13/05/2019 Relatório 3 - Google Docs

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

CENTRO DE TECNOLOGIA
DISCIPLINA DE DISPOSITIVOS E CIRCUITOS ELETRÔNICOS III

Relatório da Aula prática - Aula nº 3

Professor: Mário Lúcio da Silva Martin

Gabriela Catelan Jauris

Kamila Cassol Stromm
Luiz Eduardo Ramos Quoos

Santa Maria, RS
13 de Maio de 2019

https://docs.google.com/document/d/1_AEhJZgTD_-lHOB1whJ2R0c6Ol2p2fwY2GH8J56YJhQ/edit 1/23
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1. INTRODUÇÃO

Uma das aplicações do amplificador operacional em conjunto com resistores e

capacitores, é a capacidade de realizar operações matemáticas. Destacando-se entre essas
operações o somador, diferenciador e integrador.
Este relatório tem como objetivo descrever o experimento e suas configurações
realizadas em aula prática.

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2. DESENVOLVIMENTO TEÓRICO

Os amplificadores operacionais têm aplicação em circuitos eletrônicos em que é

necessário controlar precisamente o ganho. Estes são constituídos por duas entradas, uma
inversora e outra não inversora e uma saída,além disso, é necessário alimentá-lo com tensões
CC simétricas +Vcc e -Vcc.

Figura 1 - Amplificador operacional

Dentre as características do amplificador operacional pode-se citar a alta impedância

de entrada e impedância de saída nula. Além disso, os circuitos implementados com
amplificadores operacionais tem seu ganho controlado a partir dos resistores e outros
componentes colocados junto ao CI no circuito.

1. Amplificador não inversor

O amplificador não inversor é implementado aplicando um sinal na entrada não

inversora e foi feita a realimentação entre a saída e a entrada inversora, conforme Figura 2.

Figura 2 - Amplificador não inversor

O ganho dos amplificadores operacionais é calculado em função dos resistores

conectados no circuito. O ganho dos amplificadores não inversores é dado por (1).

Vo Rf
Vi
=1+ Ri
(1)

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2. Amplificador inversor

Para implementar um amplificador inversor é necessário aterrar a entrada não

inversora e aplicar o sinal na entrada inversora e novamente foi feita a realimentação entre a
saída e a entrada inversora, conforme Figura 3.

Figura 3 - Amplificador inversor

Equacionando o circuito apresentado na figura acima, chega-se a expressão

matemática (3). Como a nomenclatura sugere, este tipo de amplificador tem saída defasada
180º em relação à entrada, isso explica o sinal negativo na equação.

Vo Rf
Vi =− Ri
(2)

3. Somador

O amplificador somador consiste em aplicar dois sinais na entrada inversora do

amplificador através de resistores assim como a realimentação que é feita entre a entrada
inversora e a saída, enquanto que a entrada não inversora é aterrada. Esta topologia é pode ser
utilizada, por exemplo, para cancelar ruídos.

Figura 4 - Amplificador somador

V1 V2 Vo
R1
+ R2
=− Rf
(3)

4. Integrador

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O integrador é um circuito que executa a operação de integração, que é semelhante a

de soma, uma vez que constitui uma soma da área sob a forma de onda ou curva em um
período de tempo. Se uma tensão fixa for aplicada como entrada, a tensão de saída cresce
sobre um período de tempo, fornecendo uma tensão em forma de rampa.
O resistor de 1kΩ é utilizado somente para descarregar o capacitor e recomeçar a
integração. A fórmula do ganho é dada por (4) e apresenta um pólo em 0.

1
Vo 1
Vi
= C.S
R1
= C.S.R
(4)

Figura 5 - Amplificador integrador

5. Diferenciador

O diferenciador é um circuito que realiza a operação matemática da diferenciação. Ele

produz uma tensão de saída proporcional a inclinação da função da tensão de entrada (taxa de
variação). A função de transferência é dada por (5) e exibe um 0 na origem.

