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RELATORA :
MINISTRA NANCY ANDRIGHI
R.P/ACÓRDÃO :
MINISTRO RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA
RECORRENTE :
ADELIA JOSE JORGE FERRAREZI
RECORRENTE :
ESTEVAN TADEU FERRAREZI
ADVOGADOS :
DANILO MEIADO SOUZA - SP264891
EDUARDO VENDRAMINI MARTHA DE OLIVEIRA E OUTRO(S) -
SP331314
RECORRIDO : MELIÁ BRASIL ADMINISTRAÇÃO HOTELEIRA E COMERCIAL LTDA
ADVOGADO : PAULO SOARES DE MORAIS - SP183461
EMENTA
RECURSO ESPECIAL. CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.
HOSPEDAGEM. MODALIDADE TEMPO COMPARTILHADO. TIME-SHARE.
ILEGITIMIDADE PASSIVA. TEORIA DA APARÊNCIA. INAPLICABILIDADE.
REEXAME DE PROVAS. INVIABILIDADE. SÚMULA Nº 7/STJ. INOVAÇÃO
RECURSAL.
1. Recurso especial interposto contra acórdão publicado na vigência do Código
de Processo Civil de 1973 (Enunciados Administrativos nºs 2 e 3/STJ).
2. Cinge-se a controvérsia a saber se a ora recorrida é parte legítima para
integrar o polo passivo de demanda que busca a rescisão de contrato de
prestação de serviços de hospedagem de férias na modalidade tempo
compartilhado (time-share) com a devolução dos valores pagos.
3. Tendo a Corte de origem concluído, à luz da prova dos autos, que a relação
jurídica de direito material entre os autores e a prestadora era bastante clara e a
fornecedora dos serviços era perfeitamente conhecida pelos autores, tanto que
realizaram reclamação extrajudicial à Procuradoria Federal do Consumidor, no
México, inviável a inversão do julgado, haja vista o óbice da Súmula nº 7/STJ.
4. Inviável a análise de teses alegadas apenas nos embargos de declaração por
se tratar de evidente inovação recursal.
5. Recurso especial não provido.
ACÓRDÃO
Vistos e relatados estes autos, em que são partes as acima indicadas,
prosseguindo no julgamento, após o voto-vista do Sr. Ministro Moura Ribeiro, decide a Terceira
Turma, por maioria, negar provimento ao recurso especial, nos termos do voto do Sr. Ministro
Ricardo Villas Bôas Cueva, que lavrará o acórdão. Votaram vencidos os Srs. Ministros Nancy
Andrighi e Paulo de Tarso Sanseverino.
Votaram com o Sr. Ministro Ricardo Villas Bôas Cueva os Srs. Ministros Marco
Aurélio Bellizze e Moura Ribeiro (Presidente).
Brasília (DF), 18 de setembro de 2018(Data do Julgamento)
Documento: 1745490 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 26/10/2018 Página 1 de 8
Superior Tribunal de Justiça
RECURSO ESPECIAL Nº 1.616.587 - SP (2016/0196495-3)
RELATORA : MINISTRA NANCY ANDRIGHI
RECORRENTE : ADELIA JOSE JORGE FERRAREZI
RECORRENTE : ESTEVAN TADEU FERRAREZI
ADVOGADOS : DANILO MEIADO SOUZA - SP264891
EDUARDO VENDRAMINI MARTHA DE OLIVEIRA E OUTRO(S) -
SP331314
RECORRIDO : MELIÁ BRASIL ADMINISTRAÇÃO HOTELEIRA E COMERCIAL LTDA
ADVOGADO : PAULO SOARES DE MORAIS - SP183461
RELATÓRIO
Recurso especial: alegam violação aos arts. 1º, 3º, 4º, I, 6º, VII e VIII,
7º, 14, § 2º, 28, 47, 51, IV e XV, do CDC, bem como ao art. 3º do CPC/73.
Sustentam, ainda, a existência de dissídio jurisprudencial.
É O RELATÓRIO.
