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PEDAGOGIA
ALUNO:
SALVADOR/2014
1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
“[...] O jogo deve ser entendido como um dispositivo facilitador para a criança
perceber os conteúdos” (MIRANDA, 2002, p.23). Para Friedman (1995), as
brincadeiras no ensino infantil são amplas e devem ser utilizadas de acordo com as
faixas etárias, por áreas de desenvolvimento, por tipos de estímulos, por utilizações
ou não de certos objetos (brinquedos). Podemos levar em consideração, ainda,
algumas brincadeiras tradicionais no espaço social e não escolares já praticadas
antes mesmo da sua entrada na escola. É importante que o educador proponha
atividade lúdica que provoque o interesse da criança, pois são fatores que
contribuem para a construção de conhecimento. Assim sendo, o ensino da
Matemática na Educação Infantil deve destacar o avanço do conhecimento das
crianças perante situações relevantes de aprendizagem, sendo que o ensino por
meio dos jogos deve acontecer de forma a auxiliar no ensino do conteúdo, propondo
a aquisição de habilidades e o desenvolvimento operativo da criança.
Para Santos (2008, p.59), entende-se que "educar não se limita a repassar
informações, mas é ajudar a pessoa a tomar consciência de si mesma, dos outros e
da sociedade. Educar é preparar para a vida". O ato de brincar está totalmente
ligado ao prazer e à imaginação, portanto, é por meio desse ato que se pode motivar
a criatividade, levando em conta que a brincadeira é prova constante e evidente da
imaginação e de Analisar a forma de ensino aplicada na Educação Infantil, utilizou-
se esse tema com o intuito de discutir a importância e a necessidade de ter no
ensino infantil método para que a aprendizagem seja feita de forma prazerosa e
significativa, para que, dessa forma, se desenvolva mais um meio para a formação
social. A brincadeira é um elemento fundamental na visão das crianças, pois há
uma necessidade de se ter um lúdico voltado para aprendizagem e, dessa forma,
pode-se desenvolver habilidades e aspectos cognitivos, além da coordenação
motora e do desenvolvimento psicomotor. É através da atividade lúdica que a
criança desenvolve a habilidade de subordinar-se a uma regra. Dominar as regras
significa dominar o próprio comportamento, aprendendo a controlá-lo e a subordiná-
lo a um propósito definido.
Piaget (1998) acredita que o jogo é essencial na vida da criança. Ele afirma
que o jogo constitui-se em expressão e condição para o desenvolvimento infantil.
Piaget (1998) diz que a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades
intelectuais da criança sendo indispensável à prática educativa. Vigotsky (1989)
considera que o desenvolvimento ocorre ao longo da vida e que as funções
psicológicas superiores são construídas ao longo dela. Para ele, o sujeito não é ativo
nem passivo, é interativo. Vigotsky (1989) diz que as maiores aquisições de uma
criança são conseguidas no brinquedo, aquisições que hão de se tornar seu nível
básico de ação moral e realidade.
Segundo a professora Adriana Friedmann, ela relata sobre os jogos nas fases
iniciais de uma criança é fundamental tomar consciência de que a atividade lúdica
infantil fornece informações elementares a respeito da criança: suas emoções, a
forma como interage como seus colegas, seu desempenho físico-motor, seu estágio
de desenvolvimento, seu nível lingüístico, sua formação moral. O jogo implica para a
criança muito mais do que o simples ato de brincar, através do jogo, ela está se
comunicando com o mundo e também está se expressando. FRIEDMANN (Jogos:
Arte de Brincar Aprendendo). Para Haydt, a criança ao brincar ela amplia seus
esquemas mentais á realidade que a cerca. Com crianças, a utilização dos jogos no
ensino torna-se mais imperiosa. Brincando e jogando, a criança amplia seus
esquemas mentais á realidade que a cerca, apreendendo-a e assimilando-a.
Reproduz as suas vivências, transformando o real de acordo com seus desejos e
interesses.
(Haydt, Regina Célia Cazaux, p176). A autora, Haydt afirma que é através do
brinquedo e do jogo que a criança expressa, assimila e constrói a sua realidade.
A Lei Federal 8069/90- Estatuto da Criança e do Adolescente, capítulo II, artigo16
que diz o seguinte no inciso IV- Brincar, praticar esportes e divertir-se. Nota-se que o
documento sugere que toda criança deve desfrutar de jogos e brincadeiras, os quais
deverão estar dirigidos para a educação. Ficando toda pessoa, em especial pais e
professores, responsáveis em promover o exercício desse direito.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIA:
AYRES, Sonia Nunes. Educação Infantil: Teorias e Práticas para uma Proposta
Pedagógica. 1ª edição, São Paulo: editora: Vozes, 2012. p.328.
CÓRIA, Sonia Nunes. Educação Infantil: Teorias e Práticas para uma Proposta
Pedagógica. 1ª edição, São Paulo: editora: Vozes, 2012. p.328.