Vo
Vi
=− R1
1 +47 ≃− R1.C.S (5)
CS

Figura 6 - Amplificador diferenciador

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3. DESENVOLVIMENTO PRÁTICO

Durante a terceira aula prática da disciplina de Dispositivos e Circuitos Eletrônicos

III, realizada no NUPEDEE, foram montados e testados amplificadores de diferentes
topologias e para isso foram utilizados os equipamentos disponibilizados no laboratório e os
componentes eletrônicos mostrados na Tabela 1.

Tabela 1 - Lista de componentes utilizados

1) Amplificador não inversor:

A primeiro amplificador implementado durante a aula prática foi o não inversor, cujo
esquemático está mostrado na Figura 2. Para analisar seu funcionamento foram utilizados
diferentes valores de resistência como Ri e Rf e analisado a relação entre estas resistências e o
ganho.

a) Construção do circuito

Para a implementação do circuito, conforme Figura 2, foi utilizado o amplificador

operacional LM741, alimentado a partir da fonte de tensão configurada para fornecer tensão
simétrica +Vcc e -Vcc de +16 V e -16 V, respectivamente.

b) Ri= 10 kΩ e Rf= 33 kΩ

Para o primeiro teste, foram utilizados os resistores Ri=10 kΩ e Rf= 33 kΩ, e aplicado
um sinal de 400 mVpp senoidal com frequência de 1kHz na entrada não inversora do CI.
Com o osciloscópio foram obtidos os sinais de entrada (CH1) e de saída (CH2) do circuito,
conforme Figura 7.
De acordo com (1), apresentada anteriormente, o ganho esperado para este circuito é
de
Vo 33 k
Vi =1+ 10 k = 4, 3

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Figura 7 - Sinais de entrada (CH1) e saída (CH2).

Observando a Figura 7, nota-se que houve, de fato, um incremento no valor do sinal

de saída em relação à entrada cujo valor muito próximo ao esperado, conforme cálculo a
seguir.
Vo 1,74
Vi
= 0,4
= 4, 35

Além dos valores de pico a pico, foram obtidos também os valores eficazes dos sinais,
cujo quociente deve resultar em valor igual ao do ganho da configuração. A Figura 8 mostra
os valores eficazes obtidos.

Figura 8 - Sinais de entrada (CH1) e saída (CH2)

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O quociente obtido entre os valores eficazes de entrada e saída do circuito é

Vo
V in
= 0,618
0,142
= 4, 35

Desta forma, comprova-se que o ganho obtido de forma teórica condiz com os valores
obtidos durante experimento.

c) Ri=10 kΩ e Rf = 0Ω

Para um segundo experimento, ainda com o amplificador não inversor, o Rf foi

substituído por um curto-circuito e então foi aplicado o sinal de 400 mVpp e 1 kHz.
Aplicando novamente a equação (1) espera-se um ganho de
Vo 0
V in
= 1 + 10k =1

Na Figura 9 estão apresentadas as formas de onda obtidas na entrada (CH1) e saída

(CH2).

Figura 9 - Sinais de entrada (CH1) e saída (CH2)

A partir dos valores de pico a pico obtidos obtém-se um ganho de

Vo
Vi
= 0,400
0,400
=1

E ainda, foram obtidos os valores eficazes de entrada e de saída do circuito, conforme

Figura 10. Calculando novamente o ganho, agora com valores RMS, observa-se que
novamente o ganho resultante é de 1, já que ambos sinais apresentam mesmo valor de tensão
eficaz.

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Figura 10 - Sinais de entrada (CH1) e saída (CH2)

Novamente, os valores obtidos durante o experimento estão de acordo com os valores

esperados.

d) Ri e Rf para que o ganho em malha fechada seja 2

Para obter-se ganho em malha fechada igual a 2, é necessário recorrer novamente a

equação (1), e a partir dela conclui-se que para isso é necessário que Ri e Rf tenham mesma
resistência.
Rf
2=1+ Ri

Para realizar o experimento foram, então, utilizados resistores de 10 kΩ para Ri e Rf.