Documento: 1745490 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 26/10/2018 Página 3 de 8
Superior Tribunal de Justiça
RECURSO ESPECIAL Nº 1.616.587 - SP (2016/0196495-3)
RELATORA : MINISTRA NANCY ANDRIGHI
RECORRENTE : ADELIA JOSE JORGE FERRAREZI
RECORRENTE : ESTEVAN TADEU FERRAREZI
ADVOGADOS : DANILO MEIADO SOUZA - SP264891
EDUARDO VENDRAMINI MARTHA DE OLIVEIRA E OUTRO(S) -
SP331314
RECORRIDO : MELIÁ BRASIL ADMINISTRAÇÃO HOTELEIRA E COMERCIAL LTDA
ADVOGADO : PAULO SOARES DE MORAIS - SP183461
EMENTA
Documento: 1745490 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 26/10/2018 Página 4 de 8
Superior Tribunal de Justiça
RECURSO ESPECIAL Nº 1.616.587 - SP (2016/0196495-3)
RELATORA : MINISTRA NANCY ANDRIGHI
RECORRENTE : ADELIA JOSE JORGE FERRAREZI
RECORRENTE : ESTEVAN TADEU FERRAREZI
ADVOGADOS : DANILO MEIADO SOUZA - SP264891
EDUARDO VENDRAMINI MARTHA DE OLIVEIRA E OUTRO(S) -
SP331314
RECORRIDO : MELIÁ BRASIL ADMINISTRAÇÃO HOTELEIRA E COMERCIAL LTDA
ADVOGADO : PAULO SOARES DE MORAIS - SP183461
VOTO
Documento: 1745490 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 26/10/2018 Página 5 de 8
Superior Tribunal de Justiça
pela qual, para que se reconheça a legitimidade passiva "ad causam", os
argumentos aduzidos na inicial devem possibilitar a inferência, em um exame
puramente abstrato, de que o réu pode ser o sujeito responsável pela violação do
direito subjetivo do autor. (REsp 1733387/SP, Terceira Turma, DJe 18/05/2018)
No caso dos autos, é bastante clara a relação jurídica material entre os autores e a
Sol Meliá VC México, S.A de C.V. consubstanciada no contrato de prestação de
serviços de hospedagem de férias na modalidade de tempo compartido Club Meliá
em Paradisus Cancun (fl. 32/44), sendo esta pessoa jurídica diversa daquela
constante do polo passivo da ação (Meliá Brasil Administração Hoteleira e Comercial
Ltda).
A legitimidade da Sol Meliá VC México, S.A de C.V. é perfeitamente conhecida pelos
autores, tanto que realizaram reclamação extrajudicial em face desta empresa na
Procuraduría Federal Del Consumidor, Dirección General de Quejas y Conciliación,
localizada na Av. Jose Vasconcélos no. 208, 6º. Piso Col. Condesa. Del.
Cuauhtémoc, C.P. 06140, México, D.F., via e-mail (fls. 25 e 26). Ainda, ao
fornecerem os dados para possibilitar a resolução de suas queixas indicaram a
mencionada empresa, cujo domicílio está situado em Boulevard Kukulcan, Km 16.5,
Zona Hotelera, Cancún, Quintana Roo, México, 77500 (fl. 27), mesmo endereço
constante do contrato citado.
Por todas essas razões, de rigor o reconhecimento da ilegitimidade passiva da ré,
devendo ser o processo extinto sem resolução de mérito, nos termos do art. 267,
inc. IV, do CPC.
(e-STJ fls. 251)
Documento: 1745490 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 26/10/2018 Página 7 de 8
Superior Tribunal de Justiça
Na doutrina nacional, afirma-se que “a teoria da aparência está toda
aparelhada na proteção do terceiro, pois é a confiança legítima do terceiro que
agiu de boa-fé, objetiva e subjetiva, isto é, boa-fé padronizada e boa-fé psicológica,
que faz produzir consequências jurídicas, muitas vezes em situações inexistentes
ou inválidas, mas que têm que produzir efeitos juridicamente válidos. (...). No
extenso campo das aquisições dos direitos, a aparência jurídica está aparelhada
para proteger os terceiros, como visto acima, agindo em favor daqueles que, de
maneira invencível, creem naquilo que se exterioriza” (KÜMPEL, Vitor Frederico. A
teoria da aparência jurídica. S. Paulo: Método, 2007. p. 65).
Documento: 1745490 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 26/10/2018 Página 9 de 8
Superior Tribunal de Justiça
judicial no estrangeiro:
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1º grau de jurisdição (e-STJ fls. 182-189).
Documento: 1745490 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 26/10/2018 Página 12 de 8
Superior Tribunal de Justiça
RECURSO ESPECIAL Nº 1.616.587 - SP (2016/0196495-3)
VOTO-VOGAL (VENCEDOR)
O EXMO. SR. MINISTRO RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA: Com a devida vênia
da Relatora, tenho que a irresignação recursal não merece prosperar.
Compulsando os autos, verifica-se a ilegitimidade passiva foi reconhecida pelo
Tribunal de origem porque a relação jurídica de direito material entre os autores e a Sol Meliá
VC México, consubstanciada no contrato de prestação de serviços de hospedagem de férias na
modalidade de tempo compartilhado, era bastante clara e conhecida pelos autores, tanto que
realizaram reclamação extrajudicial à Procuradoria Federal do Consumidor, no México.
É o que se colhe do seguinte excerto do acórdão recorrido:
"(...)
