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RESUMO ABSTRACT
Esta pesquisa analisa as canções interpretadas This research analyzes the songs performed in
na forma de sambas e marchas, compostas pe- the form of sambas and marches composed by
los veteranos do 1o Regimento de Infantaria (RI), veterans of the 1st Infantry Regiment, the Sam-
o Regimento Sampaio. Essas canções foram paio Regiment. These songs were recorded in
gravadas em dois momentos: “Sambas produzi- two moments: “Sambas produced in the Italian
dos na Campanha da Itália” e “Expedicionários Campaign” and “Expeditioners in rhythms”. Fol-
em ritmos”. Seguindo uma análise bibliográfi- lowing a bibliographical aspect, we intend to ap-
ca, pretendemos abordar o caráter simbólico de proach the symbolic character of Monte Castelo
Monte Castelo nas canções, e explicitar o por- in the songs, and to explain why the presence
quê de sua presença nas reminiscências. Nou- in the reminiscences. At another point in the re-
tro momento, da pesquisa, o objetivo é situar os search, the objective is to situate the audio docu-
documentos de áudio no tempo, compreender a ments in time, to understand the circumstances
circunstâncias do momento histórico no qual a of the historical moment in which the song was
canção foi composta, e as interpretações reali- composed, and the interpretations performed by
zadas pelos veteranos em 1945 e 1966. the veterans in 1945 and 1966.
Navigator: subsídios para a história marítima do Brasil. Rio de Janeiro, V. 15, no 29, p. 136-149 – 2019.
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compostas integrantes do Regimento Sampaio da Força Expedicionária Brasileira em 1945 e 1966
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constava em cantar os feitos dos combaten- A penúltima parte deste trabalho alme-
tes e mostrar ainda por cima que o brasilei- ja trabalhar a representação da memória
ro é um bom soldado. Também estaremos presente nas músicas. Ao procurar respon-
atentos às interpretações, porque, sinteti- der a seguinte pergunta: de que forma os
zando Adalberto Paranhos, a interpretação combatentes apreenderam da guerra? Para
é também uma composição (PARANHOS, responder a estas perguntas, problematiza-
2000). Ao furtarmos dois momentos históri- remos as representações nas músicas rela-
cos, pretendemos contextualizar o intencio- cionando com a história do combate no dia
nal das canções e as formas que se recriam 21 de fevereiro de 1945. Cada uma dessas
por meio das interpretações. canções compõe o grande arcabouço de re-
A primeira parte do trabalho procurou miniscências dos combatentes, marcando
resumir a formação do Regimento Sampaio o seu lugar no combate. Assim, a aborda-
para a FEB, buscando informar o tipo de trei- gem se pautará por analisar as duas mídias
namento viabilizado para a Itália. O percurso “Sambas produzidos na Campanha da Itá-
dos cariocas foi longo até chegar ao com- lia” e o Long Play “Expedicionários em Rit-
plexo de defesa dos Apeninos, onde os ale- mos – 20 anos depois”.
mães estavam estacionados. Além do mais,
precisou passar por mais um período esta- “DE ONDE MESMO?”
cionado na Quinta Real San Rossore para
rearmar-se e integrar ao grosso da FEB. O 1o Regimento de Infantaria, o Regi-
Num segundo momento, é necessário mento Sampaio, situa-se na cidade do Rio
realizar um resumo da campanha no Mon- de Janeiro. Dentre as três unidades que
te Castelo. Afinal, é preciso responder a compuseram a 1a Divisão de Infantaria Ex-
pergunta: por que o Monte Castelo perma- pedicionária ao integrar o contingente em
nece na história da FEB? Buscamos aqui, 9 de agosto de 1943, por meio da Portaria
problematizar o “caminho galgado” pelos Ministerial no 43-44 (MORAES, 1947; CAS-
pracinhas mediante as narrativas escritas TELLO BRANCO, 1960; CARVALHO, 1953).
sobre os três ataques sem sucesso, tanto Em 1943, a unidade deslocou-se para
sob comando do General Paul Rutledge, a Vila Militar. O intuito era adestrar a tropa
como sob comando do General João Batista conforme o modelo norte-americano da in-
Mascarenhas de Moraes, no fatídico dia 12 fantaria antes do destino final. Os oficiais da
de dezembro de 1944, que representou uma guarnição realizaram estágios nos Estados
pesada derrota aos brasileiros. O saldo des- Unidos com o fim de aprender as estraté-
te combate para os brasileiros foi pesado. gias e táticas de batalha a ser ministradas
Pretendemos aqui problematizar as conse- aos comandados (MCCANN JR., 1995). A es-
quências das ações militares desse dia e a cola de infantaria norte-americana Fort Ben-
influência que elas exerceram logo depois, ning ofertou o curso especial de infantaria.