A Figura 11 mostra os valores do sinal de entrada (CH1) e do sinal de saída (CH2) obtidos ao
implementar o circuito.

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Figura 11 - Sinais de entrada (CH1) e saída (CH2)

A partir dos valores de pico a pico mostrados em Figura 11, calcula-se o ganho obtido
no circuito.
0,820
Vo
Vi = 0,400 = 2, 05 ≃ 2

Medindo-se, agora, os valores eficazes de entrada (CH1) e saída (CH2), obteve-se os

valores de acordo com a Figura 12.

Figura 12 - Sinais de entrada (CH1) e saída (CH2)

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De acordo com os valores eficazes obtidos, o ganho é de

Vo 0,287
Vi
= 0,142
= 2, 02

O ganho obtido neste experimento foi aproximante 2, havendo um pequeno

incremento devido aos resistores não terem exatamente a mesma resistência.

e) Ri e Rf para que o ganho em malha fechada seja 11

Assim como no item anterior, para obter um determinado ganho para o amplificador
não inversor é necessário relembrar a equação (1), desta vez, para que o ganho do circuito
igual a 11, é necessário que Rf seja 10 vezes maior que Ri.
Rf 10*Ri
11 = 1 + Ri
=1+ Ri

Desta forma, para implementar o circuito foi mantido o resistor Rf=10 kΩ enquanto
que para Ri foi utilizado um resistor de 1 kΩ. Novamente, realizando as medições de entrada
(CH1) e de saída (CH2), os sinais obtidos estão mostrados na Figura 13.

Figura 13 - Sinais de entrada (CH1) e saída (CH2)

Feitas as medições indicadas, obteve-se para o circuito um ganho de

Vo 4,52
Vi
= 0,400
= 11, 3

Já para a medição dos valores eficazes, foi obtida a Figura 14. Com base nos valores
obtidos na medição foi calculado o ganho.

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Figura 14 - Sinais de entrada (CH1) e saída (CH2)

Vo 1,59
Vi
= 0,142
= 11, 19

Mais uma vez o ganho experimental diferiu do valor teórico apresentando um

pequeno incremento, o qual resulta do fato de que os resistores apresentam uma pequena
diferença entre suas resistências reais e seus valores nominais.

f) Aplicação de uma onda quadrada de 4 Vpp e 10 kHz ao circuito de ganho 11

O último experimento proposto com o amplificador não inversor tratava-se de aplicar

um sinal de onda quadrada de 4 Vpp e 10 kHz ao circuito configurado para um ganho 11, ou
seja Rf = 10 kΩ e Ri = 1 kΩ. Ao realizar as medições do sinal de entrada (CH1) e de saída
(CH2), obteve-se os sinais mostrados na Figura 15.

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Figura 15 - Sinais de entrada (CH1) e saída (CH2)

Ao analisar o resultado obtido, percebe-se que o ganho obtido difere-se do estimado

através da equação (1). Observa-se, ainda, que o sinal de saída apresenta um corte tanto no
semiciclo inferior quanto no semiciclo superior, estes cortes ocorrem devido a faixa de
excursão do circuito que não é suficientemente grande para comportar o sinal de saída.
Foi proposto no roteiro da aula prática obter as taxas de variação para subida e descida
do sinal de saída, para isso é necessário conhecer a variação do sinal de saída e os tempos de
subida e de descida do sinal.
Primeiramente, para calcular a taxa de variação na subida do sinal, pode-se observar a
Figura 16 que mostra que o tempo de subida é de aproximadamente 3,5 divisões no eixo
horizontal do osciloscópio e sabendo que o mesmo está na escala de 10 μs/divisão, dessa
forma, chega-se a um tempo de subida igual a 35 μs.

