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O documento discute a evolução do conceito de gênero desde o movimento feminista até os dias atuais. Explica como o gênero é uma construção social baseada na atribuição de sexo e papéis distintos para homens e mulheres. Também aborda como as novas teorias procuram desnaturalizar padrões de normalidade impostos e como o conceito de gênero requer pensar nas construções de masculinidade e feminilidade articuladas com outras diferenças como raça e classe social.
Description originale:
GÊNEROS, SEXUALIDADE E IDENTIDADES E GÊNERO: A HISTORIA DE UM CONCEITO
O documento discute a evolução do conceito de gênero desde o movimento feminista até os dias atuais. Explica como o gênero é uma construção social baseada na atribuição de sexo e papéis distintos para homens e mulheres. Também aborda como as novas teorias procuram desnaturalizar padrões de normalidade impostos e como o conceito de gênero requer pensar nas construções de masculinidade e feminilidade articuladas com outras diferenças como raça e classe social.
O documento discute a evolução do conceito de gênero desde o movimento feminista até os dias atuais. Explica como o gênero é uma construção social baseada na atribuição de sexo e papéis distintos para homens e mulheres. Também aborda como as novas teorias procuram desnaturalizar padrões de normalidade impostos e como o conceito de gênero requer pensar nas construções de masculinidade e feminilidade articuladas com outras diferenças como raça e classe social.
RESUMO - GE NEROS, SEXUALIDADE E IDENTIDADES E GE NERO: A
HISTORIA DE UM CONCEITO
Thuanny Castro
Ambos os textos trazem discussões sobre temas considerados tabus na nossa
sociedade. Os autores traduzem o conceito de gênero como uma forma de distribuição social que parte da atribuição de sexo, onde homens e mulheres têm colocações e atividades distintas, que foram criadas em um processo histórico que varia conforme cada sociedade compreende a reprodução social. Os autores discorrem sobre as transformações do movimento feminista e sobre a formação dos conceitos de gênero, desde o seu início influenciado pelo movimento feminista, perpassando pelos estudos de Freud, que foram contestados mais tarde por Simone de Beauvior e outras filósofas feministas até chegar aos conceitos utilizados hoje. Essas novas teorias procuram desnaturalizar os padrões de normalidade que uma visão androcêntrica impõe utilizar a aparência de homens e mulheres para legitimar uma relação de dominação masculina. Fala-se também sobre o patriarcado e sobre como nas sociedades patriarcais - aquelas em que o modelo de família é monogâmico e heterossexual, tendo o poder centrado no pai – a opressão e a subordinação das mulheres pelos homens a mulher passou a ser desvalorizada, assim como seu papel na sociedade. Foram as feministas negras e de terceiro mundo que, no final da década de 70, criticaram radicalmente o feminismo branco, de classe média e heteronormativo, pois elas exigiam que gênero fosse pensado como parte de sistemas de diferenças que devem considerar a interdependência das relações de poder que perpassam diferenças de raça, sexo e classe. Nos textos, a identidade de gênero está associada ao que é considerado individualmente como mulher, homem ou transgênero/transexual e não ao sexo biológico (homem x mulher). Finalmente, o conceito de gênero requer pensar não apenas nas distinções entre homens e mulheres, masculino e feminino, mas em como as construções de masculinidade e feminilidade são criadas na articulação com outras diferenças, de raça, de classe social, nacionalidade, idade; e como essas noções se misturam no corpo de todas as pessoas. Atualmente, os movimentos sociais como o feminismo e o LGBTQ+ buscam unir suas lutas, mas mantendo divergências e desenvolvendo novas percepções políticas e teóricas.
Bibliografia:
Sociologia em movimento. – 2º ed – São Paulo: Moderna, 2016. Vários autores.
Capítulo 14: 328 – 35.
PISCITELLI, Adriana. Gênero: A história de um conceito. In: Buarque de Almeida, H.