em 21 de fevereiro de 1945. Alguns até estagiaram em unidades norte-a-
Logo após, procuraremos contar a breve mericanas. O coronel Caiado de Castro, um
história da constituição do grupo de sam- entre os contemplados com o curso após re-
bistas-soldados. O questionamento consis- tornar ao Brasil, foi indicado a assumir o co-
te em procurar conhecer esses soldados, mando do regimento em novembro de 1943.
quem eram e como se reuniram. Nesse A unidade embarcou na manhã de 22 de
momento, a análise determinou em falar a setembro de 1944. Lotado no 2o Escalão sob
respeito das músicas do grupo, localizan- comando do General Cordeiro de Farias a bor-
do as duas produções historicamente. No do do USS General Mann. Desembarcaram
primeiro momento, procurando ressaltar o em Nápoles na jornada de 6 de outubro de
momento de euforia do fim da guerra. No 1944 para logo após serem conduzidos à ci-
segundo momento, procuraremos ressaltar dade de Livorno nas embarcações LCI – Land
a situação do Ex-combatente no grupo mu- Craft Infantry – com destino final nas imedia-
sical Expedicionários em Ritmos, no qual os ções da cidade de Pisa, na Quinta Real San
combates da memória continuam. Rossore (CASTELLO BRANCO, 1960).
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Chartier, são símbolos imersos nessa teia onde vi muito tedesco”, “Cabrocha baiana”,
de significados do grupo para significar a si “No Brasil tem”, “Tedesco levante o braço”,
mesmos (CHARTIER, 2002; GEERTZ, 1978). “Sorrindo e cantando” e “Minha homena-
Assim, o período coincidiu com o auge do gem”. Os brasileiros encantaram com os
rádio brasileiro, a “era de ouro” da música sons compostos. Além do mais, inovaram
popular brasileira. Sejam artistas renoma- ao produzir, pois convertiam agruras, difi-
dos ou populares, adquiriam notoriedade a culdades, tensões e mortes na irreverência
ponto de retransmitir em ondas curtas pelo do samba, da marcha. Apropriavam-se das
País. As várias rádios clube serviram de pal- agruras e transformavam em pilhérias.
co para divulgações de composições popu- Após a apresentação, os sampaístas no
lares como programas desenvolvidos pelo 5o escalão de regresso da FEB. O 1o esca-
DIP (PEREIRA, 2008; VICENTE, 2017). lão presenciou a euforia contagiante do
A rendição incondicional dos alemães, Rio de Janeiro. Ocasião que rapidamente
em 2 de maio de 1945, findou a guerra. A arrefeceu. Isto porque, ao contrário do que
FEB passou um período curto na ocupação imaginavam, os diferentes ex-combatentes
militar, para desmobilizar-se e voltar ao Bra- viveram períodos que Francisco César Alves
sil. As apresentações realizadas em Franco- Ferraz (2010) distingue como desmobiliza-
lise logo após o término da Campanha em ção e festas: houve festas, comemorações
1945 envolveram os combatentes do Regi- bebidas pagas, promessas de emprego. O
mento Sampaio anteriormente ao remane- processo de esquecimento acelerado pelo
jamento para Nápoles, ao ter como destino passar dos anos obteve contribuição de fa-
final o Brasil. O Coronel Aguinaldo Caiado tores políticos e militares, principalmente
de Castro pensou numa forma de descon- a alta oficialidade “caxias” do Exército. Os
tração e comemoração mediante o sucesso febianos não se tornaram esse vetor de mo-
da unidade, com a apresentação da banda dernização do Exército como planejou-se
sob o comando do Primeiro-Tenente Haral antes de enviá-los, em contrapartida, eles
Tabb de Morais. assumiram a posição de agentes de memó-
A iniciativa partiu do então Cabo Sera- ria da FEB nas associações.
phim José de Oliveira em 1943. Durante o Ao assumir essa tarefa, a batalha dos ve-
período de aquartelamento na Vila Militar, teranos verteu-se na trincheira da memória.