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Figura 16 - Tempo de subida do sinal de saída

A taxa de variação de subida do sinal de saída é dada pelo quociente entre a variação
do sinal de saída pelo tempo desta variação, sendo assim, é igual a
α = ΔV
Δt
30
= 35μ ≃ 857 kV /s

Da mesma forma, para a taxa de variação de descida do sinal de descida, foi obtido o
mesmo Δt. Desta vez, por se tratar da descida do sinal, a taxa de variação é negativa.
α =− ΔVΔt
30
=− 35μ ≃ 857 kV /s

2) Amplificador inversor:

O segundo circuito implementado na aula prática foi o circuito amplificador não

inversor, cujo esquemático está mostrado na Figura 3.

a) Construção do circuito

Para a implementação do circuito, conforme Figura 3, foi utilizado o amplificador

operacional LM741, alimentado a partir da fonte de tensão configurada para fornecer tensão
simétrica +Vcc e -Vcc de +16 V e -16 V, respectivamente. Para o sinal de entrada, foi
configurado o gerador de funções em 400 mVpp e 1 kHz.

b) Ganho em malha fechada

Para analisar o comportamento do ganho do amplificador inversor, o circuito foi

primeiramente implementado com Ri=1 kΩ e Rf=10 kΩ, tendo como base a equação de
ganho para o amplificador inversor (2) espera-se que este circuito apresente um ganho de

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Vo 10
Vi
=− 1
=− 10

Ao realizar as medições dos sinais de entrada (CH1) e saída (CH2) obteve-se os

valores mostrados na Figura 17.

Figura 17 - Sinais de entrada (CH1) e saída (CH2)

Ao analisar a imagem, nota-se que os sinais de entrada e de saída estão defasados

180º, conforme esperado por se tratar de uma configuração inversora. A partir dos valores
obtidos na medição pode-se calcular o ganho, sendo o valor obtido.
Vo 3,92
Vi =− 0,392 =− 10

Já para que o circuito amplificador tenha ganho de -2,2, conforme proposto no roteiro,
é necessário relembrar a equação (2), sendo assim, se acordo com os resistores disponíveis no
laboratório, foi utilizado como Ri=15 kΩ e Rf=33 kΩ.
Vo
= 33 k = 2, 2
V i − 15 k −

Os sinais medidos de entrada (CH1) e de saída (CH2) estão mostrados na Figura 18.

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Figura 18 - Sinais de entrada (CH1) e de saída (CH2)

A partir dos sinais obtidos na medição é possível calcular o ganho do circuito.

Vo 0,920
Vi =− 0,408 =− 2, 25

Por último, foi necessário dimensionar os resistores para que o circuito apresentasse
um ganho de -1, para isso, mais uma vez de acordo com a equação (2), é necessário que os Ri
e Rf tenham mesma resistência. Sendo assim, o circuito foi implementado com Ri=Rf=10
kΩ. Os valores medidos de entrada (CH1) e saída (CH2) para esta configuração estão
mostrados na Figura 19.

Figura 19 - Sinais de entrada (CH1) e de saída (CH2)

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Para os sinais obtidos, o ganho obtido no experimento é de

Vo 0,440
Vi =− 0,408 =− 1, 07

Como esperado, todos os circuitos tiveram ganho próximo ao valor esperado além de
apresentarem defasagem de 180º entre entrada e saída.

3) Funções complexas: Somador

Uma aplicação para os amplificadores operacionais é utilizá-los para realizar

operações matemáticas, uma inclusive como somador, configuração que foi, também,
implementada durante a atividade prática.

a) Construção do circuito

O circuito para necessário para obter-se um somador utilizando amplificadores

operacionais está mostrado na Figura 4, e o CI com tensões +Vcc e -Vcc de +16 V e -16 V,
respectivamente. Os resistores utilizados para implementação do circuito foram R1=1,2 kΩ,
R2 = 18 kΩ e Rf=3,9 kΩ.

b) Aplicação dos sinais V1 e V2

Para o sinal de entrada V1 foi configurado o gerador de sinais para fornecer um sinal
triangular 400 mVpp à uma frequência de 1 kHz. Já V2 foi alimentado com uma tensão de 5
V CC à partir da fonte de tensão.

c) Observação do sinal de saída

Para a situação descrita, o sinais de entrada (CH1) e de saída (CH2) estão mostradas
na Figura 20.

