencentes ao domínio público,
porém, no atual momento não estão sendo efetivamente utilizadas pelo Poder Público
para qualquer atividade específica. Sendo assim, nomeadas como bens dominicais.
(ALEXANDRINO; PAULO, 2015)
Tais terras, via de regra, são pertencentes aos Estados, porém, existem
algumas exceções. Como citado no artigo 20, II, CF/88, em casos de terras
indispensáveis para a defesa das fronteiras, das fortificações e construções militares,
das vias federais de comunicação e à preservação ambiental definidas em lei.
Embora o referido artigo retrate as margens dos rios, elas serão somente
enquadradas à espécie de Terrenos de Marinhas se for atingidas pelas influencias
das marés, porque, em regra, as margens dos rios entram no conceito de terrenos
reservados.
Os direitos que a Constituição assegura aos índios sobre as terras são a posse
permanente e o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas
existentes (art. 231, § 2 o). A posse não é a de que trata o Código Civil; “não é a posse
como simples poder de fato sobre a coisa, para sua guarda e uso, com ou sem ânimo de
tê-la como própria”. É, em substância, aquela possessio ab origine que, no início, para os
romanos, estava na consciência do antigo povo, e era não a relação material do homem
com a coisa, mas um poder, um senhorio (DI PETRO, p.954,2017).
lagos existentes nas terras por eles ocupadas, por intermédio do o § 3 o do artigo 231,
permite mediante a autorização do Congresso Nacional seja feito o aproveitamento
dos recursos hídricos, incluídos os potenciais energéticos, a pesquisa e a lavra das
riquezas minerais, assegurada aos índios participação nos resultados da lavra, por
forma a ser disciplinada em lei. (DI PIETRO, 2017)
6.6. Ilhas
Sendo que, as ilhas marítimas, via de regra, são pertencentes à União, porém,
em alguns casos também podem ser de domínio dos Estados e Municípios, quanto a
áreas específicas das ilhas oceânicas e costeiras. (FILHO, 2011)
É bem da público a água publica, que se entende como as águas que compõem
leitos de rios, nascentes de rios, águas de possível flutuação e navegabilidade, mares
ou quando esse volume de água influencia na vegetação.
Os bens públicos são para serventia dos entes estatais e as pessoas que os
compõe, entretanto excepcionalmente o Estado pode, por sua conveniência e em
conformidade com os ditames legais, ceder determinado bem da União, dos Estados
ou Municípios para o particular, desde que o uso não seja prejudicial ao interesse
público.
O uso destes bens sem a devida regulamentação, pode gerar ao infrator
responsabilidade nos mais variados âmbitos, como penal, civil e administrativamente.
Além de ter de cessa de forma imediata o uso, devera remunerar o proprietário em
valor de mercado e em caso de danos pelo uso improprio, pagará indenização por tais
prejuízos, sejam eles, ao patrimônio do Estado ou à coletividade. A utilização dos bens
públicos pelos particulares mantém relação com a natureza do bem cedido.
8. CONCLUSÃO
O presente trabalho abordou o tema Bens Públicos, e com ele foi possível
perceber que os mesmos possuem regime diverso dos bens particulares com
peculiaridades próprias, tais como a imprescritibilidade, a impenhorabilidade e a
alienabilidade condicionada à desafetação. A finalidade do trabalho foi de expor um
amplo conhecimento sobre o assunto em questão. Tendo como proposta principal a
obtenção de conhecimento sobre o assunto.
26
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo
Descomplicado. 23 ed. São Paulo. Método, 2015.
FILHO, José dos Santos Carvalho. Manual de Direito Administrativo. 24. Ed.
Rio de Janeiro. Lumen Juris, 2011.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 30ª Ed. São Paulo:
Atlas, 2017.
REMEDIO, Jose Antonio. Direito Administrativo. 3. Ed. São Paulo: Editora
Verbatim, 2018.