No caso dos autos, é bastante clara a relação jurídica material entre
os autores e a Sol Meliá VC México, S.A de C.V. consubstanciada no contrato
de prestação de serviços de hospedagem de férias na modalidade de tempo
compartido Club Meliá em Paradisus Cancun (fl. 32/44), sendo esta pessoa
jurídica diversa daquela constante do polo passivo da ação (Meliá Brasil
Administração Hoteleira e Comercial Ltda).
A legitimidade da Sol Meliá VC México, S.A de C.V. é perfeitamente
conhecida pelos autores, tanto que realizaram reclamação extrajudicial em
face desta empresa na Procuraduría Federal Del Consumidor, Dirección
General de Quejas y Conciliación, localizada na Av. Jose Vasconcélos no. 208,
6º. Piso Col. Condesa. Del. Cuauhtémoc, C.P. 06140, México, D.F., via e-mail (fls.
25 e 26). Ainda, ao fornecerem os dados para possibilitar a resolução de suas
queixas indicaram a mencionada empresa, cujo domicílio está situado em
Boulevard Kukulcan, Km 16.5, Zona Hotelera, Cancún, Quintana Roo, México,
77500 (fl. 27), mesmo endereço constante do contrato citado" (e-STJ fl. 251 -
grifou-se).
Documento: 1745490 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 26/10/2018 Página 13 de 8
Superior Tribunal de Justiça
"(...)
Note-se, aliás, que da leitura da petição inicial apresentada pelos
embargantes-autores (fls. 100/124) e das contrarrazões de recurso de
apelação (fls. 225/236) verifica-se que em nenhum momento, arguiram a
aplicação da teoria da aparência, embora tenham alegado a legitimidade
passiva da ré, sendo vedado à parte embargante trazer questão nova em sede
de embargos de declaração, em nítida inovação da matéria" (e-STJ fl. 311 -
grifou-se).
Documento: 1745490 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 26/10/2018 Página 14 de 8
Superior Tribunal de Justiça
CERTIDÃO DE JULGAMENTO
TERCEIRA TURMA
Relatora
Exma. Sra. Ministra NANCY ANDRIGHI
Presidente da Sessão
Exmo. Sr. Ministro MOURA RIBEIRO
Subprocuradora-Geral da República
Exma. Sra. Dra. MARIA IRANEIDE OLINDA SANTORO FACCHINI
Secretária
Bela. MARIA AUXILIADORA RAMALHO DA ROCHA
AUTUAÇÃO
RECORRENTE : ADELIA JOSE JORGE FERRAREZI
RECORRENTE : ESTEVAN TADEU FERRAREZI
ADVOGADOS : DANILO MEIADO SOUZA - SP264891
EDUARDO VENDRAMINI MARTHA DE OLIVEIRA E OUTRO(S) - SP331314
RECORRIDO : MELIÁ BRASIL ADMINISTRAÇÃO HOTELEIRA E COMERCIAL LTDA
ADVOGADO : PAULO SOARES DE MORAIS - SP183461
CERTIDÃO
Certifico que a egrégia TERCEIRA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na
sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão:
Após o voto da Sra. Ministra Nancy Andrighi, conhecendo e dando provimento ao
recurso especial, no que foi acompanhada pelo Sr. Ministro Paulo de Tarso Sanseverino e o voto
divergente do Sr. Ministro Ricardo Villas Bôas Cueva, negando provimento, no que foi
acompanhado pelo Sr. Ministro Marco Aurélio Bellizze, pediu vista o Sr. Ministro Moura Ribeiro.
Documento: 1745490 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 26/10/2018 Página 15 de 8
Superior Tribunal de Justiça
RECURSO ESPECIAL Nº 1.616.587 - SP (2016/0196495-3)
RELATORA : MINISTRA NANCY ANDRIGHI
RECORRENTE : ADELIA JOSE JORGE FERRAREZI
RECORRENTE : ESTEVAN TADEU FERRAREZI
ADVOGADOS : DANILO MEIADO SOUZA - SP264891
EDUARDO VENDRAMINI MARTHA DE OLIVEIRA E OUTRO(S) -
SP331314
RECORRIDO : MELIÁ BRASIL ADMINISTRAÇÃO HOTELEIRA E COMERCIAL
LTDA
ADVOGADO : PAULO SOARES DE MORAIS - SP183461
VOTO-VISTA
Documento: 1745490 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 26/10/2018 Página 16 de 8
Superior Tribunal de Justiça
É assente que a teoria da aparência impõe a responsabilidade solidária
daqueles que participam no fornecimento do produto ou do serviço, por incutir na
percepção do consumidor que poderá acionar a qualquer um deles para o efetivo
comprimento da avença, em especial quando se tratar de conglomerado.
Nesse sentido, confira-se o seguinte precedente:
RECURSO ESPECIAL. CIVIL. DIREITO SECURITÁRIO. [...].