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Figura 20 - Sinais de entrada (CH1) e de saída (CH2)

A partir dos sinais obtidos e com base na equação (3) pode-se analisar o
funcionamento do circuito. Analisando, primeiramente, o semiciclo positivo do sinal de
entrada, com base na equação (3), tem-se
0,2 5
V o+ = 3, 9k( 1,2k + 18k ) = 1, 73 V

O mesmo procedimento para o semiciclo negativo, tem-se

V o− = 3, 9k( −1,2k +
0,2 5
18k
) = 0, 433 V

A diferença entre os valores obtidos para V o+ e V o− resulta na amplitude do sinal de

saída, pelos valores calculados 1,297 Vpp, valor o qual é muito próximo ao valor obtido
durante o experimento que foi de 1,30 Vpp, confirmando que o experimento ocorreu
corretamente.

4) Funções mais complexas: Diferenciador

Além das funções já implementadas, até aqui, utilizando o amplificador operacional,

pode-se ainda utilizá-lo como para obter no sinal de saída a derivada do sinal de entrada. Esta
forma de implementá-lo foi proposta como atividade 4 da aula prática.

a) Construção do circuito

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Para implementar um derivador utilizando o amplificador operacional é necessário

montar o circuito conforme Figura 6 e alimentar o CI com tensão +Vcc e -Vcc de +16 V e
-16 V, respectivamente.

b) Aplicação dos sinais V1 e V2

Para testar o circuito derivador proposto, foi aplicado um sinal de 2 Vpp com
diferentes valores de frequência. O primeiro teste foi realizado aplicando o sinal com
frequência de 500 Hz, as medições realizadas no osciloscópio estão mostradas na Figura 21,
posteriormente foi aplicada frequência de 1 Khz (Figura 22) e por fim foi aplicado o sinal
com frequência de 5 kHz (Figura 23).

Figura 21 - Sinais de entrada (CH1) e de saída (CH2) para frequência de 500 Hz

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Figura 22 - Sinais de entrada (CH1) e de saída (CH2) para frequência de 1 kHz

Figura 23 - Sinais de entrada (CH1) e de saída (CH2) para frequência de 5 kHz

A análise do circuito pode ser feita a partir da função de transferência do mesmo.

Baseado na equação (5) pode-se dizer que o ganho é proporcional à frequência do sinal
aplicado, além de que o sinal negativo indica que o sinal de saída está defasado 180º em
relação ao sinal de entrada.
Vo R
V i − 1 +47
= ≃ R.C.S
CS

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Ao observar a figura 23, pode-se identificar distorção no sinal de saída, isto acontece
pois o amplificador amplifica também o ruído, resultando a distorção do sinal.

c) Aplicação de sinais senoidais em V1 e V2

Repetindo o proposto em b) mas agora aplicando um sinal senoidal de 2 Vpp com

frequências de 500 Hz, 1 kHz e 5 kHz. Os sinais obtidos estão nas imagens a seguir.

Figura 24 - Sinais de entrada (CH1) e de saída (CH2) para frequência de 500 Hz

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Figura 25 - Sinais de entrada (CH1) e de saída (CH2) para frequência de 1 kHz

Figura 26 - Sinais de entrada (CH1) e de saída (CH2) para frequência de 5 kHz

Novamente, pode-se observar o aumento do ganho do amplificador ao aumentar a

frequência do sinal aplicado, conforme esperado.

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4. CONCLUSÃO

A terceira atividade prática da disciplina permitiu uma visualização das operações

matemáticas do amplificador operacional. Foram deduzidas as funções de transferência dos
circuitos para encontrar o ganho dos sinais de entrada, observando que alguns sinais na saída
invertem a fase e outros não.
Com os resultados obtidos para o circuito somador os erros práticos podem ser
desprezíveis em relação ao resultado teórico. Diferentemente da operação de derivação que
apresenta erros mais notáveis. Observou-se também a amplificação do ruído para altas
frequências no sinal triangular de entrada.
Conclui-se por fim que as topologias estudadas para o amplificador operacional,
cumprem na prática a teoria estudada.

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