a rotina intensa impelia na concessão de A memória tornou-se a eles sua identidade,
pequenas folgas cujos momentos impera- Sintetizando Pollak, os veteranos constroem
vam a descontração. Os relatos de alguns a si mesmos por meio das lembranças, ou
ex-combatentes são vivazes ao caracterizar seja, assimilam uma identidade (POLLAK,
suas experiências com a música. Nesse 1992). Desse modo, as associações de ex-
ambiente, ele descobriu outros que tam- -combatentes, por exemplo, tornaram-se
bém improvisavam músicas. Destarte, a essa vanguarda na luta contra o esqueci-
ele, juntaram-se os Terceiros-Sargentos Ary mento (FERRAZ, Idem). No entanto, algu-
Carvalho Vasconcelos, Quialdo A. Lemos; os mas outras armas para o combate, como o
Cabos Walter Gomes, José Augusto Noguei- Long Play, Expedicionários em Ritmos – 20
ra, Newton Ventrik Braga, Arode Lourenço anos depois –, reataram laços com o passa-
da Silva, Hermínio Pacheco de Resende; e do vitorioso. O reencontro do grupo compos-
os Soldados Natalino Cândido da Silva, Pieri to por Seraphim José de Oliveira, Raimundo
Junior e Eupídio Viana. Oliveira da Silva, Arodi Lourenço da Silva,
Naquele momento, os companheiros no- Pieri Júnior, Nelson Barros, Newton Ven-
vos dos músicos-infantes trocaram instru- trick Braga, José Augusto Nogueira, Ary de
mentos: o springfield pelo violão, o pandei- Carvalho Vasconcelos; sob companhia dos
ro pelo morteiro, que estiveram presentes instrumentos, respectivamente: crooner e
nas ações do dia 21 de janeiro 1945. Logo violinista, violinista, violinista tenor, tantan,
após uso das armas, resolveram contar o pandeiro, cabaça, reco-reco, ganzás; signi-
combate/experiências em oito canções: “Pa- fica um novo momento artístico para os ex-
rabéns”, “a Lurdinha está cantando”, “Mas -combatentes no campo artístico e político.
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E realmente não estava. Àquele momento, FERNANDES, 2015; MORAIS, 1947). Contu-
faltava a tomada do complexo do Monte Della do, o que representou para os soldados? Po-
Torraccia, que ainda não havia estado em demos dizer que seria uma questão de hon-
mãos americanas devido à resistência inci- ra, mas de honrar as vultuosas baixas que
siva das defesas alemãs. Os avanços foram o morro demandou para ser tomado. Não
sendo empreendidos para a linha Roncovec- menos importante, o morro imortalizou-se e
chio–Seneveglio pelo III Btl./11o RI do Major hoje faz parte da tradição do Exército come-
Ramagem e o II Btl. do Major Syzeno toma- morar o dia 21 de fevereiro de 1945.
ram o Monte Della Caselina, avançando por Os combatentes do Regimento Sampaio
La Serra. Retomando novamente à canção foram herdeiros das glórias do grande Gene-
de Natalino Cândido, a tropa do Batalhão ral Sampaio o herói de Tuiuti. Não foi despre-
tensiosa a forma que a batalha do Castelo
Major Syzeno também fez a sua guerra aparece em muitos relatos. A eles, essa foi
Com a conquista de La Serra a “Batalha de Tuiuti” dos ex-combatentes.
Com todo seu batalhão As dificuldades dos três últimos ataques do
E foi a quarta
qual participaram renderam muitas vidas de
Foi a quinta
E foi a sexta
homens. Inclusive não podemos dizer que
Até mesmo CPP com 81 em posição houve marcas somente pelos que tomba-
(NASCIMENTO, 2014). ram: os que perderam membros, os psicolo-
gicamente afetados pelas agruras também
Tremendo foi o combate! A “sexta” (6a sofreram em longo prazo preço muito caro,
Cia.) comandada pelo Capitão Wolfango por sinal, de cada tentativa.
Mendonça adentra o dispositivo protegido Os homens que em 1945 cantaram para
da cota 958 ao objetivo, percorreu campos o Brasil por meio da rádio e que novamente
minados e o bombardeiro frenético. Expul- cantaram em 1966 para os ouvintes de LP
sou os alemães por volta das 23h e ainda desejavam não somente perpetuar a gló-
suportou três contra-ataques. As operações ria do Regimento, mas mostrar o caráter
em torno do Monte Castelo estavam encerra- humano, ou melhor, as representações do
das nesse momento (CARVALHO, 1953; MO- infante sobre a batalha e também lutar in-
RAES, 1947). Mas, os avanços não poderiam tensamente contra o esquecimento ao qual
parar, já que ainda havia muitos alemães os ex-combatentes diariamente sofrem,
para serem expulsos no Vale do Marano. aliado a outro, tenaz e implacável: o tempo.
Por fim, ressaltamos que o aspecto malan-
CONSIDERAÇÕES FINAIS dro, típico dos cariocas ritmado ao dever
de comprometimento aos companheiros,
Apesar disso, resta saber por que o Mon- como destaca Ricardo Bonalume Neto:
te Castelo aparece tantas vezes na música “Cada veterano tem orgulho da sua unidade
dos Expedicionários? Muitos autores deno- e acha que ele era a melhor, desde o regi-
tam que a tomada daquele objetivo lavou a mento [...] até as menores frações como pe-
honra dos comandantes brasileiros (CAS- lotões e grupos de combate” (BONALUME
TELLO BRANCO, 1960; CARVALHO, 1953; NETO, 1995, p. 132).
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