APÓLICE COLETIVA. ESTIPULANTE E CORRETORA DE
SEGUROS. LEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM. GRUPO
ECONÔMICO. RELAÇÃO DE CONSUMO. CONTRATO FIRMADO
NO INTERIOR DO BANCO. SÚMULA Nº 7/STJ. SEGURO DE VIDA
E ACIDENTES PESSOAIS. MORTE DO SEGURADO. [...].
1. Ação de cobrança na qual se busca o pagamento de
indenização decorrente de contrato de seguro de vida em grupo e
acidentes pessoais coletivo, visto que o segurado veio a óbito após
a realização de cirurgia bariátrica, em virtude de choque séptico e
falência múltipla dos órgãos.
2. Este Tribunal Superior firmou o entendimento de que o
estipulante, em regra, não é o responsável pelo pagamento da
indenização securitária, visto que atua apenas como interveniente,
na condição de mandatário do segurado, agilizando o
procedimento de contratação do seguro.
3. É possível, excepcionalmente, atribuir ao estipulante e à
corretora de seguros a responsabilidade pelo pagamento da
indenização securitária, em solidariedade com o ente
segurador, como nas hipóteses de mau cumprimento das
obrigações contratuais ou de criação nos segurados de legítima
expectativa de serem eles os responsáveis por esse pagamento
(teoria da aparência), sobretudo se integrarem o mesmo grupo
econômico.
[...]
(REsp 1.673.368/MG, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS
CUEVA, TERCEIRA TURMA, DJe 22/8/2017)
Documento: 1745490 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 26/10/2018 Página 17 de 8
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de deliberação pelo Tribunal Bandeirante, além de não terem os recorrentes
CONTRATANTES arguído no recurso especial violação do art. 535 do CPC/73, vigente à
época, o que poderia ocasionar o retorno dos autos à origem para esclarecer o ponto.
Assim, diante da ausência de informações necessárias quanto a efetiva
correlação entre MELIÁ BRASIL e a SOL MELIÁ, a aplicação da teoria da aparência, na
espécie, exigiria o reexame do conjunto fático-probatório dos autos, inviável na via eleita
ante o óbice da Súmula nº 7 do STJ, com o devido acatamento.
Por fim, não se pode olvidar a orientação traçada pelo art. 9º da LINDB,
segundo a qual para qualificar e reger as obrigações, aplicar-se-á a lei do país em que se
constítuirem, ou seja a lei se destina a regular as ações humanas dentro dos limites
territoriais do Estado cuja soberania reflete (Caio Mário da Silva Pereira, Instituições de
Direito Civil, vol. 1, 22ª ed., p. 167).
Assim, celebrada a aquisição do plano de férias em Cancun, a
desconstituição da avença por vício de informação deve ser regulada pela legislação
mexicana.
Dessa forma, peço vênia a Ministra Relatora e ao Ministro Paulo de Tarso
Sanseverino para acompanhar a divergência inaugurada pelo Ministro Ricardo Villas Bôas
Cueva, foi seguido pelo Ministro Marco Aurélio Bellizze, e também nego provimento ao
recurso especial.
É como voto.
Documento: 1745490 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 26/10/2018 Página 18 de 8
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CERTIDÃO DE JULGAMENTO
TERCEIRA TURMA
Relatora
Exma. Sra. Ministra NANCY ANDRIGHI
Presidente da Sessão
Exmo. Sr. Ministro MOURA RIBEIRO
Subprocurador-Geral da República
Exmo. Sr. Dr. ROGÉRIO DE PAIVA NAVARRO
Secretária
Bela. MARIA AUXILIADORA RAMALHO DA ROCHA
AUTUAÇÃO
RECORRENTE : ADELIA JOSE JORGE FERRAREZI
RECORRENTE : ESTEVAN TADEU FERRAREZI
ADVOGADOS : DANILO MEIADO SOUZA - SP264891
EDUARDO VENDRAMINI MARTHA DE OLIVEIRA E OUTRO(S) - SP331314
RECORRIDO : MELIÁ BRASIL ADMINISTRAÇÃO HOTELEIRA E COMERCIAL LTDA
ADVOGADO : PAULO SOARES DE MORAIS - SP183461
CERTIDÃO
Certifico que a egrégia TERCEIRA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na
sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão:
Prosseguindo no julgamento, após o voto-vista do Sr. Ministro Moura Ribeiro, a Terceira
Turma, por maioria, negou provimento ao recurso especial, nos termos do voto do Sr. Ministro
Ricardo Villas Bôas Cueva, que lavrará o acórdão. Votaram vencidos os Srs. Ministros Nancy
Andrighi e Paulo de Tarso Sanseverino.
Votaram com o Sr. Ministro Ricardo Villas Bôas Cueva os Srs. Ministros Marco Aurélio
Bellizze e Moura Ribeiro (Presidente).
Documento: 1745490 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 26/10/2018 Página 19 de 8