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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

Centro de Tecnologia
Departamento de Arquitetura e Urbanismo e Design
Projeto Urbanístico I
Bárbara Bessa Luz Simeão (402855)
Fortaleza, agosto de 2019

Fichamento I - Melhores práticas de manejo das águas de chuva como tecnologia


da Paisagem para o futuro adaptativo de São Paulo. de Newton Moura.

O autor inicia o artigo contextualizando a preocupação cultural acerca do meio


ambiente, sobretudo do momento em que os crescimentos populacional, industrial e
afins sobressairiam a capacidade ambiental do planeta, de modo a ser considerado
insustentável. Dessa forma, ao estabelecer um paralelo com os casos de enchentes
e manejos inapropriados das águas pluviais em São Paulo, entende-se que se deva
buscar a possibilidade para não tornar aquele espaço com total péssima qualidade
de vida, além de agravar a difusão dos poluentes ao ciclo hidrológico e a
impermeabilidade do solo.

Assim, a possibilidade do tratamento das águas de chuva encontra nas Melhores


Práticas de Manejo (MPM) uma tecnologia ambiental urbana de Desenvolvimento de
Baixo Impacto (LID) em contrapartida às infraestruturas urbanas de drenagem
convencional, como os piscinões, os quais, apesar de temporariamente eficientes,
geram inúmeros inconvenientes de operacionalização e de manutenção, além de
aspecto desagradável às adjacências, como mau cheiro, gerando desagrado à
vizinhança imediata, explica o autor.
As MPM essencialmente consistiam em coletar, conduzir e tratar os
escoamentos pluviais e, posteriormente, passou a enfatizar na conservação das
características do ambiente natural das cidades, enquadrando-se nas intenções de
LID de manejo de água, uma vez que as técnicas deste abrange soluções práticas
para o problema dos deflúvios urbanos, podendo ser estruturais (obras de
engenharia) ou não-estruturais (ações de cunho social). Desse modo, o autor cita o
exemplo da cidade de Portland, a qual prática e produz manuais de manejo de águas
de chuva baseado na biorretenção atrelado ao tratamento paisagístico de espaços
abertos, as quais são: jardins de chuva, biovaletas, canteiros pluviais e lagoas
pluviais.

Retornando ao aspecto de agradabilidade da comunidade, as MPM também se


alinham às demandas populacionais de espaços verdes e potencialmente
paisagísticos, sendo um importante fator para a aprovação dessas medidas em São
Paulo. Onde, entende o autor, de que a biorretenção é a MPM adequada para o local
uma vez que amplia o estoque de volume de retenção em áreas urbanas, além de
proporcionar a redução dos impactos sobre a infraestrutura de drenagem existente e
auxiliar a mitigar os problemas relacionados à poluição difusa.

Por fim, o autor elabora uma reflexão acerca da consolidação das cidades,
sobretudo São Paulo, mais sustentáveis quanto à drenagem, a qual consiste na
aplicabilidade — entendimento da MPM como Infraestrutura Verde que é uma
alternativa técnica e paisagisticamente viável —, na paisagem e comunidade — uma
vez que a MPM pode ser incentivada nas próprias moradias e nas ruas locais devido
à praticidade — nos custos e na operacionalização — apesar das MPM, sobretudo a
de biorrenteção, serem infraestruturas recentes e que estão crescendo ainda
cientificamente, já existem resultados positivos quanto ao uso da biorretenção, como
manter a quantidade e a qualidade das águas pluviais mais próximas possíveis das
condições pré-urbanas, o que são aspectos muito consideráveis para a simplicidade
da estrutura — e no método — cooperação interdisciplinar entre as profissões de
engenharia e design e as partes interessadas e tomadoras de decisão, inclusive
sociedade civil, de modo a elevar o patamar das políticas de desenvolvimento ao
equilibrar interesses em prol da sustentabilidade das cidades do futuro.

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